Os Caminhos sempre se Encontram escrita por MissBlackWolfie


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Fic novinha hein???

Vou mudar mta coisa, trazendo mta aventura, mto drama.. altas emoções...

Vou fundo no mundo dos transformos, q para mim meyer num investiu o suficiente...



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POV BELLA:

-Jake, eu te amo. – minha voz saia docemente enquanto minha cabeça repousava no seu ombro, na nossa frente estava a nossa praia; La Push.

-Bells, te amo mais que a minha razão permite. – ele falou com aquela voz rouca que tanto amo e me faz arrepiar todo meu ser.

O sol timidamente brincava com seus raios solares que venciam as nuvens cinzentas com bravura, minha pele refletia aquela luz solar com o brilho que agora era costumeiro, um leve brilhar, nada chamativo como os vampiros, não era algo como brilhantes diamantes, mas sim um aspecto de como tivesse sujado de purpurina clara, só se prestasse atenção via.

O sorriso de Jacob era maravilhoso para mim, ele parecia realmente feliz em estar comigo. Meu cérebro logo mostrou o obvio: aquilo era um sonho. Pois só nesse mundo onírico que consigo pensar no nome dele, sem sangrar tudo dentro de mim.

-Bella, você precisa se alimentar. - Disse Lunna para mim enquanto entrava no quarto, abrindo as cortinas com força, deixando o sol entrar. - Bom dia Bella adormecida.

-Lunna eu preciso dormir mais. - Resmunguei com rosto enfiado no meu travesseiro, queria voltar para meu sonho, onde ele aceitava o que eu tinha me transformar feliz, sem me recriminar.

-Estou vendo pelas suas olheiras roxas e pela cor dos seus olhos que você precisa de mim. - ela sentou ao meu lado e esticou seu braço alvo.

Eu sentei de má vontade, resmunguei a língua dos sonolentos, isso parecia divertir minha melhor amiga, minha irmã de coração. Coloquei o cabelo para trás da orelha, para não atrapalhar minha alimentação. Lunna fechou sua mão firmemente entorno do seu braço, logo sua veia saltou. Ao ver aquele fio esverdeado se elevar, aquilo vez minha dor na garganta arder, a secura aparecer na minha boca.

- Você parece estar salivando Bella. – Lunna ria de maneira debochada. – Fico feliz de ajudar minha amiga.

-Se vivêssemos no mundo “normal” como a maioria das pessoas acredita que exista, esse seu ato seria considerado estranho. – respondi sorrindo, nossa relação de amizade sempre foi leve e natural, lembrava a que eu tinha com Ele.

-Infelizmente nossa vida não é assim. – Seus olhos azuis escuros sempre eram gentis comigo. – Além que você não é mais normal, não é mais 100% humana, isso já faz uns oito anos. Está bem diferente de quando te conheci naquela noite.

-Sem duvida tudo mudou naquele dia, mas acho que para pior.

Minhas palavras eram baixas, mostrando o quanto aquilo me doía a ser lembrado, contudo é sempre inevitável não recordar disso com certo sofrer, enfim tinha deixado de ser a Bells que ele tinha amado. Enquanto estou aqui agora gravando meus dentes, no pulso da minha melhor amiga recordo de tudo que mudou na minha vida.

Depois do dia que o vi pela ultima vez, na sua casa, todo remendado: com seu braço ferido pela batalha com Victoria, como todo seu lado estraçalhado por um golpe de um vampiro, num ato heróico de salvar Leah. Lembro-me com dor a nossa conversa, que foi a última, foi repleta de sofrimento e sinceridade.

Eu o amava, e como, imensamente, mas naquele momento não conseguia notar que o sentimento por mim nutrido por ele era sim suficiente para mudar tudo. Era o que bastava para saber que a minha vida não seria mais perfeita como eu tinha previsto que seria ao lado de Edward.

Os meses que se passaram sem ele, havia um incomodo em mim, algo faltava, uma peça fundamental para minha vida, era como se eu fosse a lua sem sol, sem brilho, sem motivo para continuar a orbitar.

Esse período foi tão sombrio que Edward não me reconhecia, eu era ausente ao seu lado, só havia meu corpo, minha carcaça, pois meus pensamentos e meu bater cardíaco estavam sofrendo com a falta do calor dele.

Durante nosso afastamento, proposto por ele no nosso ultimo encontro. Consigo agora, nesse exato momento, voltar ao passado e ouvir sua voz rouca no meu ouvido e seu cheiro me inebriando:

"Talvez tenha que ser uma amizade a distancia"

Ali começou a minha ruína interna, meu ser começou a trincar,porém eu sabia que ele precisava disso, eu não podia machucá-lo mais com meu egoísmo sem limite, já tinha o ferido suficiente. Todavia sempre soube que ele se encontrava apenas quilometro dali, na sua casa, com sua matilha. Minha ferida feita pela sua ausência queimava menos com esse conforto, ele estava na reserva.

Todavia um dia Charlie chegou esbaforido, extremamente nervoso e tenso, seu rosto era escarlate, aquilo era incomum, tirou até do meu estado comum de torpor. Passava dias e mais dias remoendo a minha dor e sofrendo, contudo aquele dia era diferente, a minha ferida doía como se alguém tivesse a cutucado com uma pinça infeccionada.

Aquilo era estranho, agora Charlie com esse comportamento me deixava mais inquieta. Perguntei o que tinha acontecido, para ele estar naquele estado, então ele jogou álcool na minha ferida exposta: ele tinha ido embora, ninguém sabia nenhuma noticia dele, tinha partido sem se despedir de ninguém.

Meus joelhos cederam tamanha dor que sentia, as mãos de Charlie tentaram me salvar, entretanto ele não poderia salvar do próprio inferno que eu tinha transformado a minha vida. Meu mundo tinha ficado sem rumo, sem coordenada para continuar girando, eu agora estou sem meu sol me aquecendo nem que seja a distancia, ele não estaria mais lá para um dia o ver, quem sabe, nas minhas secretas fantasias, o sentir encostando seus lábios de novo nos meus. 

Meu estado de zumbi piorou e muito depois desse fato, não queria comer, não conseguia dormir, não fazia nada, só queria ficar em posição fetal na minha cama com  coberto enrolada em mim, numa tentativa ridícula de me aquecer, mas nada se compara ao calor dele.

Desejava imensamente não ver ninguém, nem sequer Edward eu queria ao meu lado, seu toque gelado me inervava, não trazia mais calma e sim irritação. Que por sua vez ficava apreensivo com aquele meu comportamento auto-destrutivo, seus olhos dourados eram aflitos, ele não sabia o que fazer para me salvar, ele não era o meu porto seguro, o que sabia me salvar como ele.

Foi no meio desse processo que fui percebendo o obvio, Edward não sabia nada sobre mim, não aceitava as minhas loucuras, não conseguia me ver com clareza como ele, que só bastava o seu olhar negro recair sobre mim que me desvendava por completo.  Na verdade Edward queria me transformar num ideal dele, numa Cullen. 

Além de que o amor sentido por ele aumentava cada dia, de maneira avassaladora, sufocando todo meu interior, mas a certeza que nunca mais o veria fazia isso ser corrosivo consumindo a minha sanidade, tudo ainda por minha culpa. Não havia perdão para mim, eu não permitiria tal regalia para mim.

Dias se passavam para mim tortuosamente devagar, ao mesmo tempo em passos largos, pois rapidamente chegou o dia do meu casamento com Edward. Não sei como ele queria se unir a mim com aquele caco de gente que me encontrava, desde lado de fora, com a minha aparência sofrida, pior era por dentro, havia um vazio que ele não era capaz de ocupar.

Nem Alice conseguia se animar ao meu lado, que repetia sempre que eu era uma morta viva que nem mais andava direito, meus ombros sempre eram caídos. Ela se irritava por nem mais falar direto, únicos sons que saiam da minha boca eram gemidos e sussurros quase inaudíveis.

Mesmo nesse estado deplorável Edward manteve nosso casamento, a mim não importava já estou condenada a infelicidade, só espero o dia que poderia acabar com essa solidão, tenho duas idéias: ter sorte encontrando ele ou quando a minha morte me encontrasse. De qualquer maneira eu esperava por alguma solução.

Enquanto me arrumava, bem, a verdade era: enquanto Rose e Alice, montava-me como uma boneca para casar. Renne tinha os olhos atentos a mim, ela parecia estar analisando algo muito importante. Mas para mim nada tinha importância, só queria ter a sorte de talvez algum vampiro com muita fome me fazer de jantar naquela noite.

Sem ao menos perceber o tempo passar escutei um grito de excitação de Alice, que me pegou pela mão, seguimos para frente de um espelho. O seu toque gelado na pele agora me irritava, era como se a raiva dele pulsasse dentro de mim.

A imagem ali refletida era uma mulher lindamente infeliz, cada detalhe físico era impecável. Mas seus olhos castanhos estavam mostrando o quanto vazio havia nela. O vestido sem duvida era lindo, o cabelo e maquiagem impecáveis, mas eu, a minha alma, estava despedaçada. Respirei fundo, me senti como um cordeiro pronto para o sacrifício. 

Depois de alguns minutos de Alice se vangloriando do seu trabalho perfeito, ela comunicou que iria se arrumar, além que minha mãe pediu um momento a sós comigo. Como não estava percebendo nada, pois a minha ferida sangrenta não permitia minha atenção ao meu redor, só pude sentir o toque das mãos quentes da minha mãe nos meus ombros desnudos.

-Filha, não faz isso com você. – Ela me encarava com amor. – Não permita a tristeza te consumir desse jeito.


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Notas finais do capítulo

E ai??????? amorecossssssssssssss??

Vcs tem palpites o q aconteceu pra bella?? manda sua teoria!!!

Renne sacou tudo hein???

vms ter mta viagem da autora... vou adentrar o mundo de fantasia menosprezado pel Meyer...

esepro q vcs curtam!!!