P.O.V. Emmett

Há um tempo, em uma tarde de sábado, eu imaginei ser um gênio! Mentes malignas e familiares, porém, tentaram me convencer do contrário. Que tolas eram. Hoje fiz a descoberta do século! Uma pílula que mata a sede! Imagine quantas pessoas eu poderei salvar com isso, quantas pessoas que hoje passam sede e podem saciá-la futuramente...

E eu só iria contar a minha incrível ideia para aquela que era a única que me compreendia e sabia que, na verdade, eu era brilhante (sem piadinhas de duplo sentido aqui, eu sei que eu também brilho ao sol, mas eu quis dizer mentalmente brilhante). Sim, me refiro a minha amada sobrinha Renesmee.

– Tio Emmett! – falando nela... – Olhe o que eu ganhei da vovó! – ela me mostrou uma caixa de giz de cera que era maravilhosos, incríveis e por que a minha mamãe não me dá uma também? – Quer desenhar comigo?

Oh, que sobrinha amável eu tenho! Minha mamãe é maligna e não compra uma para mim, mas pelo menos eu moro com essa doçura que me empresta dos dela!

– Claro, Nessie! Eles são muito legais! – sentamo-nos à mesa de jantar-que-ninguém-usava-para-jantar e começamos a desenhar. Eu estava desenhando um urso robô numa batalha com os Power Rangers que estava incrível! – Ei, Nessie, lembra daquele dia onde eu estava tentando criar algo revolucionário?

– Er... Sim? – está certo que foi um fracasso, mas ela não precisava ficar tão temerosa assim!

– Lembra também que não consegui criar nada?

– Lembro sim... Por quê? – Jesus, essa menina estava tremendo nas bases! Está certo, sou ameaçador, mas ela é minha sobrinhazinha fofa, eu nunca faria mal a ela!

– Pois isso já foi superado, meu querida! – larguei o giz azul brilhante que eu usava – Fiz a descoberta do século!

– Jura, titio? – seus olhinhos brilharam – E qual é?

– Uma pílula que mata a sede. Não é fantástico? – ela assentiu rapidamente com a cabeça, provavelmente maravilhada – Ainda está em fase de testes, pretendia fazer um protótipo hoje...

– E o que é isso, hein Emmett? – aff, chegou o chato. Senhoritas, lhes apresento Edward “estrago os prazeres da vida” Cullen.

– Uma invenção do tio Emmett, papai! Uma pílula que mata a sede! – Nessie saltitou até o lado do pai – Não é legal?

– Sério? – o idiota riu. Mais um que não acreditava na minha capacidade de criação! – Eu ouvi isso.

– Mesmo? Nem ligo! Era para você saber mesmo!

– Pare de falar assim com o meu papai! – Nessie fez biquinho, e Edward pegou a no colo, mas ela logo esqueceu a birra – Vamos, titio, conte-nos como isso funciona!

– É simples. – estava contando só pela minha lindinha mesmo, já que o meu querido irmão só estava ali para cortar a minha onda – É só pegar uma pílula e tomá-la com dois copos de água!

Já falei que Edward era um estraga prazeres? O idiota, e eu queria mesmo que ele ouvisse isso, começou a rir. De mim e da minha ideia genial!

– Emmett, isso foi... – ele estava sem palavras, CLARO! – Tem certeza que você não está confundindo quem é o idiota?

– Certeza.

– Emmett, - Edward parecia ter se recuperado daquela crise de risos sem explicação – se eles têm que ingerir água para tomar as pílulas, é claro que mata a sede!

– Pois então!

– Eu gostei bastante da ideia do tio, papai! – Nessie me defendeu. Papai Noel traria um presente maravilhoso para ela no próximo Natal!

– Sério? – ele encarou Nessie surpreso – Não sei se é uma boa ideia você passar tanto tempo assim com o seu tio. Que tal visitar-mos o seu outro tio na biblioteca?

– Vamos! – Nessie desceu do colo de Edward, saltitando até a biblioteca para ver o seu tio loiro, com o seu pai junto.

A minha ideia era genial sim, não sei do que Edward ria. Eu salvaria pessoas com aquilo! Naquele mesmo dia eu montei o protótipo, e até gostinho de morango ele tinha!

Quer dizer, isso é bom, certo? Humanos gostam de morango, não? Ou era melhor laranja?