Suddenly escrita por Sayami


Capítulo 11
Reita


Notas iniciais do capítulo

Er...oi gente 8D~ /espancada

GOMEN NASAI! @_______@ Eu sei o quando eu demorei pra postar esse cap, que o último posta fez aniversário [??] Mas eu travei LINDAMENTE com a fic ;-; Ontem eu consegui terminar mais um cap, e como eu sempre faço, to postando outro hj...

Mil desculpas mesmo, gente! Sei q mta gente estava esperando esse cap e espero que gostem!

Kissuuus ;***



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Reita POV

 

 

 

            Eu só fiquei olhando Ruki fechar os olhos e seu rosto cair sobre o livro.

 

 

 

            Desesperado, eu parei ao lado de sua cadeira, tentando acordá-lo, mas o pequeno não abria os olhos.

 

 

 

            Chamei pelo professor, pedindo que me deixasse levar Rui até a enfermaria. Peguei o pequeno nos braços e corri até a enfermaria da escola, com Uruha e Aoi seguindo-me.

 

 

 

            Invadi a enfermaria, assustando a pobre enfermeira que lia alguma coisa sentada à mesa. Coloquei Ruki na maca e expliquei o que tinha acontecido.

 

 

 

            Ela me mandara sair da sala e desde então estava esperando por notícias.

 

 

 

            Minha vontade de derrubar aquela porta e entrar para vê-lo começava a me assustar. Yuu e Kouyou estavam sentados, me olhando andar de um lado para o outro. Até que nossa atenção foi voltada para a porta da enfermaria que se abria.

 

 

 

- Vocês não deviam ter voltado para aula? – Questionou, nos repreendendo com o olhar.

 

 

 

- Como ele está? – Indaguei nervoso, ignorando sua pergunta.

 

 

 

- Está bem e acordado. – Disse por fim e senti um grande peso saindo de minhas costas. – Foi só um desmaio de fraqueza. Pelo visto o mocinho não comeu direito.

 

 

 

- Eu sabia que devia ter dado algo pra ele comer! – Kouyou falou, se repreendendo.

 

 

 

            Aoi o abraçou, fazendo carinho em seus cabelos e eu voltei minha atenção para a enfermeira.

 

 

 

- Podemos vê-lo? – Perguntei afoito.

 

 

 

- Preferia que vocês voltassem para suas salas. Já liguei para mãe dele, ela deve estar vindo...

 

 

 

- Desculpa, mas nem rola de voltarmos para aula sem falar com o Ruki! – Uruha falou sério e fiz de suas palavras, minhas.

 

 

 

            A enfermeira nos encarou severamente, mas com um suspiro derrotado nos deixou entrar. Murmurou “cinco minutos” e saiu da sala.

 

 

 

- Chibi! – Kouyou abraçou o menor, como se ele fosse sumir. – Que susto que você nos deu, Ruki! Nunca mais faça isso! – Ele tentou parecer sério, mas Uruha era muito coração mole pra isso.

 

 

 

- Gomen Uru-chan...Fui muito irresponsável. – O loirinho murmurou triste, encarando-me a mim, principalmente.

 

 

 

- Irresponsável é uma palavra grande demais pra você, baixinho. – Aoi comentou sorrindo, acariciando seus cabelos. – Já passou, agora você está bem e é isso que importa.

 

 

 

            Com um solavanco, a porta da enfermaria se abriu e parada nela estava uma senhora de aparência jovem, alguns fios de cabelo desalinhados, ofegando como se tivesse atravessado Tokyo correndo.

 

 

 

            Ninguém mais ninguém menos que a mãe de Ruki.

 

 

 

- Filho! – Ela atravessou a sala como um raio, abraçando o filho com força. – Que susto você me deu, Taka! Nunca mais faça isso! – Disse severamente, mas logo abraçando o menor de novo.

 

 

 

            E foi cômica a forma como ela tratara Ruki, assim como uruha.

 

 

 

- Mãe, já to bem... – Murmurou sem graça. Talvez envergonhado por nós estarmos assistindo àquela cena.

 

 

 

            Mas eu achava adorável. Minha mãe só chegaria horas depois e o sermão duraria mais algumas horas.

 

 

 

- Não acredito que você desmaiou de fome! – Sorri, vendo o pequeno esconder o rosto com a franja. – Já comeu alguma coisa? – Ele negou e ela pareceu mais indignada ainda.

 

 

 

- Kouyou, Yuu mostrem para a mãe do Ruki onde é a cantina. – Pedi aos dois, que assentiram rapidamente.

 

 

 

            A senhora Matsumoto nos olhou pela primeira vez desde que entrara na sala e se reverenciou, nos cumprimentando um tanto sem graça.

 

 

 

            Ruki e eu assistimos os três saírem da enfermaria e então eu finalmente pude virar-me para falar com ele.

 

 

 

- Como você está? – Perguntei, sentando-me na beirada da maca.

 

 

 

- Melhor, só meio tonto. – Sorriu fracamente, coçando a nuca. - Né...Reita...Obrigada por me trazer...A enfermeira contou o que aconteceu... – Disse sem graça.

 

 

 

- Sabe, eu senti meu coração parar por um segundo quando eu te vi desmaiar sobre o livro. – Comentei, passando a mão pelos cabelos. – Quando eu vi que você não acordava, entrei em pânico, te peguei no colo e voei pra cá.

 

 

 

            Ruki me ouvia atentamente, a boca entreaberta.

 

 

 

- Eu...nunca senti uma aflição como senti naquela hora...Tudo a minha volta ficou branco e eu só via você, caído sobre a mesa. – Voltei a encará-lo, suas bochechas adoráveis, vermelhas. – Fiquei com medo, pequeno...

 

 

 

            Senti as mãos dele em meus ombros, puxando-me para perto, para um abraço carinhoso. Minhas mãos foram direto para sua cintura, segurando-o com firmeza. Queria ter certeza de que não iria a lugar algum.

 

 

 

            Afastei meu rosto de seu pescoço, deixando nossas bocas separadas por milímetros. Olhei no fundo de seus olhos escuros e quebrei o espaço que separava nossos lábios, fazendo aquilo que queria fazer desde que colocara os olhos nele.

 

 

 

            Começou com um beijo tímido, meus lábios apenas fazendo pressão sobre os seus, mas Ruki entreabriu a boca, me permitindo e me incentivando a intensificar o beijo. Minha língua logo invadiu a de Ruki, explorando cada boca daquela boca linda de lábios macios.

 

 

 

            Senti-o ofegar e apartei o beijo, deixando ele respirar.

 

 

 

Ruki estava ainda mais adorável. As bochechas vermelhinhas, os lábios inchados e entreabertos, os olhos fechados. Tinha que me controlar para não invadir aquela boca tentadora e recomeçar o beijo.

 

 

 

- Não foi bem como eu vinha imaginando, não nessa situação, mas acho que valeu. – Comentei, fazendo-o corar mais ainda.

 

 

 

            Mas quando eu ia recomeçar o beijo, a porta se abriu e me afastei rapidamente.

 

 

 

            A mãe de Ruki e Kouyou voltaram com milhares de barras de bombons e biscoitinhos de chocolate para o pequeno. Aoi vinha só atrás com uma expressão confusa.

 

 

 

- Nunca pensei que acharia, mas Uruha realmente tem uma versão feminina! – Comentou surpreso, olhando para o mais alto e a mãe de Ruki, que agora estavam mimando o baixinho com um monte de guloseimas.

 

 

 

            Sorri, apenas observando a cena. Não estava mais tão zangado por terem interrompido meu momento com Ruki. Não faltariam oportunidades para eu continuar o que havia parado.

 

 

 

                                                           XxX

 

 

 

            Sob os protestos de Ruki, a mão dele achou melhor levá-lo para casa. Até Uruha concordara com a idéia, prometendo visitá-lo depois.

 

 

 

            Ruki despediu-se de Aoi e Uruha com abraços apertado e por fim veio falar comigo. Aproveitou que tanto Kouyou quanto Yuu estavam ocupados demais conversando com a mãe de Ruki e me abraçou, enlaçando meu pescoço com seus braços e depositou um beijo cálido em meus lábios.

 

 

 

- Vem me ver depois da aula? – Encarei seus olhinhos pedintes e senti muita vontade de morder suas bochechas.

 

 

 

- Claro. – Respondi sorrindo, roubando-lhe um beijo.

 

 

 

            A mãe dele o chamou mais uma vez, com um último aceno e um último sorriso ele foi.

 

 

 

            Voltamos à aula para os últimos tempos. Mas para mim pouco importava, pois era como se eu não estivesse na sala. Minha mente vagava para o momento daquele beijo tão esperado.

 

 

 

            Deus, como os lábios dele eram macios! Ainda podia sentir suas mãozinhas em meus ombros, apertando-os de leve.

 

 

 

            Talvez eu estivesse babando sobre a mesa.

 

 

 

           

 

                                                                       XxX

 

 

 

            O último sinal bate e eu já estou com tudo guardado e caminho rapidamente para saída da sala.

 

 

 

- Rei-chan, vai visitar o chibi? – A voz de Uruha me fez parar na porta. Apenas assenti com a cabeça. – Aoi e eu vamos só passar na minha casa e depois vamos para lá, tá?

 

 

 

            Assenti mais uma vez, acenando brevemente para os dois e saí da sala.

 

 

 

            Teria pelo menos um tempo para ficar sozinho com o pequeno. E aquele pensamento me fez sorrir sem que eu notasse.

 

 

 

            Saí correndo da escola, pegando o caminho que fazia todos os dias. Não devo ter demorado nem dez minutos para chegar à casa de Ruki. Toquei a campainha e logo a mãe dele veio atender a porta.

 

 

 

 - Akira-kun! – Exclamou ao me ver arado no portão. – Taka estava impaciente querendo saber quando você ia chegar. – Suas palavras me fizeram corar.

 

 

 

            Ela abriu o portão e em seguida a porta e me deu passagem para entrar.

 

 

 

- Você já sabe onde é o quarto do Taka, né? – Assenti rapidamente, queria logo ver o loirinho. – Pode fazer o favor de levar isto para ele.

 

 

 

            Ela estendeu um prato com uma generosa fatia de torta de chocolate para mim. Talvez esse fosse o motivo de Ruki querer fazer dieta.

 

 

 

            O que eu achava besteira, pois pra mim ele era lindo e adorável daquele jeitinho.

 

 

 

- Claro. – Concordei, pegando o prato.

 

 

 

- Arigatou. – Falou sorrindo. – Taka está deitadinho na cama, descansando. Daqui a pouco levo um pedaço para você, querido! – Falou gentilmente.

 

 

 

            Agradeci mais uma vez e subi rapidamente as escadas até o quarto de Ruki.

 

 

 

            Bati duas vezes na porta, ouvindo sua voz bonita me permitir entrar. Abri a porta, adentrando ao quarto que tinha o cheiro do pequeno espalhado por toda parte.

 

 

 

- Reita...! – Esbocei outro sorriso, vendo-o sentar rapidamente na cama. – Você chegou rápido! Pensei que ia demorar um pouco... – Ele já estava se levantando da cama, mas fiz sinal para que ele voltasse para cama.

 

 

 

- Não precisa levantar, pode continuar descansando. – Falei suavemente, sentando na beirada de sua cama. – Sua mãe pediu para lhe trazer isto. – Estendi o prato e ouvi-o soltar um suspiro.

 

 

 

- Ela vai me entupir de comida pro resto da semana. – Disse tristemente e eu apenas sorri.

 

 

 

            Peguei o garfo, cortando um pedaço da torta e levei até sua boca. Ele piscou confuso e corado, me encarando.

 

 

 

- Faremos essa gentileza para ela. Está devendo uma depois de deixá-la preocupada. – Ele fez um adorável biquinho, abaixando a cabeça. – Faz por mim, então? – Pedi mansamente.

 

 

 

            Ruki me olhou, as bochechas coradas e sorriu, entreabrindo os lábios, apanhando o pedaço da torta no garfo. Assisti-o comer, achando-o ainda mais fofo. A vontade de mordê-lo era maior.

 

 

 

            Ofereci-lhe outro pedaço, que aceitou de bom grado, mas acabou suja do o canto do lábio com o chocolate.

 

 

 

 - Está se sujando, chibi. – Ele levantou os olhos para mim.

 

 

 

            Suspendeu a respiração, vendo o quanto eu estava próximo de si. Segurei seu queixo minha mão, puxando-o para perto de minha boca e lambi o chocolate no canto de sua boca.

 

 

 

            Ouvi um suspiro baixo deixar seus lábios e avancei mais, pressionando nossos lábios, num beijo tímido. O prato com a torta havia sido deixado de lado. Suas mãozinhas afoitas agarraram minha camisa, puxando-me para si com força.

 

 

 

            Sua língua forçou passagem em meus lábios, explorando minha boca com rapidez. Parece que ele queria continuar o beijo tanto quanto eu.

 

 

 

            Quando ele se afastara para respirar, mordi seus lábios rosados, passando a língua por eles, ouvindo o suspirar.

 

 

 

- Chocolate. – Comentei, vendo-o abrir os olhos para me encarar. – Beijo com gosto de chocolate. – Sorri, vendo-o ficar envergonhado.

 

 

 

            Depositei um beijo estalado em sua bochecha rosada ouvindo rir. O som de sua risada era lindo.

 

 

 

            Mas logo me afastei, ouvindo passos no corredor. A porta do quarto se abriu, revelando a mãe de Ruki que trazia uma bandeja com outro pedaço de torta e dois copos com suco.

 

 

 

- Desculpe interrompê-los. – Assisti Ruki quase engasgar com a frase da mãe. – Já estou de saída.

 

 

 

            Ela colocou a bandeja sobre a cômoda ao lado da cama e com um último sorriso, saiu, fechando a porta.

 

 

 

            Peguei meu pedaço da torta, que logo foi roubado por Ruki.

 

 

 

- Você tem seu pedaço, pequeno. – Comentei divertido, vendo-o fazer biquinho de novo.

 

 

 

            Ele cortou um pedaço da fatia, imitando meu gesto anterior. Sorri, abrindo a boca, aceitando de bom grado o pedaço do doce. Engoli o pedaço, pronto para receber mais, mas o que veio até meus lábios foi a boca do loiro.

 

           

 

            Ruki me prendera num beijo faminto e estava começando a duvidar se Ruki era tão passivo quanto eu achava. Ruki estava quase sobre mim, seu corpo parcialmente sobre o meu. Temia caso a mãe dele entrasse de novo, mas também ansiava por mais daquela atitude do loiro.

 

 

 

            O pequeno afastou nosso rosto, questão de milímetros apenas, respirando ofegante, encarando meus olhos. Ruki abaixou seu rosto até meu pescoço e já podia sentir seus lábios em minha pele, quando a porta se abriu.

 

 

 

            Ruki deve ter despertado alguma habilidade ninja, pois no minuto seguinte, ele estava ajoelhado na cama, o rosto abaixado fitando o colchão, a franja loira escondendo as bochechas super vermelhas.

 

 

 

- Chiiibiii! – Uruha chegara praticamente saltitando sobre a cama do loiro e o abraçou.

 

 

 

- Atrapalhamos algo? – Aoi perguntou, vendo minha posição nada vergonhosa na cama. Eu estava praticamente deitado sobre o colchão, apoiando meu corpo nos cotovelos.

 

 

 

            Eu e Ruki negamos na mesma hora, tentando parecer o mais convincente possível. Senti o olhar desconfiado do moreno em mim, mas ele logo pousou os olhos no namorado.

 

 

 

- Amor, a mãe do Ruki não falou que precisava de ajuda na cozinha? – O loiro assentiu, virando-se para o menor em seus braços.

 

 

 

- Vem me ajudar, Ru-chan! – Pediu sorridente e percebi os olhos de Rui em mim. Assenti discretamente e ele sorriu em resposta para Uruha, assentindo.

 

 

 

            Kouyou puxou-o pela mão, arrastando-o para fora do quarto, deixando apenas eu e Yuu no quarto.

 

 

 

            O moreno puxou a cadeira da escrivaninha e sentou-se de frente para mim, encarando-me curiosamente.

 

 

 

- O que...? – Indaguei meio hesitante. Odiava quando ele me encarava daquele jeito.

 

 

 

- Você quer que eu pergunte ou você prefere contar? – Perguntou sorrindo com o canto da boca.

 

 

 

- Do que está falando, Aoi? – Iria me fazer de desentendido até quando fosse possível.

 

 

 

- Ora Reita, não te peguei numa posição muito boa para você dizer que só estavam conversando... – Ele sorriu de novo, brincando com o piercing da boca.

 

 

 

            Aoi era um maldito de um observador. E eu estava contra a parede.

 

           

 

- E então...? – Insistiu e respirei fundo. Não dava mais para se fazer de desentendido.

 

 

 

- Eu e Ruki nos beijamos... – Ele pareceu não se abalar com o fato. – Primeiro na enfermaria e agora aqui, segundos antes de vocês chegarem...

 

 

 

- Hum...Na enfermaria? Então essa é a segunda vez que atrapalhamos vocês? – Assenti, meio sem graça, desviando meu olhar para o chão. – Desculpa Reita. Eu até cogitei a idéia de vocês ficarem na enfermaria, mas não deu pra segurar a mãe do baixinho e o Uruha. – Ele fez uma pausa e prosseguiu. – Então, você e o Ruki estão...?

 

 

 

- Bom...Não sei...Não pedi ele em namoro nem nada... – Sentia minha cara em brasas, mas não era tão ruim falar disso com Aoi.

 

 

 

- Entendi... – Desviei meus olhos para ele por um momento e ele estava com a mão no queixo, pensativo. – Seria bom fazer isso logo. Ainda mais que você adora relacionamentos sérios, né? – Sorriu gentilmente, cruzando as pernas na cadeira.

 

 

 

            Aoi podia me colocar contra a parede sempre que queria, mas era o melhor amigo que podia ter. Estava sempre pronto com um conselho na ponta da língua para me dar.

 

 

 

            Retribuí o sorriso, encarando-o, mas minha atenção logo foi desviada para porta, que tornava a abrir.

 

 

 

            Uruha e Ruki retornaram, chamando-nos para lanchar.

 

 

 

            Descemos e sentamos na cozinha, enquanto a mãe de Ruki enchia a mesa com doces, salgados, sucos e tudo que nos entupisse de comida para o resto da semana.

 

 

 

            Claro que para não fazer desfeita, nós comemos até ela se sentir satisfeita. Ruki apenas se desculpava pela mãe exagerada, engolindo pedaços alternados dos doces.

 

 

 

            Quando finalmente conseguimos convencer a senhora Matsumoto que estávamos satisfeitos e que tudo estava deliciosos e que não agüentávamos nem mais um copo de água, ela nos liberou.

 

 

 

            Infelizmente, já estava na hora de irmos. Não estava a fim de estragar meu grande dia com os sermões de minha mãe.

 

 

 

            Enquanto Aoi prendia Uruha na cozinha com a mãe de Ruki, aproveitei para subir com o pequeno e me despedir dele.

 

 

 

- Você já tem que ir mesmo? – Perguntou pela enésima vez, com sua voz manhosa.

 

 

 

- Tenho sim, pequeno. – Falei docemente, acariciando sua bochecha. – Mas amanhã nos vemos, certo? – Ele assentiu, ainda tristonho.

 

 

 

            Puxei seu rosto para mim e lhe presenteei com mais um beijo. Mas a voz de Uruha me gritando do andar debaixo fez o beijo ser um pouco mais curto do que gostaria. Aoi não tinha conseguido muito tempo.

 

 

 

            Ruki desceu comigo, para poder se despedir de Yuu e Kouyou. Com um abraço demorado do loiro mais alto e um carinho na cabeça dado por Aoi, nós fomos embora.

 

 

 

            Virei pela última vez, acenando para o baixinho que acenara de volta, sorrindo lindamente.

 

 

 

            Enquanto seguia para minha casa, eu rezava para que amanhecesse logo.


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Notas finais do capítulo

Tirando as ameaças de morte...Reviews? *-*~



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