CAPÍTULO 11

POV's Stella

O dia foi bem agradável, conheci muitos lugares. Na hora do almoço, fomos pra um fast food, Mc Donald's era o nome. Como eu estava traumatizada de perguntar sobre comidas, deixei Nico me levar até uma mesinha num canto.

“E aí, o que você vai querer?” ele perguntou. Dei de ombros.

“Não costumo comer fast food, então me dá uma dica” falei tentando disfaçar.

“Hum... tá com fome?” ele perguntou.

“Bom, se comparar com você ou com o Percy, então não.” ele riu do que falei.

“Ok, senhorita, eu como como uma supermodelo,” revirei os olhos pra ele. “Que tal um cheldar?”

“Tudo bem.” respondi, com medo de me arrepender.

“Bebida?”

“A mesma que a sua, só que pequena.” falei, já sabendo que ele comia muito mais que eu.

“Volto em um minuto.” ele se levantou e andou pelo meio da pessoas se desviando delas, até o balcão. Suspirei, observando as costas da jaqueta de couro dele.

POV's Nico

Fui até o balcão fazer nosso pedido. Assim que terminei fiquei esperando por uns minutos, não demorou muito, graças aos deuses. Assim que peguei a comida e me virei pra voltar pra mesa, ouvi a voz de meu pai na minha mente. “Nico, temos um problema, vá até o Olimpo o mais rápido possível.” e foi só isso, nem um oi, filho ou um tchau. Mas fazer oquê, né? Agora meu dia feliz de relaxar com a Stella está oficialmente estragado, eba!

Voltei pra mesa e encontrei Stella olhando pensativa pro lugar onde eu estava.

“Voltei.” falei e ela piscou como se tivesse sido acordada de um sonho. Começamos a comer e eu já tinha terminado meu almoço, que era o dobro do dela, e ela ainda estava na metade.

“Você come muito devagar” comentei. Ela fez uma careta, mas continuou adorável.

“Você que come rápido demais.”

Conversamos sobre coisas banais e finalmente ela terminou.

“E aí, qual vai ser nossa próxima parada?” ela perguntou quando nós saíamos do Mc Donald's

“Na verdade, eu vou ter que dá uma passadinha no trabalho do meu pai.” ela ficou com uma cara confusa.

“Ah, tá” ela falou, entrando no carro.

“É uma emergência” falei. “Ele ligou quando estava pegando a comida” revirei os olhos. “Então, vou te levar em casa e a gente termina o passeio outro dia, tudo bem pra você?” ela pareceu meio desapontada, mas logo colocou um sorriso no rosto.

“Tudo bem” Voltamos em silêncio de novo, só que num silêncio constrangedor. Ela olhava pra frente fixamente e eu olhava pra ela a cada vinte segundos, à tô exagerando.

Parei na frente da casa. Entreguei a chave pra ela.

“Te vejo mais tarde” ela falou

“Volto o mais rápido que eu puder.” Ela abriu o portão e fiquei observando ela abrir o portão e andar pelo grande jardim. Só dei a partida quando ela acenou da porta de entrada e a fechou.

Então corri pro Empire State. Quando cheguei lá, o porteiro estava lendo, novidade!

“Tenho que ir ao 600º anadar, Olimpo, reunião urgente.” falei pra ele. E já ia me preparando pra o lenga-lenga de sempre sobre não existir esse andar, mas ele me entregou a chave sem que eu precisasse falar mais nada. Estranho.

“Certifique-se de estar sozinho no elevador.” foi a única coisa que el me disse.

Entrei no elevador e depois de um tempo, as portas se abriram mostrando um Olimpo em fase de construção, mas totalmente perfeito. Fui até a sala do trono. E quando cheguei lá todos os deuses estavam sentados em seus tronos, até meu pai que agora tem um trono lá. No centro da sala, Annabeth, Percy e Thalia estavam ao lado de Quíron. Ok, Quíron saiu do Acampamento, me chamaram com urgência, deve ser alguma coisa realmente grave. Fiz uma reverência para os deuses e me fui pro lado de Percy. Os deuses conversavam entre si e nem notaram que eu estava lá.

“E aí, o quê é que tá acontecendo?” sussurrei pra ele.

“Não sabemos, nos chamaram pra colocar algumas estátuas a mais, fazer umas mudanças. E foi o que fizemos, mas então eles disseram que tinha uma coisa importante pra nos falar.” ele sussurrou de volta. Os murmúrios dos deuses se espalhavam, até a hora que Afrodite se pronunciou.

“O que está acontecendo, papai?” ela perguntou e todos pararam de falarr.

“Céos está se reerguendo.” Zeus falou simplesmente.

“O quê?” falei junto de Thalia, Percy e Annabeth.

“Ah, qual é?” Percy continuou. “Acabamos de vencer Cronos e agora já tem mais?!”

“Quieto, filhote de peixe!” Atena falou rispidamente. “Isso é sério!”

“Não fala assim com meu filho, cara de coruja!” Poseidon disse irritado.

“Quem você....” Atena começou, mas foi interrompida por meu pai.

“Atena, Poseidon, temos uma questão maior do que suas briguinhas idiotas.” ele falou, com um tom de voz completamente desinteressado.

“Hades tem razão.” Zeus falou. Di immortales! Zeus e meu pai concordando? Eu e Percy nos olhamos como se disséssemos 'cara, é o fim do mundo'.

“Podem explicar melhor?” Annabeth perguntou, meio chateada, ela odiava não saber tanto quanto a mãe, que estava com a mesma expressão. Na verdade, todos os deuses presentes, exceto o três grandes. Zeus falou quebrou o silêncio:

“Bom, parece que Céos, o titã da inteligência, arrumou um jeito de fugir da prisão dele e está recrutando meios-sangues, monstros, deuses e titãs, pra uma nova revolta. Vamos mandar missões por todo país pra procurara meios-sangues em todo o país e recrutá-los, não quebramos a promessa” ele acrescentou a última parte vendo nosso olhar ultrajado. “Mas precisamos agilizar, temos que recrutá-los antes do exército de Céos.”