Alvo e Minerva estavam lado a lado no jantar de apresentação, ele viu Harry entrar e ser selecionado para a Grifinória, mas sabia de uma coisa, Voldemort retornaria, e desta vez seria muito pior do que da última, duas coisas mais importantes da vida dele corriam risco, Minerva ao seu lado e Angel sua filha, a única filha que tinha e era apenas um bebê de poucos dias, não podia deixa-la viver as margens de uma guerra, ela correria risco, poderia ser usada para faze-lo parar de lutar, um pai que tem um filho em risco não quer saber de ninguém mais, ele sabia que caso alguém sequestra-se Angel, ele jogaria tudo para o alto, daria a própria vida em troca, daria tudo o que o inimigo quise-se, mas por agora só daria os avisos de começo de ano, terminaria o jantar e iria para os quartos, tinha um alarme avisando caso Angel precisa-se de algo só que ele não tocou o jantar inteiro. Nos quartos Alvo e Minerva entraram juntos e o rumo tomado lógicamente foi o berço da filha, quando olharam para ela, um par de olhinhos azuis, estavam muito curiosos enquanto a mão fechada estava na boca, eles sorriram com isso ela não era de chorar, Minerva pegou a filha e foi para a poltrona para amamentar sua filha, Alvo olhava tudo melancólico, no fim Minerva notou o olhar do marido:

– O que foi Alvo?- perguntou Minerva curiosa.

– Voldemort... vai voltar, tudo vai ser pior do que antes, Minerva...- Alvo olhava para a filha.

– Alvo não, nossa filha não.- disse Minerva indo para a sala.

– Então devemos cria-la, e assim que souberem montes de comensais viram pega-la, muito possivelmente mata-la.- Alvo não queria usar a palavra mas foi necessario, pois era um risco verdadeiro.- Devo deixa-la escolher, viver longe dela para que ela viva ou esperar e ver sua possivel morte?

Minerva McGonagall Dumbledore nunca ficou tão arrazada na vida, ela deu banho em Angel enquanto chorava, colocou uma roupa quente, com um bom cobertor, e sentou no sofá e ficou olhando para os olhos azuis curiosos, Alvo sentou ao seu lado, ambos contemplavam a filha por muito tempo, depois Alvo puxou a varinha:

– O que vai fazer?- perguntou Minerva com medo.

– Vou usar uma desilusão, para o cabelo e olhos.- explicou ele.

Minerva puxou a dela, olhou para o marido:

– Ela vai voltar?- a pergunta parecia infantil, mas era tão necessaria para ela.

– Sim, quando ela tiver onze, não vamos toma-la devolta, seria perigoso mesmo se a guerra terminar.- então Alvo começou a murmurar.

Minerva seguiu o mesmo caminho, quando acabou, ele pegou Angel nos braços:

– Onde vai deixa-la?

– Onde você não saberá.- respondeu ele aparatando.

Alvo andou numa rua escura, com casas bonitas, quase iguais na que Harry foi deixado por ele a onze anos atras, aqui estava ele novamente, com um bebê só que para ele essa era sua filha e era muito mais preciosa, deixou em uma porta olhou por varios minutos:

– Seja feliz Angel.- disse ele deixando uma pequena carta.

Angel olhou para ele parecia entender um pouco, seus olhos se encheram de lágrimas, ela iria chorar, mas antes que o toque de seu choro vie-se a conhecer os ouvidos de Alvo ele sumiu. Alvo tinha voltado ao castelo e fez algo que nunca tinha feito na vida, pegou uma garrafa de wisk de fogo e começou a beber enquanto chorava.