Haunted escrita por Buy


Capítulo 11
Demetri


Notas iniciais do capítulo

Esse eu psotei rápido, quero logo que a fic siga para as melhores partes!



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-É normal Bella, não fique tão aterrorizada. Todos nós extrapolamos um pouquinho nas primeiras caçadas- Demitri tentou me reconfotar.



Não dei ouvidos a ele e continuei a tentar tirar as manchas vermelhas da camisa branca.



Depois do choque inicial, num impeto, me debruçei sobre a beirada do rio limpando meus braços e rosto. Ele estranhou no começo mais depois deve ter se lembrado que eu era maluca e me deixou quieta. Só voltamos a falar quando lhe pedi educadamente(mentira eu quase girtei hestericamente) que se virasse, porque queria tentar tirar o sangue da minha blusa também. E como ''cavalheiro'' que era, fez o favor de se sentar numa pedra bem de frente a mim. Como não estava com paciencia só me virei arranquei a blusa, ficando de sutiã e calça jens preta. E cá estava eu, com a água batendo na cintura que nem retardada querendo tirar a bendita mancha.



-Você sabe que isso não vai sair não é?- Indagou sentado.



Como sempre, o ignorei e me concentrei no meu trabalho. O ouvi respirar fundo mais não prestei atenção, só quando senti a água respingar em mim por conta do seu pulo virei em sua direção.



Demitri também tinha tirado a camisa e estava com a calça preta do clã, brincando que nem criança na água do rio. Revirei os olhos com seu sorrisinho debochado, que se tornou tão conhecido por minha pessoa.



-Eu to falando sério, Bellinha, posso te chamar assim?- Colocou o braço forte ao redor dos meus ombros -Não adiante tentar resistir, é normal. Uma coisa natural da nossa especia. Credo, se isso foi com um animal imagine só quando você morder um humano!- Riu. O empurrei com força para longe de mim. Primeiro porque não achei nenhuma graça com sua piadinho e segundo porque era desconcertante ficar perto de um cara sem camisa, ainda mais não sendo Edward, e estando só de sutiã é claro. Eu posso até sem vampira, mas ainda sou virgem e timida.



-Demetri, por favor, fica quieto- Pedi com os dentes trincados.



-Não, muito obrigado. Estou a vontado te aborrecendo- Sorriu flutuando na água perto de mim.



Bufei e vesti minha camisa molhada e manchada. Eu já tinha aguentado esse babaca tempo demais por hoje.



-Ei Bella, espera!- Me segui pra fora do rio. Catei meus all stars, que tinha ficado das minha roupas de humanas. Misteriosamente minha mochila, com todas as minha roupas tinham sumido e em troca eu tinha ganhado um guarda roupa enorme.



Já estava prestes a correr quando uma certa mão segurou meu calcanhar e eu fui direto no chão.



Bufando de ódio me levantei metado do meu corpo com o cotovelo, vendo aquela cara de criança sendo pega no flagra. Sua mão ainda segurava meu tornozelo com froça e ele estava estirado no chão como eu.



-Eu pedi pra você esperar- Tentou se defender.



Tentei me recompor e não perder o controle porque se não, cabeças iriam rolar ali. Quando tentei me sentar a mão ainda me impedia de me movimentar. Olheio mortifersmente e ele logo me soltou. Me sentei no solo pedroso do rio e esperei que terminasse de se vestir.



Quando já estava pronto me ofereceu a mão para levantar, que eu fiz questão de ignorar.



-Ok, fala logo- Cruzei os braços sobre o peito impaciente.



Demetri revirou os olhos.



-Eu sei que eu posso ser irritante as vezes...



-Só as vezes?



-Ta bom, na maior parte do tempo- Sorriu -Mas eu juro que não é pra te chatear Bella- Disse sério agora. E mesmo que pareça contraditorio, eu acreditei -Esse é só meu jeito, entende? Eu gostei de você, é divertida, pode ser o mais proximo que eu tenha de amiga naquele castelo de sanguessugas- Falou sem humor -Por isso gostaria que me perdoasse- Pediu com cara de cachorro pidão.



Era claro o descontentamento que ele tinha com os Volturi. Parecia que estava amargurado com alguma coisa. Fique tentanda a perguntar mais segurei a língua. Não confiava plenamente em ninguém, era muito perigoso. Com a trasformação minha mente se tornou mais ardilosa e sempre desconfiada, eu acho que eram os meus instintos falando que esses vampiros italianos não prestam.



-Ok, eu te perdoo- Dei de ombros. Ele abriu um sorriso largo e foi impóssivel não retribuir- Você me lembra alguém que conhecia- Deixei escapar sem querer.



-Hum... Quem?- Indagou. Fiquei meio reçosa em compartilhar esses fatos com ele.



-Um amigo. Ele era grande, mas parecia uma criança sempre irritando e fazendo piadinhas dos outros- Reprimi um sorrio ao me lembrar de Emmet. Eu sentia falta daquele brutamontes.



-Isso é bom. Você está me relacioando com um amigo. Já é mais um passo em nossa relação.



O encarei incredula.



-Que relação?!- Quase berrei. Com Demetri era assim, um passo pra frente e cinco pra trás.



-Ora, a nossa! Agora fiquei magoado- Colocou a mão no peito com cara de choro.



Revirei os olhos e bati no seu ombro. Com certeza ele lembrava o ursão.



*



-Sabe, podiamos ser mais abertos um com o outro- O olhei pelo canto do olho como se testasse sua sanidade.



-Não, isso não vai acontecer- Ri sem humor.



-Porque não?- Começou a andar na minha frente de costas -Eu quero muito ser seu amigo Bella, se você quiser eu começo- Sugeriu.



Continuei calada, andando pela trilha de volta para o castelo.



-Se você ajudasse ficaria mais fácil- Murmurou voltando a caminhar normalmente -Você te sorte que eu tenho uma paciencia infinita- Já estava prestes a perguntar a respeito quando de repente não sentia mais o chão nos meus pés.



-DEMETRIIIII!!! Me solta eu vou te matar!!!- Gritei batendo nas suas costas enquanto ele corria comigo como se fosse um saco de batatas.



As árvores passavam rente a minha cabeça. Se ele se inclinasse um pouco mais pro lado eu quem iria lhe cortar a cabeça.



Chegoua uma hora que eu percebi que não adiantava brigar, ele iria continuar a correr do mesmo jeito, então eu só esperei que parasse.



Depois de alguns segundos fui colocada em pé na grama da floresta. Já ia gritar mil e um palavrões quando ele me interrompeu.



-Eu juro que é rápido Bella, depois, se você quiser nunca mais volto a falar com você- Juntou as mãos fazendo cara de cachorro que caiu do caminhão de mudanças.



Cruzei os braços no peito pensando sobre o assunto. Não ter Demetri no meu pé até que seria uma boa.



-Ok, mas tem que ser rápido- Concordei me sentando numa pedra que tinha ali.



-Bom, por onde eu começo?- O fitei mortiferamente -Ta bem, ta bem, vou ser rápido!- Colocou as mãos para o alto -Na época em que era humano, a caça aos vampiros era uma coisa bem comum no sul da Europa. As lendas sobre Conde Drácula e etc começaram a parecer mais reais com o desaparecimento constante de pessoas que depois eram encontradas com o sangue totalmente drenado. Com essa inresponsabilidade de muitos vamiros, Aro, Caius e Marcus começarama a criar o que originalmente é nosso ''clã'' -Revirou os olhos- Eu não sei ha quanto tempo eles são imortais, mas com essa algazarra toda, começaram a perceber dons diferentes em cada um, e com isso Aro só quis aliados com esses poderes diferneciados, ele sempre foi ganacioso -Estava concentrada na história de Demetri, quanto mais soubesse dos Volturi melhor -Com o poder que tinha nas mãos Aro se tornou intocavel, ele poderia fazer o que bem entendesse com qualquer um, ele começou a se achar um Deus, junto com seus irmãos e brincavam constantemente com os humanos. E numa dessas ''brincadeirinhas'' fui tranformado- Parou de falar por um tempo. O passado parecia machuca-lo. Era atormentante ver a face melancolica sobrepor o sorriso debochado e divertido de Demetri.



-Como assim?- Perguntei sem entender muita coisa.



-Quando meu pai morreu, tive que liderar a minha família. Eu, minha mãe e minhas irmãs tinhamos ficados horrorizados ao ver o corpo sem vida dele em frente a nossa casa, eu tinha vinte anos e era o homem da casa agora. Quando o vi, tive certeza que fora um vampiro, ele estava pálido, sem cor, com marcas ferozes por todo o pescoço. Naquela noite tive tanto ódio. Com o passar dos dias só piorou, minha família nunca fora mais a mesma, meu pai sempre fora um homem alegra, simpatico, divertia a todos, mas depois que ele se foi, nossa casa mais parecia um cemiterio. Eu tentei alegrar minha mãe, tentei divertir minhas irmãs, Caroline e Samantha, elas eram gemêas, tinham 14 anos na época -Sorriu levemente- Mas todo meu esforço era em vão, nada as fazia melhor, foi nesse dia que toda a raiva e frustração chegara ao limite. Peguei a arma do meu pai a sai deixando um bilhete, iria atrás do desgraçado que tinha acabado com minha familía. Andei a noite toda, procurando em becos, ruelas em toda a cidade, mas nada. Quando já ia desistir, um vulto passou por mim. Foi tão rápido que nem me lembro como foi direito., num segundo estava me contorcendo de dor no chão -Fez uma pausa. Seus olhos era de puro ódio e dor -No outro dia, conheci Aro, ele me propôs que me juntasse a ele. Tinha sido contra no começo, não queria fazer parte daquilo, mas ele me ameaçou matar minha família então tive que concordar. Só de lembrar daquele desgraçado com aquele sorrisinho doentio quando me falou que ele havia matado meu pai, eu quase o matei. Foi tudo armado, ele queria que eu fosse a sua procura, que tentasse me vingar, era tudo um jogo doentio...- Terminou com os punhos fechados.



Fiquei sem fala. Sempre tive um pé atrás com Aro, mas nunca pensei que fosse capaz de tamanha crueldade. A raiva se apossou do meu corpo, tive vontade de arrancar a cabeça daqueles três sanguessugas nojentos mas me refreei no momento.



-Demetri, isso é térrivel- Levantei colocando uma mão no seu braço.



-Eu sei, mas passou e eu tive que superar- Deu de ombros fitando o chão -Só o que importa é que minha mãe e irmãs ficaram bem, e agora vejo os tatara-netos de Samantha e Caroline brincando na nossa vila- Fez um gesto apontando de onde vinha o cheiro e barulho de pessoas.



-Como descobriu seu dom?- Indaguei curiosa.



-Só depois de muito tempo que o descobri. Todas as vezes que treinava com algum outro, sempre ganhava, podiam ser cinco de vez. Fui percebendo aos poucos- Explicou.



-E você acha que Aro só me quis por causa de eu supostamente ter um poder também?



-Provavelmente. Eu até que consegui perceber um coisa. Sabe Jane?- Acenei com a cabeça. Me lembrar dela ainda me dava arrepios -Ela pode fazer você ter uma ilusão de dor, acredite eu sei- Pareceu se lembrar de um épisodio -Mas ela não consegue te atingir, por isso ela parecia tão irritada com você.



-Hum...- Foi só o que respondi. Lógico que liguei na hora com meu escudo mental, eu o tinha desde humana. Mas preferi não compartilhar esse fato.



Pode até ser que duvidoso, mas ainda não conseguia confiar plenamente em Demetri. Meu instntos não deixavam, e eu sabia que ele estava esperando ansioso para que se abrisse com ele assim como tinha acabado de fazer. Mas eu não ia. Não podia deixar nada ma atrapalhar em chegar a Edward, eu precisava me concentrar e achar uma maneira de fugir. Se Demetri que era o vamiro mais forte do mundo não consegui até hoje, como eu iria?


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Notas finais do capítulo

Esse só é um cap de transisão, eu qeuria aprofundar mais em Demetri. Ele é um personagem importante e vai surpreender a todos no decorrer da fic.

Então mereço comentários?



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