E os baques na porta eram abafados pela chuva. A madeira rangeu ao abrir. Uma rajada de vento frio entrou e fez o fogo da lareira tremular.

"Frederick" - Disse Atena. - "Não posso mantê-la no Olimpo. É contra as regras. Entenda, ela é um presente à você. Porque não aceita os fatos? Achei que iria gostar."

"O problema, Atena, é que não é um presente que se pode esquecer ou doar se não gostar dele. É uma criança." Rebati.

"Frederick." Ela disse, firme "aceite a minha bênção. Cuide de seu presente." - Seus lindos olhos cinzas brilharam como uma tigresa protegendo seu filhote. Então eu percebi que eu não tinha escolha diante daquele olhar. Um raio cortou o céu atrás dela. Eu não sabia que diabos estava acontecendo com Zeus, mas devia ser grave.

"Está mais para ou fardo do que um tesouro." disse baixinho, pegando a criança nos meus braços desajeitados.

Atena respirou fundo e olhou para o céu. Um arrepio percorreu sua coluna e ela fechou os olhos quando outro raio partia o céu em dois. E então não estava mais lá.

Fechei a porta, tentando equilibrar a menina em um braço só.

O bebê mal podia abrir os olhos. Começou a chorar. Eu teria que fazer um esforço imenso para controlar minha vontade de jogá-la da janela.

Anne. Era o que estava escrito em sua roupinha cinza. Anne? Que ridículo. Minha filha não teria um nome assim. Tinha que ser mais chamativo, mais inteligente.

Annabeth.

Annabeth, um problema, um desafio de Atena.