Innocence escrita por Anna, Thalia_Chase, bibi_di_angelo


Capítulo 17
Capítulo 17 - Casa? Carro?


Notas iniciais do capítulo

Geente, desculpeem pela demora *-*
Eu saaí ontem e ñn puude postar (:



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POV Annabeth

            Conversei com Stark praticamente a viagem inteira. Ele era bem legal. MUITO legal. A aeromoça pediu que apertássemos os cintos, pois iríamos descer. Respirei fundo e apertei o meu.

            – Nervosa? – Ele me perguntou. Olhei seu rosto e vi que estava tentando não rir.

            – Do que você tá rindo?

            – Ah, parece que você vai vomitar. É engraçado.

            – Se eu vomitar em você, não reclame.

            – Er... Me passa o seu número?

            – Acho que vou desmaiar. Jesus Cristo, Stark acaba de pedir o número do meu celular. – Me abanei com as mãos, teatralmente.

            – Qual seu problema? Eu sou só um adolescente.

            – Ah, um adolescente MUITO gato.

            – Obrigado.

            – De nada. – Observei o garoto. Era bem bonito. Na verdade, MUITO bonito. Me lembrei de Percy e virei a cabeça. Mordi o lábio inferior. Lágrimas se acumularam nos cantos de meus olhos.

            – Ei, você está legal? – Seus olhos procuraram os meus. Cedi. – Droga, você está chorando? Eu fiz alguma coisa...?

            – Não... Eu tô ótima. Só pensando na...

            Stark passou os dedos em minhas bochechas, secando a lágrima que insistiu em cair, me fitou e parou. Corei. Logo ele recuou.

            – Hãan... É... Hmm... – Pigarreei. Ele pegou um bloquinho, de não sei onde, e me entregou. Escrevi o número e disse a primeira coisa que me veio à mente. – Me liga.

            – Tá bom.

POV Thalia

            Quando a aeromoça – Ou sei lá quem – anunciou que iríamos pousar, comecei a sacudir Silena, só que a coisa não acordava.

            - Jesus, o Nico vai me matar. – Murmurei. Continuei sacudindo a criatura, só que ela simplesmente não abria os olhos. Me aproximei de seu ouvido e ameacei: - Se você não acordar agora, as suas botas vão pro lixão.

            Ela se levantou tão rápido que pareceu ficar tonta.

            – Onde eu estou? – Parecia confusa.

            – Em um avião. Indo para Europa.

            – Ah, é. Lembrei. Epa, as minhas botas...?

            – Elas estão ótimas. – Revirei os olhos.

            – Legal. O avião já vai pousar?

            – Vai. – Respondi.

            – Pra você ficar sabendo, quando sairmos do avião, tem que pisar com o pé direito antes. OK?

            – Por...

            – Ué, para dar sorte. – Falou. Olhei Annabeth e ela estava rindo com o moreno do seu lado. Ok, eu sei que tenho namorado e tal, mais poxa, olha aquele garoto ali. – Ah, flagrei. Você tá olhando o Stark.

            Sacudi a cabeça, afastando os pensamentos.

            – Ih, você precisa de um médico. Eu só to olhando, pirou?

            – E... – Tarde demais.

A coitada ficou com cara de quem vai tirar sangue quando o avião pousou e caiu dura. Eu devo ter ficado vermelha. Sabe o cabelo da Hayley Williams? Então, fiquei daquela cor. Quando o avião pousou, levantei aos tropeços e tonta, e saí. Peguei as malas e esperei as duas descerem. Silena foi a primeira, parecia uma bêbada. E Annie desceu logo em seguida, com Stark ao seu lado. Ela ria que nem uma hiena. Puxei Silena pela mão e fui em direção à Annabeth.

            Soltei um pigarreio.

            – Er... Temos que ir. Ah – Me virei para Stark -, dá um autógrafo na camisa?

            Ele riu; tirou uma caneta, não sei de onde, e assinou a minha camisa.

            – OMG, eu vou desmaiar. Se eu desmaiar, você me segura? – Perguntei.

            – Claro. – Ele respondeu. – Hmm, eu preciso ir. O segurança – Ele apontou para um armário vestido de preto – está me esperando. Talvez possamos nos ver de novo. Tchau.

            Olhei para o lado e Silena estava desmaiada se pendurando em mim. Bom, não desmaiada. Quero dizer, tecnicamente. Por que ela parecia uma morta-viva. Annabeth se virou para nós e arregalou os olhos.

            – O que rolou com ela? – Apontou para nossa amiga.

            – Acho que ela tá vendo muita Lua Nova.

            – Tipo, parecendo a Bella maluca desesperada que fica depressiva quando o Edward vai embora? Também acho.

            Ignorei.

            – E aí? De boa vida... James Stark... – Brinquei.

            – Ah, dá um tempo.

            – Espera, como vamos chegar... Espera, onde temos que chegar?

            – Sei lá. – Ela pareceu se dar conta e arregalou os olhos. – Aimeudeus. Acorda essa garota aí antes que eu pule em cima. – Sacudi Silena.

            – Acho que se a gente falar que o Nico morreu, ela acorda.

            – De onde você... Esquece. – Annabeth tentou falar. Dei de ombros. Sacudi minha amiga ainda mais. Sussurrei algo do tipo: “Se você não acordar agora, o Nico morre”, e a menina acordou.

            – Si, é sério. Que horas você foi dormir? – Perguntei. Ótimo. Agora eu estou dando uma de psicóloga? Ela coçou os olhos e me respondeu com a voz rouca:

            – Acho que umas 3hs. Ou 2hs. Não importa, eu já respondi hoje de manhã.

            – Ah, tá explicado. – Annabeth interveio. – Antes de você desmaiar e/ou morrer, ficar em coma, cair ou algo do gênero, permita-me perguntar: AONDE VAMOS FICAR?

            – Er... Eu aluguei uma casa. Na verdade, meu pai alugou. E um carro. O motorista deixou no estacionamento.

            – Como você pode saber disso? – Interroguei.

            – Por que simplesmente sei. Acredite em mim, quando eu digo algo que tem a ver com dinheiro, é verdade. – Me assegurou.

            – Claro... – Murmurei. – Será que você consegue andar até o “carro”? – Abri aspas.

            – Acho que sim. Eu preciso, desesperadamente, dormir.

            – Concordo. – Eu e Annie fizemos coro. Silena se levantou, pegou sua mala roxa e soltou um: “Peguem suas coisas”. Saiu andando na frente. Fiquei junto de Annie enquanto a maluca nos guiava. Chegamos em um lugar com vários carros. Antes que eu me perguntasse que local era aquele, me senti uma retardada. É claro que é um estacionamento.

            – Qual é o carro? – Annabeth perguntou. Dei de ombros. Silena passou pelos carros e chegou na frente de um carrão. Era simplesmente... OK, aquilo me envergonhava envergonhosamente. Que carro era aquele? Não conseguiria pagar nem em cinco anos. Então, a criatura se abaixou, meteu a mão na roda e tirou de lá alguma coisa cintilante.

            – A chave. – Anunciou.

            – Não brinca! – Falei.

            – Cruzes. Por que você botaria a chave aí? Onde qualquer um poderia pegar? – Annabeth disse.

            – Ah, sei lá. E sabia que se ficasse com a chave iria ficar pilhada demais e acabaria contando.

            – Você é do mal. – Soltei.

            – Eu sei. Ah, vocês se incomodam em dirigir? Acho que se eu fizer isso, vou acabar causando um acidente. Meus olhos estão praticamente colados. – Conclui que se quisesse viver, Silena iria no banco traseiro e eu iria dirigir.

            – Claro.

POV Annabeth

            Assim que entramos no carro, Silena desmaiou. Sério. De sono. Ou seja lá o que for. Thalia dirigiu e me sentei no banco do carona. Fiz uma careta.

            – E agora? Pra onde vamos? – Perguntei.

            – Sei lá. Silena, para onde temos que ir? Silena?

            Olhei para trás e a loirinha maluca de pedra estava desmaiada. De novo. Suspirei e gritei:

            – SILENA BEAUREGARD!

            – Hã? O quê? Onde? Que horas? Ah, oi pra vocês também. – Ironizou.

            – Onde temos que ir? – Thalia interveio ao meu socorro.

            – Ah, claro. – Informou o nome da rua e da casa. Peraí, casa? OMG, a Silena é doida. Depois que falou tudo isso, dormiu na mesma hora.

            – Caramba, ela deve estar bastante cansada. Mas voltando ao assunto... – Me virei para Thalia. - Então... Você acha que a “casa” – fiz aspas – é grande?

            – Do jeito que a Silena é...

            – Nem fala.

            Thalia dirigiu até um certo ponto – mentira, ela dirigiu até a casa -, e eu quase enfartei quando vi o casarão.

            – Será que eles não de contentam com pouco, não? – Perguntei mais para mim mesma do que para Thalia.

            – Parece que não... – Ela murmurou. – Tipo, a gente não vai deixar esse carro aqui na rua, né?

            – Parece que sim. – Respondi.

            Aimeudeus. Eu levaria mil anos pra comprar a PORTA. – Deu ênfase.

            Silena se levantou, sonolenta, e apontou para o porta-treco na minha frente. O abri e tinha um controle miudinho. Olhei os botões e vi que tinha um escrito: “Open”. Apertei e o portão abriu. Minha boca ficou em um perfeito O.

            – Cristo Jesus Amado, eu vou morrer. – Thalia disse.

            – Duas.

            Ela estacionou o carro e respirou fundo. Saiu e abriu a mala. Segui seu exemplo.

            – Eu não vou carregar ninguém. – Avisou enquanto me passava minha mala.

            – Nem eu.

            – Dá pra você gritar o nome dela? Por que o seu grito, tipo assim, me assusta.

            Ri um pouco.

            – SILENA BEAUREGARD! – Repeti meu grito. Ouvi o som de alguma coisa se batendo dentro do carro. Previ que era a cabeça dela.

            – AI! Por que vocês fizeram isso? DROGA! Dá pra pararem de berrar? – Saiu pela porta traseira esfregando a mão na cabeça.

            – Era a única forma de te acordar. – Thalia respondeu e jogou a mala roxa para Silena. A mesma subiu as escadas cambaleando.

            Aimeusantodeus, acho que to ficando cega. Eu nem vi aquela bendita escada ali. – Falei.

            – Nem eu. Vem. Eu vou dar chocolate à Silena. Ver se aquela criatura abençoada fica acordada. Também, se não acordar... Eu amarro ela na cama e a obrigo a dormir.

            – Você acha que tem?

            – De tudo que eu digo, você presta atenção NISSO? Ah, provavelmente. A família dela gosta de chocolate. Somente quando é comido com moderação.

            Cruzes. Quem é a peste que vai comer chocolate com moderação? Pensei, mas não disse nada.

            – Ah, legal.

            Subi as escadas e abri a boca em um O. Thalia fez o mesmo.

            – Ai... – Thalia começou.

            – Meu... - Emendei

            – Deus. – Terminou.

            Silena apareceu do nada e já estava com um sorriso estampado no rosto e de biquíni.

            – Jesus, olha as amigas que eu fui fazer. Me perdoe pelos meus pecados, mas por favor, não deixa essa menina encostar em mim. – Eu disse.

            – Ai, deixa disso, garota. – Silena falou no estilo: London Tipton. – Ah, tem uma biblioteca lá em cima. Thalia, vamos na piscina? – Fez cara de cachorrinho abandonado.

            – Tá bom. Mas eu não trouxe... Epa, que olhar é esse? MAMÃE, você mexeu na minha mala?

            – Sim. Algum problema? Ah, tem um banheiro aqui em baixo, um na piscina, e um lá em cima. Possui quatro quartos. Todos lá em cima. Cada um tem a inicial de cada nome. A cozinha fica pra lá – Apontou para o leste –, a sala é essa aqui. A sala de jantar para lá – Oeste –, e... – Bufou – Ah, com o tempo vocês aprendem.

            – Espera, você não estava morrendo de sono? – Perguntei.

            – É. Mas, devo acrescentar: culpa de vocês, quando eu bati a minha linda cabecinha no teto do carro, perdi o sono todo. – Deu de ombros e saiu saltitando.

            – Essa garota tem sérios problemas. – Thalia disse.

            – Pois é... – Concordei.

            – Eu vou me arrumar antes que ela chegue aqui com uma caixa de maquiagem – Ela disse. Assenti com a cabeça, deixei minha mala ali mesmo, e subi as escadas. Passei pelas portas, todas brancas, e cheguei na frente de uma com um A em negrito violeta. Entrei e quase desmaiei. Aquele quarto era melhor que a minha casa. Simplesmente lindo [Depois eu mando os links, OK?]. Sentei na cama de casal e olhei a janela. Ficava de frente para outra janela. Havia uma garota com um violão, cantando.

            Ela era bonita. Bem bonita. Tinha cabelos absurdamente lisos, pretos. O cabelo tinha umas duas mechas azuis. Os olhos eram verdes; tão verdes que achei que fossem lentes. Era morena. E magra. Não do jeito: Sou tão magra que pareço um esqueleto, não. Do tipo bem bonitinho. Seus dedos dedilhavam a corda do violão. Também eram magros. Seus cílios eram grandes e os lábios, carnudos. As unhas, bem-feitas e pretas. Era praticamente do tipo patricinha do colégio. Tirando o único fato de ela não estar vestida de rosa.

            A garota terminou de tocar e fitou o além. Logo em seguida, suspirou, se levantou e encostou o violão bege na parede. Estava vestida com uma calça jeans, uma blusa cinza que não pude ver as letras, um casaco azul no mesmo tom que a calça, um cinto daqueles que ficam na cintura, e parecia estar de bota. Me flagrou olhando e fez o mesmo. Não cedi e continuei encarando. Ela sorriu e saiu do quarto. A fileira de dentes eram perfeitamente brancos e sem nenhum torto. Notei que ela parecia ter uns 14 anos. Parecia.

            Suspirei e fitei o nada. Nunca tinha visto ninguém com tamanha perfeição. Saí do quarto, lentamente, e entrei em uma sala ao lado. Era um santuário. Cheio de livros. Andei pela frente das estantes, com os dedos percorrendo os livros. Os títulos eram múrmuros em meus lábios. Quando eu estava pronta para pegar um, a campainha tocou. Bufei e desci as escadas a tempo de ouvir Silena gritar:

            – Annie, atende o telefone. – Bufei de novo e berrei:

            – Criatura, é a campainha. – Abri a porta e dei de cara com a garota. Ela parecia tentar não rir. Fiquei vermelha de vergonha. – Hãan... Desculpe pelos berros.

            – Sem problemas. – Ela disse. Sua voz parecia cantarolar. Não era grossa demais nem fina demais. Estava na medida certa. – Bom, sabe. A minha mãe me pagou U$15,00 pra mim vir aqui e dar as boas-vindas. A propósito, sou Anna Parker.

            – Annabeth Chase.

            – Ah, adoro a empresa de seu pai. Mas... Você não é de Nova Iorque?

            – Sou. Estou de férias. Por quê? Já está me enxotando?

            – Não. Curiosidade mesmo.

            – Eu vi você pela janela... – Eu disse, envergonhada. – Você toca?

            – É. Se eu tivesse que casar, seria com o violão. Pensei que você fosse mais velha. Qual a sua idade?

            – 16. E você?

            – 16 também. – Ao ver minha cara de espanto, acrescentou: - É, todo mundo acha que eu tenho 14. Mas é a vida.

            – Nossa. Parece mesmo. Você quer entrar...? – Perguntei, parte por tentar fazer uma nova amiga, e parte tentando ser educada. Ela hesitou um pouco e assentiu.

            POV Anna

            Eu e Annabeth ficamos conversando no quarto. Ela era legal. Me contou sobre ex-namorado, acidente, vida, amizades e etc. Até que duas garotas entraram. Uma delas era loira e olhos azuis, a outra tinha cabelos pretos e mais ou menos lisos, olhos azuis elétricos.

            – Hãan... Oi. – Fiquei vermelha.

            – Oi. – Disseram em coro. Annabeth se levantou.

            – Garotas, essa é a Anna, ela é a nossa vizinha. Mora com a mãe e com o pai.

            – E com a chatunça da irmã – Emendei.

            – Er... Annie, eu e a Thalia vamos fazer compras. Vocês querem ir? – A loirinha perguntou.

            Neguei com a cabeça e Annabeth fez o mesmo.

            – Vou andar por aí um pouco.

            – Ah, a propósito, sou Silena Beauregard e essa aqui é Thalia Chase. - adolescente disse.

            Ela deu de ombros e saiu com a amiga. Fiquei boquiaberta. Annie riu e se sentou na minha frente.

            – Liga não. Depois de um tempo, você se acostuma. Ahn... Você tem uma irmã?

            – Sim. O nome dela é Rebecca Parker.

            – Idade? – Questionou.

            – 14. Vem. Vou te apresentar à ela e a minha mãe.

            Annabeth hesitou, mas acabou aceitando. Saímos juntas com Silena e Thalia. – As duas saíram de carro. Suspirei e caminhei pela calçada com Annie ao meu lado. Nem tivemos que andar muito, por que a minha casa ficava ao lado da dela. Procurei a chave no meu bolso e abri a porta.

            – Mãe! – Chamei. Ela veio andando com seu cabelo ondulado moreno balançando. – Essa daqui é a Annabeth. É a nossa vizinha temporária.

            Ambas estreitaram os olhos e franziram o cenho.

            – Temporária? – Perguntaram em uníssono.

            – É, ué. Simples. Annabeth vai passar os próximos dois meses em Nova Iorque.

            – Ah, tá. – Minha mãe se virou para ela. – Sou Megan Parker.

            – Annabeth Chase. – Disse tímida.

            Meg se virou para mim novamente.

            – Emily e Justin ligaram. Alice apareceu aí.

            – Mãae... Quantas vezes vou precisar dizer que quando o Justin ligar não é pra você atender?

            – Ah, eu gosto dele.

            – Se você gosta dele, pede pra Becca namorar ele. Somos ex-namorados. Eu já disse. Eu vi ele dando amassos com a Caitlin e a Laura. Então acabou. Deixa, depois eu retorno a ligação da Emy, tá? Minha irmã já saiu?

            – Não. Ela está usando o computador lá em cima.

            Subi as escadas irritada. Annie me perguntou, sussurrando:

            – Quem é Caitlin e Laura?

            – Umas malditas do inferno patricinhas. Peguei meu ex dando amassos com as duas. Em ocasiões diferentes, é claro.

            – Eu sei como é isso... – Murmurou.

            Entrei no quarto e Rebecca estava na cama com o notebook, teclando. Pigarreei.

            – Ah, preciso falar... Oi.

            – Er... Oi. Annabeth Chase.

            – Rebecca Parker. Não interessa. – Ela se virou para mim. – Preciso saber: Você se incomoda se eu der um chute na Sam?

            – Faz o que você quiser. É sua amiga mesma...

            – O.k. – E saiu do quarto, saltitando. – Você se acostuma. – Imitei as falas de Annabeth. Ela riu.

            – Quem é Emily e Alice?

            – Você é bem curiosa, hem... – Ela corou. – Não esquenta, eu também sou. Emy e Alice são minhas melhores amigas. Do jeito que você, Silena e Thalia são.

            – E... Justin?

            Senti meu rosto ficar vermelho e olhei meus pés cobertos pela bota.

            – Meu ex-namorado.

            – Terminaram...? – Me estimulou.

            – Porque eu peguei o garoto beijando outras garotas. Duas vezes. Ah, e o que você quis dizer com “Eu sei como é isso”?

            – Er... Meu último namorado beijou outra garota.

            – Nossa, o mundo tá cada vez pior. – Brinquei para aliviar a tensão.

            – É... Então... Tem coragem para namorar de novo?

            – Bom... “Se são tolos o suficiente para perguntar, sou tola o suficiente para negar, acho que a questão aqui é: O quanto você é tola?” – Citei a parte de um livro que eu simplesmente amava, modificando um pouco.

            – Tola o suficiente para negar, também. – Ela sorriu e mandei uma piscadela.

            – Quer me ouvir tocar?

            – Claro.

            Entrei no quarto com Annabeth atrás de mim e peguei meu violão. Suspirei, sentei na cama e fiz sinal para que ela se sentasse

            – Composições ou música já existentes? – Perguntei. Annie fez uma pausa, pensativa e respondeu:

            – Músicas já existentes.

            – Tá... Vou escolher a música Complicated da Avril Lavigne.

            – Você também gosta dela? Ah, é por isso que seu cabelo tem essas mechas?

            – Na verdade, meu cabelo não é pintado. São mechas do tipo que saem e botam. Tenho de várias cores. Principalmente roxo escuro. Mas a minha cor favorita é preto. Infelizmente, não posso ter mechas pretas.

            – Por... Esquece.

            – Você iria perguntar o por quê?

            – Não liga não. Eu sou uma retardada de nascença, mesmo.

            – Mais uma coisa que temos em comum. – Dei um sorriso.

            POV Thalia

            Silena soltou um gritinho estridente que eu tive que parar para perguntar o que estava rolando.

            Peloamordemeunamorado, o que foi?

            – Vestido. Ali na frente. Muito lindo. Entendeu?

            – Não. E não. A gente não vai comprar mais nada. Não estamos não faz nem duas horas e já compramos o mundo. Na verdade, você pagou. – Levantei as mãos segurando milhares de sacolas de diversas cores.

            – Eu nada. Esse cartão pode ser meu, mas eu pago para vocês.

            Dei um sorriso.


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Notas finais do capítulo

Ah, abrii 3 vaagas se vooc's quiiserem seer personagens na hiistória (:
Sóo basta me mandar pelo review see vooc qr e eu mando por mensagem ooq vooc's teem q preencher ;P