Não Consigo Viver sem Ti escrita por Lita Black


Capítulo 10
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Minhas queridas leitoras! Obrigada pelos reviews!

Antes de mais, quero dar as boas-vindas às novas leitoras:alinica, PatyGirl, Manuca Ximenes, freitas e Bibica123.

A Nath-Garcia comentou no prefácio mas depois disse que não entendeu o 1ºcap. ISTO É PARA TODAS AS LEITORAS!!! Se não perceberem alguma coisa no cap., coloquem no review ou então mandem um MP. Eu respondo a tudo!!!

Desculpem se eu escrevo em portugues de Portugal mas o que é que eu posso dizer, sou uma orgulhosa portuguesa!!!

Espero que gostem!!! Este cap. é um dos meus preferidos!!!
Boa leitura!!!



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“Perdoar o ser mais angelical e encantador que existe”, é a única certeza que eu raciocino. Ele é a pessoa certa para mim! As incertezas diminuem e as certezas aumenta, invadem o meu pensamento com cada vez mais força.

Eu amo-o. Não o posso simplesmente ignorar, apesar de tudo ele é o homem da minha vida e eu nunca conseguirei ver mais ninguém comigo a não ser ele. Sentir o seu toque, o seu calor, cheiro, gosto, corpo… Eu não consigo viver sem ele!

Tudo nele me atrai de uma forma impensável, feita para desafiar todas as leis impostas pelo homem. Mas o que me falta é a coragem de enfrentar os meus medos e seguir em frente, caindo nos seus braços.

-O que é que respondes a esta linda declaração de amor? -Jane pergunta, com uma sobrancelha erguida e uma expressão serena. Como se ela… já SOUBESSE DE TUDO!

-Já sabias? E não me disseste nada? -perguntei fazendo uma voz indignada. Mas a verdade é que eu simplesmente amei esta declaração.

-Todas nós sabíamos. -começou Claire. -Queríamos que ficasses bem. Conseguíamos ver quando te visitávamos que estavas a sofrer muito com a ausência do Jacob. Além disso ele também estava a sofrer muito, só queremos a vossa felicidade.

Apesar de estar um pouco chateada por elas me terem escondido a verdade, dou-lhes um pequeno sorriso. Tenho que falar com Jacob! Mas não agora! Acho que entraria em parafuso e começaria a gaguejar e a dizer as coisas mais ridículas do mundo.

-Não vais falar com ele? Pelo que vejo está ansioso por falar contigo. -Bree diz. 

-Não agora. Estou demasiado nervosa mas vou-lhe mandar uma mensagem a combinar um encontro para falarmos. -digo, pegando no telemóvel e escrevendo a mensagem.

-Acho que também resulta! -Leah exclamou feliz e as meninas começaram a falar sobre diversos assuntos, super felizes.

Preciso de falar contigo urgentemente!

Vem ter comigo ao penhasco, depois das aulas.

Beijos, Renesmee!

Não acredito que fiz isto! Passados quase três meses sem ele, finalmente vou poder dizer tudo o que vai na minha alma. Desabafar as minhas incertezas e certezas.

O almoço foi calmo e passei-o, na sua maioria, a observar Jacob e ele a mim. Nesses momentos podia ver como estamos tão profundamente ligados, como se fosse pura magia.

O resto das aulas também foram passadas a admirar a sua beleza e o seu esplendor, fazendo-me suspirar cada vez mais alto. Ele também ficava muito tempo a olhar para mim.

Quando o último toque se deu, eu sai disparada da sala e fui o mais depressa possível ter com a Leah.

-Preciso que me emprestes o teu carro. Importas-te? -perguntei, cheia de pressa. Quanto mais depressa chegasse, melhor.

-Claro que não. É por uma boa causa. Toma! -jogou-me as chaves e eu corri o mais depressa possível para o seu carro. Liguei-o e comecei a conduzir loucamente pelas estradas de La Push.

Cheguei ao penhasco numa pilha de nervos. Eu não sabia o que esperar, o que fazer! Eu tenho que ser honesta com ele, é a única certeza!

Sentei-me na enorme rocha virada para o mar, contemplando a forma das ondas e o seu barulho. O sol ainda continuava alto, mostrando as suas cores que se reflectiam na minha pele branca. O azul do céu era forte, nele aparecia formas brancas e com um ar fofinho.

-Como eu senti falta disto! -ouvi uma voz rouca exclamar atrás de mim, fazendo-me voltar e fitar o homem da minha vida.

-Eu também sentia falta de vir aqui e contemplar a paisagem. -disse olhando o horizonte. Jacob sentou-se ao meu lado e respirou fundo.

-Recebi a tua mensagem. Por momentos voltei a ter esperança. -falou, com uma voz um pouco triste mas ainda pude ver um fio de esperança. Ele estava a sofrer tanto como eu! Eu tinha que o perdoar.

-Sim… Eu preciso mesmo de falar contigo. Não há nada que eu queira mais neste mundo do que ser feliz. Casar com o homem que amo, ter filhos que serão o fruto do amor entre mim e o meu marido mas… Eu só me vou casar com o homem da minha vida, ou seja… contigo. -pude ver o seu sorriso maravilhoso aparecer na sua face de deus grego. -Tu és o amor da minha vida. É contigo que eu quero ser feliz. És tu que eu quero ver quando acordar todas as manhãs. És tu que eu quero sentir dentro de mim. Não há ninguém a não seres tu na minha ideia de paraíso. Mas o que tu me fizeste deixou-me com um enorme buraco no coração, proporcionando-me uma violenta dor. -já sentia as lágrimas a formarem-se e ele também já chorava. -Eu preciso de ti. Só tens que me dar tempo para juntar os meus cacos e voltar a amar-te como antes. Não te quero entregar mil pedaços do meu coração para tu os colares, quero voltar a ser tua… com o tempo.

-Nessie… eu pro-meto que te vou re-conquis-tar e voltar a fa-zer com que me ames. Vou pa-ssar por cima de tu-do para te vol-tar a ter comigo. E no dia em que es-tiveres cura-da vou-te fazer minha mu-lher. -ele respirou fundo, secando as lágrimas e acalmando os seus soluços. -Desculpa-me mas… estou muito fragilizado. Não sabes quantas noites é que eu sonhei que me perdoavas e imploravas para que eu te fizesse minha mulher. Eu sempre te vou amar e sempre te amarei.-ele murmurou e abraçou-me. Como eu tinha saudades do seu abraço quente, seguro e confortável! Faz-me sonhar num mundo melhor.

Separámo-nos e ficámos a olhar um para o outro, com os nossos lábios quase a tocarem-se, num momento intenso. Sem conseguir resistir aos seus lábios carnudos, colei-os aos meus, tentando matar toda a saudade que sentia.

As nossas línguas travavam uma batalha deliciosa de pura saudade e amor, fazendo os nossos corpos reagirem com este tão esperado toque. As suas mãos foram parar á minha cintura e o beijo tinha-se tornado mais feroz, fazendo com que eu sentisse urgência em tê-lo, fazendo o meu corpo ficar mais quente e desejar mais dele.

-Acho que é melhor pararmos aqui. -sussurrou, interrompendo o beijo, tentando recuperar a sua respiração. -Não quero que a tua primeira vez seja assim. Quero que seja especial para ti.

-A minha primeira vez só será especial se for contigo. Eu amo-te. -dei-lhe um selinho.

-Eu também te amo. Mas temos que nos controlar. O meu “amiguinho” aqui vai ficar cheio de calor se continuarmos assim. -ele disse e eu ri. Adorava a sua forma espontânea. Mas tenho que admitir que também estava a ficar com os calores, e de que maneira!

Pára de ser safada! Daqui a bocadinho tiras o lugar à cabra da Alex em termos de ser uma puta e querer dar em qualquer lugar!!! Respira!!! Ele é lindo mas tu consegues controlar-te!!!

Passámos o resto da tarde no penhasco a conversar e namorar, principalmente namorar. Sou tão safada!!!

Andávamos de mãos dadas até aos carros, percorrendo o caminho de pedras.

-Jacob preciso de te pedir uma coisa. Acho que a minha mãe não vai ficar muito contente se te vir como meu namorado, preciso que te controles e não vás a minha casa. Ela pode descobrir. -falei com um tom sério, para ele ver que eu não estava a brincar.

-Tudo bem. Eu vou ter cuidado. Prometo!!! -disse e deu-me um último beijo, dirigindo-se de seguida para o seu carro.

Entrei no carro de Leah e fui em direcção à casa dela, para lhe entregar o carro. Sai e toquei à campainha. Uma Leah de langerie e toda descabelada apareceu á porta. Bolas! Acho que interrompi o momentinho da Leah e do Sam.

-É para te entregar as chaves do carro…-disse e entreguei-as. -Espero que não esteja a atrapalhar. -Leah fuzila-me com os olhos.

-Claro que não. -diz sarcasticamente. -Só estava a limpar a casa.

-Boa “limpeza”.-sai e fui andando para a minha casa. Graças a Deus que era na rua abaixo.

Entrei e passei pela sala, onde estava o meu pai a ler o jornal.

-Boa noite paizinho. -desejei-lhe e quando baixou o jornal, parecia ter uma expressão muito “feliz”.

-Isto é que são horas de chegar a casa? Estávamos preocupados contigo. -disse num tom autoritário.

-Desculpem mas estive na casa da Jane com as meninas. -respondi, tentando parecer o mais inocente possível.

-Queres comer alguma coisa? -a minha mãe apareceu na sala. Eu sinceramente não estava com fome nenhuma.

_Não. Eu comi na casa da Jane, estou sem fome. Acho que vou para o meu quarto. -disse e comecei a correr escada acima. A cada degrau que subia, o meu sorriso aumentava.

Entrei no meu quarto, deitei-me e fiquei a pensar nos acontecimentos de hoje e em como o meu mundo voltou a ser feliz.

Quando os meus olhos já pesavam, ouvi um barulho de pedras a bater na janela. Levantei-me e fui ver o que era.

O meu deus grego…


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Notas finais do capítulo

ELES ESTÃO JUNTOS NOVAMENTE!!!

COMENTEM E RECOMENDEM! Quero recomendações e reviews BEM GRANDES!!!

Beijos!