Away From Me escrita por Louise Borac
Notas iniciais do capítulo
Desculpe-me a demora, gente. Sabem como é. Tinha que atualizar minhas outras fics e essas coisas. Esse capítulo vai ser dedicadp a lov_com. Se ela não tivesse me mando a mensagem pedindo pra postar, eu não teria terminado o capítulo.
Espero que gostem.
27 de janeiro de 1503
Querida Anna,
Faz um tempo que não escrevo o que não me surpreende muito, pois desde o começo, eu sabia que não conseguiria manter um diário. Só estou aqui para contar o que aconteceu naquela tarde, quando eu e meus irmãos fomos para aula de etiqueta.
A viagem até lá foi tranqüila, como sempre, fiquei observando a paisagem enquanto Stefan e Damon conversavam. Gabrielle foi calada, cumprindo ordens: nunca falar a não ser que a palavra tenha sido dirigida a ela. Eu sinto falta pena dela, de verdade. Queria que Gabrielle fosse simplesmente minha amiga, não uma dama de companhia. Pena que não posso mudar as coisas.
Onde eu estava mesmo? A sim! Chegando a cidade, nosso professor o Sr. Smith,um inglesinho que se mudou para a Itália a alguns anos, já estava a nossa espera. Mal entramos no salão, e o cara já atacou, literalmente. Sabe o que aconteceu, Anna? Stefan e Damon, segundo ele, deveriam abrir a porta para mim, e só depois eles poderiam entrar. Como forma de punição, ele tacou uma maçã na cabeça de cada um. Isso mesmo Anna, uma MAÇÃ! E isso durou a aula inteira. Eles faziam alguma coisa errada, o professor os bombardeava com maçãs. Tenho que admitir que isso encher meu ego foi bom ser tratada como uma dama pelo menos uma vez na vida. Ta, algumas vezes, eu o ajudei com meu dom.
Ainda não te contei sobre o meu dom, não é Anna?
Bom, não é bem um dom, está mais para maldição. Eu posso controlar tudo. Desde objetos até pessoas. A sensação é de ter os olhos esquentando, nada insuportável, e de poder dominar o mundo. Só é necessário me concentrar que consigo. Se eu fico com raiva, as janelas explodem (isso só aconteceu uma vez, depois desse dia, aprendi a controlar meus nervos). Se estou triste, tudo começa a ficar... Triste. As flores murcham, o céu fica escuro e assim por diante.
Obviamente, ninguém sabe sobre esse dom, nem mesmo Stef e Dam. Se alguém descobrisse, provavelmente eu seria acusada de bruxaria, sem contar que me queimariam em uma fogueira. Eu não sou uma bruxa Anna, só sou diferente. Afinal, o que tem de mal em ser diferente?
Até logo
Lizzy
Nota Final: Papai me castigou ontem à noite. Acho que ele gostou de usar a vela e quis repetir. Dessa vez, ele me queimou nos braços. Eu ainda agradeço por ser só isso, tremo só de pensar em coisas piores que ele poderia estar fazendo.
Lizzy fechou o diário, o guardando de baixo do colchão, lugar aonde ninguém iria procurá-lo.
- Gabrielle! – chamou a menina.
- Sim, senhorita Salvatore?
- Em primeiro lugar, já disse que pode me chamar de Elizabeth. Em segundo, quero que traga um pouco de água para mim. Ontem à noite, deixei, sem querer, um pouco de vela cair no meu braço e realmente está me incomodando.
- Sim, senhorita Elizabeth. Mais alguma coisa?
- Você poderia me dizer se meus irmãos estão em casa?
- Não senhorita. Eles saíram com seu pai, foram levar Stefan para conhecer a nova escola.
- A sim – disse Lizzy triste – isso é tudo.
Gabrielle assentiu e se retirou. Sabia muito bem que Elizabeth não havia deixado à cera cair acidentalmente em seu braço. Sua senhora era muito graciosa e delicada, não era nem um pouco desastrada. E criada sabia. Sabia que a pequena Lizzy apanhava do pai e sabia o motivo.
- Pobre Lizzy.
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Heloisa Cullen