Bokura no Love Style escrita por Shiroyuki


Capítulo 30
Capítulo 30 - Ryokou!!!


Notas iniciais do capítulo

Demorei mais do que o planejado com esse capítulo, sinto muito!!
Fico feliz que tenham gostado daquele especial bem nada a ver que eu fiz te~hee
Agora, vamos voltar à história!!



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Senti o ônibus parando bruscamente, projetando meu corpo para frente. Ouvi vozes extasiadas ao meu redor, e a ordem de Mori-senpai para que descêssemos em ordem e com calma. Era a primeira viagem de campo do clube de karate que eu participava, e estava tão animada que só consegui pegar no sono algum tempo depois de amanhecer, quando já estávamos quase chegando.  Abri os olhos e tirei os fones de ouvidos, notando o calor que envolvia minha mão direita. Kaoru ainda dormindo a segurava. Não pude deixar de sorrir, enquanto corava. Ele era tão fofo!

— Ei, Kaoru-kun – eu disse, chacoalhando levemente seu ombro – acorde. Nós já chegamos. Ele entreabriu os olhos, com a expressão confusa, e então levantou a cabeça. Sem soltar minha mão, bocejou e esfregou os olhos. Olhou em volta, com o cabelo mais bagunçado que o de costume, e então notou minha presença, sorrindo abertamente. Meu coração agitou-se. Ele era assim tão lindo quando acordava todos os dias?

Quando ia dizer a ele para descermos, uma mala pesada atingiu minha cabeça, me empurrando para baixo.

— Ah, Foi mal, Coelhinha. Escorregou.

Nem precisei olhar para saber quem era.

— Você está bem, Hanako-chan? – Kaoru preocupado examinou o topo da minha cabeça rapidamente, lançando um olhar de censura ao irmão. Levei a mão à cabeça, com os olhos marejando. Tentei fitar Hikaru com o máximo de desprezo que conseguia, mas as lágrimas atrapalhavam o efeito.

Desde que Hikaru foi morar na mansão dos Hitachiin, a relação entre eles havia melhorado consideravelmente. Trocavam algumas poucas palavras de vez em quando (nada que pudesse ser chamado de conversa, mas já era um grande avanço) e mandavam um ao outro mensagens simples, pelo celular, como “o almoço vai atrasar hoje” ou “Donatella quer que você volte direto para casa”. As brigas permaneciam, como antes, mas eram menos intensas, apenas algumas discussões, por motivos muitas vezes banais, quase sempre iniciadas por Hikaru.

— Vamos logo – Hikaru anunciou, pondo a mala atrás das costas e avançando em direção á saída do ônibus. Sorri, por ele ter incluído espontaneamente Kaoru em seu “vamos”.

— Waa! Que lugar lindo! – exclamei admirada, fitando o hotel em que iriamos ficar. Era uma pousada de fontes termais, com a arquitetura antiga ainda preservada, e cercada de florestas por todos os lados, com uma enorme montanha cortando o céu azul e salpicado de nuvens ao fundo. Parecia um daqueles hotéis que aparecem nas revistas, como indicações para a lua-de-mel. Senti um arrepio com esse pensamento, e avancei mais alguns passos.

Muitas atendentes vieram nos recepcionar, ajudando com a bagagem e saudando-nos com reverências.

Honey-senpai, junto com Mori-senpai e um professor que estava coordenando a viagem, subiram no primeiro degrau da entrada para falar.

— Agora, todos vocês, vão até seus quartos e troquem de roupa – Honey disse, com sua voz infantil ecoando surpreendentemente alto.

— De acordo com o cronograma, está na hora da maratona de dez quilômetros. – Mori complementou.

Um lamento foi ouvido, como um coro ensaiado. Nee, eles estão realmente falando sério sobre correr? Nessa hora da manhã?

Eu não tomei nem café da manhã!!

— Hanako-chan, vamos nos esforçar – Kaoru disse, com um sorriso animado de expectativa.

— Claro... – minha afirmação soou mais como uma pergunta, enquanto eu seguia a atendente que me indicava o caminho dos quartos.

Eu teria um quarto só para mim, ao contrário de todos os outros garotos, por motivos bem óbvios. Tinha bastante espaço e uma bela vista do jardim principal. Também ficava perto das fontes ao ar livre, pensei que talvez pudesse usá-la mais tarde, depois que todos os meninos forem dormir, para evitar qualquer mal-entendido.

Troquei o uniforme escolar que havia usado durante a viagem pelo conjunto de moletom simples da educação física, em vermelho-vinho e branco. Coloquei os tênis e amarrei os cabelos num rabo de cavalo alto na cabeça, sentindo falta de um espelho onde pudesse ajeitá-lo melhor. Logo ouvi o chamado de Mori-senpai no corredor, então me apressei para encontrá-lo. Está um pouco frio lá fora, mas pode ser que não haja nada de tão terrível assim em uma corrida ao ar livre, certo?

-

Olhei ao redor, tentando apreciar a paisagem, mas era simplesmente impossível. O céu estava agora nublado de um jeito bem agourento. As árvores e flores ao redor passavam por mim lentamente, como se estivessem zombando da minha falta de habilidade física. Como eu queria que começasse a chover agora mesmo! Senti minhas pernas bambas implorarem por um descanso, enquanto eu as impelia a acelerar, para ao menos ficar perto do grupo. Eu era a última, obviamente, e não importava o quanto eu me esforçava em seguir o passo de todos os outros, era como se eu estivesse correndo na direção contrária. Todos estavam usando o uniforme de educação física, e era difícil diferenciá-los, mas eu podia identificar facilmente a figura diminuta do presidente Honey-senpai, que ia à frente de todos, e também os cabelos flamejantes que aceleravam logo atrás dele, encarando-se a cada minuto e evidentemente competindo entre si.

Fiquei os observando, distraída, e não vi quando Mori-senpai separou-se do grupo e veio na minha direção até que ele se pronunciou.

— Você deveria se esforçar um pouco mais – ele disse, andando calmamente ao meu lado, certamente menosprezando o meu esforço.

— Eu… estou… me… esfor… çando – balbuciei ofegante, tropeçando nos próprios pés enquanto falava.

Ele pareceu considerar a situação por alguns minutos, e então voltou a falar.

— Se conseguir acompanhar o ritmo de todos os outros, pode tomar banho com o Hitachiin.

Quando meu cérebro finalmente havia processado inteiramente as palavras de Mori, eu já estava com a cara no chão. Grama definitivamente não tem um gosto bom. Meus músculos foram relaxando pouco a pouco, e eu pensei em ficar naquela posição mesmo, e que sabe tirar um cochilo, mas antes que eu pudesse sequer fechar os olhos, fui rebocada para cima pela gola do casaco.

Quando ele me soltou, afastou logo recuperei meu ritmo habitual, então eu não demoraria a estar distante novamente, presumi. Mori-senpai acelerou, provavelmente entediado por ter que caminhar na minha velocidade.

 O ar doía ao entrar nos meus pulmões, e eu podia sentir cada músculo das minhas pernas latejando por descanso. Ao menos era possível visualizar algum ponto positivo: não teria problemas com o peso por pelo alguns meses, depois de hoje.

Haveria algum problema se eu interrompesse a corrida para respirar? Minha vida dependia disso, se eu não parasse para descansar agora, descansaria em paz para sempre, e essa não é uma troca favorável.

Diminuí a velocidade aos poucos, até que estivesse em um lento e calmo caminhar. Vi os pequenos pontinhos azuis que eram meus colegas sumirem no horizonte, sem nem ao menos notar minha falta, mas eu os encontraria depois, assim que voltasse a ser humana. Dei os últimos passos até onde o bosque que circundava a pousada começava, e procurei a sombra da árvore mais próxima. Deixei meu peso ceder, caindo de joelhos no chão. Até mesmo a grama úmida de orvalho que pinicava através do uniforme parecia uma enorme cama macia repleta de travesseiros de pena. Minha respiração ainda era ofegante e difícil, mas gradualmente foi se estabilizando, até tornar-se um leve ressonar. Minhas pálpebras fecharam-se sozinhas, e os pensamentos foram escasseando, até tornarem-se inespecíficos e sem coerência.

Antes que percebesse, eu já sonhava…

-

—… elhinha… acorda, Coelhinha…

Aquela voz que me chamava ao longe, unido ao uso do estranho apelido, era inconfundível. Senti pequenas gotas geladas pinicando meu rosto, forçando-me a acordar. Abri os olhos devagar, com plena consciência de que havia adormecido, mas com memórias turvas sobre onde estava e como vim parar ali. Percebi que Hikaru me observava de pé, com as mãos no bolso. O sorriso que brincava no canto da sua boca me irritou de imediato.

— O que aconteceu? – formulei com cuidado a pergunta que latejava na minha cabeça. Sentei com cuidado na grama, sentindo a nuca e as costas protestarem por causa da posição curiosa em que estavam. O som da chuva ecoava no céu, mas a água não passava totalmente pela copa fechada das árvores abundantes.

— Você fugiu da corrida e veio dormir na floresta, como a coelhinha que eu sempre soube que você era.

— Isso eu sei – respondi, tentando me levantar de mau jeito. Minhas pernas ainda estavam dormentes, e doíam ainda mais do que antes. Hikaru ofereceu sua mão, e eu me apoiei para conseguir me erguer – Que horas são?

— A corrida acabou de terminar, então acredito que seja quase hora do almoço. Kaoru e Honey estão procurando por você, e Mori mandou avisar que haverá uma punição mais tarde por ter desistido tão facilmente. É melhor irmos logo antes que a chuva fique mais forte.

Assenti afirmativamente, sem ouvir realmente o que ele falava. Notei então que havia algo diferente na mão que Hikaru ainda segurava.

— Minha pulseira! – bradei, procurando imediatamente por dentro da manga do casaco. – O-onde está?? – Minha visão começou a ficar embaçada, devido às lágrimas que se juntaram subitamente – O que eu vou fazer? Não consigo achar!

Ajoelhei-me, procurando por todos os lados entre a grama. Não estava em lugar nenhum! Ouvi um trovão retumbar ao longe, e o volume de água que caia aumentou consideravelmente, começando a molhar meu cabelo e a roupa.

— O que está fazendo, Coelhinha?! – Hikaru me puxou pelo braço bruscamente – Vamos logo, eles já devem ter servido a comida, vai terminar antes de a gente chegar.  E essa chuva...

— Não! – gritei, em meio às lágrimas, tremendo compulsivamente – eu tenho que encontrar.

— O que tem de tão importante numa pulseira?

Ele ainda me segurava pelo braço, como se fosse uma criminosa. Eu estava completamente dormente por causa do frio, então não sentia a força com que me segurava.

— F-foi o Kaoru-kun que encontrou quando eu perdi. E ele me deu um pingente… - murmurei, olhando nos seus olhos. Ele me fitava espantado, soltando meu braço aos poucos, até que ele caísse sem energia ao lado do meu corpo.

— Vamos procurar – ele disse, com o tom de voz irritado, mas nenhuma expressão no rosto pálido. Agachou-se do outro lado e começou a buscar entre os arbustos. Seu cabelo estava mais escuro por causa da chuva, e caia para os lados, grudando em alguns pontos da testa.

Sequei os olhos, procurando também. Nunca imaginei que Hikaru iria me ajudar a procurar, assim, sem perguntar nada nem discutir. Que tipo de pessoa ele realmente é? Eu nunca consigo enxergar, não importa o quanto tente...

— Aqui está – ele disse logo após alguns minutos, vindo para o meu lado – A busca acabou sendo rápida! – ele avançou, com a brilhante pulseira em mãos, pronta para colocar em meu pulso. Estendi o braço para ele, secando o rosto com as costas da outra mão – Pronto, Coelhinha. Agora chega de chorar, você fica muito feia quando chora – ele disse, me ajudando a levantar pela segunda vez.

Mostrei a língua para ele em resposta, deixando ainda mais lágrimas rolarem. Definitivamente não era algo bonito de se ver. Escondi o rosto, começando a andar.

— Ei, para onde você pensa que tá indo? O hotel é pra lá – ele apontou a direção contrária.

— Mesmo? Eu tinha certeza de que tinha vindo de lá! – rebati, retomando o tom de voz normal.

— Assim você só vai se embrenhar no mato. Quer acabar perdida, sendo resgatada daqui trinta anos com apenas uma pedra como amiga?

— Isso aqui é um hotel não um cenário de naufrágio.

— Tanto faz. Vamos por lá – ele anunciou com autoridade, segurando minha mão e me arrastando junto – Então, foi o Kaoru que te deu a pulseira? – indagou, tentando puxar assunto, em meio ao som quase ensurdecedor da chuva.

— Eu a tinha há tempos, foi presente do meu pai. Ele encontrou quando perdi, e adicionou esse outro pingente – eu disse, mostrando. Minha cabeça doía, e era difícil me concentrar.

— E como você sabe que foi ele? Ele disse?

— Mais ou menos. Acho que sim.

— Ah, e o seu pai? – ele mudou de assunto novamente, andando mais rápido – Ele não tem ciúmes do seu namorado?

— Um pouco. Ele se separou da minha mãe há muito tempo, e trabalha como produtor de cinema. Não é muito participativo, mas é bastante possessivo.

— Entendo – ele murmurou, parando repentinamente e olhando ao redor – você não acha que já passamos por aqui?

Olhei em volta, reconhecendo algumas flores que havia visto de relance há poucos minutos. Não tive coragem de colocar em palavras a minha conclusão.

— Estamos perdidos – Hikaru fez esse favor para mim, admitindo implicitamente sua culpa ao falar em voz baixa.

— Eu disse para irmos pelo outro lado – falei, com uma nota sarcástica ao fundo.

— Devia ter dito mais alto, sapateado e batido na minha cabeça até que eu te ouvisse – ele rosnou, arqueando as sobrancelhas.

— Idiota – balbuciei, segurando sua mão com mais força. A ideia de estar perdida no meio de uma floresta deserta e desconhecida fez a base das minhas costas arrepiar-se com um calafrio. Comecei a tremer, sem saber ao certo se era pelo frio ou pelo medo.

—Vamos ligar para alguém – ele puxou o celular, digitando números rapidamente e colocando na orelha – Sem sinal... – ele murmurou apenas, sem acreditar.

O pânico dominou meus pensamentos, e tudo o que eu fiz foi sair correndo, com Hikaru me seguindo. Os galhos feriam meu rosto e minhas mãos, e meu cabelo estava pesado por causa da água e completamente desgrenhado, e provavelmente cheio de folhas e ramos secos. Ouvi Hikaru me mandando parar, e minhas pernas doíam muito, mas continuei em frente. Não havia mais nada a fazer, certo? Meu pé enrolou-se em uma raiz proeminente antes de qualquer outra coisa, e fui diretamente ao chão. Senti o gosto da terra molhada na boca e minhas mãos estavam esfoladas, mas não havia muitos danos físicos relevantes, apenas uma dor incômoda na cabeça.

Hikaru não demorou em me alcançar. Apoiou-se nos joelhos, respirando ofegante, enquanto eu me levantava precariamente.

— Você corre bem rápido. Como acabou em último lugar na corrida?

— Acho que é o pânico – admiti, limpando a terra da calça, um ato inútil, já que havia mais barro em mim do que no chão. Tremi novamente, com o vento que parecia invadir minhas roupas.

— Vamos – Hikaru segurou minha mão inconsciente e andou em frente, onde aparentemente havia uma clareira. Estávamos perto do hotel, finalmente? – Olha lá – ele apontou, sorrindo – uma cabana!

Havia mesmo uma pequena choupana de madeira, que parecia ter anos de idade. Lembrava algum tipo de depósito de ferramentas, mas não havia sinal do enorme prédio do hotel por perto.

— Vamos entrar lá, e quanto à chuva passar nós procuramos por ajuda – ele disse, encaminhando-se sem esperar pela minha resposta.  Claro que não havia outra opção. Eu estava com frio e aquele lugar tinha um teto e um interior seco e convidativo.

Chutou a porta, fazendo um estrondo. Ela abriu, e então adentramos. Era um lugar pequeno, com apenas um cômodo, uma mesa de madeira com duas cadeiras quebradas, uma estante sem prateleiras, um fogão à lenha e algum recipientes de barro. As duas janelas estavam trancadas por dentro. Uma camada de poeira de anos nos saudou, com uma lufada de cheiro de mofo para acompanhar.

Sentei no chão, perto da parede, e abracei os joelhos. Minha cabeça doía cada vez mais, forçando-me a fechar os olhos. Senti minhas pálpebras queimarem, e minha respiração tornou-se difícil.

Hikaru ajoelhou-se na minha frente, tocando minha testa espontaneamente. Eu queria censurá-lo, mas não encontrei minha voz. Descobri que minha garganta também ardia.

— Estúpida! – ele gritou, e eu tentei focar meu olhar em seu rosto irritado – Como foi conseguir uma febre logo agora? Pensei que Coelhinhas idiotas não ficavam doentes.

Acenei com a cabeça, fechando os olhos lentamente. Não conseguia conter os espasmos de tremor, que me assolavam. Aproximei os joelhos do corpo, encolhendo-me como uma bolinha.

— Vem aqui – ele colocou a mão no meu ombro, e eu abri os olhos novamente – eu vou te esquentar.

Afastei-me por instinto, encarando-o com exaltação. Era difícil sustentar aquela posição, mas mantive-me firme.

— Per…vertido – consegui proferir, antes que ele me puxasse com força para seu colo. Tentei me libertar, mas ele segurava com força meus braços ao lado do corpo, circundando-se com os seus. Aquele calor era agradável, muito bem vindo pelo meu corpo gelado, mas eu ainda assim me debatia.

— Para com isso agora! – ele gritou no meu ouvido – Você está com febre, idiota! Se alguma coisa acontecer com você, eu não vou te perdoar!!!

— Não – balbuciei incoerente, com os olhos lacrimejando. E o Kaoru? Isso era uma traição com ele! Tentei afastar seus braços, mas ele era inegavelmente mais forte do que eu.

— Eu não vou te soltar – ele clamou, apertando mais ainda seu abraço.

Desisti, fechando os olhos. Estava com frio demais, dor demais, e cansada demais para continuar sendo teimosa. Deixei minhas mãos dormentes pousarem sobre o braço acolhedor que me envolvia, e aos poucos meus músculos foram relaxando. Era confortável ali, eu não podia negar.

— Obrigada – sussurrei, com a garganta doendo. Podia sentir o coração dele pulsando nas minhas costas, e sua cabeça repousando sobre a minha.

— Tá tudo bem – ouvi sua voz soprada no meu ouvido, quando a minha percepção começou a misturar-se com a inconsciência – eu vou proteger você… Hanako.


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Notas finais do capítulo

Waaa~ espero que tenham gostado!!
Reviews??!



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