Casal Hollywood escrita por lolauchiha


Capítulo 10
Verdades


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Luz, câmera, Ação...

Quando Chase estava com Blair, conseguia sentir e isso exigia equilíbrio entre amá-la ou odiá-la, afinal nunca aprendeu a controlar qualquer sentimento, o que deixava furioso pelos segredos de Blair, mas ainda apaixonado pelos milhares de assuntos que conversavam por horas.

— Chase, você tem visita. – Seu tio Devon invadiu o quarto com a notícia. Pensou que poderia ser Blair, a única que conhecia que poderia ir até lá, mas quando parou para pensar deduziu que Blair nunca viria.

Desceu as escadas devagar pensando em quem poderia ser e ao avistar a figura feminina ficou surpreso, não era Blair, era uma velha conhecida.

— Chase meu amor. – A garota o recebeu com um abraço caloroso e breve.

— Zio, nunca pensei que a veria aqui. – Observou a garota alegre.

— Bobinho, estou feliz de vê-lo também. – Chase não retribuiu o sorriso e perguntou em seguida:

— O que está fazendo aqui?

— Vim passar um tempo com o cavalheiro mais gato do mundo. – Piscou.

— Você está maravilhosa como sempre Zio. – Retribui o elogio. – Tenho compromissos essa tarde, mas ao anoitecer estou de volta. – Informou.

Chase tinha que se encontrar com Blair, a feiticeira já estava o enfeitiçando e não sabia ainda o limite do que era real e o que era apenas “efeito” da loira.

— Aposto que qualquer compromisso não seria tão sigiloso para não levar a amável Zio com você. – Devon propôs a contragosto de Chase.

— Adoraria Chase. – A morena concordou.

Os dois saíram então para o passeio de cavalo. Zio não parava de falar o que estava deixando Chase irritado, mas tão amável era a garota que não se importou.

— Chase, por que não vamos para á floresta? Dizem que o por do sol lá é lindo. – Zio tinha parado seu cavalo branco com manchas marrons, até tentou ir junto com Chase, mas Lence o seu cavalo não permitiu.

— Não acho uma boa ideia Zio. – O por do sol realmente era lindo, mas não queria entrar na floresta em que Blair com certeza estaria o esperando.

— Por que não quer me levar? – Perguntou desconfiada, mas mais decepcionada.

Sua insistência tinha o convencido, então entraram floresta à dentro e subiram até o alto de uma das colinas e não demorou muito a encontrarem Blair, sentada em uma das pedras, olhando o sol se por.

Zio desceu do cavalo e disparou varias perguntas, Chase não conseguiu formular nenhuma na sua mente, mas sabia que ela falava de Blair, e sem a ver, sabia que ela estava por perto. Afinal aquele misto de fortes sentimentos o invadiu de maneira estrondosa e só acontecia quando a loira estava presente.

Chase conseguiu visualizar a feiticeira metros a frente dos dois, ela ainda não tinha os olhado, mas ele tinha certeza que ela sabia que eles estavam lá.

Deixou Zio com as varias perguntas que fazia sobre a mulher e se aproximou da loira que ainda observava o céu.

— Blair... – Chamou. Zio só observou de longe, não entendia o que estava acontecendo.

— Não se preocupe, não estava lhe esperando. – Adiantou as explicações que Chase tentaria dar a ela.

— Não? – Pergunta com um pouco de surpresa, mas sabia que Blair era uma bruxa, ela de fato sabia de tudo.

— Sei que está com visita. – Riu irônica. – Prima distante, namorada talvez?

— Namorada não. – Olhou para trás e viu Zio imóvel com os cavalos, ela não os ouvia.

— Sei que está pensando: O como que eu sei que ela está aqui, a resposta é que a vi chegando mais cedo. Sou uma feiticeira não vidente meu caro Chase. – Sorriu o encarando pela primeira vez.

— Até onde vão seus poderes Blair? – Perguntou intrigado assim como todas as vezes que via os poderes da feiticeira.

— A pergunta certa seria o que sei da sua maldição e se posso reverte-la. – Suspirou. A floresta ia tomando varias cores, o sol estava partindo, dando olá à noite.

— Me diz o que sabe. – Pediu curvando-se a Blair. Seu semblante era tão sério como o da loira.

— Primeiro eu não controlo suas emoções, sei que tem duvida de que o que sente é real ou não, mas eu só as permito existir, como um emanar das flores, elas não fazem nada, apenas emanam. – Ouviu sinceridade da boca de Blair e ficou aliviado ao ouvir estas palavras.

— Como sabe tanto sobre mim? – Sussurrou. Blair voltou a olhar o céu, não queria que Chase estivesse lá lhe fazendo essas perguntas.

— Não posso contar o segredo de outra pessoa.

— Você tem que me deixar romper as barreiras para chegar até você. – Blair o encarou com os olhos estreitos. – Deixe-me entrar.

Zio esperava impaciente por Chase, e se desagradou com a aproximação de ambos, ele nunca á tratou assim, isso a enciumava. Não viu alternativa a não ser se aproximar.

— Quem é sua amiga? – Interrompeu se aproximando. Blair se virou para encará-la e abriu um sorriso discreto.

— Está é Blair, Blair está é Zio Collens. – As apresentou. Zio demonstrou surpresa quando olhou nos olhos de Blair, mas logo substituiu o olhar surpreso com o de desprezo.

— Uma feiticeira.

— Como sabe? – Perguntou curioso.

— Como não saber é a pergunta. – O corrigiu. – Anel nas falanges dos dedos, loura, está na floresta. – Riu desdém. Blair se levantou e arqueou uma sobrancelha.

— Você me é familiar. – Blair comentou, Zio deu um passo para trás e negou.

— Impossível, não venho aqui há muito tempo Blair, aliais nem sou daqui. – Afirmou.

— Vou me lembrar. Nunca me engano. Aproveitem o fim do por do sol. Não lembro uma noite que dormi em paz sem ver o sol adormecer. – Acenou.

— Por que não fica? – Chase a chamou, indo até ela. Zio o encarou, mas ele a ignorou.

— Não pode me manter por perto sempre que quiser sentir algo por alguém. – Sussurrou no ouvido do ruivo. – Adoraria fazer o papel de vela para o seu encontro amoroso, mas temo que ela não seja a pessoa certa, não até me lembrar de onde a conheço. – Se soltou de Chase e ele a entendeu, não tinha a ver com ele e sim com os mistérios de Zio.

Viu a loira desaparecer colina abaixo e o misto de pensamentos voltou a sua mente. Ele estava ali por quê? Porque gostava de Blair, ou por poder sentir com ela presente. Teve a impressão que ela achou que ele estava a usando, coisa que talvez não fosse talvez sentisse algo real por ela.

— Toma cuidado com ela. – Zio o arrancou de seus pensamentos.

— Por que deveria? – Pergunta sem entender.

— Ela é uma feiticeira, já é motivos o suficiente. – Desceu do cavalo descontente. Devon também desceu e foi até Zio.

— Isso pra mim é ciúmes. – Alertou com um sorriso de canto, que á deixou vermelha.

— E se eu dissesse que sim? – Perguntou sedutora.

— Podemos resolver isso.

Chase se aproximou e juntou sua testa a dela, Zio esperava isso há anos, um beijo de Chase Miller e o conseguiu. Um beijo despretensioso e tímido que deu lugar para a um beijo cheio de desejo e luxuria. Estavam na entrada da floresta e a noite já estava acima deles.

Muitos tinham duvidas do que a maldição lhe afetava, se ele sentia dor, tesão... Ele sentia todas as sensações de uma pessoa comum, ele achava graça do mesmo jeito que ficava irritado, era tão raso quanto uma colher. Não continha amor, apenas empatia, não sofria, era praticamente uma pessoa neutra. Não sentia com intensidade, experimentava tudo através uma bolha.

Beijar Zio com intensidade não lhe dava uma gota do que era chegar perto de Blair. Sabia que Zio não significava nada, mas não queria fazer disso uma verdade, como não podia dizer que era uma mentira.

— Corta. – Jiraya finalizou o ensaio. – Bela cena meninos. – Elogiou, como todo final do ensaio batiam palmas.

— Fica bem natural quando não precisa fazer um beijo falso. – Matsuri comentou, Gaara riu.

— E ai Ino? Como fui? – Perguntou para a loira que estava sentada, entediada.

— Eu nem prestei atenção. Prometo prestar atenção no cinema. – Riu irônica, mas com quase nenhuma expressão.

— Qual é o problema dela? – Matsuri se aproximou, abraçando Gaara pelas costas.

— Não provoca Matsuri. – Naruto interrompeu. – Não está vendo que ela não está a fim de falar? – Estava com o mesmo olhar de tédio que Ino.

— Vamos parar por aqui. Estão dispensados. – Jiraya interviu a possível briga e todos saíram do set.

— Jiraya, estava lendo os livros da saga e logo na parte que Zio aparece, também aparece um feiticeiro chamado Ônix, não é verdade? – Ino perguntou quando já estavam sozinhos no set, estava sorrindo ao contrario de minutos atrás.

— Sim, mas não temos ainda esse garoto que seria seu antigo "namorado". – Termina a frase olhando para Gaara que se aproximava sozinho.

— Do que estão falando? – Gaara perguntou.

— Cadê a sua cachorrinha Gaara? – Perguntou irônica.

— No banheiro. – Fez pouco caso. – E então?

— Estávamos falando sobre o Ônix, o feiticeiro que aparece logo depois de Zio. –Jiraya explicou ao ruivo, Ino estava impaciente novamente, como se a presença de Gaara a incomodasse.

— Quem é ele? – Perguntou sem entender.

— Porque não lê os livros que vai atuar? – Ironizou, Gaara estreitou os olhos, então Ino continuou contente. – Antigo namorado da Blair, um feiticeiro, bobinho.

— Quem vai ser? – Perguntou sem ser indiscreto, queria respostas de Jiraya, não de Ino que estava zombando sua ignorância sobre a história.

— Não Sabemos ainda, mas logo teremos um. – Confirmou o homem mais velho.

— Tenho um amigo que adoraria atuar como o Ônix. – Sorriu. Esse sorriso estava irritando Gaara.

— Quem? – Jiraya perguntou curioso. Gaara só olhava com os braços cruzados a ideia maluca de Ino, torcendo para Matsuri voltar logo do banheiro.

— Dou uma dica, é um dos Irmãos Uchiha. – Fez suspense, mas Jiraya perdeu o interesse.

— Impossível eles estão na Europa. – Afirma o mais velho, dando para perceber a alegria escondida do ruivo, ao homem frustrar o plano na loira.

— Não Jiraya, um deles está aqui nos Estados Unidos, e se eu pedir ele virá. – Sorriu vitoriosa.

— Você conseguiria isso? – Estava descrente.

— O melhor deles em minha opinião. – Piscou breve para Gaara e voltou a encarar o diretor. – Sasuke Uchiha.

— Ele não, qualquer um menos ele! – Gaara recusou na mesma hora, não fez nem questão de esconder sua raiva.

— Qual é o problema Gaara? Não gosta do Sasuke? – Provocou. – Bom eu gosto e ele será perfeito para ser meu ex-namorado no filme, já que ele é meu ex-namorado de verdade. – Riu vitoriosa.

— Também não vejo nenhum problema Gaara, pode chamá-lo Ino, ótimo para o papel e para o publico. – Jiraya ficou animado e mal podia  contar quantos milhões o filme iria render com aquele elenco.

— Se disse que não quer que ele venha por ciúmes, podemos encontrar outra pessoa? – Propôs.

— Ciúmes de você? Se enxerga! Pode mandar ele vir. – Deu de ombros.

— Gaara, precisamos bater essa cena, você tem que corrigir uma coisa. – Jiraya chamou a atenção do ruivo e Ino aproveitou para sair do set.

Matsuri entrou no refeitório e encontrou Ino sozinha, não pode deixar de jogar uma sementinha venenosa e provocar a loira.

— Hora, hora, quem foi que beijou o Gaara de novo?

— Se fosse eu estaria vomitando. – Revirou os olhos e pediu um refrigerante para a mulher que trabalhava no refeitório, ela estendeu uma lata de coca e anotou o nome de Ino em um caderno.

— Sei, não precisa mentir, sei como você gostava dele, ou melhor, GOSTA. – Continuou provocando.

— Se veio aqui só para me provocar PERDEU SEU TEMPO, nunca gostei dele. – Abriu a latinha e encarou.

— Então por que perdeu três capas na Sugoi, depois do fora que ele te deu? – Sentiu o veneno pingar, mas Ino respondeu a altura.

— Se está insinuando que fiz isso por Gaara, está enganada. – Disse tentando se convencer. Tinha magoas por Gaara a ter rejeitado, mas por ele ser manipulável a ponto de achar que ela era interesseira e mentirosa. – Deixei as capas pra você porque você nunca foi ninguém e não seria se eu as tivesse pegado. – Deu de ombros.

— Eu até tendo dó de você Ino, resolveu ser atriz para se esconder atrás de suas personagens. Logo você que sempre odiou esse mundo. – Matsuri conhecia bem Ino, mesmo não sendo amiga, a convivência por anos a fez conhecer. – Se fosse mais corajosa teria feito o que Zio acabou de fazer.

— Não quero fazer o que Zio fez, e nem o que Matsuri fez.

— Qual é Ino, só aceitei trabalhar aqui por saber que você também viria, queria relembrar os velhos tempos, que disputávamos por tudo. – Riu, mas Ino não estava achando graça de nada.

— Você veio aqui por ele, e não estou a fim de disputa-lo. Eu cresci para essas brincadeiras, afinal sempre ganhei que até perdeu a graça. – Deu outra vez de ombros e se virou, deixando Matsuri falando sozinha.

— Gaara tem razão, você ainda é uma criança mimada.

— Vocês não sabem o que falam. – Parou, mas não a encarou.

— Você lembra quando tudo começou? Aquele dia que nos encontramos aqui nesse mesmo lugar. – Lembrou-se do dia que Ino conheceu Gaara. – Eu já conhecia o Gaara, vi vocês dois juntos e quando ele ficou sozinho, eu o beijei. – Matsuri começou a rir, mas não via graça na história, e sim Ino que tentava se controlar.

— Cale á boca Matsuri, eu não quero ouvir sua versão daquele dia, pra mim ele nem existiu. – Falou um pouco mais alto, estava profundamente irritada e o misto de emoções daquele dia a tomava novamente. Tentava de toda forma afrouxar o nó que se formava na garganta, não iria chorar, não seria fraca.

Gaara vinha ao ouvir o tom alto que as duas conversavam.

— Eu menti que você o conhecia pra você aprender um pouco, a vida real não segue o script dos finais felizes. – Matsuri se vangloriou. Ino sempre se questionou porque Matsuri estava pro trás de toda aquela confusão. Engoliu a seco e respirou fundo para não chorar, disfarçou bebendo um gole de Coca-Cola e jogou a latinha ainda cheia.

Gaara vinha pela porta lateral, Ino estava de costas e Matsuri muito concentrada para vê-lo chegar.

— Se tivesse iniciativa e não fosse uma princesa, não teria perdido o Gaara. – Concluiu.

— Fico feliz por ter o perdido. Terminou? Que ótimo, me acordou. – Seus olhos estavam cheios de lágrimas e o nó da sua garganta tinha fechado, mas não ia chorar na frente dela, nunca.

Gaara ouviu as duas ultimas frases e não conseguia entender o tipo de discussão que estavam tento, só ouviu risadas irônicas e palavras entrecortadas.

Resolveu se aproximar mais rápido para interromper a briga e viu Ino deu alguns passos para trás para se afastar de Matsuri, Gaara estava atrás dela e a abraça com intuito de ampará-la, antes que ela tropeçasse nele.

Ino olhou assustada para os braços de quem a segurou. Ino encarou os olhos confusos de Gaara e isso fez ela se desgarrar de seus braços e correr para fora do refeitório.

— O que foi isso? – Perguntou irritado.

— Não fiz nada, apenas lhe disse á verdade. – Explicou indo até o ruivo.

— Que verdade?

— Você mesmo diz que ela é uma criança mimada não disse? Só a lembrei o que é mundo real. – Se vangloriou.

— Quando eu falo é brincadeira e ela sabe que é uma brincadeira. – Repreendeu a atitude de Matsuri que só riu.

— Vai dizer que gosta dela?

— Você sabe que não. – Se defendeu.

— Sei? Percebi quando me segurou hoje de manhã. Você é outro que se esconde em uma posse de bad boy que não existe, é frio e arrogante com ela, mas a defende.

— Eu nunca gostei dela, soube que ela era igual todas as sanguessugas desde o dia que a conheci. – Cruzou os braços lembrando o dia que a conheceu. – Você mesmo me disse.

— Ino sempre viveu no mundinho egocêntrico dela, ela não conhecia mesmo você. – Riu com a cara confusa de Gaara.

— Você me disse que sim. – Pensou em brigar com Matsuri, mas não se importava mais.

— Amor, você também vive numa bolha egocêntrica, como alguém poderia gostar de você sem ser pelo seu dinheiro não é.

Gaara parou para pensar e sim, os dois eram egocêntricos, mas isso não era capaz de ligá-los. Conheceu Ino quando tinha uns 10 anos, única imagem que tinha dela era de aproveitadora e estava enganado. O que mudaria?

— Agora vai ter que lidar com o Sasuke. – Acrescentou.

— Se ela vai trazê-lo pra mim não tem diferença, não sinto ciúmes de quem eu não gosto.

— Não tem ciúmes do Uchiha? O primeiro namorado da Ino? O NAMORADO de verdade dela! O que deu o primeiro beijo, o que disse que á amava. O primeiro grande amor da vida dela, afinal você foi aniquilado como primeiro amor por ser covarde. – Matsuri tentou o provocar, mas Gaara não cedeu.

— Fale o que quiser. – Ele ainda teria que parar para repensar em tudo o que fez Ino ouvir sem merecer. Não tinha tempo para pensar no que perdeu por não ser o primeiro na vida de Ino, afinal não sabia ao certo se ele queria ser esse cara.

Gaara deixou Matsuri com o seu veneno, ela achava que assim a destruiria, destruiria Ino, mas não era verdade. Matsuri tinha mostrado que nunca foi culpa de Ino. Ela poderia ser mimada, egocêntrica, mas nunca quis fama nas custas de Gaara, ela já tinha a fama dela.

Quando pediria desculpas ou quando teria outra chance de falar com a loira? Não iria atrás dela, deixaria esfriar todas as palavras más de Matsuri e depois que deduzisse tudo o que fez e tudo o que sentiu de ruim pela loira até o dia de hoje, ai sim falaria com ela.

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

Sasuke Uchiha no próximo capítulo? Matsuri entregando a verdade? O que vocês acharam disso?