Believe escrita por biebsgirlfriend


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

PESSOAL, LEIAM COM CALMA, OK? FICA MELHOR =]



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ANTES DE COMEÇAR, REPITO:

LEIAM COM CALMA, MENINAS FICA MELHOR! =3




Sally mordia os lábios, mexia nos cabelos, esfregava as mãos uma na outra com força, mudava a posição em que estava sentada e respirava fundo. Tudo isso sem parar. Um ato atrás do outro, às vezes em outra ordem, porém de forma caótica.

Justin estava sentado em sua frente, na mesinha do centro. Os olhos estavam fechados e ele prendia a respiração constantemente.

Os dois estavam ouvindo um longo discurso dele: Julius.

– Vocês não tem noção de onde estão se metendo. Mais uma vez.

– Mais uma vez? - Sally levantou, andando aflita até o Julius.

Julius revirou os olhos e parou, analisando a garota.

– Eu não devo contar. - Julius falou em um tom baixo, calmo.

– Por favor.

– Sabe o que vocês deviam fazer? Vocês deviam ir até o castelo do leste. Leve ela lá Justin. É calmo. Antigamente era aberto pra visitação, mas eu tenho certeza de que você pode mudar essa situação, Justin. E, além disso, vocês poderão conversar melhor lá.

Justin levantou, seguindo até o lado de Sally.

– Quer ir, pequena?

– Tudo bem... - Sally mal olhou para o garoto. - Vou avisar a dona Samantha que vamos sair.

Sally subiu as escadas pulando de dois em dois degraus. Julius observava as escadas já vazias, enquanto Justin cruzava os braços, o observando.

– Garoto. Sabe que estou facilitando as coisas. Não me olhe assim. Melhor vocês resolverem isso logo, antes das coisas passarem do limite e eu decida voltar atrás.

– Por que lá?

– Vocês vão descobrir assim que ficarem sozinhos. - Julius sorriu de canto, voltando a cuidar as escadas.

Alguns segundos de suspense e então Sally desceu, novamente apressada, caindo nos braços de Justin que esperava por ela em frente à escada.

Ele a girou algumas vezes, abraçando-a forte contra ele. Sally apertava o abraço em seu pescoço, sorrindo gentilmente para o anjo.

– Vamos? - Justin a colocou no chão, sorrindo.

– Siiiiiim. - Sally aumentou o sorriso, envolvendo a cintura do anjo, parando para procurar Julius na sala, assim que se lembrou dele.

O mais velho já não estava lá.


– Justin, você não parece feliz com a ideia de ir para essa mansão. – A voz de Sally soou baixa, enquanto ela olhava o anjo. Os dois tinham pegado o carro da mãe de Sally emprestado.

Justin apenas sorriu fraco, olhando rapidamente pra garota, enquanto negava com a cabeça, o comentário dela.

– Eu só não sei o que nós vamos ver lá, pequena.

– Como assim? – Justin suspirou, coçando a cabeça, pensando em uma boa resposta.

– Eu sinto que conheço essa mansão. Não sei por que, eu sinto que já estive lá. E se quer saber, pequena. Eu acho que não foi muito bom passar por lá.

– Memória de anjos não é... Boa...? – Sally soltou com cuidado, sentindo medo de parecer idiota demais. Justin apenas riu fraquinho, buscando a mão de Sally, entrelaçando a sua e depositando um beijo na mesma.

– Minha memória é muito boa, Sally. Mas eu quero dizer que já estive lá antes de ser anjo.

– Não acho que Julius nos mandaria pra lá se isso fosse errado. Pode ser que você já tenha passado por lá, Justin. Pode ser que algo ruim realmente tenha acontecido, mas acho que pode ter sido com outra pessoa. Sabe? Não você.

Sally deixou sua mão entrelaçada a do garoto, permitindo que ele descansasse as duas, no colo dele. Ela se inclinou para ele, beijando a bochecha do anjo, com delicadeza. Sally apoiou o queixo ao ombro dele, e observou o anjo suspirar baixinho, os olhos presos na estrada.

– Justin. Você ouviu o que eu disse, não é? – Ela passou a mão livre pelos cabelos dele, o vendo fechar os olhos devagar por um breve momento, mostrando que aquele ato era gostoso.

– Eu ouvi pequena. Mas, acho que é isso que me assusta. Se aconteceu mesmo algo com outra pessoa... Me preocupa saber quem é essa pessoa.

– Você é meu anjo, e isso prova que não importa o que tenha acontecido, foi bom, não foi? Ou... – Sally ficou em silêncio observando Justin mudar a rota para uma rua de terra, pequena, meio escondida.

– Ou? – Justin a olhou nos olhos rapidamente, o rosto tão perto do seu...

– Você gosta de ser meu anjo, não é? – Sally proferiu as palavras o mais baixo possível, como se ao mesmo tempo em que fazia a pergunta a ele, não queria que ele respondesse.

Ela sentiu o carro parar e Justin virou lentamente o rosto em sua direção, sentindo a respiração dela bater diretamente em seu rosto.

Sally continuou com o rosto apoiado no ombro dele, esperando a resposta com cada vez mais medo.

Justin levou a mão que antes cuidava do volante, até o rosto dela, se virando e fazendo com que seu nariz ficasse colado ao dela.

– Sally, eu gosto muito de ser seu anjo. Mas seu tivesse escolha, as coisas não seriam assim. – Justin perdia o olhar em qualquer detalhe do rosto dela, se negando a observar diretamente seus olhos.

– Você... Não... Se pudesse mudar isso, então não... Você... – Sally tentou se afastar, mas Justin a abraçou pela cintura, puxando o corpo dela o mais perto que pode, do seu.

– Se eu pudesse escolher ser um humano qualquer... Se... Se eu pudesse ser um garoto normal de 17 anos, Sally. Eu certamente seria. – A voz dele soava baixa, rouca. Falha. Como se ele tivesse medo de quebrar algo, só por aumentar o tom. – Sally, se eu pudesse ser alguém normal, eu seria. Porque ai eu poderia ficar com você, sem nada nem ninguém me dizendo que isso é errado.

– Mas já que não tem escolha... Você gosta? – Mais uma vez Justin riu fraquinho dela, sentindo Sally encostar suas testas.

– Já que só me permitiram ficar perto de você como um anjo, sim Sally. Eu realmente gosto de ser seu anjo.

Sally sorriu, abraçando o garoto pelo pescoço, enquanto inconscientemente se mudava do banco onde estava, até o colo de Justin, sentando de frente pra ele. Sentiu que o anjo a abraçava forte pela cintura, escondendo o rosto em seu pescoço.

E então as palavras saíram da boca da garota, antes dela sequer perceber o que fazia:

– Eu amo você, Justin.

Ela se afastou, observando o garoto confuso que ainda tinha os braços fortemente enlaçados em sua cintura. Justin desceu um pouco as mãos, parando elas nas coxas da garota. Ao contrário do que Sally achava, Justin não hesitou, fugiu ou negou o sentimento da garota. Justin apenas sorriu, levando uma mão até a nuca da menina, puxando-a para si. Fazendo seus lábios se encontrarem em um selinho calmo, que durou um bom tempo.

Justin sentiu Sally afastar seus rostos devagar, ele podia sentir as bochechas dela esquentando ao ficarem coradas.

– Que foi? – Justin sorriu ao sentir as mãos dela entrando levemente por baixo da gola de sua camiseta, os dedos frios dela fazendo cócegas nele.

– Você. – Sally sorriu, subindo uma das mãos até o rosto dele, dedilhando cada detalhe do seu rosto que pra ela, era perfeito. Justin fechou os olhos, sentindo os dedos dela tremendo levemente, desenhando cada oscilação, cada imperfeição, cada pequeno detalhe, presentes no rosto dele. Ela deitou o rosto no espaço entre o pescoço e ombro dele, ficando quietinha, sentindo o perfume natural dele a embriagando.

Justin suspirou, apertando a cintura dela, dando a entender que ela devia olhar pra ele. Sally voltou a encará-lo percebendo Justin umedecer os lábios, enquanto agora ele analisava cada centímetro de seu rosto. O anjo sorriu, se aproximando mais uma vez dela, aumentando o sorriso ao deixar apenas uma fina camada de ar entre eles. Sally levou as duas mãos até os cabelos dele, fechando os olhos, esperando ansiosamente que o garoto acabasse com aquela agonia que o corpo dela sentia, sem o dele.

Mas Sally esperou por alguns segundos e nada aconteceu. Ela sentiu seu estomago dar voltas enquanto abria os olhos para observar o que estava acontecendo.

Justin estava paralisado, o olhar perdido, as mãos no corpo dela já não a apertavam mais.

Sally sabia que ele estava pensando nos prós e contras daquela situação toda. Ela estava cansada de esperar. Ela queria correr todos os riscos. Queria correr os riscos porque ela o amava. O amava e isso era o bastante para viver o que tivesse que viver, ao lado dele.

A garota bufou fraquinho, fechando os olhos e começando uma pequena oração, pedindo a Deus porque aquilo acontecia se era tão errado. Porque não podia sentir, quando sabia que o sentimento era mais forte que tudo dentro dela?

Uma pequena lágrima escorreu pelo rosto da garota, parando na ponta do seu queixo, que agora tremia fraquinho.

Logo, Sally sentiu um dedo de Justin pressionar o local onde estava a lágrima. E pode abrir os olhos a tempo de ver a expressão no rosto do garoto, que levava o dedo até a boca, que decifrava o gosto de seu choro. Logo ele abriu os olhos, ficando surpreso ao encontrar os dela o observando assim tão secretamente.

Justin sorriu de canto, mostrando que algo diferente fazia parte das coisas agora.

E antes que Sally se desse conta, Justin puxava o rosto dela na direção do dele, colando seus lábios com uma vontade que até então ela desconhecia.

Justin pediu passagem para aprofundar o beijo e logo os dois se abraçavam, apertavam, puxavam cabelos, arranhavam a nuca e mordiam os lábios, um do outro. Suas línguas travavam pequenas guerras no beijo e as mãos de Justin, perdidas no corpo da garota, seguiam até os bolsos traseiros de sua calça, entrando e apertando o conteúdo, fazendo Sally se impulsionar mais contra o garoto, parando o beijo por um instante para soltar um suspiro. Logo Sally tinha as costas apoiadas pelo volante e pelas mãos de Justin, que descia uma trilha de beijos pela barriga dela, perdido em descobrir mais as boas sensações daquele desejo que consumiam até a última pena de suas asas.

Sally se impulsionou para frente puxando Justin pela nuca, voltando a beijá-lo. Este, porém, não durou muito, visto que segundos depois do inicio, Justin se afastou dela, mais uma vez com a expressão confusa no rosto.

– Por favor. Não diga que isso é errado. - Sally tinha a voz falha, os lábios avermelhados, e o anjo sabia que não estaria tão diferente assim. Os cabelos bagunçados, roupa amassada, o cheiro do perfume dela...

– Na verdade, Sally. Ia apenas sugerir que fossemos para o banco traseiro.

Sally paralisou, corando violentamente.

– No... É... No banco... No, no banco traseiro? - A garota mordeu os lábios, observando o olhar de Justin desconfiado.

– Tudo bem Sally. Acho que tá na hora de encarar a mansão. - Justin começou a arrumar alguns fios do cabelo dela, que se batia mentalmente por ter estragado tudo.

– Justin. Não. - Ela fez bico.

Justin sorriu, segurando o rosto dela com as duas mãos, lhe dando um selinho.

– Mais tarde a gente continua isso, linda. Precisamos resolver outras coisas primeiro, lembra?

Justin encostou a testa dele na dela enquanto falava, Sally resmungava baixinho, se abraçando e se apertando a ele.

– Não quero sair daqui.

Então para sua surpresa, Justin levou os braços dela pelo seu pescoço e indicou com um aperto nas pernas dela, que ela devia envolver sua cintura também.

Justin começou uma trilha de beijos e sopros em seu pescoço, e logo, Sally percebeu que eles estavam saindo do carro, enquanto Justin a carregava até o capô.

Ele a sentou lá, mas continuou agarrado a ela, ou o certo deveria ser, ela continuou agarrada a ele? Fato é que não moveram um centímetro sequer para se separarem.

– Quer ir lá ver a mansão, linda?

– A gente já chegou? - Sally se assustou, olhando ao redor. Viu grandes portões escondidos pelo que pareciam ser velhas árvores, com um caminho grande de pedra que deveriam levar ao pequeno castelo.

– Estava tão entretida assim? - Justin riu fraquinho, beijando a testa dela. - Vamos?

– Não quero andar. - Sally ficou toda dengosa, sentindo Justin apertá-la.

– Então eu te levo pequena. Vem. Se segura. - Justin se virou esperando Sally o envolver pela cintura e pelo pescoço. Ele a segurava e então ligou o alarme do carro, enquanto seguia até os portões.

Ele andava devagar, enquanto os dois observavam cada detalhe da antiga decoração entre as flores, árvores e algumas decorações de mármore, algumas com espaço para água, onde alguns pássaros repousavam.

A cena parecia vinda de um filme... E o silêncio, o clima meio escuro pelo grande numero de árvores...

Era estranho porque eles sentiam que conheciam cada canto do grande jardim.

Logo Justin parou e segundos depois, Sally desceu, indo para o lado dele.

– Você já entrou ai? – Sally mordeu os lábios, se agarrando ao corpo de Justin, observando as decorações daquilo que ela definitivamente, devia chamar de pequeno castelo. Alguns anjos esculpidos em pedra, alguns desenhados nos vitrais das grandes janelas, porém todos os anjos pareciam infelizes, pareciam modificados da sua forma original, e eles até possuíam presas e outros, pequenos chifres, todos eles que rodeavam a grande construção, olhavam para dois grandes anjos, gigantescos e de mãos dadas, bem no centro da construção. O anjo da direita, o mais bem esculpido, formava a imagem de uma garota, os cabelos grandes, cacheados e um pequeno sorriso no rosto. O único anjo que ainda parecia ser bom estava acima de todos os outros, como se quisesse acalmá-los. Já o anjo da esquerda, havia sido modificado também, mostrando um anjo com aparecia infernal, como se estivesse enlouquecendo. Uma das asas estava propositalmente quebrada, e ele parecia completamente insano.

Sally escondeu o rosto no peito de Justin, ficando de costas para a mansão. Justin a abraçou, inconsciente, e observava os dois anjos maiores, confuso.

Ficaram alguns minutos em silêncio, sendo interrompidos por passos vindos de um dos lados do castelo.

– Posso ajudá-los? - Um garoto que aparentava ter uns 20 anos parou próximo deles, sorrindo gentilmente.

– A casa está aberta para visitação? - A voz de Sally soou, enquanto ela sentia Justin a abraçando pela cintura.

– Nós permitimos a entrada só para possíveis compradores.

– Nós somos. - Justin respondeu rápido. - Nós ficamos sabendo de ultima hora por isso nós aparecemos assim tão de repente. Mas estamos pensando em comprá-la. Ouvi dizer que é linda.

– Vocês são casados? - O homem estreitou os olhos, observando-os melhor conforme se aproximava mais.

– Vamos nos casar em breve. - Justin tratou de responder o mais rápido que pode, mais uma vez.

– Bom, sou Tom Hundle. Posso apresentar tudo para vocês.

– Sou Justin. - Eles trocaram um aperto de mão e Sally apenas fez um breve comprimento com a cabeça, sorrindo fraco em seguida.

– Querem olhar lá dentro?

– Na verdade eu estava pensando se nós não poderíamos olhar tudo sozinhos... - Justin respondeu receoso.

– Bom... Tudo bem. Estarei por aqui, qualquer coisa.

– Obrigada. - Dessa vez foi Sally quem respondeu, puxando Justin pelas escadas, o mais rápido que pode.


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Notas finais do capítulo

Hey! Não demorei tanto pra voltar, certo?
Espero que tenham gostado desse capítulo.
E que prestem muita atenção, porque agora as coisas vão começar a ficar claras *-*
Vou lá, quero ver se escrevo mais coisa hoje!
Aliás, era o aniversário da minha sogrinha queridaaaaaaaaa! Pattie ❤
Bom, obrigada as meninas que ainda estão aqui, lendo. Não sei se eu mereço, mas obrigada! hahaha
ENTÃO PRA VOCÊS, LINDAS E MARAVILHOSAS QUE AINDA ACOMPANHAM A FIC: FELIZ PASCOA!!!! Eu quero voltar e atualizar antes da pascoa, mas como sabemos que eu sou lerda demais, desejo agora: Que a pascoa de vocês seja repleta de doces, presentes e muita alegria, sim? :D
E pra você que lê a fic e não deixa review: Apareça, quero lhe conhecer :D
Bom, amores... Se tudo der certo, eu volto logo, prometo!
A gente se vê, beijos :*



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