oculto.

Pov´s Byakuya.

Quando o vi arrastando-a pra fora, minha vontade era impedi-lo de tal ato... Aquele ryoka pensa mesmo que tens poder sobre ela... Gostaria de dizer á ele que Inoue não ia a lugar nenhum com ele. Só de imaginar o que ele podia fazer com ela... Sobre-me uma raiva! Que ódio!

Mas infelizmente tive que me conter, senão Rukia suspeitaria e isso geraria comentários e curiosidades, e iria acabar me prejudicando.

Fui “despertado” dos meus “breves” pensamentos, ao ouvir Rukia me perguntar.

--Nii-sama? Tudo bem? – Perguntou.

-- Hai. Como está se sentindo? – Perguntei.

-- Muito bem! A Inoue é uma ótima enfermeira. – Respondeu.

-- Realmente.

-- Mas mesmo assim, ainda precisará de cuidados. – Falou a capitã unohana reaparecendo.

-- Não se preocupe nos temos muitos criados, ela será bem cuidada. – Falei virando de costas.

-- Sim, mas eu digo uma pessoa que saiba realmente cuidar. Será que... – Ela não continuou, deu uns passos até o final do corredor e eu apenas á segui com os olhos, mas me deparo com uma cena um tanto desagradável.

Vejo á Inoue e ela estava abraçada com aquele ryoka...

Meu sangue ferveu ao me deparar com aquela cena, se não fosse Rukia gemer de dor eu teria dado um jeito de ter separado os dois. Maldito ryoka...

-- Ai! Caramba! – Rukia gemeu de dor, tentando se levantar, mas em vão.

-- Descanse, logo irei levá-la... – Disse calmamente.

Capitã Unohana volta, como sempre, com aquele “sorriso” que chega ás vezes dá calafrios.

-- Problema resolvido, falei com a Inoue-san e ela aceitou ficar o tempo que Rukia precisar. Bom, tenho que ir. – Falou sumindo pelos corredores.

Olhei em direção á porta, onde dava acesso pra fora do hospital, ela estava me olhando por cima dos ombros daquele ryoka. Apesar de sentir dentro de mim um monte de fogos de artifícios iluminarem meu céu, eu sustentei o olhar. Mantive minha postura.

“Dessa vez você não me escapa!”

(Na mansão Kuchiki)

Pedi pra que meus criados arrumassem um quarto bem espaçoso e aconchegante, para receber Rukia e Inoue ficar. Também pedi para meus criados trocarem os lençóis, colocar roupas reservas, deixar todo no ponto.

Andei pelos corredores de minha casa com passos calmos, e silenciosos, e comecei á me perder em meus próprios pensamentos, várias coisas estranhas. Pensei em crianças correndo dum lado para o outro, e vi Rukia correndo atrás delas fingindo que era um monstro... Também vi Inoue estava vestida com um Kimono roxo com floresbrancas, seus cabelos estavam compridos, e ela estava realmente parecendo uma mulher..

-- Byakuya Kuchiki-sama?

Acordei-me dos meus pensamentos, e vi que era a Matsumoto ajudando a Rukia a andar.

-- O quarto dela agora será esse daqui. – Apontei para uma porta a minha esquerda.

--Hai.

E quando Matsumoto entrou, sem querer fechou a porta. E quando olho no começo daquele corredor, eu a vejo. Ela estava com uma roupa de shinigami. De fato, ela ficou muito bela.

Ela andou em minha direção, eu mantive minha postura de sempre.

Ela ficou de frente pra mim. Então ela se virou pra abrir a porta sem me dirigir uma palavra sequer. Antes de ela abrir, segurei seu pulso. Ela me olhou surpresa, eu vi em seus olhos que ela estava um pouco nervosa também. Eu apenas sustentei o olhar.

-- Pensa que eu desistirei fácil? – Perguntei.

-- Não... Muito menos eu... – Respondeu.

-- Pelo visto, essa aposta irá ser bem interessante, concorda? – Falei.

Ela suspirou, abaixou a cabeça e cochichou:

-- Solte-me, por favor, irei cuidar da Kuchiki-san... – Falou num sussurro.

--Hai. – Eu á soltei.

Ela ficou me olhando a abriu a porta.

-- A aposta irá começar. – A avisei.

Quando vi, Rukia estava rindo de algo que Matsumoto dissera, deve ser aquelas bobagens femininas. Entrei logo depois de Orihime e eu sentia o seu olhar sobre mim.Mas eu nem me importei.
Eu ignorava.

Aproximei de Rukia e fiquei a sua frente.

Orihime me olhou-me surpresa. Ta, não podia ser o homem mais amigável do planeta e nem o mais carinhoso, mas era minha irmã, de qualquer jeito, eu tenho que dá atenção a ela.

-- Rukia cuide-se. Orihime irá tomar conta de você, qualquer coisa que precisar, é só fala. – Falei.

-- Nii-sama... Não se preocupe, Inoue-san irá ficar comigo. – Disse.

--Hai. Se precisar de algo... É só falar. —falei dando as costas.

Sim, eu não sou muito “carinhoso”.

Andei em direção há porta, queria sair dali, senão iria cometer uma loucura, e isto não seria muito bom, sem falar que eu teria problemas com meus superiores.

Quando sai fui em direção aos meus aposentos. Não tinha nada pra fazer. Tirei minha roupa e fui tomar um banho.

Várias e várias vezes, um banho relaxa a pessoa...

Vestir minha roupa de capitão e desci, passei em frente à porta do quarto da Rukia, ouvi risadas. Ate que um pequeno sorriso brotou em meus lábios, mas não tão grande, quase nem visível.

Mas continuei andando, sai da minha casa e fui pro meu esquadrão.

Pov´s Inoue.

O que será que vai acontecer? Irei ficar na casa da Kuchiki-san cuidando dela, mas o Byakuya e eu estamos metidos nesta maldita aposta. Não sei como vai acabar...

Matsumoto estava falando sobre como os homens se comportavam e os micos que havia acontecido com ela, eu só ouvindo e rindo, porque ela sempre soltava umas coisas engraçadas.

Foi então que ela perguntou.

--Inoue-san, como está o seu relacionamento com o Ishida?—Perguntou.

-- Bem... – Respondi.

--Sério? Tem certeza? Vocês já fizeram aquilo? – Perguntou Matsumoto com um olhar de malicia.

--Não Ranjiku-san, eu e ele nos respeitamos... Vamos falar sobre outra coisa...? --- Falei tentando fugir daquela conversa.

--Serio? Nossa, pelo visto vocês se respeitam mesmo. – Falou olhando pro lado.

--Inoue-san, ele não te forçou nada? – Perguntou Kuchiki-san.

--Não. Ele me respeita. – Respondi.

--Vamos falar sobre o capitão Kuchiki. – Falou Matsumoto.

--O que tem o meu irmão?—Perguntou Rukia.

--Rukia, você que e Irmã do capitão Kuchiki, você por acaso, percebeu alguma coisa estranha nele? – Perguntou Matsumoto.

--Para falar a verdade, sim, ele anda de noite parecendo um zumbir. – Falou rukia.

Quase rir, mas eu sabia aonde aquelas “passeadas” noturnas o levavam...

Matsumoto balançou a cabeça com o sinal de negação, olhou em minha direção e depois voltou a olhar pra Rukia novamente, e disse:

-- Não é isso, eu estou perguntando se o capitão ta gostando de alguém.

-- O nii-chan? Gostando de alguém? Acho que e meio impossível não acha Inoue?

As duas olharam em minha direção, dei um sorriso pra esconder o meu nervosismo.

--Não sei, depende da pessoa né?! – falei.

--Concordo com á Inoue... Mas ainda acho que é meio impossível. – concordou Rukia, logo dava uma risada.

--Aposto que o capitão Kuchiki gosta de alguém, ele pode ser chato, insensível e etc.. Mas ele é homem, e como todo homem, ele deve ter uma mulher que ama, não acha? – Falou Matsumoto.

--Tem razão, mas o meu irmão não se apaixona fácil.

-- Bom, eu tenho que ir tenho que resolver uns problemas. – Falou Matsumoto se levantando.

Acompanhei Matsumoto até as portas da mansão, dei um abraço e se despedi dela.

Andei até o quarto de Rukia, e sentei-me ao seu lado, abaixei os olhos e minha vista foi embaçando e meus olhos foram se fechando, até que ouvi uma voz me chamando.

-- Orihime? Esta cansada? – Perguntou Rukia.

--Um pouco Kuchiki-san... – Falei coçando os olhos.

--Ate parece Inoue, porque não toma um banho e vai dormir?

--Não! Mas e você Kuchiki-san?!

--Não se preocupe comigo, vá logo, vá descansar um pouco.

--Ta bem...

--Vá até o meu quarto, tome banho e vista uma roupa ta? – Falou me dando um sorrisinho meigo.

-- Bem então, bom vou lá e volto tá?!

Sai do quarto e fui andando lentamente em direção ao quarto da Rukia, chegando no cômodo, olhei em volta, estava tudo organizado, tudo e seu devido lugar, o ursinho que o Ichigo tinha dado pra ela, estava arrumado encima da cama.

Peguei a toalha e fui tomar banho, a água estava no ponto, quase durmo, sai do banheiro já pronta, estava com um vestido roxo, e todo florido, ajeitei a toalha no seu devido lugar, quando ia sair pra ir de encontro com Rukia ,quando vejo um livro, parecido um álbum e como um diário.

Sento-me na cama e abro, na primeira pagina estava a foto do nosso grupo, e no cantinho, estava desenhada um coelhinho que falava, *meus amigos*, e na outra tinha uma foto do Ichigo e do Renji brigando, e no canto estava escrito. *bakas*.

Guardei o álbum, realmente, estava muito legal, tinha varias fotos,e quando eu me levanto, sinto alguém atrás de mim, me viro rapidamente, e vejo que não tem ninguém, começo a andar rapidamente,quando alcanço a porta sinto ser puxada pelo braço, fecho os olhos com força, quando ia gritar, uma mão tampou minha boca.

Pronto! Agora eu morro!

Ouço uma voz sussurrar em meu ouvido dizendo, *silêncio*.

Meu corpo vai de encontro com á parede, quando abro os olhos, dou de cara com os olhos do Byakuya, ele rapidamente fechou os olhos e me beijou.

Sentir que ele explorava minha boca com sua língua, e eu sentia o seu gosto, enquanto seus braços me envolviam.

Estava quase pra desistir, me entregar aquele desejo que estava me dominando rapidamente, mas o tentei empurrá-lo, mas ele me abraçou com mais força, e ele parou de me beijar

Eu o olhei dentro dos olhos, e vi que ele estava dominado pelo o desenho.

-- O que pensa que está fazendo em?!

--Se esqueceu da aposta? Esqueceu-se? Eu rapidinho faço você lembrar. – Respondeu.

Ele começou á beijar meu pescoço, e eu segurei em seus ombros, tentando empurrá-lo, impedi-lo, sem sucesso. Eu mordi meu lábio inferior, fechava os olhos, respirava fundo, soltava um baixo gemido, e ele, continuava á beijar e lamber meu pescoço, enquanto suas mãos deslizavam Para debaixo de meu vestido, apalpando minhas coxas, e uma das mãos, ele colocou dentro de minha calcinha, apertando meu bumbum, nesta hora soltei um baixo gemido.
Ele segurou minha face, e me olhou fixamente. E quando ele iria me beijar, eu dei uma tapa em seu rosto.