PDV Bella.

Eu realmente não queria acreditar no que Garret havia falado. Quanta loucura. Acho que ele estaria afetado por causa do cansaço ou ele tomava alguma coisa que o estava deixando caduco. Essas eram as suposições plausíveis no momento. O silêncio tomava conta da pequena sala do dormitório de Dean, mas o porquê disso tudo, era só a porcaria de um mal-estar.

Kate era a pessoa que mais me conhecia dentro daquela sala e agora me olhava meio duvidosa. Oh! Céus será que ninguém percebe que eu não posso está grávida? Como eu poderia está? Eu jamais sequer dei um beijo em alguém quanto mais ter feito sexo. Eu provavelmente deveria está sendo a mais nova candidata de um milagre. Seria melhor parar de pensar nessas coisas.

Foi um mal passageiro, é só tomar um remédio que passa e pronto, tudo resolvido e todos param com essa expressão de espantados. Perdida em meus pensamentos não percebi quando Garret cochichou algo no ouvido de Kate e depois saiu. Dean estava quieto no chão sua cabeça estava encostada na parede. Para um mulherengo nato, ele estava sendo bem respeitoso.

Eu não queria nem pensar em mais nada. Comecei a rir do nada, pois é engraçado isso tudo. Eu imaginava a cara de Renée provavelmente ela falaria pouca e boas pára mim. A minha irmã mais velha Alice não acreditaria em milagres, mas deixaria o assunto para que eu resolvesse e depois descontaria no seu marido Jasper. Eles dois brigavam tanto por causa dele bloquear infinitas vezes o cartão de Alice, pois ela era compradora compulsiva. O meu pai me apoiaria, mas eu não estava á fim de ir para a pacata Forks.

- Bella, o Garret foi buscar uns testes de farmácia. - Eu a fuzilei com os olhos, mas que merda, eu não estou grávida. - Não me olhe assim. Eu posso acreditar em você, mas esses sintomas são muitos estranhos. Aliás, você está estranha desde que voltou daquele hospital.

- Kate, eu não posso está grávida, mas meu deus do céu, eu nunca dormi com alguém ou sequer beijei. A minha vida não pode desandar. - as lágrimas caíram involuntariamente. Deveria ser por causa do estresse que estava passando durante esse tempo. Dean me entregou um lenço.

- Obrigada. - eu sussurrei em meio às lágrimas.  Dean estranhada mente pegou á minha mão. O que ele pensa que está fazendo? Ele tocou o meu rosto delicadamente e se aproximou. – O que você..

Os seus lábios se juntaram aos meus. Eu não consegui reagir, fiquei parada, quando ele percebeu que não o respondi ele se separou de mim.

- Dean, você ficou maluco?- eu lhe perguntei e ele riu. Canalha.

- Eu só estava lhe fazendo um favor. Você disse que nunca havia beijado alguém e eu quis retribuir por tentar me ajudar com o trabalho.

- Um simples “Obrigado” bastaria.

- Calma Bella era só para distrair o ambiente. Não gosto de vê mulheres bonitas chorando. – eu olhei para cara dele. Ele só poderia está brincando. Eu não tenho nada de especial, sou normal. Nada em mim parece ser muito atraente.

Kate ria da situação. Garret retornou com uma sacola cheia deveria ser o tal exame.

- Bem, eu acho melhor irmos pro dormitório de vocês duas. Aqui, não acho muito bom vocês ficarem muito perto do Winchester. – Dean o olhou descrentemente.

- Também acho. – eu me levantei e olhei para Dean. - Obrigado, por me ajudar e desculpe por não poder o ajudar com o trabalho.

- Não tem problemas. – eu sai e andei pelo corredor seguindo Kate.- Bella, você ainda me deve um beijo ou não me chamo Dean Winchester.- ele gritou.

Ele poderia ser agradável, mas o seu jeito mulherengo falava mais alto.  Dean era daqueles que o papai o bancava, já que ele assumiria os negócios no futuro. Ramo do petróleo. Eles deveriam ter trilhões, mas eu não me importava com isso. Eu gosto mais da pessoa por causa de seu caráter, não pelo o que ele tem ou deixa de ser.

Uma tontura me atingiu novamente.

- Bella, eu irei amparar você. – Garret passou os braços em minha cintura e me apoiou em quanto nós andávamos.  Muito provavelmente a fofoca já deve ter corrido pelos corredores que eu estive no dormitório de Dean.  Eu não queria nem saber do resto.

Quando chegamos sentei no sofá da nossa pequena sala.

- Bella, eu deixarei com Kate. Talvez você queira ficar sozinha. Qualquer coisa pode me chamar. Até. - ele saiu. Kate estava com os exames em sua mão.

Era agora ou nunca.

- Kate, dê-me três testes. - eu acho que era um numero suficiente para se saber se era verdade ou não. – Eu irei sozinha, qualquer coisa eu chamo você.

- Tudo bem, Bella. Eu estarei aqui. - ela se sentou e segui em direção ao banheiro.

Antes de fechar a porta pensei “Seja o que Deus quiser”.

Seguindo as instruções da caixa, eu fiz xixi em um pote de plástico (eu não queria ter que fazer xixi três vezes, um para cada teste) e derramei um pouco em cada um. 'Quinze minutos de espera' tinha escrito na caixa, então eu coloquei os testes na mesinha de mármore que tinha ao lado da pia e me sentei da borda da banheira.

Eu mordi meus lábios, e deixei minha mente raciocinar. E se eu estiver grávida? Quer dizer... Há uma grande chance de que eu esteja.. Mas, de novo, eu sou normalmente atrasada, então não preciso me preocupar... Mas, mesmo assim, e se eu estiver?

Eu mordi meus lábios e fitei minhas mãos. Eu nunca me imaginei sendo mãe, mas agora seria o meu bebê, meu orgulho, meu amor.

Com uma cara amarrada eu olhei para o relógio. Quinze minutos tinha se passado. De pé, eu fui olhar os testes.

“Positivo”

Eu soltei um grito de susto, tudo se passava na minha mente era como isso era possível.

- Bella.- Kate bateu na porta, mas eu não queria abrir. Eu não estava louca. Esses exames provavelmente estão errados. Eu abri e ela rapidamente para os testes. - Você está grávida, mas como. O que você vai fazer Bella?

- Eu ainda não sei. Talvez, eu deva conversar com a minha mãe.  Isso tudo não faz sentido. Eu posso jurar que não recebi nenhum anjo me dizendo que ficaria grávida.- ela riu.

- Desculpe Bella. No máximo você será a nova Maria, é bom distrair um pouco. Se quiser eu levo você até a casa da sua mãe.

- Kate, você é tão boa comigo. Obrigado.

Eu não entendia o porquê que a irmã dela não ligava muito para ela. Ela era tão prestativa e generosa. Uma pessoa que a todo o momento estava perto para lhe ajudar.

(...)

Kate havia me deixado em frente a casa de minha mãe. Não era muito longe, mais ou menos trinta minutos. As luzes estavam acesas, andei olhando o pequeno jardim, o “ Canário Amarelo” de Alice estava estacionado na garagem, provavelmente brigou com o Jasper. Apertei a campainha e a porta se abriu.

- Você não me ama. Se você me amasse não teria o bloqueado de novo. Sabe o que você faz, procure a vadia da sua prima quando você precisar de sexo. - ela finalmente virou o seu rosto e sorriu. – Bella, entre. Como senti a sua falta.

Ela me deu um abraço caloroso.

- Oi.

- Então, quais são as novidades? Conta para sua irmã querida. - eu o vi o Jasper sentando olhando ostensivamente para uma revista que me parecia ser de carros. - Ignore esse ingrato.

- Olá Jasper.

- Olá Bella. Ainda bem que você veio Bella. Eu não estava agüentando essa maníaca. - Alice simplesmente foi atrás dele e arrancou a revista dele e começou a bater nele. – Alice.

- Cachorro. Eu não sou maníaca, na hora de você querer as coisas. Quem é que faz as coisas para você? E quando eu compro uma lingerie da Victorias Secrets você bem que gosta.

- Alice, dá para parar com isso. - Minha mãe gritou da escada. Ela me olhou descrente. - Bella, você por aqui?. Eu pensei que a faculdade estava tomando muito do seu tempo.

- Mãe, eu preciso falar com você e acho que também preciso de alguns conselhos.

- Você está grávida, não esta?. Eu sempre falei para você usar preservativos, mas não esses filhos não ouvem as mães. Quem é esse safado? Porque engravidou a minha filhinha tem que assumir, casar para ser mais exata.

- Não, Mãe. Eu posso está grávida, mas eu não sei quem é o pai. Não sei nem como aconteceu.

- Como não sabe Isabella Marie. Eu jamais esperei algo assim de você, me parecia sempre tão responsável. Acho que estou um pouco decepcionada. Sabe, eu sou muita nova para ser avó. Então, quem é o pai?

- Eu não sei. Na realidade eu ainda sou virgem.

- Bella, isso não tem graça. Não invente desculpas para livrar a cara desse safado que engravidou você.

- Mãe, eu não vim aqui para discutir. Já que não chegamos á um acordo. Acho melhor eu ir embora.

- Bella, isso é demais para a minha cabeça.  O Nome desse pilantra é tudo o que quero.

- Eu já estou indo. Até Alice, Jasper.

- Eu te acompanho Bella. Será muito bom respirar ar-puro. – ele saiu junto comigo.

Não sei se era de propósito, mas ele pegou o porche de Alice. No carro estava tudo silencioso.

- Bella, toda essa história que você falou é verdade?

- Sim, Jasper.- eu o garanti.

- Então como?

- É o que quero descobrir.

- Se você precisar de alguma coisa pode me ligar.

(...)

Eu estava desolada, mas o que eu faria?

PDV Edward

- Então querido, onde está o meu neto?. Será que essa sua noiva é tão incompetente a ponto de não poder lhe dar um filho?.- Minha mãe bebericou um pouco do seu chá. Será que ela não teria calma.

- Mãe, Houve um pequeno engano e acho que tenho um filho perdido por ai.- ela me olhou e sorriu.- Eu não sei quem é a mãe.

- Edward, meu filho. Seja quem for já gostei dela. Aliás, por que você não a apresentou á mim?

- Eu ainda não a achei.

- Pelo amor de Deus, você vai ficar esperando o Saint Mathews resolver alguma coisa,. Aliás, o seu pai contratou o Jenks, diz ele que encontra a mulher em menos de 24 h e bem estou contando.

Eles realmente me surpreendiam. O toque estridente do meu celular fez que me minha mãe sorrise mais.

- Isso tudo merece champanhe. Eu não vejo a hora de ter uma criança correndo por essa casa. Aproveite também e de um chute na sua atual  noiva.

- Jenks.

- Tentei contactar o seu pai, mas trago boas noticias. Encontrei a tal garota. Aro Volturi foi o responsável. Ele fez de propósito, mas ainda não tenho os reais motivos.

- Qual é o nome da garota?.

- Isabella Swan.- eu congelei.