POV ANNABETH

Procurava meu namorado por todo lugar, já estava completamente nervosa, quando fui ate onde achei que ele estaria me surpreendi ao ver Percy conversando com o garoto nerd que a minha ex-melhor amiga gosta, fiquei um pouco curiosa para saber o que eles falavam sobre mim e fiquei feliz quando soube que meu namorado me esperava na biblioteca e acabei não supondo nem sequer na possibilidade dele não querer me ver.

- Oi amor – sorri alegremente dando um beijo na sua bochecha, quando o avistei.

- Hey, Annie – forçou um sorriso.

- O que aconteceu ? – perguntei sentando-se.

- Nada – sorriu amarelo ele me dando um beijo na bochecha saindo dali.

Fiquei parada por um momento, desde que voltamos o nosso namoro tinha ficado péssimo, antes conversávamos muito, hoje nem falar falamos direito.

- Annie ? – uma pessoa que reconheci muito bem veio por traz de mim.

- O que você quer ? – perguntei rispidamente.

- Você ainda esta brava comigo ?

- Não imagina minha melhor amiga seduz meu namorado e eu não estou brava – sorri cinicamente saindo dali, com a mesma indo atrás de mim.

Quando eu já estava longe da biblioteca, na sala, mais precisamente, Thalia foi ate minha carteira.

- Tudo bem se quiser falamos aqui mesmo assim as pessoas aqui presentes podem eleger se eu estou ou não certa – eu congelei a turma estava lotada.

Thalia me conhecia muito bem, sabia que eu odiava escândalos e que jamais fugiria de uma briga ela também sabia que ninguém tinha sequer ideia do porque eu ela não mais nos falávamos, era um segredo, afinal eu nunca que iria fazer meus assuntos particulares interferirem na minha popularidade.

- Beleza você venceu, final da aula vamos a Starbucks e conversamos sobre isso – suspirei cansada e ela se limitou a sorrir.

Eu queria dizer que consegui prestar atenção na aula ou nada tinha acontecido depois, mas estaria mentindo, primeiro porque meu namorado sumiu misteriosamente com a desculpa por mensagem de que tinha ido para casa, poderia ate ser verdade, mas que isso era muito estranho era, segundo porque não conseguia parar de pensar na conversa que teria com Thalia de certa forma aquilo me deixava nervosa, a verdade é que se não tomasse cuidado iria acabar perdoando-a afinal a mesma era minha melhor amiga, apesar de tudo, e bom já fazia um tempo que eu andava meio solitária.

 POV AUTORA

Enquanto Annabeth estava a pensar no seu encontro com sua ex amiga, Thalia pensava no que dizer para a mesma a perdoar – já sei, vou dizer que a culpa é dele – pensou ela, negando com a cabeça – ela infelizmente não ira acreditar – refletiu.

Numa casa meio distante da escola, um garoto brigava com seu pai, gostaria de agradar a você caro leitor e narrar o que bem acontecia, mas confesso nem eu entendia afinal das bocas dos protagonistas dessa cena, só saiam palavrões.

 - Luke me escuta – se acalmou Apolo – se você não continuar com o seu namoro com Annabeth a nossa família ira a ruina.

- E é só isso papai ? – perguntou desconfiado para o senhor Castellan, afinal Luke já sabia sobre os as drogas, mas é claro queria ouvir uma confissão do seu próprio pai, já que sua mãe desconhecia isso e achava que o mesmo só tinha perdido nos jogos.

- Claro meu filho, o que mais seria ? – sorriu constrangedoramente.

- Não sei – desdenhou – drogas talvez – olhou bem nos olhos de seu pai que congelou.

- Filho acha mesmo que estaria eu metido nesses assuntos ?

- Não acho papai – deu ênfase o papai – tenho certeza – o mesmo foi ate a cômoda onde puxou da gaveta algumas drogas – então senhor Apolo, quando ira falar para a mamãe que o senhor vai preso ?

- Mas eu não vou preso – riu nervoso – eu nunca irei confessar que comprava drogas.

- Pois era só essa confissão que queria – disse isso para logo depois policiais aparecerem e prenderem seu pai – e mais uma coisa, vou terminar com a Annie agora – falou sorrindo para o seu pai.

A verdade era que Luke não aguentava mais o pai com as drogas e este sabia que logo seu pai seria solto já que pagaria uma fiança, e nada iria acontecer.

O próximo passo era terminar com Annabeth, garota ao qual nos últimos tempos não mais ele suportava, queria poder ficar livre para ir atrás de Thalia e para isso deveria confessar toda verdade a Annie, assim reconquistaria a confiança da garota dos seus sonhos.

POV ANNABETH

As aulas já tinham acabado agora eu estava na Starbucks tomando um café enquanto esperava Thalia, que nas minhas condições disse que iria antes e depois ela ia – já que não queria que ninguém me visse com esta -.

- Oi – sorriu ela sentando-se na cadeira.

- Você tem cinco minutos para me convencer a reatar nossa amizade – disse friamente.

- Annabeth esta sendo criança – ela alertou e eu revirei os olhos.

- São esses seus argumentos ? – perguntei e a mesma negou.

- Bom como você sabe eu e o Luke transamos num bar enquanto você estava no seu aniversario, eu estaria sendo hipócrita se colocasse a culpa da bebida, mas Annie você me conhece como ninguém e sabe que eu jamais trairia sua confiança e que quando eu bebo perco totalmente a consciência Luke se aproveitou disso para me seduzir – ela explicava e eu nem ouvia, afinal meu namorado tinha dito justamente ao contrario e bom ele nunca mentia, já Thalia sempre teve a fama de fácil.

- Nossa aonde você chegou Thalia – eu neguei – ate mentir para aquela que você diz ser amiga você faz – me levantei – quer me ver feliz ? – ela confirmou – Então desaparece da minha vida – falei saindo dali, deixando a mesma sozinha.

Assim que sai da cafeteria meu telefone tocou era Luke, atendi a principio sorrindo afinal isso provava que ele ainda me queria.

- A gente precisa conversar – ele foi tão direto que fez meu sorriso murchar, Luke nunca fora grosso ou frio comigo.

- O que aconteceu ? – perguntei visivelmente preocupada.

- Me encontra na pracinha – respondeu ignorando minha pergunta.

- Estou indo – desliguei o telefone, pegando um taxi.

No caminho comecei a pensar no que de tão importante Luke queria comigo, afinal ele não era assim. Fiquei um pouco dispersa, já que o transito em Nova York estava congestionado, quando o telefone tocou avisando que eu tinha uma mensagem, desconhecida.

“Quando acabar sua conversa com Luke, me encontre na boate 3HO e não eu não sou nenhum psicopata sou alguém que você conhece”

Estranhei, afinal nunca recebi uma mensagem assim, de qualquer maneira a pessoa que mandou isso ela sabia que eu iria me encontrar com Luke e sabia também o que este queria falar comigo, logo já sei quem é.

- Senhora chegamos – avisou o motorista, dei a ele o dinheiro não querendo nem troco, já que quanto mais cedo resolvesse isso, mais cedo poderia ir a essa boate, se tinha um defeito que eu possuía era minha curiosidade.

Sai do carro e comecei a procurar por Luke, não demorei muito e o encontrei sentado com uma calça de moletom e um casaco azul marinho.

- Olá – sorri ternamente dando um beijo em sua bochecha que não correspondeu – o que aconteceu ? – perguntei.

- Eu não sei como eu posso falar isso, mas – ele suspirou – precisamos terminar – falou direto e eu levantei.

- Como assim ? – perguntei incrédula – E a minha popularidade como fica ?

- Olha fica tranquila na frente das pessoas iremos fingir ser namorados, mas na frente dos outros não. Tudo bem para você ? – eu apenas assenti concordando, ele já ia saindo quando eu gritei.

- Você mentiu sobre o lance da Thalia, não é ? – ele virou-se para mim e assentiu.

- Sim eu menti me desculpa coisas estão acontecendo na minha vida que me obrigaram a isso, a verdade é que eu nunca te amei – disse na maior naturalidade saindo dali.

Devo ter estagnado, pois todos ao meu redor, passavam por mim me olhando estranhamente eu não me mexia, acabara de receber um fora nunca na minha vida tinha recebido um, e confesso aquilo me chocou de uma maneira inexplicável, não sabia que emoções estava sentindo, não me preocupava com Luke e sim pelo fato de eu não ter dado chances para Thalia tinha brigado com a minha melhor amiga e perdido o meu namorado, podia ser pior ?

“ Cadê você ?  Estou te esperando, soube que Luke já falou contigo, meus pêsames”

Uma nova mensagem tinha chegado para mim da mesma pessoa que tinha mandado a anterior, logo decidi pegar outro taxi e ir ao encontro da pessoa.

Cheguei no local, ate que não era mal, todas as mesas já estavam lotadas, assim que um homem me avistou ele fez sinal para que eu fosse ate o final da boate, onde encontrei a pessoa que menos queria ver naquele momento.

- Ora se não é Annabeth Chase na minha humilde boate – um garoto sorria cinicamente.

- Pare com esse sorriso cínico Perceus, soube que a sua boate é boa vim ver se é tão legal como dizem que é – respondi.

- Não minta para mim, nós dois sabemos que eu te mandei uma mensagem e rapidamente você veio – ele sorria sarcasticamente.

- E você não venha com os seus joguinhos Perceus, o que quer com tudo isso ? – perguntei incrédula – Você me segue e sempre esta por perto quando algo acontece em minha vida.

- Você sabe o que eu quero – ele chegou perto de mim, sussurrando em meu ouvido, um arrepio estranho percorreu por todo o meu corpo.

  - Não me faça rir, Percy tudo que você quer é mais um jogo – disse me virando saindo dali, quando ele me puxou.

- Trégua por favor, nós dois sabemos que somos muito parecidos um com o outro, que mal terá entrando no meu jogo ? – perguntou.

- Todos – respondi nervosa.

- Esta com medo ? – arqueou uma sobrancelha.

- Nunca, é jogo que você quer, é isso que terá – respondi olhando em seus olhos.

- Sabe que uma vez entrando nos meus domínios você não tem chances alguma de ganhar não é ? Lembre-se que eu sou Perceus Jackson – sorriu.

- E você não se esqueça de que eu sou Chase – ele me encarou – Annabeth Chase – o mirei.

- Então que o jogo comece – o olhei vitoriosamente.

Mal sabia eu, que daqui para frente minha vida mudaria em um giro de 360°

POV AUTORA

Enquanto Perceus e Annabeth “conversavam” na boate, um casal também fazia a mesma coisa porem com uma terceira pessoa e de maneiras totalmente diferentes da dos primeiros.

- Então Thalia eu soube que você é a nova garota propaganda da revista DRIX – uma garota a olhava com os olhos brilhando.

 Thalia era rica e poderosa, isso é obvio, mas a mesma por possuir um corpo invejado por muitos vira e mexe era convidada para desfilar e sair em capa de revistas.

- Sou sim – sorriu envergonhada, colocando uma mecha do seu cabelo para traz, fazendo com que o garoto que olhava a conversa das duas sorrisse como um bobo.

- Tha, é melhor você não fazer muitos movimentos, pois daqui a pouco meu irmãozinho vai emundar toda rua com sua baba – riu sarcasticamente recebendo um olhar reprovado do irmão.

- Bianca, por que não vai comprar um sorvete em ? – perguntou Nico fuzilando-a com o olhar.

- Claro – sorriu cinicamente saindo dali.

- Minha irmã não da desconto, desculpa ai – comentou olhando para a irmã que já pegava o sorvete.

- Eu estou adorando – respondeu Thalia o olhando, ao mesmo tempo se aproximando deste, que sem perceber a aproximação da mesma foi ao encontro da sua irmã, frustrando qualquer tentativa da garota.

E foi assim que se passou a noite entre os dois a todo momento Thalia tentava uma aproximação a mais com Nico, mas sempre acontecia alguma coisa ou sua irmã atrapalhava, sem querer, ou Nico se esquivava.

- Gente o papo esta ótimo, mas acho melhor irmos para a casa não é maninho ? – Bianca o mirou, fazendo o garoto desviar seus olhos para a irmã, uma ironia era que Nico não parava de olhar um só segundo em Thalia, este se concentrava completamente hipnotizado pela mesma, seria mentira a minha e de qualquer outra pessoa se esta dissesse que ele não gostasse da garota.

- Ata – gaguejou ele – então Thalia, agora eu estou indo ainda tenho que pegar o ônibus para casa – sorriu amarelo e a mesma apenas assentiu tristemente.

- Boa noite e obrigada vocês pela tarde linda que eu passei hoje – a menina sorriu cumprimentando Bianca e dando um beijo no canto da boca de Nico, depois saindo dali a passos rápidos.

- Você esta louco ?! – exclamou Bianca ao ver Thalia indo embora – Como pode deixa-la ir sem nem ao menos um beijo ? Eu saia toda hora para vocês terem um momento de privacidade e nada.

- Desculpa, mas o que você queria que eu fizesse ? Estava na cara que ela não esta afim – suspirou a olhando de longe.

- Só na sua visão, pois na minha esta obvio – revirou os olhos chamando o taxi que logo chegou – eu estou indo para a casa e você vai correndo atrás dela – deu uma piscadela para o mesmo que não entendia como ela conseguiu dinheiro e tamanha ousadia para dizer tudo aquilo.

Mas o menino não pensou duas vezes e correu, muito ate, já que Thalia agora não estava mais em sua visão, porem agora era diferente estava decidido a se declarar e ter sua tão sonhada amada em seus braços, não importava mais nada em sua vida.

Demoraram exatos 20 minutos, quando a garota se encontrava virando a esquina para seu lar, foi que o garoto alcançou e com um grito que todos viraram para ver.

- THALIA – gritou ele fazendo a mesma se virar, e todos ao redor olharem a cena.

- O que foi Nico ? – disse com uma lagrima em seus olhos chegando perto do mesmo.

- A gente precisa conversar – falou rápido, totalmente suado por conta da correria.

- Fale – respondeu secamente, cansada de tudo aquilo.

- Eu te amo.

- Como ? – tentou ouvir de novo, não esperava que o menino a amasse.

Thalia já estava completamente sem esperanças, afinal a todo momento fazia do possível ao impossível para mostrar a Nico seus sentimentos, mas só o que este fazia era ignorar, pensava ela.

- Eu te amo – repetiu – te amo a anos, você nunca me deu bola e eu nunca pensei que pudesse sequer gostar de mim, se estou aqui é para me desculpar por ter deixado você desolada em não ter correspondido as suas investidas, é que eu sou muito inseguro só isso, mas por favor não diga que não esta mais a querer meu amor – suspirou negando com a cabeça, respirando o ar com força.

A essa altura do campeonato todos já olhavam a cena ao redor querendo ouvir da garota uma resposta que por fim possa ver se aquela novela teria um final feliz.

- Eu também eu estou totalmente louca por você desde o dia em que te vi – negou com a cabeça sorrindo as lagrimas já não se continuam e pouco a pouco elas iam sendo tiradas pela mão do garoto que as enxugava chegando cada vez mais perto da mesma.

E por fim, o beijo aconteceu e aquilo que era para ser um final trágico teve seu final feliz, um beijo calmo e de suplicia, ambos exploravam tudo que tinha direito.

Quando o beijo, por fim terminou a plateia que aplaudia aquela linda cena, já tinha se retirado ambos se olhavam felizes, só não contavam que um garoto os olhava de longe, com uma lagrima escorrendo de seu rosto, seu nome: Luke.

POV ANNABETH

- Que horas são ? – perguntei dando uma golada no meu champanhe, acompanhada de Percy.

Conversávamos há horas e devo admitir ele não é tão insuportável, quero dizer, bastante simpático, por sinal, ria a todo o momento com ele, me sentia não sei bem, uma hora ou outra ele fazia alguma piadinha do tipo “hey, estou doido por você”, mas eu as ignorava, não queria nada com ele.

- São onze horas, por quê ? Vai acordar cedo amanha ? – perguntou.

- Semana que vem é o meu aniversario – sorri – tenho que acordar cedo amanha porque vou ir nos salões para escolher o melhor para minha e sim você esta convidado – sorri mais ainda e ele também.

- Estarei La – ele deu uma piscadela para mim e eu arrepiei, logo brindamos a taça.

Ele ficou me encarando por um momento, aquilo começou a me incomodar mais ainda quando ele desviou o olhar e concentrou este nas dançarinas que dançavam sensualmente.

- Você não tem jeito mesmo – neguei a cabeça ao ver elas dançando.

- O que foi ? – arqueou uma sobrancelha – Eu gosto de garotas que dançam – eu dei nos ombros, bebendo meu champanhe.

- Você não vale nada isso sim – disse.

- Posso não valer nada, mas garanto que sou muito mais sincero que seu namorado – deu outra piscadela, eu fechei a cara e ele percebeu então continuou – eu não queria dizer isso, mas você sabe é a verdade – pegou o seu copo de champanhe e também bebeu.

- Sabe não sei por que vocês homens idolatram tanto esse tipo de mulher, todas que estão ali em cima são vulgares – falei.

- O seu problema é que você julga as pessoas, nem todas são assim, a grande maioria, mas isso não tem nada a ver com o que a pessoa é, a maioria das pessoas menosprezam essas mulheres por elas serem sensuais, mas te digo são poucas a que tem esse poder de sedução – ele voltou a me olhar -, mas você parece não ser uma delas, afinal nunca desceria a esse “nível” – frisou a palavra nível e  voltou o seu olhar para as garotas e sorriu.

- Pois saiba que eu sou – disse jogando o copo de champanhe na mesa e indo ate o palco, só pude notar pelo canto do olho os olhos dele se arregalarem e o sorriso brotando em seus olhos.

Ótimo tinha caído no joguinho dele, mas agora não restava mais tempo, todos já olhavam para mim esperando algo, então quando a música começou a tocar eu comecei a dançar de acordo com a musica, sensualmente.

A plateia toda me olhava, mas só a uma pessoa que meus olhos encontravam Perceus Jackson. Por uma estranha razão queria provar a ele que não era só uma garota e sim a garota, e eu acho que o impressionei quando peguei uma rosa e joguei em sua direção que sorria abobalhado com a cena, sem duvidas aquilo me fez sentir bem.

Quando a música parou, todos aplaudiram, pude ouvir algumas pessoas dizendo: quem é ela ? Nossa ela é bela, sem duvidas tinha traçado meu objetivo, mas uma vez provava que tudo podia se eu quisesse, não era a mais bonita mais era a mais sensual.

- Parabéns – falou Perceus chegando a minha direção, batendo as mãos.

- Obrigada – me limitei a sorrir – pode me levar para casa ? – perguntei e ele assentiu.

Fomos em direção à porta da boate e me surpreendi ao ver uma limusine parada em frente a esta.

- Meu pai deixou o chofer dele vir me pegar, vamos ? – perguntou sorrindo e eu assenti.

- UAU – exclamei ao entrar na limusine, ela era azul por dentro, e seu banco era preto, mas possuía listras azuis – me tira uma duvida, por que a limusine é toda azul ? – perguntei.

- É minha cor preferida – deu nos ombros, aquilo me surpreendeu mais ainda, a essa altura o carro já tinha dado partida.

- Pensei que fosse preto – ele riu com o meu comentário – o que foi ? Você sempre é tão “preto” – fiz aspas com o preto provocando uma leve gargalhada do mesmo, e devo admitir aquilo me surpreendeu nunca tinha visto ele abrir um sorriso sincero muito menos rir.

- Nem sempre fui assim, só me tornei isso que você esta vendo depois – o sorriso do mesmo sumiu dando lugar a sua expressão do dia-a-dia. Decidi mudar de assunto.

- Obrigada – falei virando meu corpo para perto do dele que me encarava – foi a melhor noite da minha vida – disse naturalmente.

- Não tem de que, quando quiser – ele sorriu e eu fiquei o encarando.

- O que foi ? – perguntou, ate que para um mulherengo ele estava bastante idiota.

- Nada – sorri dando um selinho nele que logo se transformou em um beijo, a boca dele tinha hálito de menta, as nossas línguas brigavam entre si, quando viramos nossas bocas ele me dava leves mordidas na minha boca, no fim completei com alguns selinhos.

Por um tempo ficamos nos encarando sem saber o que fazer, ambos estávamos totalmente submersos a tudo que acontecia ao nosso redor, esquecemos que la fora tinha um engarrafamento, só era eu e ele.

- Tem certeza ? – ele disse com as mãos na minha cintura.