Love Sucks escrita por Mandy-Jam


Capítulo 3
3- "Você usa drogas?"


Notas iniciais do capítulo

Demorei um pouquinho, mas aqui está ele.

Tam tam tam taaam!

O novo capítulo!



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Desviando dos médicos que também passavam apressados pelo corredor, House mancava em direção ao quarto da sua paciente.

“Pronto.” Suspirou Treze.

De sua testa escorria uma gota de suor. A garganta de Taylor tinha se fechado, tornando impossível sua respiração. Por sorte, eles não precisaram fazer uma traqueotomia.

“Sente-se melhor?” Perguntou Foreman.

“Aham.” Falou ela respirando por uma máscara de gás. “O que houve?”

Eles se entreolharam.

“Nós... Ainda não sabemos.” Falou Foreman.

“Não sabem o que há de errado com ela?” Perguntou a mãe preocupada. “Mas... Vocês não tem nenhuma idéia?!”

Taub pôs a mão sobre o ombro dela.

“Nós vamos descobrir. Fique calma.” Ele saiu da sala acompanhado pelos outros 2 médicos, deixando Taylor e sua mãe sozinhas.

“Ela está melhor?” Perguntou Kutner.

“Agora sim, mas nós temos que descobrir o que há de errado.” Foreman olhou para Kutner e Taub. “Vocês dois vão fazer os exames toxicológicos. Acabamos de descartar falta de vitaminas. Treze... Acho melhor ir junto dele. Eu vou falar com o House e...”

“Eu já o chamei.” Falou Kutner.

Todos se entreolharam.

Treze riu.

“Sabe... Quando o House chegar aqui e ver que a Taylor está bem...” Ela começou a dizer.

“E entrar no quarto dela...” Completou Taub.

“Vai ter que falar com a paciente.” Riu Foreman. “Ele vai matar alguém...”

“Pode apostar nisso!” Disse House mancando na direção deles.

Todos pararam de rir.

“Então...?” Ele olhou para cada um deles.

“Então o que?” Perguntou Kutner.

“Então, quem vocês acham que vai ganhar o jogo de baseball amanhã?” Perguntou ele sarcasticamente. “Quero saber o que aconteceu, seu idiota!”

“Ela teve parada respiratório.” Relatou Treze. “A garganta não se fechou, por isso não teve necessidade de traqueotomia.”

“Então é problema nos pulmões.” Concluiu House. “Cocaína.”

“Nós vamos fazer os exames.” Falou Taub.

Treze, Taub e Kutner foram em direção á sala de exames deixando Foreman e House sozinhos.

“O que mais pode ser?” Perguntou Foreman. “Você com certeza não acha que pode ser só isso, não é?”

“Na verdade... Sim.” Falou ele. “Mas... Eu tenho que tirar as minhas conclusões, não é?”

Ele começou a mancar em direção ao quarto da Taylor.

“O que?! Você vai falar com ela?” Perguntou Foreman chocado.

“É o que os médicos falam. Conversam com os pacientes.” Falou ele abrindo a porta.

Taylor estava deitada na cama do hospital usando uma camisola. Sua mãe estava sentada em uma poltrona logo ao lado da cama. As duas ergueram os olhos para ele assim que a porta foi aberta.

House mancou até a beira da cama dela e sorriu de um jeito simpático, o que assustou Foreman. Ele pensava que House fosse aprontar alguma, por isso achou melhor ficar ao lado dele vigiando.

“Oi.” Falou ele.

Houve um momento de silêncio. Taylor franziu o cenho.

“Oi.” Respondeu ela. “Você... É um dos médicos que está cuidando do meu caso?”

“Sim.” Respondeu House. “Meu nome é Gregory House.”

“Prazer.” Sorriu ela. “Sou Taylor Swi...”

“É, todos sabem quem você é.” Cortou House. “Sabe... Eu não sou o tipo de médico que gosta de perder tempo falando com os pacientes, que na maioria das vezes mentem. Não... Eu prefiro simplesmente ler a ficha e fingir que você não existe. E se te encontrar no corredor, fingir que não te conheço.”

Such a lovely person...” Comentou Taylor. “Que amor de pessoa...”

“Pois é...” Falou ele. “Mas nesse caso é diferente. Você é diferente.”

“House... É melhor você ir.” Falou Foreman em seu ouvido. “Agora.”

“Estou ocupado.” Falou House. “Não está vendo que estou no meio de um interrogatório?”

“Mas o que você...?” Foreman foi interrompido.

“Espera aí!” Exclamou a mãe de Taylor. “Que é você? E... Interrogatório?! Do que você está falando?”

House coçou a nuca.

“Eu tenho que pedir para que a senhora se retire.” Falou House.

A mãe de Taylor não entendeu.

“O que? Por que?” Perguntou.

“Porque se estiver sua filha vai hesitar em responder a verdade quando perguntar...” Ele apontou a bengala para Taylor que se espantou um pouco. “Você usa drogas?”

As duas falaram ao mesmo tempo.

“O que?!”

House revirou os olhos, e olhou para Foreman.

“Viu só? É sempre assim...” Murmurou.

“Não.” Respondeu Taylor. “Eu não uso drogas, e nem nunca usei.”

House olhou para a mãe da Taylor.

“Pode se retirar?” Perguntou ele.

“Se a minha filha usasse drogas, eu saberia.” Falou.

“Se soubesse quantos pais dizem isso, ficaria surpresa.” Falou House.

“Mãe.” Falou Taylor. “É melhor você sair.”

“Viu só?” Falou House.

“Quanto mais rápido ele ver que eu não uso drogas, mas rápido vai embora daqui.” Ela revirou os olhos.

Andrea riu, e deixou o quarto. Foreman olhou para House com um olhar repreendedor e foi atrás dela.

House estava sozinho no quarto com a Taylor. Ele sentou-se na poltrona que sua mãe estava antes, e olhou para ela.

“Então...?” Perguntou.

“Não uso drogas.” Falou ela. “Nunca usei. Mas eu adoraria saber o que há de errado comigo.”

“Saberia se você dissesse a verdade.” Falou House. “Mas... Isso é indiferente. Você pode mentir, mas os exames não. Quando os meus lacaios voltarem com os resultados, a verdade vai vir á tona.”

“Se acha que eu estou mentindo, e se vai receber os resultados daqui a pouco...” Refletiu Taylor. “Por que veio aqui me pergunta isso?”

“É divertido.” Comentou ele. “Se fosse médico entenderia.”

Ela sorriu para ele.

“Você quer que eu use para provar que todos os famosos fazem isso, não é?” Perguntou ela. “Sinto muito... Não eu.”

“Claro.” Falou House. “Eu esqueci que as cantoras com cara de inocentes que cantam para adolescentes apaixonadas são fisicamente incapazes de consumir drogas.”

“Não gosta do que eu faço?” Taylor não parecia nem um pouco ofendida.

“Não liga para isso?” Perguntou House. “Interessante.”

“Não ligo. Não posso agradar o mundo inteiro.” Ela deu de ombros. “E também... Eu gosto do que eu faço. Me sinto feliz em ver que tem gente que gosta da minha música. Eu me divirto escrevendo elas, e elas são tão...”

“Melosas.” Completou House. “Já teve um namorado?”

“Bem, já. Mas não...”

“Duvido que realmente tenha vivido metade dos romances que canta.” Falou House.

Taylor sorriu.

“Quer apostar?” Perguntou ela.

Os olhos de House se estreitaram.

“Nem uma mulher de 50 anos passou por tudo isso.” Duvidou ele.

“Era brincadeirinha.” Riu Taylor. House revirou os olhos. “Mesmo você sendo um pouco grosso, até que é legal. Parece ser uma boa pessoa.”

“Não.” Falou ele. “Eu sou mal. Muito mal.”

“Claro...” Falou ela. “Como quiser. Mas mesmo assim... Mesmo se eu quisesse comprar drogas, o que não é o caso... Puxa, eu acho que nem saberia onde conseguir.”

House estava prestes a falar alguma coisa, mas a porta se abriu chamando a sua atenção. Em pé na porta, tinha outra figura que ele conhecia pela TV. John Mayer. Ele usava calças jeans um pouco surradas, e uma camisa branca.

Em suas mãos um pequeno buquê de flores. Eram margaridas tão amarelas quanto o Sol.

“Tay?” Perguntou John olhando o quarto. Ele olhou para a cama e lá estava ela. “Ah! Eu te achei.”

Taylor sorriu.

“John, eu...” Mas antes que pudesse dizer alguma coisa...

House apontou a bengala para John, que levou um susto. Não entendeu o que ele estava fazendo, por isso franziu o cenho e ficou parado.

“Oi, John.” Falou House. “Nós estávamos falando sobre drogas agora mesmo.”

John ficou ainda mais desentendido.

“É... E eu estava falando com um amigo meu sobre o jogo de baseball de amanhã.” Comentou ele.

“House...” Chamou Taylor delicadamente. “Ele não usa drogas.”

“É, eu não uso drogas.” Repetiu John. “Espera aí, porque ele acha que eu uso drogas?”

“Não ligo se você usa drogas.” Falou House. “Quero saber se você deu drogas para a sua namorada.”

As bochechas dos dois ficaram vermelhas.

“Nós não estamos...” Taylor sorria sem graça.

“Namorando.” Completou John também sorrindo e tímido.

“Que gracinha...” Comentou House. “Agora, voltando ao assunto das drogas...”

“House!” Exclamou Cuddy abrindo a porta. “Quero falar com você. Agora!”

Ele revirou os olhos.

“Aaaah, mãe!” Brincou ele.

“Agora.” Repetiu Cuddy com seu olhar severo habitual.

Ele olhou para Taylor.

“Vai escrever uma música sobre isso também?” Perguntou.

Ele saiu do quarto mancando, deixando os dois á sós. Fora no corredor, Cuddy esperava por ele com um olhar fuzilante.

“Quando eu falei para você não estragar tudo, não quis dizer que você podia entrar na sala da paciente e acusá-la de ser uma drogada na frente da mãe de um jeito tão desrespeitoso.” Reclamou ela.

“Desrespeitoso e errado...” Repetiu House. “Puxa... Não sei porque isso te surpreendeu.”

“Não faça nenhuma bobagem!” Reclamou ela. “Além de ser uma paciente, ainda é uma paciente importante! Se alguma coisa der errado...!”

“Você vai ter que se maquiar para falar na frente das câmeras como o melhor médico matou a cantora Country favorita do país. Adivinhei?” Brincou ele.

“Nossa! Como foi que você adivinhou?” Sarcasmo.

“Uma coisa que eu ainda não entendi...” Falou House.

“O que?” Perguntou Cuddy sem paciência.

“Além da maquiagem você teria que vestir uma blusa com decote maior? Porque olhando desse ângulo, se esse V fosse um pouco mais para baixo...”

“Você me deve 2 horas extras na clinica por causa disso.” Ela apontou para o quarto da Taylor. “Começando agora.”

House suspirou cansado. Maldita clinica...

“Aqui vou eu...” Resmungou ele.

“Divirta-se.” Sorriu Cuddy.

Ela passou por ele, e House começou a marcar na direção da clinica. Mas não antes de prestar bastante atenção no jeito que a bunda da Cuddy se movia conforme ela andava. Não mesmo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?

O próximo capítulo vai ser bem engraçado.

Mas antes... Que tal alguns reviews?

Beijos!