As Leis de Victoire 2 escrita por keemi_w


Capítulo 6
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

É ISSO, GENTE :(((((( ALDV II ESTÁ ACABANDO ~~~~~~ CHORA ~~~~~~~
ESPERO QUE VOCÊS GOSTEM, DE VERDADE S2
DEPOIS É AGUARDAR A III *-*
BEEIJOS, AMO VOCÊS.



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— Lentamente, mocinha. Não se esqueça que o feitiço equivale a facadas. — Madame Pomfrey me advertiu pela quinquagésima trigésima quinta vez (what?).

— Parece que eu sou uma criança... — comentei. 

— Você ficou sem se levantar dessa cama por duas semanas, acha que já está "toda boa" pronta para outra? — Ted perguntou parecendo meu pai, super protetor. De verdade. Lembrei até meu ruivo favorito falando para eu secar a louça. 

— Claro que sim. Eu não desaprendi a andar, dã — respondi como uma garota rebelde.

Apoiei-me no ombro de Teddy e toquei o chão com os pés. Senti firmeza no modo como ele me segurou pela cintura e tentei me equilibrar nas próprias pernas.

Consegui ficar assim por um ou dois segundos até sentir que o chão parecia ter água e eu cair de volta na cama. 

— Viu? — Ted me olhou triunfante. 

— Argh! Por que minhas pernas parecem gelatina? — perguntei revoltada.

Madame Pomfrey riu.

— Querida... duas semanas sem andar é muito, sabia? 

— Sabia! Se não fosse o Teddy eu morreria de tédio, tá ligado? E eu não gosto de sentir tédio, é tão tedioso. 

Coloquei-me de pé novamente, desta vez eu nem tive tempo para me equilibrar direito e já cai. A sorte foi que Ted, de repente, me pegou no colo como se estivéssemos casando. Foi engraçado.

— Poxa, Ted, parece que sou uma criancinha — fiz bico. Ele riu e virou-se para Madame Pomfrey. 

— Posso levá-la? — perguntou. 

— Claro. Só tome cuidado! 

Ted não demorou para sair da ala hospitalar. Eu fiquei meio constrangida ao sair de lá já que com toda essa confusão tinha ficado meio popular. A garota que foi atacada pela professora de Dcat estava sendo carregada por seu namorado até a Torre da Grifinória. Que ótimo. 

— Ficou vermelha! — Ted comemorou. 

Devo ter corado mais já que ele riu. 

— Besta. 

Finalmente, cheguei na Torre da Grifinória. Lá estavam James, Rose, Lily, Hugo, Alvo, Scarllet, Louis e Dom conversando animadamente. Até que me viram com Teddy e sorriram mais do que nunca.Ted me colocou no sofá como se eu fosse um cristalzinho, por isso mandei-o se ferrar por pensar que eu desmontaria a qualquer segundo. James foi o primeiro a me dar um beijo no rosto e dizer que sentiu saudades. As meninas tentaram me abraçar, porém ainda estava doendo um pouco os curativos no meu corpo inteiro. Até no pé eu tinha sido cortada em fatias de pão. 

— Luciana foi demitida graças a você! — James comemorou após vários beijos e abraços. 

— É, e para isso acontecer tive que ser esfaqueada — respondi impaciente. 

— Pelo menos teve o ponto positivo — Ted deu de ombros. 

— Até você, Ted? — brinquei. 

— Aposto como Ted sofreu essas duas semanas — Rose comentou e todos olhamos interrogativamente para ela. — Dã, ele não pôde beijar a Vic, imagina vocês ficarem sem beijar por duas semanas, garotos! 

James, Hugo, Alvo e Louis fizeram caretas. 

— Cara, você é um vencedor. Sou teu fã. Não consigo parar de beijar por menos de duas horas! — James comentou. — A propósito, tenho que pegar a Marianne da Corvinal daqui cinco minutos. Tchau. 

Nós rimos e ficamos conversando por um bom tempo. Até que chegou a hora de dormir e de me despedir de Ted. 

— Não vai embora — falei fazendo manha com minha melhor voz de: quero doce. 

— Não irei embora. 

— O quê? — perguntei sem entender.

— Não, ficarei com você. 

— Aonde? Você não pode entrar no dormitório feminino! 

— Ah não? Eu sou um professor, Vic. E eu não vou te deixar sozinha no quarto com um monte de tarados na torre ao lado. 

— Você vai dormir comigo? 

Tentei não levar na malícia, mas era meio impossível, certo? Te juro, eu tentei não levar por esse lado, mas Ted parecia sério, não pensava talvez em nos reproduzirmos. Afinal, eu estava com meu corpo todo dolorido e bem, no dormitório habitava Scarllet. Bom, pare de maliciar, menina.

— Você entendeu, Vic — ele respondeu. — Mas eu não quero subir todas essas escadas... — reclamei calculando que nós levaríamos pelo menos vinte minutos para chegar até lá.

— Não podemos dormir aqui.

— Por quê? 

— Aqui é desconfortável, você precisa descansar. 

— Teddy, você fala como se eu estivesse morrendo com uma doença que tenho que ficar paralisada até me recuperar totalmente. 

Ele sorriu e sacou a varinha, apontou para o sofá e ele se transformou magicamente em algo maior. Onde caberia nós dois e mais cinquenta pessoas. Ok, nem tão exagerado. Mas caberia James, Hugo e Alvo aí. 

— Você me mata desse jeito — comentei me acomodando nos braços de Ted. Ele conjurou uma coberta e cobriu nossos corpos. 

— Nem fale isso. Vira essa boca para lá. 

— Idiota. 

— Não sou idiota. 

Nós rimos e ele encostou sua cabeça na minha. Meu corpo ainda doía pela mudança repentina de posição, mas não era nada comparada com a dor que eu sentia há duas semanas atrás. 

— Confortável? — perguntou. 

— Claro. 

Nós ficamos em silêncio. Fechei meus olhos lentamente. Mas me despertei no mesmo instante que Ted capturou meus lábios para um beijo. Um beijo de saudade, um beijo carinhoso. 

— Eu sei que já disse isso — ele falou. — mas eu te amo. 

— Eu também te amo, Ted. 

— Boa noite. 

Ele sussurrou essas palavras com tanto amor que eu nunca havia me sentido tão completa e feliz. Essa fora a melhor noite da minha vida. Ted ao meu lado, nós dois juntos. E eu tinha certeza que seria assim que continuaríamos por milhões e milhões de anos.

FIM DO EPÍLOGO


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Notas finais do capítulo

É ISSO, ATÉ A PRÓXIMA, GALERINHA *O*
estréia da III temporada: sexta feira, dia 25/02.