Senhor e Senhora Sa escrita por Luuck


Capítulo 12
Tudo perdoado


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, me desculpem por não responder os reviews. Não pude responder nenhum, só resolvi meus problemas ontem, agora posso voltar a postar normalmente.


Espero que gostem desse capítulo.

Ciao! o/



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Correndo, correndo a garota estava. Queria apenas chegar o mais rápido possível no hospital, mas, por falta de conhecimento, a rosada não sabia exatamente a localização do hospital, então começou a perguntar para pessoas na rua em que lugar o hospital se encontrava.
         Sentia-se culpada, pois provavelmente, o conde tinha a intenção de impedí-la. A rosadinha nem imaginava o tão preciosa ela era para ele, só tinha percebido agora. Bem, pelo menos um pouquinho. Por parte dela, a mesma nem gostava muito dele, o rapaz era muito paradão e mandão, isso irritava ela incondicionalmente. Em outras palavras, o que ele sentia e ainda sente por ela, não era nada recíproco. Não era.
         Depois de algumas informações, Sakura achara, finalmente, o hospital. Não esperou nada para entrar nele, contudo, não esperava encontrar todos os empregados ali. O olhar de todos eles voltaram-se à rosada. Alguns, claro, olhavam-a com raiva e com sentimento de culpá-la, mas a garota nem dera atenção.
         - Como o conde está? Onde está ele? - perguntou ela, com a voz meio trêmula. Ela andou mais pra perto do Itachi que, naturalmente, era o único empregado "amigo" dela.
         - Não está bem. - respondeu, levando sua mão direita ao ombro esquerdo da moça.
         - O que faz aqui, sua vadia? É sua culpa de ele estar assim! - gritou Karin, querendo agarrá-la pelo pescoço. Mas é impedida quando foi segurada pelos braços por alguns empregados.
         Haruno abaixou a cabeça na mesma hora em que fechou os punhos fortemente. Não tinha como retrucar com a garota de cabelo cor tomate, porque dessa vez ela tinha razão. Se ela não tivesse inventado de ir embora; se ela, pelo menos, despedisse-se de forma adequada; se tivesse pedido apenas um tempo; se isso; se aquilo. Contudo, não convinha pensar em vários "se" que poderiam ter evitado tal acidente. O que aconteceu foi isso e pronto!
         - Me sinto culpada pelo acontecimento - começou a falar para todos. -, mas eu só não queria mais trabalhar com vocês, especialmente com Karin e Neji. Não gosto de viver em um ambiente que tem-se ódio. E sei que muito de vocês não me odeiam, mas sentem-se incomodados comigo. Por isso resolvi ir embora, eu queria que o conde entendesse isso. Mas não sabia o quão cabeça dura ele é.
         - Tudo bem, tudo bem! Depois falamos sobre isso. O que importa agora é o estado do nosso chefe, e não ficar se lamentando agora. Certo? - disse Itachi, dando uma rápida olhada em cada um.
         - Certo! - respondeu todos.
         - Pessoal? - chamou um médico, aproximando deles. Todos rapidamente ficaram em sua volta.
         - Como ele está, doutor? - perguntou Sakura.
         - Ele está se recuperando, tanto que está acordado, pensamos aqui que o estado era gravíssimo, mas não foi algo que levaria ao risco de morte, creio que logo vai dormir novamente. - sorriu o médico.
         - Podemos vê-lo? Por favor! - pediu alguns deles.
         - Bem... eu não sei...
         - Escuta aqui, doutor. Precisamos ver ele, ou você prefere que eu te amarre nu em algum ponto de ônibus enquanto três cachorros urinam em suas pernas? - perguntou Sakura, olhando pra ele bem nervosa.
         - Olha, ela é bem capaz disso, viu? - disse Itachi.
         - Acho que isso ainda é pouco pra ela, doutorzinho. - continuou Kakashi.
         - Vão, vão! Cinco minutos, no máximo.
         - Garoto esperto! - disse Sakura, puxando uma das bochechas do doutor, soltando assim que se distanciou um pouco dele.
         Aquele "tantinho" de gente foi entrando no quarto do conde aos poucos. O Uchiha, quieto, olhava o teto enquanto piscava seus olhos lentamente. Estava tão pensativo, que foi difícil perceber a chegada dos seus subordinados, só conseguiu notar quando sua visão ficara mais escura, devido a sombra deles.
         Sakura não tinha entrado no quarto ainda, ela preferiu, por enquanto, olhá-lo da porta.
         - O que estão fazendo aqui? Deveriam estar trabalhando... ai! - gemeu baixo. Seu tom de voz suava como um susurro, um pouco mais alto para ser preciso.
         - Eres importante para nós, patrão. - respondeu Gaara.
         - Humph! - olhou o céu pela janela. Incrivelmente, o rapaz não percebera a presença da rosada. - Importante... Eu deveria ter morrido.
         - Não diga besteiras, conde-sem-nome! - a rosada falou em voz alta. Tinha adentrado o quarto, porém, a distância entre ela e a porta era insignificante. O rapaz nem precisou seguir a voz com o olhar. Era reconhecível de longe.
         Apesar do conde ser como é, não deixou de demonstrar sua emoção. Seus olhos brilhavam constantemente enquanto não tirava a visão do céu estrelado, poderia até ser sua imaginação ou algo do tipo. Mas encher-se de dúvidas não o levaria a nada, seria melhor olhar d'uma vez para a porta do quarto. E assim o fez. Não muito rápido, e sim de modo que não a deixasse no vácuo.
         Enganado. O jovem conde se enganou ao pensar que era sua imaginação. A moça de cabelos rosados e olhos esmeralda estava ali(com os olhos brilhando, e bochechas cheias de ar.), magoada, porém, emocionada e com sentimento de culpa.
         - S-Sakura...? - foi a única coisa que conseguiu dizer naquele momento. Esperava que a garota dissesse algo como "Que Sakura que nada, seu idiota!", ou talvez "Eu mesma vou matar você, cara.", também não seria nada sinistro se ela vinhesse com um tapa em seu rosto um pouco machucado.
         - Er... gente, vamos ir comer alguma coisinha? - disse Itachi.
         - Como? - retrucou Karin.
         - Anda, ou seu salário abaixa. - disse Itachi, cruzando os braços.
         - Vamos logo! - três dos empregados puxaram a garota de cabelo vermelho para fora do quarto enquanto ela resmungava. O restante saía aos poucos, deixando a rosada e o conde a sós. Demorou uns oito segundos para que um deles começasse a falar.
         - Não vai dar-me um tapa no rosto? - perguntou ele, voltando a olhar para o céu estrelado. Já esperava a aproximação da moça junto do tapa, só não sabia por quanto tempo iria esperar por isso.
         A moça, por sua vez, arqueou a sombrancelha esquerda. Estranhou a pergunta do rapaz, contudo, resolveu "abafá-la". Sorrindo. Aproximou-se dele, e sentou na pontinha da cama do lado contrário da visão de Sasuke, olhando para o teto.
         - Posso te pedir uma coisa? - perguntou ela, segurando levemente o lençól da cama.
         - Se o que pedir estiver ao meu alcance, farei. - respondeu ele, sem tirar a visão do céu.
         - Se for para desistir, nunca desista de nada d'uma vez, apenas... continue desistindo. - disse ela.
         - Hm? - ele teve de admitir, o pedido dela chamou bastante, bastante mesmo a sua atenção. - Eu juro que entenderia se dissesses algo como "Nunca desista!" ou, melhor, "Nunca desista, continue tentando.". Agora, pedir para continuar desistindo?
         - Sabe, muita gente julga pessoas que desistem e continuam desistindo de algo. Elas dizem que, dessa forma, essa pessoa nunca vai conseguir nada além de arrependimento e fracasso. Mas - olhou para baixo, colando seus joelhos. -, sinceramente, isso não é verdade! Continuar desistindo não signfica o seu fracasso... - segurou o lençól com mais força. - Continuar desistindo significa que ao menos se está tentando algo.
         Os olhos do jovem Uchiha, que agora estavam regalados, começaram a tremer. Não tremiam por medo, mas sim por ter entendido a mensagem que Sakura passara à ele e, também, por ter tudo a ver com o que ele passa com sua amiga virtual.
         - Não imaginava que sabias usar tais palavras... acho que eu desistiria de encontrar-te se fosses embora, mas eu iria te procurar novamente, e desistiria de novo para tentar encontrar-te novamente.
         - Eu tinha dito para você não vim atrás de mim, só que você é cabeça dura. Descobri isso agora à pouco.
         - Um jovem conde estava desesperadamente com saudades de sua amiga, e pegou um táxi para chegar no aeroporto antes que fosse tarde para dizer à essa amiga para que não vá aos EUA... - Sasuke disse, resumidamente, o que acontecera. Usando ele e Sakura como terceira pessoa na história. O rapaz olhava para a lua agora; seus olhos enchiam-se de lágrimas quando terminou de dizer aquilo à Sakura.
         - Seu bobinho.
         - Sakura? - chamou por ela. Estava mais fácil chamar pelo nome dela. Não como antes. Mas chamando-a como uma amiga.
         - O que foi?
         - Poderia deitar sua cabeça em meu peitoral para que eu possa te abraçar? - perguntou. Esperava uma resposta negativa, só não esperava que ela o fizesse no mesmo instante, o que impressionou ele.
         - Estou aqui. - tentou abraçá-lo, adentrando os braços entre as costas dele e a cama.
         - Obrigado. - abraçou-a de leve, fechando os olhos. Ficaram abraçados por uns dez segundos, quando Sakura deu uma leve risada. - O que aconteceu, Sakura?
         - Ah, nada. Só estou lembrando de algo do passado.
         - O que é? Me conte? - perguntou ele, curioso.
         - Eu conto sim - desabraçou, agora levou os pés pra cima da cama, se encolhendo em uma parte isolada da cama, olhando pra ele enquanto este fazia o mesmo. -, só não sei se vai acreditar.
         - Conta, quero saber agora.
         - Bem, foi durante um curto tempo...















                           ~ FLASH BACK ON ~


        
         ... Foi durante o último ano do ensino médio. Eu já não aguentava mais ter de estudar e frequentar a escola quase todos os dias. Minhas notas estavam ruins demais, e eu detestava tanto estudar, que resolvi estudar à beça para poder terminar os estudos de uma vez, e não repetir. Só não sabia que eu estudaria tanto, à ponto de ficar... megainteligente.
         Fiquei tão inteligente, que nem os professores sabiam como eu, principalmente a rapidez de eu pensar nas respostas e/ou já tê-las memorizadas. Desde esses dias, fui chamada para uma competição de inteligência múltiplas com o prêmio de duzentos e cinquenta mil dólares.
         Eu estava tão nerdinha, que eu usava um terno social, óculos e cabelo preso de coque, e...
         - Depois de tantas respostas surpreendentes aqui de alguns alunos, vamos chamar agora, ninguém mais e ninguém menos que... Sakura Haruno!! - disse a apresentadora. O público aplaudiu e assobiou, mas ninguém veio. - Ahn... tá bom... er... ninguém mais e ninguém menos que... Inteligíssima!! - o público aplaudiu novamente, e aí vinha ela, de olhos fechados e mãos dadas.
         - Saudações, forma de vida base de carbono normalmente chamada de Cristin.
         - Como vai? - perguntou ele, sentando-se no sofá junto dela.
         - A saúde de Inteligíssima está nos parâmetros aceitáveis, obrigada. E o mais importante, ela está fazendo rápidos progressos na nova máquina do tempo. - disse ela.
         - Ótimo! - sorriu Cristin.
         -  Inteligíssima também está prestes à patentiar uma máquina de donalds que cabe na carteira. - sorriu ela.
         - Hehehehe. - a apresentadora sorriu sem graça, olhando para o outro lado. - Joseph... - chamou o seu parceiro.
         - Aí, tá tudo em cima! - exclamou Joseph, vindo rapidamente ao sofá, sentando-se. - Oooow, e aí, Sakura, como você é bonita, figura!
         - Saudações, forma de vida base de carbono normalmente chamada de Joseph. Sua gramática é sofrível. - olhou sério para ele.
         - Valeu, cara! Eu tento. - sorriu ele.
         - Er... vamos ao jogo agora. - disse Cristin.
         - Sim, sim. Claro! O jogo se chama "explosivo cerebral"! - disse o rapaz, levantando e indo até a roleta cheia de desenhos. - Quanto mais ela acertar, mais difícil a pergunta será! E, claro, se ela errar alguma... - olhou pro lado. Inteligíssima já estava sentada na cadeira que estava presa na parede. - ... ela vai cair dessa cadeira, e vai mergulhar numa piscina onde há dois tubarões. - apontou para a pequena piscina que estava logo abaixo da Inteligíssima.
         - Criaturas fascinantes! Podem ter até três mil dentes. - sorriu Sakura.
         - Mas não podemos fazer isso, Joseph. - disse Cristin, chegando perto dele.
         - Argh! Parece um ridículo desperdício do cérebro de Inteligíssima, Cristian. Mas, Inteligíssima crê no desafio à sua enorme massa cinzenta. - disse Inteligíssima, fechando os olhos.
         - Bem, roda a roleta, Cristian! - disse Joseph. E assim Cristian o fez.
         - Nossa! Setenta e oito rotações por minuto, maravilha! - riu Sakura. A roleta tinha parado de rodar.
         - Primeira questão: Geografia. Nível de dificuldade... - Joseph pegou o cartão da questão, olhando para a Cristian.
         - Maior. - disse ela.
         - Qual é a capital de Uzbequistão? - perguntou Joseph, olhando pra ela.
         - Por favor! Tashkent. - respondeu Inteligíssima.
         - Correto! - disse Joseph, rodando a roleta. - Próxima pergunta... - pegou o cartão. - Câmbio! Nível de dificuldade...
         - Brutal! - falou Cristian, em tom de voz alta.
         - Diz pra mim o equivalente à dois mil, setecentos e trinta e nove dólares em iens. - disse Joseph, olhando pra ela.
         - Elementar! - fechou os olhos. - Vinte e um milhões, novecentos e oitenta e um mil, quinhentos e cinquenta e um, vírgula, oitenta e dois. - respondeu Sakura, bem rápido.
         - É, certo! - disse Joseph, rodando a roleta novamente. Pegando outro cartão. - Matemática, nível de dificuldade...
         - Impossível!! - exclamou Cristian, bem alto.
         - Qual é a raiz quadrada de sessenta e sete? - perguntou Joseph.
         - Brincadeirinha de criança, - respondeu Sakura, de olhos fechados. - Oito vírgula um, oito, cinco, três, cinco, dois, sete, sete, um, oito, sete, dois, quatro, cinco. - disse Sakura, rapidamente.
         - Correto! - exclamou Joseph, levantando os braços. Do nada, um saco com um pouco de peso, que estava bem no alto, caíra em cima da cabeça de Sakura.
         - Meu Deus! - disse Cristian, indo até ela e tirando-a da cadeira. - Você está bem, Inteligíssima? - perguntou. Inteligíssima passava a mão na cabeça constantemente de olhos fechados.
         - Queeeeeeem? - abriu os olhos, rindo. - Eu amo calda de marshmallow! Hurrul! - saiu dando cambalhotas. - Delíííciiia!
         - Uau! - exclamou Joseph.
         - Parece a velha Sakura... - disse uma professora que estava no público.






                           ~ FLASH BACK OFF ~


















         - Hahahaha! - o Uchiha ria sem parar, olhando pra ela. - Inteligíssima, é? E como lembras disso, se o saco de peso fez esqueceres?
         - Eu vi a gravação depois, foi inacreditável... e engraçado! Infelizmente, fiquei sem o prêmio.
         - Eu sou genialíssimo! Sabia de todas as respostas. - disse ele.
         - Sei, sei! Senhor Genialíssimo!
         - Que bom, melhor saber mesmo. - riu ele.
         - Vou te bater, hein? - sorriu ela, mexendo no cabelo dele enquanto o mesmo segurava nos braços dela, rindo.
~       Tudo bem, eu gosto desse chato, mas nem tanto... ainda.
^       Se ela está aqui, é porque se importa comigo. Então tenho motivos para continuar vivendo e, também, continuar desistindo, como ela disse. Pois só assim e somente assim, encontrarei minha querida amiga virtual.











CONTINUA...





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Notas finais do capítulo

Pela primeira vez em uma fic minha, vou dar algumas alternativas para vocês escolherem e que eu possa continuar a história. :D


Vamos lá:


1- Sakura volta a trabalhar para Sasuke.

2- Sakura não volta a trabalhar para Sasuke, mas continua na mansão e fica bem autoritária com o pessoal.

oooooou

3- Naruto tenta se aproximar de Sakura. [nesse caso, ela volta a trabalhar para Sasuke. :D]




Obs.: Não faço a mínima ideia do que vai acontecer. :3


Bye nee! o/


A alternativa que a maioria escolher, eu faço. xD