A Filha de Severo Snape 2 escrita por Dessa Matos


Capítulo 2
Capítulo 2 - Conversas




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Capitulo 2 - Conversas

Samy PDV

Quando o Fred falou: “Precisamos conversar Samy” eu quase desmaiei. Conversas levam a... Fim de namoros! E apesar de tudo, o que eu menos queria era terminar com o Fred, mesmo achando que isso seria o melhor pra mim e para ele.

Fomos para o jardim em silêncio. Fiquei encostada em uma árvore olhando os gnomos, esperando que o Fred quebrasse o silêncio já que eu mesma não conseguia fazê-lo. Mas, como ele não o fez, eu mesma quebrei.

- Fred! Por favor me perdoa! Eu não queria te magoar nem nada do tipo... Você é um grande amigo, e não quero perder sua amizade. - eu não agüentei e comecei a chorar. Sentei ainda encostada na árvore e ‘abracei’ meus joelhos.

Senti braços me envolverem e levantei a cabeça lentamente, o Fred me olhava com doçura (?), não parecia estar com raiva, apesar de seus olhos demonstrarem um pouco de mágoa.

- Tudo bem Samy, tudo bem. Eu... Eu tenho uma parcela de culpa pelos chifres que ganhei... Eu sabia, sei, que você ainda gosta dele, e mesmo assim fui atrás de você... Eu sei que não sou bom o suficiente pra você, não sou como o Malfoy. - ele começou a falar tristemente, mas o interrompi:

- Fred! Para com isso! Você é lindo, fofo, e engraçado, o sonho de muitas garotas por ai. - Pra mim bastava ser o seu sonho. - ele abaixou a cabeça.

- Desculpa Fred, mas por mais que eu tente, não consigo mandar no meu coração. Se eu pudesse escolher que eu amo, eu escolheria a você, e tudo seria bem mais fácil. E antes que você termine comigo, pode deixar que eu mesma faço isso... - fui interrompida.

- Quem falou em terminar Samy? Eu falei que ia te fazer feliz, e vou cumprir com a minha palavra! Você não pode mandar no seu coração, mas quem sabe com um empurrãozinho eu não consiga fazer com que ele mude de idéia? - ele piscou. - Eu vou fazer com que você goste de mim do mesmo modo que eu gosto de você, isso você pode ter certeza. Claro, que se você me deixar tentar...

- Ah! Fred! Eu não sei! E se eu te decepcionar? Eu não quero te magoar ainda mais Fredinho! Você é muito importante pra mim!

- Você assumir que sou importante pra você já é um começo e você vai me magoar se não me deixar pelo menos tentar lhe ajudar a esquecer o Malfoy. - ele insistiu.

Ai meu Merlin! E agora? O que eu faço?

Eu não deveria nem ter aceitado na primeira vez. Mas, não... Eu tinha que ser uma anta e me deixar levar pelo ódio quando vi o loiro com a buldogue!

- Samy, por favor! - Fred segurou minhas mãos entre as suas e me olhavam de modo que não consegui resistir.

- Tudo bem Fred. - suspirei.

Droga! Por que ele que ter me olhado daquele jeito? Assim é impossível resistir! Por Merlin! Por que Fred Weasley tinha que ter nascido fofo? (N/a: Boa pergunta. /pensa)(N/b: Eu também me pergunto isso direto!)

O Fred sorriu e me beijou docemente... E eu retribui. Ele era tão fofo que não retribuir seu beijo seria uma missão praticamente impossível.

Eu gosto muito do Fred, mas, só como amigo. Eu acho... Ai! O que eu estou falando? Quer dizer... Pensando! Eu gosto do Draco, então não posso gostar do Fred também, por que não dá pra amar duas pessoas ao mesmo tempo... Ou não?

- Samy! Samy! - Fred me chamou me tirando dos meus devaneios.

- Hãn? Oi! - respondi ainda meio zonza. Será se eu gostava do Draco e do Fred ao mesmo tempo. Isso não é possível, é?

- Você está bem? - ele perguntou preocupado.

Eu devia estar com a maior cara de “Aluada” e não me refiro ao Remmus, mas sim quem anda no mundo da lua, se bem que tecnicamente ele anda no mundo da lua toda noite de lua cheia...

- Sim, eu estou ótima! - falei com um sorriso amarelo. - Hum... Fred! O que aconteceu depois que eu... O que aconteceu comigo? - perguntei curiosa. Só lembro de uma escuridão me invadir depois que o Draco se virou e murmurou um feitiço...

- Bem, aquele garoto seu amigo filho de comensais da morte foragidos, disse ter te encontrado desmaiada em uma sala vazia... - ele respondeu fazendo uma careta no ‘amigo’. - E nós fomos ver meio receosos, mas fomos. E você estava la desmaiada... Mas, você não sabe o porquê de ter desmaiado? - perguntou.

Balancei a cabeça negativamente.

- Como o meu primo está?

- Mal, muito mal. - ele fez uma cara de dó (?).

- O que ele tem? - me desesperei.

- Está na casa dos tios. - limpou uma lágrima imaginaria.

- Coitadinho! Fiquei com pena dele agora. - fingi tristeza, mas no fundo eu estava mesmo morrendo de pena do Harry.

ESPERA! TIVE UMA IDÉIA!

- Fred! Me faz um favorzinho, por favorzinho! - pedi com cara de cachorrinho sem dono.

- Claro. O que você quiser vossa majestade. - ele respondeu me sorrindo.

- Já que você já pode aparatar... Me leva na casa dos Dursley´s. - pedi.

- Te levar na casa dos Dursley´s? - perguntou com uma sobrancelha arqueada.

- Sim. Eu tenho que fazer meu papel de super heroína e ir salvar meu primo. - menti. Na verdade o que eu queria era ver a cara da Petúnia quando eu falasse meu nome, o que eu vou fazer questão de fazer.

- Mas, o pessoal da Ordem da Fênix já vai lá para buscá-lo. - ele tentou argumentar.

Ah! Tinha que ser eles atrapalhando minha vida! Às vezes parece que esse povo não gosta da minha pessoa.

- Mas, eu quero ir agora! - choraminguei e bati o pé como uma criança birrenta. - Não quero ir com eles.

- Então, nós vamos no mesmo dia que eles, mas um pouco antes. - ele falou calmamente como se explicasse a uma criança que não se pode colocar o dedo na tomada e ainda por cima com uma expressão divertida. Ele bem que podia ter me falado pra não colocar o dedo na tomada quando eu era pequena... Aquilo dói muito!

Acho que não vou conseguir mais do que isso, então fazer o que não é?

- Ah! Tudo bem, tudo bem! - concordei, mas cruzei os braços e fingi emburramento.

Ele riu e me beijou me fazendo esquecer tudo. Por que eu estava fingindo estar emburrada mesmo?

- Vai continuar fazendo birra? - perguntou divertido quando nos separamos.

- Vai continuar me beijando pra eu parar de fazer birra?

- Hum... Acho que vou continuar fazendo esse esforço. - sorriu marotamente.

- Se for assim, acho que quero morrer fazendo birra. - sem querer falei em voz alta.

- Bem, já é um grande avanço. Agora... Faz um pouco de birra! - pediu com um sorriso de canto.

Gargalhei e o puxei para mais um beijo.

Era incrível como tudo era mais simples com o Fred, sem complicações, sem obstáculos, simplesmente perfeito.

Eu sinto muita falta do Draco, mas nunca senti tanta paz antes, como a que sinto perto do ruivinho. Só resta saber por quanto tempo essa paz ira durar.

- FRED! Para de tentar engolir a garota! - ouvimos a voz divertida do Jorge e nos separamos.

- Samy! Você está bem? Poxa vida! Eu achei que ele estava querendo te engolir. - Jorge que estava junto com a Gina e o Rony, se postou do meu lado e fez cara de ‘preocupado’, dava pra ver que ele estava se divertindo muito com a situação. Vi pela primeira vez na vida Fred corar e ficar sem uma resposta. ESPERA! Isso é brincadeira não é? O que aconteceu com o meu Fred? Ele ficou sem resposta?

- Calma Jorge! Eu estou bem. Ele não conseguiu dessa vez. E acredite ou não, não é a primeira vez que ele tenta isso. - falei com um falso ar de alivio. - É melhor não tirar a inocência da criança, não é? Vamos deixar que Jorge Weasley continue puro e ingênuo. - falei ‘baixo’ para o Fred reprimindo um riso. Eu tinha certeza de que o Jorge ouviria, fiz questão disso.

- O QUE? Jorge Weasley e puro e ingênuo na mesma frase? ESTÁ DOIDA MULHER! QUER ME DIFAMAR? Isso é uma calunia! Estou muito ofendido! Não dirija mais a palavra a mim senhorita Snape. - Jorge se fez de magoado.

- Samy. Não precisava ter pegado tão pesado. Era só jogar na cara que o Rony é irmão dele. - Fred sorriu.

- Mas, ai eu estaria te ofendendo também, já que você é irmão do Jorge, é do Rony também.

- Eu? Irmão do Rony? Sou nada! Tenho certeza que fui adotado! - respondeu sorrindo.

- Se você for adotado eu também sou, por que somos gêmeos. - Jorge explicou o obvio.

- É claro que não! Você é apenas uma copia barata que fizeram da minha pessoa. - Fred falou.

Eu estou entendendo TUDO dessa lógica...

- É claro que não! Se tiver alguma cópia de alguém aqui, você é essa cópia. - Jorge retrucou.

- AH! CHEGA! O Rony é adotado e não é dessa família e pronto. - Gina colocou ‘ordem’.

- HEY! - Rony ficou vermelho.

- Não esqueça o Percy. - Jorge falou.

- É! Aquele idiota definitivamente não é nosso irmão. - Fred completou.

- Ok. Vamos mudar de assunto! Como você está Samy? - Gina falou só para distrair os irmãos. Eu sabia que o assunto Percy era incômodo para eles, só não sabia o porquê.

Mas, por que tinha que sobrar pra mim?

No fim tudo foi ótimo. Fiquei jogando o papo pro ar com o Rony e Gina enquanto Jorge fazia piadas para envergonhar a mim e ao Fred.

Um dia depois...

- Ah! Fred! Não seja mal, por favor! Me leva lá. - pedi com os olhinhos brilhando.

- Mas, Samy. Afinal o que você tanto quer fazer lá que não pode esperar os outros? - perguntou.

- Eu só queria pelo menos olhar na cara da mulher que me abandonou. Mesmo tendo me abandonado, aquela coisa é a minha mãe. - respondi baixo.

Era verdade, apesar de tudo, eu queria conhecer a minha mãe.

- Você não tem medo da reação dela? - ele me perguntou.

- Ter, eu tenho. Mas, não é como se eu fosse lá esperando ser recebida de braços abertos. Apenas tenho curiosidade em saber como ela é. - fui sincera. - Por favor, ruivinho, me leva lá. - pedi com olhos suplicantes.

- Tudo bem, tudo bem. - ele cedeu.

- YEAH! - pulei em cima dele o abraçando e enchi seu rosto de beijos.

- Você ainda não beijou onde eu queria. - brincou me fazendo rir e beijei docemente seus lábios.

- Agora vamos! - comecei a saltitar.

- Sabe, ainda sou novo nisso de aparatar, então é melhor se agarrar bem a mim. - falou no meu ouvido.

FRED WEASLEY! Safadinho! Até que gostei...

Comecei a rir, e o abracei bem forte.

Senti um puxão no umbigo e segundos depois me vi em uma rua que me parecia ‘familiar’.

Automaticamente andei até a casa de número 4. Eu tinha certeza de que era aquela casa, apenas não sabia como eu tinha tanta certeza.

Der repente tive uma visão que me fez prender o ar...

“Uma mulher loira com um pequeno embrulho nos braços, discutia com um homem gordo e muito feio...

- Eu não posso me livrar dela. É a minha filha!Eu a amo! Não pode me obrigar a isso! - ela falava com os olhos cheios de lágrimas.

- Você tem que se livrar dela. Ela no mínimo será uma aberração como o pai. Escolha Petúnia. Ou você se livra dessa garota, ou eu peço o divórcio. - o homem rebateu.

- Você não pode fazer isso comigo. Não pode me fazer escolher entre você e a minha filha. Não faça isso comigo Valter. Eu não quero que o nosso casamento acabe. Não acabe com o nosso casamento. - suplicou.

- Que pensasse nisso antes de me trair com uma aberração. - o homem falou lhe dando as costas.

- Tudo bem! Eu... Eu vou... Livrar-me dela... -a mulher falou olhando para o chão.”

Petúnia? Aquela mulher era... A minha mãe? Mas, por quê? Se ela me amava por que escolheu a aquele homem e não a mim?

- Samy. Está tudo bem?  Fred perguntou me olhando preocupado.

Me lembrei que ainda estava prendendo o ar, e o soltei, depois voltei a puxá-lo, e comecei a respirar vagarosamente tentando me acalmar para que não entrasse com tudo naquela casa e tentasse tirar satisfações com a... Minha mãe.

- Sim... Eu estou bem. - respondi sem prestar a devida atenção no Fred.

Caminhei pé ante pé até a porta da casa e toquei a Campânia, Fred falava algo comigo, mas eu não prestava atenção nele, estava um tanto... Aérea.

Um garoto “gordinho” e um tanto... Estranho em minha opinião atendeu a porta, e me olhou de cima a baixo com um sorriso malicioso, mas logo mudou de postura quando Fred se postou ao meu lado. Aquele garoto devia ser meu meio-irmão, quase revirei os olhos.

- Por favor. Eu gostaria de falar com Harry Potter. - pedi educadamente.

Às vezes consigo usar um tal de bons modos.

- Ah! Que maravilha! Ela é uma aberração. - o ouvi resmungar bem baixo e segurei com força a minha vontade de socar a cara do que supostamente é meu meio irmão.

- Aqui não tem nenhum Arry Pote... Ou seja, lá qual for o nome. - respondeu rudemente e já ia fechando a porta na nossa cara quando o pé do Fred o impediu.

- Sabia que mentir é uma coisa muito feia? Não acredito que sua mãe não te ensinou isso! - falei com uma falsa cara de horror.

Ele rosnou e já ia passar uma resposta mal criada. Que menino mal! Muito mal!

- Samy? Fred? - Ouvi a voz do Harry que estava possivelmente atrás do garoto mal educado.

- Olá Harryzito! Sabe, o seu primo não sabe como se trata visitas... Isso é uma calamidade não é Fredinho? - falei para o meu ruivo.

- Com certeza. Esses trouxas estão desaprendendo o que são modos... MAS, eu posso fazer o favor de ensinar. - ele falou com um sorriso maroto brotando nos lábios enquanto brincava com sua varinha entre os dedos.

- Talvez mais tarde eu deixe você se divertir com ele Fred... Agora Harry. Por que não mostra ao seu primo como se trata as visitas? - pisquei marotamente.

- Saia da frente Duda! - Harry mandou. ISSO AI HARRYZITO!

- Ficou valentinho só por que está com os seus amiguinhos... - resmungou entrando na casa.

- Vai nos deixar aqui Harry? - fez uma falsa cara de incredulidade.

- Ah! Não! Claro que não! Entrem... - falou saindo da porta para que passássemos.

Assim que eu e o Fred entramos vi uma mulher loira, deduzi ser... Minha mãe.

- Quem são esses? Como você deixa estranho entrarem aqui? Essa não é a sua casa. - ela falou grosseiramente com o Harry.

- Esses são... - o Harry ia responder, mas o interrompi.

- Meu nome é Samantha, Samantha Evans Snape, Sra. Dursley. - falei tentando ‘segurar’ o sorriso que cismava em brotar no meu rosto.

- Co-como di-disse? - ela perguntou gaguejando.

- Desculpe-me senhora, acho que devo ter falado muito baixo... Meu nome é Samantha Evans Snape. Sou prima do Harry. - respondi dessa vez sem ‘segurar’ o sorriso.

Os olhos da minha mãe se arregalarem, não sei dizer se foi de surpresa ou de susto. E em seguida ela desmaiou.

- Petúnia, o que está acontecen...? - o homem da minha visão começou a perguntar e parou quando viu minha mãe no chão desacordada.

- O QUE VOCÊ FEZ COM ELA POTTER? E QUEM SÃO ESSES? - gritou desesperado.

- Minha mãe. O que fizeram com a minha mãe? ABERRAÇÕES! - meu ‘irmãozinho’ também se desesperou quando a viu desacordada.

- Ah! Como nós vamos saber o que houve com ela? Ela se estatelou no chão quando me ouvi dizer que chamo Samantha Evans Snape. Eu sei que não é um nome maravilhoso, mas ela não precisava ter desmaiado não é? - falei cinicamente.

Ouvi mais um baque dessa vez foi dos altos... Meu... Padrasto desmaiou...

- Hum... Harry? - chamei meio receosa.

- O que foi Samy? - perguntou.

- Eu estou preocupada! - admiti.

- Preocupada? Com o que? - perguntou confuso.

- Com o chão. Será se ele rachou o pobrezinho? - limpei as minhas lágrimas imaginarias.

Fred gargalhou, e vi a sombra de um meio sorriso no rosto do Harry por questão de segundos, mas ele não falou nada.

Poucos minutos depois a minha mãe acordou, soltou um gritinho agudo (desafinado) e voltou a desmaiar... MARAVILHA!

Horas depois... Ta! Mentira! Minutos depois...

- NÃO! - a Petúnia gritou despertando. Me recuso a ‘falar’ a minha mãe. Sério. A mulher tem sérios problemas mentais.

Ta explicado por que você é assim então, é genético.

Ah! Cala a boca!

Vem fazer!

Eu não faço, eu mando! E mesmo se eu quisesse te fazer calar a boca, como se cala a boca de uma consciência? Consciência pelo menos tem boca?

É! Parece que de vez em quando você usa seus cérebro, o que é até bom, você devia tirar a poeira dele mais vezes, sabia?

Lálálálá! Não to te ouvindo! Lálálálá!

Vou ignorar isso! Pode fazer “lálálá” o quanto for, eu vou estar sempre aqui. HAHA!

AH! ME ESQUECE!

Ela não retrucou, então acho que me esqueceu... E voltando a história...

Dessa vez a Petúnia não desmaiou, apenas ficou me encarando como se estivesse vendo uma assombração...

- Nunca viu não? - perguntei já irritada, é chato quando alguém não para de olhar para você, principalmente com cara de assombro.

Ah! Chega! E já me cansei disso.

- Petúnia, vamos embora antes que essas aberrações nos matem ou algo do tipo. - O... Valter... É esse o nome dele não é? Ah! Enfim! O balofo falou puxando a minha mã... A Petúnia pelo braço. Eu nem vi que ele já tinha despertado! Eu hein!

A minha mã...  A PETÚNIA não moveu nem um músculo, apenas continuou me olhando.

- Vamos logo mãe! - o Duda a chamou.

- Que ótimo! Parece que eles a enfeitiçaram. - o balofo resmungou. - PETÚNIA! - berrou no ouvido dela.

- Hãn? O que foi Valter? - perguntou ainda meio aérea.

- Vamos embora. Olhe só o que fizeram com você. - falou com horror, e começou a guiá-la para fora da casa.

- Não! Espere! Eu preciso falar com ela! - ela apontou para mim.

- O que? - indaguei incrédula. - Quisesse falar comigo 14 anos atrás, antes de me abandonar na porta de um orfanato.

- Eu... Eu não queria. Eu juro que eu não queria fazer aquilo. - ela soluçou.

- Mas fez! E isso pra mim basta. - segurei o choro e abaixei a cabeça.

- É melhor deixarmos elas a sós.- ouvi o Harry falar.

- Eu não vou deixar a minha mulher sozinha com uma aberração. - o tal Valter falou.

- Primeiro, ela não é uma aberração, segundo, você vai as deixar conversarem a sós por bem ou por mal. - Fred ameaçou.

Ouvi o barulho da portar se abrindo e se fechando em seguida.

- Samantha, por favor... - ela começou a falar, mas a interrompi.

- Por quê? Só me diga... Por que fez aquilo comigo. - pedi sem segurar mais as lágrimas, e levantei a cabeça para poder olhar nos seus olhos.

- Você... Você não sabe como é amar. Mesmo se a pessoa que você ama for a pior pessoa do mundo, você continua a amando, querendo estar ao seu lado. - ela deu uma pausa.

- Acredite, eu sei como é. - murmurei com o rosto de Draco em minha mente, e não sei por que, mas por um segundo me veio a imagem do Voldemort a mente.

- Se você sabe como é, vai me entender. Apesar de tudo, eu amo o Valter. Mesmo eu tendo que escolher entre você e ele, duas das pessoas que eu mais amo. - ela já chorava assim como eu. - Eu não conseguiria viver sem ele.

- Mas sem mim você conseguiria, e conseguiu muito bem. - falei áspera.

- Mas eu sempre senti a sua falta minha filha, Rezei para que estivesse bem, em segurança. Por favor Samantha, me perdoe... - ela pediu de cabeça baixa.

- Eu... Eu acho que você deve ir logo. O seu marido e o seu filho estão a esperando. - falei me virando para a direção da porta, pois não queria olhar em seus olhos.

Fico me perguntando o que eu faria se estivesse no seu lugar... O que eu escolheria... O homem que amo? Ou, meu filho?

Ainda de cabeça baixa, ela passou do meu lado e quando estava saindo se virou pra mim e disse:

- Espero que um dia possa me perdoar, minha filha.

Acredite mamãe, mesmo sendo orgulhosa demais para admitir isso, eu já a perdoei.


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Notas finais do capítulo

Oi pessoinhas!
Sinto muito pela demora do cap. probleminhas pessoais, junto com a bendita manutenção do Nyah, e meu pai que sismava de mexer no pc só quando eu tinha tempo :/

Eu tenho digitado até metade do cap. 5,e estou digitando um bônus em que a Samy apronta com o Fred e o Jorge (ela apronta com eles, eles não aprontam juntos intenderam?:D) e cabe a vocês e seus reviews gamantes me convencerem a postar amores!

Quem não viu, please dê uma olhada no bônus "A vida de Alex Pettyfer" e deixe um reviewzinho =D http://www.fanfiction.com.br/historia/72008/A_Filha_De_Severo_Snape/capitulo/22


Mereço reviews? Ah! E se houver algo que não estão gostando na fic, ou que não estão entendo... Por favor não deixem de me falar! Ou se houver algo no meu modo de escrever... Qualquer coisa, não são bem vindos apenas elogios, criticas também ajudam!

E vou responder os reviews, se ficar algum sem responder... É TUDO CULPA DA MINHA NET! rsrsrs

Bjus ;*

ps: UAU! É impressão minha ou as minhas notas finais estão cada vez maiores? *O*