Não Consigo Viver sem Ti escrita por Lita Black


Capítulo 24
Capítulo 23 (Bónus)


Notas iniciais do capítulo

Minhas queridas leitoras!!! Obrigada pelos reviews!!!

Fiquei tão feliz ao ver que as minhas leitoras adoraram a primeira vez do casal!!! Deu um trabalhão a escrever!!!

Este cap. é para todas as leitoras que estavam de coração partido por causa do Nahuel!!! Ele não é a coisa mais fofa do mundo!? Depois do Jake, é claro!!! Lol!!!

Espero que gostes como eu te fiz Alinica!!!

Espero que gostem!!!
Boa leitura!!!



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PVO Nahuel

Sempre passei uma vida modesta e simples. Não tinha nada de muito importante nela. Só tinha a minha mãe e a minha irmã para cuidar. O meu pai tinha morrido há um ano, deixando a minha mãe completamente destruída.

Eu não sabia o que era estar apaixonado, nem sabia como era perder o amor da nossa vida… Até a conhecer!

Depois do meu pai morrer, ainda tentámos viver da forma mais normal possível mas tudo fazia-nos lembrar dele. Por isso decidimos mudar-nos para a terra natal da minha mãe. La Push.

E foi no primeiro dia que entrei dentro da escola de La Push, que descobri o que era amar realmente uma pessoa. A Renesmee não era igual às outras. A sua beleza… A sua simpatia… Tudo nela me atraía de forma arrebatadora. Mas no meio de toda a perfeição, tinha que existir um defeito… Um defeito enorme!

O coração dela pertencia a outro…

Foi como uma estaca no meu coração saber que a única mulher que amei, pertencia a outro.

Mas eu não podia obriga-la a amar-me da mesma forma que eu a amava, só a estaria a magoar ainda mais. Eu sabia que a tinha que proteger de se magoar ainda mais.

FLASHBACK ON

-Não quero que te sintas desconfortável ou algo parecido. Eu sou teu amigo. Não precisas de me esconder nada…

-Acabei de te conhecer! É complicado para mim. Só preciso que me dês tempo para me acostumar.

-Eu dou-te todo o tempo que precisares…

FLASHBACK OFF

Eu sabia que só seria o amigo que estaria lá para colher cada lágrima que caísse do seu rosto perfeito. Mas criei falsas esperanças quando começamos a “namorar”.

FLASHBACK ON

-O que aconteceu á pouco foi uma prova que eu quero voltar a ser feliz. Com alguém que me ame a sério. Eu sei que te preocupas realmente comigo e que eu tenho um lugar especial no teu coração. Nahuel… queres namorar comigo?

-Uau! Vou ser sincero… Desde o momento que te vi sentada nessa cadeira, com um ar tristonho mas com toda a tua beleza a irradiar á tua volta, que o meu coração bateu mais depressa. Quando te aproximaste de mim, senti uma alegria tremenda em poder partilhar tudo contigo. Pude- te ajudar a superar a dor e a raiva, colhi cada lágrima que rolou no teu rosto de anjo e agora sei que ainda não sentes o mesmo que eu, mas quero conquistar o teu amor, como conquistei a tua amizade. -tirei uma caixinha com um anel, que guardava para o momento em que dissesse o que sentia por ela. -Eu quero que tu sejas minha namorada e aceito o teu pedido.

FLASHBACK OFF

Mas não parecíamos namorados. Eu não suportava vê-la sofrer daquela maneira. Era tão… Torturante!

Mas tudo entre nós ficou ainda mais estranho quando ela queria ser minha à força.

FLASHBACK ON

-Nahuel… Eu amo-te. Eu desejo-te. Eu quero ser tua. Só tua… Esquece o Jake. Só existimos nós.

-Nessie… Não está certo, temos que saber esperar.

-Esperar é para quem quer apanhar um autocarro.

-Daqui a cinco meses.

-Dois dias. -proferi, cruzando os braços.

-Três meses.

-Uma semana.

-Três meses e meio.

-Um mês e não se fala mais nisso.

-Tu queres mesmo preencher o teu vazio com sexo?

-Não é preencher um vazio. É sentir-me completa…

FLASHBACK OFF

Eu queria que ela me amasse de verdade, não se sentindo na obrigação de o fazer. E era exactamente isso que ela estava a fazer. Estava a obrigar-se a amar-me. A toda a força e a todo o custo… E se ela não percebesse a tempo que era um erro, poderia haver terríveis consequências no final de tudo.

Eu só estava à espera que ela desistisse… Não a queria magoar de forma alguma! Era mais fácil se ela desistisse, do que ser rejeitada.

Claro que eu queria estar com a Nessie para sempre, mas a sua felicidade e o seu bem-estar eram mais importantes. Eu sabia que o Jacob era o rapaz certo para ela, apesar de mostrar em algumas das suas atitudes, não a merecer, nem merecer todo o amor que ela tem dentro de si.

Tudo se compus para a minha linda quando desmascarou a Alex. Uma Renesmee determinada e corajosa impôs-se, uma Renesmee totalmente desconhecida aos meus olhos.

Eles voltaram a estar juntos e eu fico feliz em poder ver um sorriso tão enorme e lindo no rosto da Nessie! Ela é das pessoas mais importantes da minha vida e apesar de amar, eu quero que ela seja feliz acima de tudo.

Estava sentado numa esplanada muito agradável. Bebia um pouco de sumo de laranja, para ajudar a pensar na minha vida e no caco em que me encontro neste momento.

-Posso levar esta cadeira? -uma voz harmoniosa e doce como o mel, chegou aos meus ouvidos. Levantei a cabeça e deparei-me com uma menina simplesmente linda… Tinha uns cabelos escuros, que contrastavam com o seu sorriso brilhante e hipnotizante. Tinha uns olhos azuis como o mar e um corpo miudinho, mas perfeito.

-Está sozinha? -perguntei, sentindo-me demasiado bem ao lado de uma estranha. Mas não era uma estranha qualquer… Era aquela estranha!

-Sim… Sou nova na cidade. -respondeu, continuando com o mesmo sorriso encantador.

-Então sente-se ao meu lado. E esteja descansada que não tenho segundas intenções. -proferi, levantando as mãos. Ela corou e sentou-se à minha frente.

-Obrigada. -agradeceu, num fio de voz. -Sou a Aline. Mas costumam tratar-me por Aly.

-Prazer Aly. Sou o Nahuel. Queres pedir alguma coisa? Eu pago!

-Não. Eu tenho dinheiro para pagar. -respondeu-me e a cor avermelhada mantinha-se nas suas bochechas.

-Por favor! Eu gosto de ser um cavalheiro. Foi assim que me ensinaram.

-Uau… Obrigada. -agradeceu, encantando-me cada vez mais com o seu sorriso.

-O que é que vais querer? Não te importas que te trate por tu, certo?

-Claro que não. Estás à vontade. Queria um sumo de laranja. -chamei o empregado e fiz o pedido.

-Quantos anos tens? -perguntou, olhando-me atentamente.

-Dezoito. -respondi.

-Eu também! Entrei agora de férias e daqui a três meses vou frequentar a universidade de Seattle. Curso de culinária.

-A sério? Estou a pensar ir para engenharia informática. Sempre tive um pequeno romance com os computadores. -rimo-nos em conjunto.

-Eu acho que não vai ficar muito bem dizer que acho que batatas são muito atraentes… Certo? -perguntou rindo, fazendo-me rir bastante.

-Seria um bocadinho estranho…

-Bem me parecia…

-Aqui tem o seu sumo de laranja! -o empregado colocou o copo à sua frente, sorrindo de uma forma muito corteja para a Aly. Ela só se limitou a desviar o olhar e fazer uma expressão de nojo. Sorri internamente com a sua atitude.

-É tão irritante quando se começam a atirar para si de ti… -murmurou, bebendo um gole demorado do seu sumo. Assenti e suspirei.

-Estás bem? Quer dizer, só te conheci agora mas… Não pareces muito feliz… Devo-te estar a incomodar! Se quiseres posso…

-Não! Eu estou a apreciar bastante a tua companhia. Por favor fica! -pedi com um pequeno sorriso. Ela olhou-me com uma expressão indecifrável.

-Não pareces muito contente…

-Como é que sabes que não estou bem? -perguntei surpreendido.

-Sou observadora… -respondeu num fio de voz.

-É por causa de uma rapariga. Eu amo-a mas sei que não sou a sua alma gémea. Eu gosto demasiado dela para a fazer sofrer.

-Uau… É complicado! Eu nunca amei ninguém dessa forma. Vejo que és uma pessoa muito séria. O que tu sentes por ela é lindo… Um amor de melhor amigo, quase irmão.

-Como assim irmão? -perguntei confuso.

-Tu realmente amas essa rapariga, mas é como melhor amigo, um irmão, percebes? Só estás assim porque ainda não encontraste a pessoa que realmente amarás para toda a tua vida.

-Tens razão… Só preciso de esperar pela rapariga certa… Obrigada Aly. -agradeci, bebendo mais um pouco do meu sumo.

-Não tens que agradecer. Costumamos ficar uma verdadeira foça quando estamos assim, e no final percebemos que não tínhamos razão nenhuma para estar assim. -riu-se e eu concordei.

-Obrigada por me animares, a sério.

-Estou só a tentar passar a minha ideia de amor. Nunca estive apaixonada, tirando pelas batatas, claro. -gargalhei. -Entre mim e elas existe um amor doentio e impossível. Parte-me o coração. -gargalhei cada vez mais com as suas tentativas de me animar.

-Vejo que isso entre ti e as batatas é bem sério!

-Nem imaginas… -rimos em coro. -Mas é de família. A minha mãe é a mesma coisa. Adivinha a comida preferia dela! Salada de batatas. -voltámos a gargalhar.

-Nunca pensei que falar sobre… Batatas, fosse tão divertido!

-Eu faço com que qualquer assunto seja divertido! -gabou-se e fez um pequeno gesto com a mão, rindo-se de seguida.

-Obrigada por tudo, a sério…

-É bonita a casa! -exclamei, saindo do carro e olhando para a sua casa.

-A minha irmã remodelo-a.

-Estás em casa!

-Obrigada pela tarde. Foi um prazer conhecer-te Nahuel. -sorriu e fiquei mais uma vez hipnotizado por aquele azul da cor do céu.

Num impasse, capturei os seus lábios, beijando-a com amor…


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!!!

Um final feliz para o Nahuel!!! VIVA!!!

As leitoras que não acompanham "Pecado Desconhecido", por favor leiam!!! Quando acabar esta fic, não vos quero perder!!! Vão lá, leiam e vejam se gostam!!!

http://fanfiction.com.br/historia/134977/Pecado_Desconhecido

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Beijos!