Procura-se Uma Babá escrita por Kel Costa


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Estou postando as fic para a K, com o intuito de ajudá-la. Comentem bastante que ela verá todos os comentários... As Fics são de autoria dela, eu reviso e posto.

Bjs Danimarjorie



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Para ser bem sincera, eu nunca fui muito boa com crianças. Não me entenda mal, eu as adoro! Não tenho nada contra elas, mas era como algo que eu não me via fazendo. Crianças parecem ser frágeis demais e exigem o dobro de cuidado que um adulto necessita. Foi por isso que não dei muita bola para uma amiga minha, quando ela me aconselhou a trabalhar como babá. O problema é que eu nunca me senti responsável o suficiente para tomar conta do filho de outra pessoa, entende? Eu mal sabia tomar conta de mim!

— Bella! Um brinde à viagem!

Uma das pessoas bêbadas presente na minha festa de despedida gritou lá do fundo. Não sabia quem era, mas a essa altura do campeonato, também já não importava muito. Então, continuando... A dica da minha amiga passou por mim como um fantasma, ou seja, eu nem dei bola. Passados alguns meses, eu acabei entrando num site sobre o assunto e precisei admitir que realmente era interessante. Eu consegui encontrar uma forma de ser babá – que digamos de passagem, não é a coisa mais emocionante do mundo – e de quebra poder conhecer novas pessoas e nova cultura. Eu não seria uma babá da vizinha ali na minha rua. Eu seria babá em outro país! Muito, muito melhor!

Então, como diz minha amiga, a palavra certa é au pair. Para mim isso é apenas um termo chique para chamar uma babá, mas que seja. Consiste no seguinte: a pessoa se cadastra num site especializado e procura por famílias que estejam procurando por uma au pair. O legal disso tudo é que a au pair vai para o país da família escolhida e fica lá morando com eles, recebendo um salário e muitas vezes até sendo financiada em algum curso que queira fazer.

E foi assim que tudo aconteceu. Num momento de insanidade – eu ainda não pensei direito no fato de estar me mudando – resolvi fazer um cadastro no tal site e alguns dias depois estava sendo contactada por um homem chamado Edward Cullen. Ele era inglês, mas vivia nos Estados Unidos com sua filha de 8 anos, Sofia. As informações contidas no cadastro dele mostravam que a au pair que fosse trabalhar para ele não teria muita coisa para fazer, o problema era o fato dele ser viúvo.

— Ei! Animada para a viagem?

— Um pouco. Não sei... Estou tensa.

Tenho que admitir que metade das pessoas presentes na festa eu nunca tinha visto na vida. Acho que meus amigos saíram distribuindo panfletos pelas ruas, só poderia ser esse o motivo. Enfim... Edward Cullen era viúvo e tinha gostado da minha ficha. 

Convencer meus pais não foi tarefa difícil. Como eu disse antes, eles nem sabiam direito da minha existência. Se eu ficasse sumida de casa por 5 dias, talvez então eles pudessem sentir minha falta. Ou não. Minha mãe passava seus dias mais preocupada em dar mole para o vizinho quando meu pai não estava em casa. E o corno, bem... ele realmente não devia se importar com isso, já que fazia o mesmo – com a mulher do vizinho – quando minha mãe não estava em casa.

Eu? Ah, eu apenas me divertia e ficava na janela do meu quarto filmando as sacanagens deles. Era uma boa carta na manga, para quando eu precisasse. Infelizmente, esse dia nunca chegou e todas aquelas horas de filmagem foram em vão. Meu pai quase me agradeceu por eu estar saindo de casa, pois assim ele teria uma boca a menos para alimentar. O dinheiro que ele ganhava era pouco para arcar com a casa e com o motel nos finais de semana – não era com minha mãe que ele ia.

— Você tem que prometer pegar um gringo por lá, ok?

Uma amiga minha – a primeira que eu encontrei na festa – me fez realmente prometer tal façanha. Como ela queria que eu flertasse enquanto estivesse num parque com Renesmee?

— Eu prometo fazer o melhor possível.

Era melhor prometer logo do que ficar naquele bate-volta. Considerando que ela já estava um pouco alegre, nós poderíamos passar horas tendo aquela conversa.  Em relação aos meus amigos, eu estava tranqüila. Lógico que sentiria falta de todos eles, mas sempre fui uma pessoa bastante desapegada então sabia que não morreria de saudades já na primeira semana, nem me afogaria em lágrimas quando visse alguma foto da turma toda junta.

Quando chegou o dia da viagem, me senti preparada e com os ânimos renovados. Tudo bem que eu estava indo para um lugar diferente, morar com pessoas que não conhecia, mas quem está mesmo se importando? O cara é viúvo, o que significa que eu não teria nenhuma dondoca seguindo meus passos pela casa e com ciúmes do marido. Além disso, o cara era rico. Muito rico. Ele morava em Palm Beach, Flórida e pela foto que eu vi da casa, era de frente para a praia. Tem coisa melhor do que isso? Não.

— Bem-vindos ao Aeroporto Internacional de Palm Beach!

Eu agradeci por todos os anos em que fiquei sentada vendo filmes e seriados sem dublagem. De algum modo, eu era capaz de entender perfeitamente a língua inglesa. Respirei fundo e saí com minha bagagem, procurando pelo meu futuro patrão, que me buscaria no aeroporto.

Tive que passar pelas pessoas ali paradas, esperando para buscarem seus familiares e amigos. Era chato ficar olhando aquelas plaquinhas onde escreviam o nome da pessoa, quando não a conheciam. E numa dessas placas, eu vi o meu nome.

— Olá!

Apressei-me em cumprimentar o homem que não parecia ser meu patrão. Pelo menos ele em nada parecia com a menina da foto que recebi.

— Boa tarde, senhorita Swan. Sou Theo e trabalho na empresa do Sr. Cullen. Ele pediu que a buscasse hoje.

— Ah sim, obrigada.

Ele pegou as minhas bagagens e me indicou uma direção, pela qual nós saímos até chegar ao carro. Assim que entrei e seguimos para o endereço, Theo começou a se desculpar pelo patrão.

— Ele gostaria de ter vindo pessoalmente, mas as coisas por lá andam muito corridas, sabe?

— Claro. O que exatamente o Sr. Cullen faz?

— Bolsa de valores.

E então eu começava a entender o motivo para ele estar ausente. Era o tipo da profissão que a pessoa nunca tinha tempo para nada e acabava morrendo cedo de tanto estresse acumulado. Legal.

Durante o caminho eu acabei pedindo para Theo desligar o ar-condicionado e abaixei o vidro do carro. A paisagem era maravilhosa com todas aquelas mansões que a gente só via em filme. Pegamos uma estrada que beirava a orla e eu já ansiava em chegar e conhecer Sofia.

— O Sr. Cullen... Ele se dá bem com a filha, certo?

— Sim, muito bem. Ele é louco pela Sofia. Sabe, eles ficaram mais unidos depois do que houve...

Ele provavelmente estava se referindo à morte da Sra. Cullen. Minha língua coçou para perguntar como tinha sido, mas Theo parecia ter adivinhado, pois saiu falando. O tipo de pessoa que você deveria manter longe de um segredo.

— Ela teve câncer no pulmão. Faleceu há dois anos atrás.

— Deve ter sido horrível para eles...

— Foi bastante. A menina Sofia entrou em choque e até hoje ela é meio arredia com as pessoas. É um custo para o Sr. Cullen fazê-la falar.

Como assim? Ninguém tinha me informado sobre esse pequeno probleminha. Ela não... falava? Como iríamos nos comunicar? Por mímica?

Nem preciso dizer que entrei em pânico, né? Eu estava num país desconhecido, falando uma língua que não dominava totalmente, cuidando de um ser humano com o qual nunca tive muita experiência – só tive contato com crianças, quando eu era uma – e ainda por cima, teria que praticar linguagem de sinais!

— Mas Sofia é um doce, fique tranqüila.

Eu tinha quase certeza de que Theo era médium. Ou pelo menos lia o pensamento dos outros. Ele foi diminuindo e então nós estávamos parando na entrada de uma casa linda, toda branca que me lembrava casa de boneca. Tirando o tamanho dela, claro, que não era nada pequena

— Chegamos. Pode deixar que levarei toda sua bagagem lá para dentro. Fique à vontade, ok?

— Obrigada.

Eu saí do carro, olhando em volta, maravilhada com o lugar. Seria fácil demais trabalhar ali. Eu receberia mesmo por isso? Entrei em casa, babando pelos móveis e logo meus olhos encontraram uma menina sentada num degrau da escada. Ela segurava uma boneca, deixando a pobre criatura com a cabeça para baixo.

— Oi. Sofia, né?

Eu achava o que? Não seria muito fácil. Sofia levantou e subiu correndo, trancando-se lá em cima em algum lugar.

Hum, digamos que eu apenas fiquei parada ali na frente da escada, balançando minhas mãos e assobiando. Grande começo, Bella! A porta se fechou quando Theo entrou com minhas malas e ele sorriu, passando a mão na cabeça.

— Já viu Sofia?

— Sim, eu vi. E só isso mesmo.

— Ela fugiu, né?

— Yep.

Ele esticou a mão para apertar a minha e eu retribuí. Theo quase esmagou minha mão num aperto de macho, despedindo-se. Minhas carnes tremeram por temer fiar sozinha com Sofia.

— Eu vou indo. Seja bem-vinda!

— Já? Você vai me deixar aqui?

— É o seu trabalho, não? E além do mais você não está sozinha. O Sr. Cullen possui faxineira e cozinheira durante o dia, elas estão aí em algum lugar.

Não me deixou mais tranqüila, só que eu também não podia trancar Theo para sempre comigo. Ele acabou indo embora e eu respirei fundo, antes de começar um reconhecimento pelo local. Meu primeiro destino foi a sala principal, com seus sofás em couro marfim e tapetes daqueles que a gente se perde entre os pêlos. Quando passei por uma estante com vários porta-retratos, eu acabei voltando de costas para olhar melhor. Na maioria das fotos havia uma menina – Sofia – com uma mulher e um Deus-Grego. OMG.

— Boa tarde.

Dei um pulo com a voz atrás de mim e encarei uma mulher já de uns 40 anos. Ela vestia um avental e usava uma touca na cabeça, então eu presumi que fosse a cozinheira.

— Oi, boa tarde. Sou Bella.

— Sim, eu sei.  Sou Abigail, cozinheira do Sr. Cullen. Ele me avisou ontem sobre sua chegada e deixou-me com as recomendações que eu deveria fazer até que ele estivesse em casa.

— O Sr. Cullen... Por acaso é esse da foto?

— Ele mesmo.

Por Deus, eu não posso ter nascido assim tão sortuda. Era tudo um sonho e eu acordaria com o despertador tocando.

Fiquei mais um tempinho admirando as fotografias e notei no final, que o Sr. Cullen só tinha fotos com a esposa. Só que ele estava viúvo já faziam 2 anos, pelo que Theo contou... Então isso devia significar que ele ainda estava de luto?

— Posso lhe mostrar a casa agora? Ainda tenho coisas para fazer na cozinha.

— Oh sim, claro. Me desculpe, só estou empolgada com tudo isso.

Ela me deu um sorriso cortês, mas daqueles meio que de obrigação e virou as costas, andando pela casa enquanto me falava sobre os cômodos. Nós subimos as escadas e eu fui guiada até o que seria meu quarto. Fiquei espantada com o tamanho dele e toda a decoração linda. Eu estava esperando por algo bem simples, como um típico quarto de empregada mesmo.

— Onde fica o quarto de Sofia?

— Duas portas depois do seu.

— Obrigada. Eu irei até lá daqui a pouco. Acho que ela não gostou de mim.

A mulher sorriu e balançou a cabeça como se eu estivesse enganada.

— Sofia é apenas complicada, mas não tem sentimentos ruins pelas pessoas. Ela só sofreu um trauma muito grande.

Eu concordei, tentando entender realmente a situação complicada pela qual ela deve ter passado. Por mais que meus pais não fossem bom exemplo, eu podia me colocar no lugar de Sofia e pensar em como seria se tivesse perdido minha mãe com a idade dela. Com certeza seria devastador.

— O Sr. Cullen estará em casa por volta das 18hs, mas bem... Na maioria das vezes ele se atrasa. Pode contar em vê-lo só às 19hs.

— Certo, obrigada.

— Ele pediu também para que você me dissesse o que gosta ou não de comer. Já que sou eu quem cozinho, é bom saber logo.

Me senti estranha com aquilo. Estava acostumada a ouvir de minha mãe coisas do tipo “não reclama e come porque é o que nós temos” e então de repente tinha uma pessoa preocupada com o que eu gostava de comer... Pensei rápido e descobri que eu não era exatamente enjoada.

— Acho que gosto de tudo. Bem, exceto legumes e verduras.

Ela sorriu de novo e saiu do quarto, me deixando a sós. Procurei desfazer minhas malas para aproveitar o pique e quando terminei de colocar as coisas nos seus devidos lugares, respirei fundo e fui em direção ao amplo corredor.

Parei em frente àquela porta branca com frisos num rosa claro e bati levemente. Sofia não respondeu, mas eu mesmo assim abri a porta e olhei lá dentro. Ela estava sentada no chão, sobre um tapete felpudo branco e olhava fixamente para um brinquedo.

— Posso entrar?

E eu esperei mesmo por uma resposta? Tudo bem, uma hora eu iria acostumar com aquilo. Eu apenas entrei e fechei a porta, aproximando-me dela. Só então eu vi o que era o brinquedo. Tratava-se de duas xícaras de plástico, daqueles que crianças costumam usar para brincar de panelinha. O problema é que ali só tinha uma criança... e eram 2 xícaras, né?

— Sabe, eu estou com vontade de tomar um chá...

Se alguma amiga minha me visse fazendo isso, eu seria zoada eternamente. Mas que se dane, eu estava ali para ser babá, né? Sentei-me de frente para ela e peguei uma das xícaras, morrendo de medo da garota começar a gritar ou me bater para sair do quarto dela.

— Posso tomar um pouco?

Ao contrário do que pensei, Sofia não fez nada a não ser levantar os olhos para mim e balançar uma vez a cabeça. Ela disse sim! Amém!

Tudo bem que no começo eu só queria me enturmar com ela, mas acho que Sofia se empolgou um pouco, porque eu já estava prestes a comer um... o que era aquilo? Parecia bolo de massinha. Enfim, ela o amassou até formar um treco oval e esmagou no meu prato. Eu sorri e Sofia ficou me olhando.

— Você quer que eu coma?

Ela balançou a cabeça. Ah que gracinha. Mas não como mesmo! Para meu desespero, ela tirou um pedaço da sua gororoba e levou até a boca. OMG.

— Não! Não pode comer isso!

Eu quase me joguei em cima dela para evitar a desgraça. Imagina no meu primeiro dia a garota ter uma intoxicação alimentar? Ok, não exatamente alimentar, já que aquilo não era comida! Eu afastei a mão dela da boca e só então percebi que ela nunca teve a intenção de realmente comer aquilo, porque agora ela gargalhava da minha cara. Bem, pelo menos ela não me odiava.

— Ela te pegou, né? Sofia sempre faz isso com todo mundo...

Entrei em pânico quando olhei na direção da porta e vi meu patrão encostado nela, enquanto afrouxava a gravata. Meus Deus, quanto tempo eu fiquei dentro desse quarto que não vi a hora passar?

Tratei de levantar e ajeitar o cabelo, enquanto ele entrava no quarto. Sofia parecia nem ser a mesma criança que eu conhecera há poucas horas, pois ela levantou e saiu correndo até o pai, que agachou um pouco para pegá-la no pulo. Eles com certeza ficavam lindos juntos.

— Como foi seu dia, princesa? Foi bom?

Ela balançou a cabeça e sorriu para ele. Para meu espanto, Sofia emitiu algum som. Não era uma palavra, mas era um som e aquilo era demais, considerando que até então eu não tinha escutado nada vindo dela.

— Uhum!

— Ótimo, gatinha! Termine de brincar então enquanto o pai toma um banho, ok?

Ele a colocou no chão novamente, mas antes deu-lhe um beijo na testa. Sofia voltou para sua xícara e ele me olhou, fazendo um gesto com a cabeça.

— Por favor, acompanhe-me, sim?

Eu iria sem esforço algum atrás dele. Edward Cullen era ainda melhor pessoalmente do que por fotos! Nós saímos do quarto de Sofia e continuamos em frente, na direção da última porta, que eu imaginava ser o quarto dele.

— Fez boa viagem?

— Sim, fiz.

— Isabella... Swan. Certo?

— Isso.

Até de costas ele era lindo. E se eu continuasse desse jeito seria demitida por justa causa em menos de uma semana... Controle-se Bella! Meu patrão virou de frente para mim assim que abriu a porta do quarto.

— Não é um sobrenome muito brasileiro, né?

— Não, mas é que meu avô era americano.

— Ah sim, entendo. O que achou de Sofia?

— Eu não conversei com ela e o senhor já deve saber... Mas...

— Faça-me um favor. Não me chame de senhor senão eu te chamarei de senhora. E não acho que você vá gostar disso.

Senhora? Ew.

Eu dei um sorriso envergonhado e balancei a cabeça concordando com ele.

— Não chamarei mais.

— Ótimo. E sim, Sofia tem problemas para falar, desde que minha esposa faleceu. O psicólogo diz que é uma forma de proteção que ela adotou. Ela se fecha no casulo dela e se acha segura ali. Não sei se consegue entender...

— Um pouco, claro. Ela, no entanto, me pareceu bem tranqüila. Pelo menos eu nem vi a hora passar enquanto estávamos ali no quarto...

Ele sorriu e eu senti que Sofia era um motivo de orgulho para ele. Ou pelo menos era o que parecia. Para meu desespero, meu patrão passou a mão pelos cabelos de um jeito que quase me fez cair para trás. Ele conseguiu ficar ainda mais pegável! Tenha dó...

— Isabella?

— Oi?

— Eu disse que nos vemos mais tarde, no jantar.

Oh céus, eu já estava pagando mico? Por quanto tempo será que ele ficou falando sozinho enquanto eu contemplava seus cabelos? Dei meu melhor sorriso amarelo e me afastei, indo para meu quarto bater com a cabeça na parede.

Na hora do jantar, eu desci até a sala e encontrei a mesa já arrumada. Sr. Cullen e Sofia estavam deitados numa poltrona e ele parecia estar lendo algum livro para ela. Quando passei direto para a cozinha, ele me chamou.

— Nós já vamos jantar, ok?

— Sim, tudo bem. Eu estarei na cozinha se precisarem de mim.

— Não, jante conosco. Sempre preferi que nossas aupairs se sentissem como se fossem da família.

Ele sorriu e Sofia também. Quem recusaria um pedido que nem esse, né?


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Notas finais do capítulo

Vamos lá, dedinhos mágicos... Deixem um comentário...