Positivo ou Negativo no Amor.. escrita por Anna


Capítulo 23
Capitulo 22 – Fé, razão e dissimulações PT. Dois


Notas iniciais do capítulo

Oi gente...desculpe pela demora...
muita coisa esta para acontecer posso dizer que a Bella irá deixar o Edward de boca a berta nos próximos capitulos..
Espero não demorar com o próximo, pois estou trabalhando e sempre que tenho tempo escrevo um pouco, conto com o apoio de vocês..
qualquer dúvida podem me perguntar pelo twitter terei o maior prazer de responder @carol_cambraia;
espero que gostem...
bjs...



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Capitulo 22 – Fé, razão e dissimulações PT. Dois


PDV Bella

— Mais uma vez lhe digo que é Bella. Nunca ouviu dizer que uma mãe protege as suas crias e é isso que irei fazer. Colocar no devido lugar essa desclassificada, que não soube nem abrir as pernas para satisfazer Edward e se ele me procura é porque sou extremamente boa no que faço.


A fúria tomava conta de todo o meu ser, mas a fúria ainda era pouco para demonstrar as diversas razões que se passavam dentro de mim. Novamente olhei para aquela mulher que mantinha um sorriso sarcástico em sua boca, não esperei para avançar e estragar aquele rosto que ainda seria pouco, pois a minha vontade seria pegar os seus cabelos e esfregar contra um asfalto e mostrar para ela quem era os bastardinhos. Jamais consideraria uma pessoa que ofendesse os meus filhos.

Reuni toda a força que possuía e em questão de segundos soquei o nariz daquela vagabunda e tive o prazer de ver o sangue escorrer, aprendi um pouco de luta com Emmet que me ensinou para me manter afastada de garotos mais assanhados, nunca havia usado, mas hoje tive o prazer de ver como funcionava. Quando ergui a minha outra mão, alguém segurou o meu braço com uma força impressionante.


— BELLA.


O impacto que a voz de Edward teve, não fazia algum sentido para mim. Eu queria continuar a bater naquela desgraçada, mas será que ele não viu como ela chamou os nossos filhos? E de como me destratou, deveria ter algum problema para que só se pronunciasse até agora. Fechei os meus olhos, pois do jeito que estava seria capaz de bater nele também. Tudo se esclarecia na minha frente e ficava claro que não passei de uma marionete nas mãos dele.


— Ela quebrou o meu nariz, mas que droga. Edward, você terá que pagar por isso. — Pouco me importava o que tinha acontecido com ela. — Percebeu que você só era uma peça no jogo e que tudo não passava de uma encenação. Desde o começo, eu sempre soube de tudo, lembra-se daquele papel que ele queria que assinasse. — Recordava-me muito bem daquele papel e a insistência dele para que assinasse. — Então, era uma farsa para que Edward ficasse com a guarda dos bebês e depois iria para outro país e ficaria comigo. Agora que já está tudo sobre a mesa, preciso urgente ir para o hospital, aliás, parabéns Esme pela sua péssima festa.

— Irei com você, Tanya. Não preciso ressaltar mais nada e Katrina você ficará, pois faz parte dessa família. Aproveitem à noite e Esme isso ainda não terminou.


— Vagabunda.


Elas saíram como se nada estivesse acontecido. A primeira a fazer algo fora Esme que saiu correndo sendo seguida por Alfred, Emmet de fininho seguiu em direção a cozinha juntamente com Rosálie. Aos poucos o silencio dominava e quando todos se retiraram daquele lugar, ficamos Edward e eu ali, frente a frente um ao outro. Antes de tudo esperava o que ele teria a dizer, mas como estava demorando a falar alguma coisa, teria que começar. Nunca pensei que tudo que havia vivido nesses praticamente um ano fosse mentira.


— Tudo o que ela disse é verdade, não é? Esse tempo inteiro não passou de uma farsa que você teve coragem de fazer, sem se preocupar o que isso acarretaria em meus sentimentos.


— Em partes sim. No começo era tudo complicado, não sabia quem você era e como a inseminação ocorreu sem a minha autorização, não tive tempo para pensar. O que você acha que deveria fazer? A minha mente estava uma confusão e principalmente a minha mãe exigia que os netos dela estivessem com ela.


— Se a sua mente estava assim imagina a minha. Você se quer pensou em mim e principalmente em meus filhos. Sabe o que percebi com toda essa confusão que você não passa de um homem frio que não se importa com ninguém, além do seu próprio nariz. O que sentia por você fora tudo desperdiçado e não irei fazer drama, nem derramar uma lágrima por você. Essa será a última vez que você me verá e depois do julgamento, conversaremos sobre os horários que poderá visitar os bebês.


— Não tem nenhum direito, Isabella.


— Tenho mais do que você pensa e não sabe do que uma mulher magoada pode ser capaz de fazer.


Sem esperar por resposta alguma segui em direção ao meu quarto que não seria mais meu amanhã, arrastei praticamente duas malas que possui e as joguei sobre a cama, retirando tudo do closet e jogando dentro. Pouco me importava se as amassava ou não, queria embora daqui onde as lembranças ainda fossem vivas. Teria que fazer tudo rapidamente e depois pegar as coisas dos bebês.

Fechei as malas e rumo ao quarto dos bebês, sem fazer muito barulho. As suas bolsas sempre estavam preparadas, coloquei algumas peças de roupa, meias, lenços umedecidos e fraldas. Quando tudo estava pronto, voltei ao meu quarto e abri a gaveta da escrivaninha que ficava ao lado da minha cama e disquei para aquele número, talvez seja a melhor coisa que estava fazendo no momento. Logo no primeiro toque a ligação fora atendida e disse tudo brevemente, Dean não perguntou os meus motivos e afirmou que poderia ir para a sua casa.

Fazendo tudo rapidamente segui atrás de Emmet que ainda estava na cozinha bebendo café, seguiu-me sem protestos e pareceu entender o que estava se passando. Sem mais demora, coloquei tudo na caminhonete de Emmet e por ultimo os bebês em suas respectivas cadeirinhas, só Rosálie percebeu o que acontecia e me disse “Dê noticias”, depois despediu se de cada um dos bebês.


— Tem certeza, Bella?


Absoluta Grandão. Siga em Frente.


Quando dessem a minha falta seria tarde, não queria magoar ninguém. Mais depois de tudo não dava para ficar aqui, encarando Edward depois de tudo.



PDV Edward.

— Se a sua mente estava assim imagina a minha. Você se quer pensou em mim e principalmente em meus filhos. Sabe o que percebi com toda essa confusão que você não passa de um homem frio que não se importa com ninguém, além do seu próprio nariz. O que sentia por você fora tudo desperdiçado e não irei fazer drama, nem derramar uma lágrima por você. Essa será a última vez que você me verá e depois do julgamento, conversaremos sobre os horários que poderá visitar os bebês.

Porque parecia que algo havia se rompido dentro de mim? Não, nada havia se rompido estava assim só por causa dos bebês e não por Bella. Era obvio que não iria querer essa de ter horário marcado para ver os meus filhos, é claro que teria que convencer Bella, mas porque diabo Tanya apareceu aqui. Suspirei e encostei a minha cabeça na poltrona, mais que dia odioso. Ainda mais por que as palavras dela não fugiam da minha cabeça e pareciam incrustadas nela que parecia não sair de jeito nenhum.

Talvez, não pudesse ter perdido a oportunidade de dizer que aquele papel não existira mais, porque naquela época estava sendo por motivos indiferentes aos de agora que estavam confusos que nem os meus sentimentos. Patético, talvez estivesse sendo, mas era a porcaria de um buraco que parecia perfurar o meu peito.

Merda elevei as minhas duas mãos a minha cabeça para tentar fazer parar esses pensamentos incoerentes, parecia que tudo havia se arrebentado. Havia uma perspectiva de que tudo passasse, mas não esperaria uma conturbação. Recostei melhor a minha cabeça e fechei os meus olhos e aguardei alguns minutos, nada e nada.

Não conseguiria, era melhor esfria a cabeça e depois com calma conversar mais um pouco e ser mais esclarecedor com Bella, isso aliviaria as minhas tensões e esse buraco. Os meus devaneios foram interrompidos por vozes elevadas que provavelmente deveria ser a minha mãe, ainda bem que estava com a porta trancada. Ainda mais elevadas era possível escutar Rosálie, a minha mãe e o meu pai, até o fiel escudeiro da minha mãe se era escutado. Deixaria eles com a discussão e continuaria tentando abrandar a minha mente, mas era impossível.

Tentei ignorar diversas vezes, mas as vozes elevadas e os gritos que a minha mãe dava dizendo “Culpado” á todo momento, era bastante complicado. A briga aumentou e escutei as vozes próximas ao meu quarto, o som de passos no corredor apenas confirmou isto.

Batidas insistentes foram dadas em minha porta e novamente procurei ignorar, pois não queria saber de nada.


EDWARD, ABRA JÁ ESTA PORTA. ABRE.


MAMÃE DEIXE QUE EU TENTE. EDWARD, ACHO MELHOR ABRIR ESTA PORTA. NÃO SEI COMO LHE DIZER ISTO, MAS BELLA FOI EMBORA E LEVOU OS BEBÊS.


Abri a porta em um ímpeto e observei o rosto dos três. A minha mãe veio para cima de mim e começou a distribuir tapas em mim.


É SUA CULPA, SEU IRRESPONSAVEL. CARREGUEI VOCÊ DURANTE NOVE MESES PARA VIRAR ISTO QUE VIROU, OLHA O QUE FEZ A BELLA. ELA LEVOU OS MEUS NETINHOS.


MÃE, ISSO DÓI CARAMBA


É PARA DOER MESMO. TINHA QUE PREFERIR AQUELA VAGABUNDA, PIRANHA E NICOLE KIDMAN DOS POBRES. OLHA O QUE ELA FEZ COM VOCÊ, O TRANSFORMOU EM UM HOMEM FRIO SEM CORAÇÃO. A BELLA É UM SER HUMANO, EDWARD. POSSUI SENTIMENTOS E PENSE COMO DEVE ESTAR SE SENTINDO AGORA. EU TENHO QUE TE DAR UMAS PALMADAS A MAIS PARA VER SE O MEU FILHO VOLTARA A REALIDADE.


MÃE.


Esses tapas estavam doendo mais que uma pancada de um caminhão. Não tinha nenhuma culpa de Bella ter ido embora, apesar de que poderia se considerar que tenha sim uma parcela de culpa.


Esme. Vamos parar e raciocinar, ela está abalada com toda essa confusão e além de tudo Edward possui uma enorme culpa. Não iremos julgar ninguém antecipadamente, o melhor agora é procurar saber onde ela está e se esta bem, isto sim é importante.


Madame, Senhor. Tenho uma hipótese de onde a Bella possa ter ido, com toda essa confusão e visto que brevemente seria o julgamento, só há um lugar. A casa de Dean Winchester, não estava resolvido que iria para lá, só que deve ter se adiantado quanto isso.


É melhor que ligue para Dean Winchester, Alfred. Enquanto isso terei uma conversa a sós com Edward na biblioteca e não gostaria que ninguém incomodasse, mas antes Alfred acomode a Katrina em algum quarto e ofereça lhe um lanche, avise que amanhã conversarei com ela. Esse é o mínimo que estou fazendo.


Carlisle, Isso é um cumulo do absurdo.


Esme, chega de escândalos por hoje. Iremos nos acalmar e depois conversaremos, Edward me siga, por favor.


Fiquei um pouco relutante que meu pai pareceu perceber, deu-me um daqueles olhares de que já não estava agüentando mais e estouraria a qualquer momento, percebi que não adiantaria atrasar essa conversa, pois uma hora teria que escutar os seus sermões. Mais era uma porcaria Isso tudo, como de um dia para outro a sua vida poderia dar uma guinada, mudar do que estava para terrivelmente ruim.

Realmente Edward parece que agora que tudo desandou, sua vida estará uma merda, mas não deixaria que nada disso atrapalhasse nada. Já poderia até formular alguns planos em minha mente para que tudo pudesse voltar ao quase normal, mas até que tudo funcionasse demoraria certo tempo.

Adentramos a biblioteca e segui logo para a mesa de bebidas, servindo-me de um uísque bem forte. Após a bebida, sentei-me frente á frente ao meu pai que também bebia a sua bebida que provavelmente era um vinho.


— É melhor que comece, Edward. Você não tem mais sete anos para me fazer lhe dar uns belos tapas ou colocá-lo de castigo. Ande Edward, temos todo o tempo do mundo e não saio daqui até que esta história esteja bem clara.



— O que mais poderia dizer? Tanya falou tudo e um pouco mais.


— Quero saber o porquê? Edward deveria ter pensado em uma série de fatores antes de tomar qualquer decisão precipitada. Apesar de ter quase vinte e cinco anos a sua irresponsabilidade continua, não é possível que a sua cabeça não esteja funcionando perfeitamente. Bella é um ser humano de carne e osso e possui sentimentos, sem contar que estava frágil de mais. Tente se imaginar no lugar dela, grávida sem saber quem é o pai, abandonar tudo aquilo que seria a vida dela.


— Pensei, mas também pense em mim. Saber que contribui e paguei um banco de esperma que ainda estava em testes porque a minha mãe queria ter netos a todo o custo, saber que teria filhos com alguma mulher que nem sabia quem era.


— Não ponha a culpa em mim, Edward. Sou a sua mãe e exijo o mínimo de respeito á quem pus no mundo com muito sacrifício. — Bufei irritado. — Não irei continuar, pois parece que não adiantará de nada, mas a sua consciência irá pesar. Carlisle, Alfred ligou para Dean e o próprio afirmou que Bella está indo para a sua casa, além do que pediu que fosse dar uma olhada nela e nos bebês, pois está preocupado. Emmet ligou para ele á pouco tempo e disse que Vanessa está com febre.


— Irei pegar a minha maleta e estarei lá imediatamente.


— Eu também irei.


— Fique aqui, Edward. Você só poderia causar confusão, nós daremos noticias. Providenciarei mais algumas coisas para os bebês, pois brevemente chegará o inverno.


— MÃE. É A MINHA FILHA.


— Edward, de um tempo a isso tudo. Se precisar chamarei você com certeza, mas fique aqui. Ficará tudo bem com Vanessa, pode ser por causa de diversos fatores sabe que ela é muito apegada a você.


E se retiraram, deixando me parados ali como se fosse uma estatua. Mas se pensavam que ficaria aqui, esperando o tempo passar, estavam muito enganados. Daria um tempo e iria para casa daquele maldito.

Era a minha filha que estava ficando doente, será que não entendiam isso? Cortante saber que seria inútil aqui, mas brevemente estaria lá e seria muito útil para a minha filha.


Esperei dez minutos e sai sem dar explicações a Alfred que me encarava atônico. Pouco me importava à opinião dos outros, a minha preocupação maior era a minha filha.


PDV Bella.


Eu estava mais do que preocupada. Exasperada, pois Vanessa estava ardendo em febre.

Não sabia muito que fazer e só esperava chegar logo á casa de Dean, pois a apreensão era muita e a todo o momento a verificava, não apenas ela, mais todos, mas era só ela que estava febril. Estava no banco de trás e a todo o momento Emmet me encarava para verificar, quando o carro parou. Supus que deveríamos ter chegado e agradeci aos céus por isto.

A porta fora imediatamente aberta e acabei dando de cara com Dean.


— Eu ajudo você.


— Obrigada.


Foram às únicas palavras que tocamos naquele momento, ele parecia entender o que estava se passando. Eu o acabei seguindo juntamente com Emmet e cada um carregava um dos bebês. Ao passarmos pela porta acabamos nos deparando com uma senhora vestida com uma roupa formal cinza e um coque singelo em seus cabelos.


— Bella. Esta é a Senhora Constance, praticamente criou a mim e o meu irmão e trabalha há muito tempo aqui. Não hesite em chamar para qualquer coisa que precisar.


Apesar da situação não ser muito boa, disse um simples “olá” e subi escada à cima levando os bebês para o quarto. Era incrivelmente grande, mas não repararia em nada, pois o mais importante era a minha filha.


— Bem, não elaborei mais porque não consegui. A Sra. Constance me aconselhou a colocar os berços no mesmo quarto que o seu, pois seria melhor e os bebês não estranhariam tanto. Chamei um médico para que dê um diagnostico.


— Realmente Dean. Obrigada, estou dando muito trabalho.


— Não conte com isso. Irá ficar tudo bem, aliás, os seus filhos são lindos. Eu irei ajudar o seu primo a pegar algumas coisas no carro e pedir a Sra. Constance venha para cá, talvez possa ajuda - lá até que o Cullen chegue.


— Cullen?


— Sim, o médico. Ele é o avô, um médico e deve saber o que fazer. Fique a vontade, sinta se como se estivesse em sua própria casa.


Saiu e olhei para os três bebes deitados na cama. Peguei Vanessa que estava bastante agitada, pus a minha mão em sua testa que estava bastante quente.


— Srta. Acho que um banho poderia a baixar a febre, enquanto o médico não chega. Preparei a banheira que trouxe e a ajudarei, enquanto também olhos os outros bebês.


— Sim. Irei remover as roupinhas dela e já a levo até o banheiro.


Nessas horas aqueles pequenos botões eram irritantes, consegui com muito esforço, pois, além disso, Vanessa se mexia muito e dava-me agonia em vê-la assim.


— Calma filha. Irá passar logo essa febre. —Orava a minha maneira para que ela não estivesse nada de grave e melhorasse logo, era tão ruim ver um filho doente. A Sra. Constance começou a banhá-la lentamente, como se estivesse bastante prática naquilo.

— Talvez seja uma infecção, fique tranqüila, pois o seu nervosismo não ajudará em nada. Criei esses dois garotos que como pode ver estão bem grandes e ainda uma filha.


— Estou confusa e não posso ficar tranqüila com um dos bebês assim. Entendo que não tem nada ver com os meus problemas, mas é tanta coisa ao mesmo tempo em que não me faz nada bem.


— Entendo, mas tente um pouco. Depois descanse e cuidarei dos seus bebês, não será nada acredite.


Tentei crer em suas palavras, mas era o que poderia fazer neste momento. Logo depois ao banho, Vanessa estava vestida e a sua febre tinha diminuído um pouco, já era alguma coisa e silenciosamente torcia para que ela ficasse bem logo. Masen e Elizabeth estavam dormindo tranquilamente sem parecer ter notado a diferença de ambiente.

Quando Carlisle chegou e a consultou foi como se um peso fosse retirado das minhas costas, o seu diagnóstico fora o que a Sra. Constance havia dito, alguma infecção.


— Você poderia não ter fugido assim desse jeito, Bella. A conversa seria um bom remédio, não quero julgá-la.


— Eu sei, Esme. Mas não havia mais nada que pudesse fazer depois de tudo. Esse é um assunto que só cabe a Edward e a mim, mas vocês não têm culpa pelo filho que tem. Tudo foi precipitado, mas acho que serviu para alguma coisa isso tudo. Não serei mais tonta e não serei mais enganada por ninguém.


— Bella. Concordo com você, mas não deixe de ser quem você é apesar de tudo que lhe ocorreu. Trouxe mais algumas coisas dos bebês e pensei que seria melhor enviar uma enfermeira para lhe ajudar. Uma pessoa totalmente confiável que poderia ajudar com os bebês.


— É claro. Pode providenciar, depois disso será bom alguém que entenda de doenças e outras coisas.


— Aliás, temos que nos preparar. O julgamento fora marcado, semana que vem será o grande dia. Tudo juntamente com os outros processos que estão sendo movidos por outras vitimas.


— Estarei preparada. Pode deixar.


— Bella. Ela ficará bem e não se esqueça dos remédios e qualquer alteração com um dos bebês, você deve telefonar. Aliás, para qualquer coisa que seja, sabe que estaremos lá quando precisar.


— Obrigada. Realmente por tudo.


Depois de toda essa conversa retornei e fiquei olhando os bebês em seus berços, tudo finalmente estava bem, depois da febre de Vanessa que havia diminuído e em pouco tempo estaria totalmente bem. Joguei-me na cama sem preocupação nenhuma e fiquei ali olhando para o teto e pensando sobre o meu futuro.

Muito provavelmente voltaria a voltar a morar com a minha mãe e se aquela oferta que Dean havia me feito á meses atrás estivesse de pé a aceitaria, certamente depois que os bebês estivessem mais de dois anos poderia voltar a estudar e concluir os meus estudos, mas teria que contar com a ajuda de minha mãe e Alice. Era claro que Esme não se oporia em me ajudar, mas não queria abusar. Quanto a Edward poderia se dizer que não o proibiria de ver os bebês, pois era um direito dele, assim como aceitaria sem pestanejar a pensão alimentícia que ele desse, não para mim, mais para os meus filhos era o direito deles. Todo esse dinheiro seria em prol dos meus bebês, jamais o usaria para algo que não fosse para eles. Retirei os meus tênis e observei os bebês mais uma vez, para me assegurar que estavam bem e confortáveis.

Só assim conseguiria descansar tranquilamente, deitei a minha cabeça naquele travesseiro extremamente macio e apreciei aquela enorme cama.


Fechei os meus olhos e tentei diversas vezes, mas era impossível para mim. Era um lugar “estranho” se assim pudesse dizer, depois que passasse a primeira noite tudo passaria, sempre fui assim até que me acostumasse em algo ou lugar. Escutei alguns gemidinhos vindo de um dos bebês e olhei rapidamente. Rapidamente ergui-me e olhei para dentro dos berços, era Masen.


— Não, filho. As suas irmãs estão dormindo, não podemos fazer barulho. — Pensei em uma solução mais rápida. — Vamos dar uma volta.


Levaria uma babá eletrônica comigo para evitar qualquer tipo de preocupação. Andando pelos corredores tranquilamente com Masen e isso parecia animá-lo, pois ele adorava sair. Ele sempre fora mais quieto que as duas irmãs, mas quando queria algo se pronunciava logo. As suas mãozinhas se mexiam sem parar era tão maravilhoso isso nele, quer dizer eu ficava maravilhada com qualquer coisa que os bebês faziam, pois não passava de uma mãe que sempre ansiava por algo novo deles e ficava encantada.


— Eu sei que é um local diferente, mas é só por pouco tempo, filho. Em breve iremos para casa da vovó e depois que tudo der certo. A mamãe irá comprar uma casa para você e suas irmãs, onde tenha bastante espaço e que futuramente teremos um cachorro.


— São bastantes planos, não?


— Dean, você não deveria assustar as pessoas assim.


— Não pretendia assustar, mas este é quem? É bem pequeno, quero dizer não tenho muito contato com bebês, por isso não sei muita coisa.


— Este é Masen. Não gostaria de segurá-lo? Ele adora que o peguem no colo.


— Não seria uma boa idéia. Aliás, nunca segurei um bebê propriamente dito.


— Pegue-o.


Passei o tranquilamente para os braços de Dean que inicialmente o segurou desajeitadamente, mas conseguiu acertar perfeitamente depois. Masen o olhava com um olhar critico e ele olhava para Masen.


— Ele é um belo garoto. Masen. Acho melhor pegá-lo de volta, me desculpe, mas como disse não tenho muito jeito com bebês.


— Não tem problema. Mais já é uma experiência e Masen pareceu gostar isso ainda porque você não segurou as suas irmãs, principalmente Vanessa que desse tamanho já é bastante geniosa.


— Parecida com o Cullen. — Mordi duramente o lábio. — Não quero ofender, mas é verdade ele era terrível quando tinha cinco anos, posso dizer isso porque convivi bastante naquela escola.


— Tudo bem, Dean. Só tente não mencioná-lo para mim, por enquanto. A minha cabeça está tentando absorver diversas coisas ao mesmo tempo e a principal delas é Edward e tudo o que ele fez nas minhas costas, entendo que os meus filhos sempre me lembraram dele, mas prefiro deixar de lado.


— É claro. Só foi um comentário.


— Sim. Vamos mudar de assunto, estava pensando naquela oferta que me fez á tempos atrás e gostaria de saber se ainda continua em pé?


— Bem, tenho várias delas ainda de pé. A de se casar comigo ou a de trabalhar, melhor dizendo os dois.


— Dean, sério. A de trabalhar, depois de tudo quero viver inteiramente para os meus filhos.


— Eu serei muito paciente, mas você pode começar quando quiser. Necessito urgentemente de uma secretaria particular, pois a ultima tive que demiti-la por justa causa.


— Não quero nem pensar o motivo dessa “justa causa”, apesar de que essa sua cara de inocente não me engana.


Rimos juntos, enquanto percebi que Masen não parava de se mexer, era como se estivesse tentando se esticar, não sabia bem.


— O que foi filho?


Virei-me e pude notar uma pequena tela no corredor e as suas mãozinhas pareciam tentar alcançá-la.


— Dean, o que é essa tela?


— Faz parte do sistema de segurança tenho várias dessa espalhada por esta casa, esse é o portão principal. Não queria te dizer nada, mas acho que Masen está vendo alguém conhecido.


Observei novamente e pude ver Edward ali, então era isso que Masen via naquela tela.


— Mais o que?


— Se você quiser Bella. Ele não entra aqui, irei ver o que ele quer, mas a decisão é sua. Cabe a você. — Dean apertou um botão e disse. — Fale Cullen o que você quer?


— Winchester, apenas quero ver a minha filha que está doente. Se você puder entender isso?


O olhar de Dean passou para mim e refleti sobre isso, não poderia o proibir de ver os filhos. Balancei a minha cabeça e suspirei duas vezes antes de responder.


— Deixe o entrar, Dean. Só peço que não comente nada a respeito, apenas os veja.


— Você ouviu Cullen.


Só esperava que não me decepcionasse com Edward, pois a cota já havia batido todos os recordes, segui em frente com Masen.

Continua...




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Notas finais do capítulo

OBS: Não achem a Bella precipitada, mais para frente teremos surpresas, se quiserem um spoiler em breve terão;