Love The Way You Lie escrita por belaledok, Li_VA


Capítulo 2
Capítulo Um - Confuso


Notas iniciais do capítulo

Roupas da Becca.:
1- http://www.polyvore.com/cgi/set?id=25133163&.locale=pt-br
2- http://www.polyvore.com/rebecca/set?id=25143630



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/113688/chapter/2

Eu estava em cima de um prédio. Era uma noite escura e vazia. Eu estava esperando mais um humano tonto vir para eu me alimentar. Depois do que eu passei, só me restava fazer isso para me acalmar um pouco. Que se dane o Stefan ou a droga do conselho. Então a vi surgir na esquina. Era a primeira vez que a via em Mystic Falls. Ela vinha cambaleando como se estivesse se sentindo mal. Quando passava em frente a um beco sombrio ela parou e vomitou. Andou pra trás, limpou a boca e caiu sentada no chão. Começou a chorar de súbito. Decidi que essa era a hora. Invoquei a névoa, que cobriu seus pés. Ela começou a olhar para os lados assustada. Me movi pelas sombras e desci do prédio em que estava.

-Quem está ai? – ela perguntou com a voz meio grogue e meio sentida. Pude ver seu rosto pela primeira vez. Nessa hora meu mundo parou. Os olhos dela eram como o oceano, calmo e azul, protegidos por óculos. A sua cara tinham feições serenas, como as de um anjo.

A criatura dentro de mim falou: “Mate-a agora! É a sua chance”. Mas eu não teria coragem de fazer isso com ela. Ela parecia tão inocente... E depois, ver ela chorando me fez esquecer de todos os meu problemas. A névoa desapareceu e ela me viu pela primeira vez. Não falou nada. Só voltou a chorar mais.

-Quer ajuda? – perguntei e ela acenou que sim com a cabeça e ajeitou os longos cabelos negros. –Consegue se levantar? – Ela tentou só que não conseguiu, quase caiu. Minha sorte foi que eu a segurei. Passei minha mão por seus ombros como um apoio e ela deitou sua cabeça em meu pescoço. Podia escutar seu coração batendo como uma sinfonia fraca e bela. – Onde é a sua casa?

-N-Na-Na rua West Coast, perto da livraria. – ela falou com dificuldade e pausadamente.

-Ok. Vou te levar até lá. Aguenta ir andando? Estou sem meu carro. - ela acenou com a cabeça e saímos andando até lá. Foi rápido. Era uma casa bonita e antiga. Bati na porta. Uma garota abriu. Contemplei a casa cheia de caixas.

-Mãe a Becca!- ela falou – Ela estava aonde? – a garota me perguntou.

-Em um beco, vomitando.

-Becca! Bebeu de novo? – uma mulher velha chegou. Ela estava com um livro nas mãos e de óculos. – Entre rapaz. Pode deixar ela aqui no sofá, por favor?- ela perguntou olhando pra ela preocupada.

-Claro. – falei e consegui entrar na casa. Ela tinha cheiro de livro velho e as caixas eram todas com livros.

-Desculpe a bagunça

-Nem notei- falei e ela sorriu.

-A Rebecca teve problemas pra se mudar e ela perdeu os pais e o namorado terminou com ela... A vida está bem dura para minha prima- a garota que abriu a porta falou. Olhei pra ela com pena

-Ok. Preciso ir... Meu irmão está me esperando. Avise pra ela que tome mais cuidado da próxima vez e modere com a bebida. – eu falei sorrindo.

-Como é seu nome?

-Damon Salvatore. – eu falei dei tchau e saí.

Pov. Rebecca

-Bom dia bela adormecida. – minha prima me falou. Eu estava com meu moletom, tinha acabado de acordar e meus cabelos estavam em pé.

-Bom dia- falei. – Quem me trouxe em casa? – perguntei ajeitando os cabelos com uma mão e pegando cereal com a outra.

-Um gatão... um tal de Damon Salvatore.

-Um cara?- perguntei derrubando a caixa de cereais e arregalando os olhos. – Ai meu deus! Ai meu deus!– Stella começou a rir – Lisa! Pare! É sério! Que mico! A gente mal chegou na cidade e eu já me embebedei...- a caixa de cereais tinha derramado quase toda nos meus pés e a Gil, a cachorrinha da minha tia, estava comendo o cereal do chão.- Que droga Gil!- falei e peguei a caixa de cereais. Coloquei o que restava em uma vasilha, coloquei leite e comecei a comer.

-Bom dia meninas!- Tia Vanessa falou. Eu já estava na metade

-Bom dia- respondemos em coro e eu falei pra minha tia:

-Desculpa tia por ontem!- falei

-Nada não. Eu não posso falar nada, quando eu me separei do seu tio eu fazia a mesma coisinha. – ela falou e eu sorri. – Ah... A mulher da livraria ligou e disse que você conseguiu o emprego e começa amanhã.

-Yes. – falei, me levantei com a tigela e joguei na pia. Comecei a fazer a dancinha da vitória e a batucar nos móveis. Minha tia riu e eu sai pro meu quarto toda animada.

***

-Para onde vai?

-Vou sair um pouquinho... Ir no Grill... Assim sabe, tia? – perguntei fazendo cara de santa e ela riu.

-Becca não beba demais. Não vai querer aquele cara vindo lhe trazer aqui de novo, não é?

-Claro que não! – falei assombrada.

-Você está Ma-ra-vi-lho-sa! – Lisa falou. – Vai se encontrar como Damon é?- ela perguntou rindo e eu revirei os olhos. Não estava assim tão arrumada como ela disse.

-Ok... Já estou indo! Beijos!- falei e sai da casa.

Assim que sai, dei de cara com um corvo me encarando da arvore do vizinho. Eu me assustei, mas logo depois balancei a cabeça, fechei a porta e andei pelas ruas calmas de Mystic Falls. Coloquei a mão nos bolsos e sai andando. O barulho do meu salto ecoava pela rua.

O grill não ficava muito longe da minha casa, então depois de 5 minutos eu já tinha chegado. Ele estava quase vazio... Tinha alguns adolescentes e outras pessoas, mas não tantas. Me sentei longe do balcão e pedi uma bebida, que logo chegou. Fiquei bebendo e pensando no Robert e em como ele me magoou. Até que eu levo um susto, com um cara vindo falar comigo.

-Olha se não é a bêbada do beco... Bebendo- falou um cara de cabelos negros e olhos azuis lindos. Olhei pra ele confusa. - Não deve lembrar de mim não é? Sou Damon Salvatore, o cara que te trouxe pra casa ontem.

-Damon? – ele sorriu e se sentou do meu lado.

-Isso mesmo D-a-m-o-n – ele falou soletrando e sorrindo. – Como vai indo... Como é mesmo seu nome?

-Rebecca

-Então... Como vai indo Rebecca ? – ele perguntou

-Bem... Er... Bem ruim. É uma droga quando seus pais morrem em uma acidente feio e seu namorado, ou melhor, ex-namorado, te trai com sua melhor amiga.

-É... Sua vida está um lixo. – ele falou e eu ri da minha própria desgraça.- Mas veja pelo lado bom... Você tem a minha companhia agora. – ele falou sorrindo de lado, o que me fez rir mais. Ele se aproximou mais de mim e ficou me encarando com aqueles lindos olhos azuis.

-Conte-me sobre você, Sr. Eu sou gostoso.

-É minha vida também está um lixo.

-Mas nada que isso possa resolver não? – falei apontando meu copo pra ele. Ele riu e bebeu um pouco.

-Você até que é legal pra uma Bêbada de um beco chorona. – olhei pra ele fingindo indignação

-Você até que é legal para um cara que se acha gostoso- falei e ele riu

-Touchê! – ele falou e depois ficou sério. - Como seus pais morreram?

-Acidente de avião, horrível. - me lembrei e algumas lágrimas escorreram pelo meu rosto

-Hey! Pare com isso! Chorar é pra fracos. - eu não parei. – Oh venha cá! – ele falou e me abraçou, atitude que provavelmente não era comum e nem combinava com ele, mas que fez me sentir bem. Depois de um tempo nos afastamos.

-Você não é muito disso, não?

-Acertou em cheio. – ele falou rindo. Depois ficamos conversando sobre várias coisas, até minha tia me ligar dizendo que já estava tarde e que era pra eu ir pra casa. Damon tirou onda com a minha cara na volta pra casa. – Uh! Toque de recolher. – eu ri e dei um tapinha nele. Ele tinha se oferecido pra me levar até em casa.

Quando chegamos lá, eu peguei a chave na minha bolsa, mas antes que eu pudesse abrir a porta, Damon me colocou contra a parede e me deu um beijo bem quente, daqueles que você nunca esquece. Ele parou e seus olhos estavam estranhos. Eu olhei pra ele confusa e ele saiu dali bem rápido. Ele me deixou tocando meus lábios ainda surpresa com o beijo. Depois que eu me recuperei, eu subi e fui pro meu quarto dormir.

Pov. Damon

Aquela garota tinha me deixado confuso. Eu não queria ser chato ou sarcástico com ela... Ela trazia minha humanidade de volta. Só de pensar nela eu já ficava louco para vê-la ou beijá-la. Seus lábios eram como puro mel e só de beijar ela eu já ficava com sede do seu sangue. Por isso sai de lá depressa. Era o amor que eu sentia por Katherine só que mais suave.

***

Entrei na biblioteca. Faziam dois dias que eu não a via. Desde aquele beijo eu fiquei ocupado e não pude vê-la. Ela estava ajeitando alguns livros e mexendo no computador. Foi colocar eles na parte de baixo e eu aproveitei o momento para dar um sustinho nela. Assim que encarei seus lindos olhos azuis sorri. Ela me olhava com a boca entreaberta talvez, surpresa por me ver e estava começando a corar. Me aproximei mais e disse:

-O melhor é fingir indiferença. – eu sussurrei em seu ouvido e ela corou mais e fechou a boca. Se ajeitou como se estivesse se recompondo e falou:

-Boa tarde... Precisa de ajuda?- ela perguntou, ignorando meu comentário. Pegou outro livro de uma caixa e começou a digitar um código no computador. Pensei em usar a hipnose nela para fazer com que ela fale comigo, mas usar nela? Seria falso demais fazer isso.

-Onde ficam os livros de história da cidade?

-Por aqui- ela falou e saiu de trás do balcão. Pude ver o que ela estava usando. Uma blusa com manga curta e uma saia preta. Estava perfeitamente gostosa. Confesso que deu vontade de agarrar ela naquele instante. Segui ela me controlando pra não agarrar ela no corredor. Entramos em uma parte mais distante. Ela começou a falar quais tipos de livros estavam em cada prateleira, mas eu nem prestei atenção. Quando ela terminou de falar eu encostei ela na prateleira e ela ficou assustada.

-O que está fazendo?

-Isso. – falei e beijei ela mais uma vez bem lentamente. Ela começou a se debater no inicio mas eu segurei ela e ela relaxou aos poucos e começou a corresponder o beijo. Comecei a sentir vontade de rasgar o pescoço dela e beber do seu sangue. Me afastei e dei as costas pra ela. Eu me acalmei e me virei.

Ele ficou calada me encarando com raiva e depois saiu com os braços cruzados. Eu ri e peguei o primeiro livro que eu vi. Passei o dia observando ela que me fuzilava com os olhos toda vez que me via olhando pra ela. No final do dia ela veio me avisar:

-A biblioteca vai fechar. – ela falou

-E por acaso a senhorita não deseja uma carona?

-Não.

-Ótima escolha. Eu estava sem meu carro mesmo. – eu falei rindo e ela tentou segurar o riso. – É sempre assim com os caras quem beijou? Porque olha... Se for sempre assim eu sei o motivo por que seu namorado ficou com a sua amiga. – eu falei e ela me olhou com raiva brincando depois sorriu.

-Você me pegou de surpresa. E também eu não quero me magoar mais. -ela falou.

-Como assim?

-Você tem cara de que fica com qualquer uma. Basta ser bonita.

-E por acaso você acha que eu acho que você é?

-Se você me beijou, obvio que eu sou! – eu ri. Ela sentou-se na mesa. Ficamos em silêncio nos encarando até que seu celular tocou. – Alô. Oi Lisa. Ok. Já estou indo. – desligou o telefone. – Ok... Eu tenho que ir minha prima está saindo com as amigas e eu ainda não estou com a chave da casa. – ela se levantou e quase ia saindo. – Ah... você tem que ir embora pois já fechou!- ela falou me dando o aviso novamente e eu sai.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Cap pequenininho, mas com muita historia.Espero que gostem e deixem reviewws!!Ah e muito obrigada a vcs q leram e deixaram review!!!Espero que continuem acompanhando. Quem não deixou tudo bem também e obrigada por pelo menos ter lidoBeijosBells