Vida escrita por Suiku_KHR


Capítulo 14
Capítulo 11 - A minha volta


Notas iniciais do capítulo

Finalmente bateu a imaginação(EEEEEEEEEEE)
Aviso: Os capitulos seram postados mensalmente(ou não¬¬), então desculpe a demorar.



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Depois daquilo passei noites tendo o mesmo sonho, aquela menina com uma sobra sinistra mim encarando com os olhos azuis. Say era mesmo uma criança infeliz, não dava um mínimo sorriso, só ficava encarando. Mas essa noite foi diferente.

“Eu estava no laboratório, andava pelos corredores agitados com cientista e ajudantes indo e vindo deu um lado para o outro. Uma porta vermelha chamou minha atenção, toquei a maçaneta e parei, gritos misturados com choro viam de trás da porta. Fiquei com medo de abrir e ver o que acontecia, apertei meus olhos com força, girei a maçaneta bem devagar e empurre a porta, era uma sala grande havia vários cientistas estavam ali. Encostada na parede a criança de meus sonhos estava ali, toda banhada de sangue e fios em seu corpo, se encolhia toda e tentava desvia os olhos dos adultos.

-Ela está perfeita – Disse uma mulher.

-Sim, vamos injetar logo – Disse outro cientista andando em direção a criança que começou a gritar.

-Não, não, eu não quero. Não – Gritava desesperadamente, mas isso não foi o suficiente, uma mulher a agarrou e esticou seu braço, o homem com a agulha injetou em sua veia o liquido que estava dentro, Say tentava inutilmente se soltar.

Quando o homem terminou de injetar ela parou e desmaiou nos braços da mulher.

-Isso e só por hoje – Disse o homem jogando a agulha em um saquinho.

A mulher com Say no colo se dirigiu para uma porta junto do homem. As outras pessoas mim atravessaram e saindo pela porta . Corri para a porta onde os dois adultos tinham passado. Eles estavam passando em um corredor qualquer, mas era diferente dos outros corredores, esse era calmo e extenso sem nenhuma porta a não ser uma branca com uma cruz vermelha, eles entraram nela eu os seguir. Lá havia poucas camas, algumas estavam ocupadas por crianças entre 5 á 7 anos e as outras estavam vazias, Say foi posta em uma das camas, em seu lado um menino de cabelos pretos e olhos verdes tinham os braços e as pernas presas por correntes, na frente de sua cama tinha seu nome em vermelho: Hidari Kawada. No de Say também tinha seu nome, mas estava em amarelo. Nas camas das outras crianças também tinham seus nomes com cores de azuis e brancas. Mas só aquele menino tinha corrente. O cientista se aproximou dele e o encarou, o menino sem expressão olhou para o homem.

-Então Sr.Kawada tentou fugir novamente! – O menino não respondeu – Já lhe disse que e inútil fugir, sabe que ninguém espera por você – O menino serrou os punhos e fechou à cara, o homem deu uma risadinha e foi embora.

Say aos poucos foi acordando, estava meio tonta por causa da droga.

- Eles fizeram de novo não foi? – Disse Hidari com a voz seca.

-Hum – Lagrimas caíram do rosto da menina e ela começou a soluçar – S-sim, mas dessa vez eles fizeram pior.

 Tentei disser a ela que não chorasse, mas as palavras não saiam de minha boca. Hidari levantou sua mão ao ar, mas as correntes impediram que ele levantasse muito.

-Droga, dessa vez eles colocaram correntes mais resistentes – Reclamou meu gêmeo.

- Eu... –Disse Say parando de chorar e limpando as gotas de seu rosto – Eu prometo que nunca os perdoarei – Sua expressão se tornou fria e sua voz estava seca.”

        

 Acordei suando frio. Coloquei as mãos em minha cabeça e olhei para meus pés cobertos pelos lençóis. Deixei sem querer uma lagrima sair do canto de meu olho e depois outra, quando percebi rios de lagrimas desciam pelos cantos de meu rosto. Não tinha percebido, Say era infeliz.

  Logo pela manhã levantei ainda com o pijama do laboratório e fui para uma sala onde uma mesa de metal estava no centro. Say e Hidari estavam lá, ainda estavam com os curativos, tinha uma semana que aconteceu aquilo, estou tentando manter a calma, dias e noites só penso como estar a minha Tia e no Akira. Tia tinha ido resolver algum problema e o Akira estava de coma no hospital. Sentei longe dos dois, uma enfermeira apareceu trazendo um prato com pão e um copo de leite, fiquei calado em quanto comia, o clima na sala ficou meio tenso, ninguém falava nenhuma palavra, mas o silêncio foi quebrado pelo Shun que entrou na sala abanando o rabo e “latindo” sem parar.

- Ikuto. Ikuto. Tenho novidades – Disse alegre – Nós vamos voltar ao mundo humano.

   Say e Hidari olharam para mim confusos, eles não sabiam o que Shun estava dizendo. Dei um longo suspiro.

-O que esse cachorro maldito está dizendo? – Disse Say.

- Eu vou voltar ao mundo humano – Respondi.

Ela fechou a cara, tentei não ri da cara que ela fez, estava muito estranha.

- Que droga! – Disse.

- Droga?!

-Sim

- Por quê? – Perguntei olhando para ela.

- Você não sabe – Olhou confusa para mim, fiz negativo com a cabeça – Vou ter que volta com você para o mundo humano.

- O QUE?! TA DOIDA – Gritei e levantei da cadeira o mais rápido possível.

- Ordens do superior – Respondeu dando uma mordida no pão.

- EU NÃO QUERO LEVAR VOCÊ PARA O MEU MUNDO.

-Você tem que levar. Se não estará desobedecendo às ordens do superior – Disse Hidari.

  Fiquei um tempo ali com cara de bobo, nem percebi que tinha derrubado meu café da manhã e que Shun estava comendo meu pão e lambendo meu leite derramado no chão.

 Era totalmente estranho. Say estava ao meu lado e Shun em meus braços. Ela entro no portal e depois entrei com a mochila.

Minutos atrás

- Vamos logo idiota – Disse Say.

-Ta, mas não precisar ficar irritada. –Respondi.

  Ela jogou uma mochila que tive dificuldades de pegar e se aproximou de mim, esticou o braço, em sua mão tinha um frasco pequeno com um liquido verde.

- Tome isso e você terá seus poderes de volta – Disse com raiva.

- Mas o que é isso? – Peguei o frasco e balancei de leve.

- Sabe os ingredientes que pegamos?

- Sim

- Eles foram misturados, colocados em teste e preparados, em outras palavras esse e o antídoto.

 Fiquei ali parado por um tempo olhando para ela.

-Anda logo bebi – Falou com fúria.

 Bebi e fiz cara de nojo, aquilo era horrível, era a pior coisa que tinha bebi em toda a minha vida.

Agora

Ficamos alguns segundos no portal, ate uma luz invadir os meus olhos. Eu estava no centro da cidade, pessoas iam a todas as direções. Olhei para a Say e ri o mais baixo o possível, ela olhava para os lados com os olhos arregalados com a expressão mais estranha que eu já tinha visto. Ela percebeu que estava rindo e corou um pouco, parei de ri o rabo grande e peludo de Shun balançava em meu rosto. Foi a primeira vez que via aquilo, Say deu uma pequena risada. Fiquei feliz, era a primeira vez que via aquilo, ela ficava mil vezes mais bonita sorrindo.   

 -Vamos – Disse a ela.

Andamos pelas ruas, eu iria levá-los para minha querida e boa casa.  


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Notas finais do capítulo

Ei, você que leu por favor pela alegria desse pobre autor deixe um review e faça minha vida(ou não) ficar mais colorida(não pense mal).



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