DESCOBERTAS

Capitulo 6

Edward

Não me preocupei em ocultar meus olhos de Isabella. Já estou cansado dessa farsa idiota.

Vi quando ela se espantou com a cor dos meus olhos que deveriam estar quase negros.

Ela é muito esperta e logo chegou a conclusão mais obvia de que eu sou um vampiro. Mas o que me chamou atenção foi o fato dela não ter medo de mim. Pensei que ela fugiria aos gritos quando disse que queria morder seu pescoço, mas não ela me olhou com espanto, mas também com desejo.

Definitivamente essa garota tem algum tipo de problema. Qualquer pessoa em seu juízo perfeito tentaria se afastar de mim o mais rápido possível, mas Isabella simplesmente me observava atenta ao menor movimento que eu fizesse.

- Por que não me mordeu ainda? – perguntou ela friamente, o que me espantou.

- Você quer que eu te morda? – perguntei surpreso.

- Você vai me morder? – perguntou ela em desafio.

- Não ao menos não agora – respondi encarando-a e vi que ela estremeceu ante meu olhar.

- Porque não? – insistiu Bella de forma estranha.

- Não quero matá-la – afirmei frio – minha família será muito prejudicada se eu fizer algo errado- expliquei sem entrar em detalhes.

- Porque eles seriam prejudicados? – perguntou curiosa.

- Carlisle meu pai fez um tratado com os Quileutes há algum tempo atrás – falei resumindo o assunto – Esse tratado diz que nós não podemos morder ou matar ninguém aqui na área de Forks e os Quileutes não podem revelar a ninguém o que nós somos.

- Mas o que os Quileutes podem fazer contra vocês? - indagou confusa.

- Os Quileutes são nossos inimigos naturais - expliquei decidindo falar tudo logo de uma vez.

- Mas vocês são imortais - disse ela confusa - eles são humanos. Que mal podem fazer contra vocês?

- Eles são lobos Bella - expliquei - Eles se transformam em uma espécie de lobisomem e são nossos inimigos.

- Você esta me dizendo que Jacob é um lobisomem? - perguntou ela assustada.

- Isso mesmo – confirmei e ela arregalou os olhos.

- Lobisomens também matam pessoas não é? – perguntou ela cada vez mais confusa.

- Eles na verdade são transmorfos – expliquei – Eles se transformam em lobos gigantes e não fazem mal aos humanos. Suas presas somos nós os vampiros.

- Então porque você desafiou o Jacob daquele jeito? – indagou apavorada.

- Qual é gatinha? Esta preocupada comigo? – debochei e ela ficou vermelha na hora.

- Eu preocupada com você – ironizou ela – Se enxerga garoto! Por mim ele pode fazer picadinho de você que nem ligo.

- Não mente Isabella – falei baixinho bem perto do seu rosto – você ficou com medo de me perder. Mas pode ficar tranquila aqueles cachorros não podem fazer nada contra mim.

- Você só pode ser louco – comentou ela. - Eu jamais me preocuparia com você seu arrogante prepotente.

- Você se acha o maximo por que é um vampiro não é? – perguntou sarcástica.

- Você não sabe de nada – falei enfurecido. – Eu daria qualquer coisa para não ser o que sou – afirmei agarrando seus braços perdendo o controle momentaneamente.

- Você esta me machucando – reclamou ela me enfrentando.

- Isso não é nada perto do que posso fazer com você – ameacei sentindo meus olhos ficarem totalmente negros.

- Então porque não faz – desafiou ela petulante. – Acaba logo com essa minha vida miserável – pediu ela me olhando nos olhos.

- Você é louca ou o que? – perguntei não esperando por uma resposta.

Me afastei dela antes que eu perdesse a cabeça ela esta me provocando com a intenção de que eu a mate, mas esta muito enganada se acha que farei isso.

Por mais que eu queira esse sangue tão apelativo eu não vou colocar minha família em perigo.

Mas quem sabe só uma mordidinha, só para sentir seu sabor.

No mesmo instante meus dentes cresceram e senti minha garganta arder e meus olhos queimarem. Me virei para ela e vi que ela se assustou com minha aparência.

- É isso que você quer Isabella – perguntei minha voz rouca pela sede. A fera dentro de mim exigindo sair respirei fundo mesmo sem precisar para tentar me acalmar. Antes que eu pudesse pensar já estava ao lado dela lhe agarrando pelos braços.

- Eu... você... – ela gaguejou seus olhos estavam quase saltando das orbitas.

Meu celular começou a tocar insistentemente e eu nem precisei olhar para saber que era Alice.

- Vá embora daqui Isabella – ordenei fazendo uma força sobre humana para me controlar. – Pegue essa droga de moto e suma daqui. – gritei me virando de costas para ela, tentando me conter. A dor em minha garganta era muito forte.

- O que você tem? - perguntou preocupada – Você esta com dor – comentou preocupada se aproximando de mim.

- Saia da floresta para seu próprio bem – aconselhei antes de correr para dentro da mata.

Corri por um tempo indeterminado, minha vontade era voltar lá e acabar logo com tudo.

Devia fazer o que ela me pediu e acabar com sua vida, quem sabe assim eu teria um pouco de paz, mas porque isso me incomoda tanto, porque eu não consigo tratá-la como sempre tratei as minhas presas.

Comecei a bater em tudo que eu via pela frente, quebrando inúmeras arvores pelo caminho. Senti a presença de um grupo de animais ali perto e meu desespero foi tão grande que os ataquei drenando o sangue de pelo menos cinco deles em questão de minutos.

Mas não era aquilo que eu queria não era desse sangue que eu precisava. Meus instintos me imploravam para ir atrás dela, mas minha razão falou mais alto e consegui a muito custo me controlar.

Bella  

Quando ele se virou para mim e vi aquela expressão maligna em seu rosto bonito quase entrei em pânico. Nem parecia a mesma pessoa.

Sua expressão era diabólica pensei que me mataria naquele instante e não me incomodei com isso, apenas me doeu saber que não o veria mais, que não ouviria mais aquela voz macia dizendo que eu lhe pertenceria e que ele me faria sua mulher, mas porque esse sentimento de perda eu nem suporto esse sujeito arrogante, mas algo me dizia que eu precisava viver que não era a minha hora ainda, e quando ele me ordenou que saísse dalí o fiz imediatamente.

Cheguei na estrada sem nem saber como. Corri em direção a Forks precisava sair da floresta como ele mandou. Pela primeira vez não me importei de receber ordens dele.

Meu coração esta a mil parece que vai saltar pela boca.

Vampiros! Uma família de vampiros. Se eu contar a alguém vão achar que estou louca.

Cheguei a Forks e fui até o bar onde a turma costuma se reunir encontrei Eric e Tyler lá

tomando cerveja e conversando.

- Hey Bella que cara é essa? – perguntou Tyler me encarando.

- Cara parece até que viu um fantasma – comentou Eric rindo.

- Não enche! – falei seca – Cadê o Mike? – perguntei, pois queria saber se ele estava bem afinal o que eu vi foi real e não um sonho.

- Nós passamos na casa dele – disse Eric dando de ombros – mas disse que não estava se sentindo bem e que ficaria em casa hoje.

- Sei – falei imaginando que ele devia estar mal por causa do sangue que perdeu.

- Vamos para Port Angeles mais tarde – disse Eric limpando o bigode de cerveja – vem conosco?

- Não – recusei de pronto – Não estou em clima de balada hoje.

- É uma pena, mas se mudar de idéia – disse Tyler levantando o copo em minha direção, recusei e me despedi dos garotos indo para casa.

Passei o resto do dia trancada em meu quarto. Por minha cabeça passavam os momentos que estive na floresta com Edward.

Era difícil de acreditar em tudo que aconteceu. A expressão quase satânica no rosto perfeito de Edward não me saia da cabeça.

A dor que havia em sua voz ao me mandar fugir.

Deve ter sido um esforço muito grande o que ele fez ao resistir e não me atacar.

Era a primeira vez que alguém fazia algo por mim, mesmo que esse algo fosse não me matar.

Porque estou com a sensação de que perdi algo muito importante?

Eu não gosto daquele idiota, então porque estou preocupada com ele?

Porque sinto um aperto no peito ao me lembrar de sua agonia.

Tantas perguntas e nenhuma resposta, ao menos nenhuma resposta que eu gostasse de ouvir.

Definitivamente não posso estar me interessando por aquele arrogante, e isso não tem nada haver com o fato dele ser um vampiro.

De ser perigoso! Ou será que é justamente isso que me atrai nele o perigo!

Depois de lembrar e relembrar cada detalhe de tudo que se passou naquela clareira eu adormeci.

Sonhei a noite toda com Edward e seus olhos vermelhos brilhando em minha direção pedindo que eu me rendesse que me entregasse a ele. Em determinado momento o sonho passou a ser mais real e tive a impressão de sentir sua pele fria junto ao meu corpo que se excitou de uma forma constrangedora podia sentir seus lábios passeando por minha pele que queimava de desejo por ele.

- Edward – chamei, mas não obtive resposta – preciso de você – implorei mas ele não se manifestou. Então tudo mudou, nós estávamos em meio a floresta e grandes lobos o cercavam ameaçadores rosnando raivosos, meu peito se apertou de medo, medo pelo que aquelas feras pudessem fazer com o meu vampiro, lagrimas desciam pelo meu rosto tamanha era a minha agonia ao ver aqueles monstros atacando Edward.

Acordei aos prantos um sentimento opressor me dominando.

Será que ele esta bem?

Tomei um banho e me preparei para o colégio, cheguei mais cedo e fiquei esperando até que vi seu carro entrar no estacionamento. Meu coração deu um salto em expectativa.

Como será que ele vai reagir quando me ver?

Estava pronta para tudo, para rejeição, indiferença, sua arrogância e prepotência de sempre, só não estava preparada para a decepção que senti ao constatar que ele não viera ao colégio.

Seus irmãos desceram do carro e pude ver que a baixinha me olhou e sorriu triste. Algo aconteceu e eu precisava saber o que era.

Sem me preocupar com o possível perigo que corria fui até eles e os interpelei.

- Onde esta o Edward? – perguntei aflita.

- Edward precisou viajar – respondeu a baixinha de cabelos espetados.

- Foi por minha causa? – perguntei sentindo um aperto no peito por obrigá-lo a ir embora para não me matar.

- Não Bella ele precisou se ausentar por alguns dias só isso – falou o rapaz loiro e de uma hora para outra senti uma paz tão grande que tudo pareceu deixar de ter importância.

- Diga a ele que não me importo com o que ele possa fazer comigo – afirmei decidida a por um fim ao martírio que ele devia estar passando. – Não quero que ele sofra por minha causa.

- Bella você abriria mão da sua vida pela felicidade do Edward? – indagou a loira incrédula.

- Minha vida não vale tanto sacrifício – falei amarga – Não quero que ele se afaste da família por minha causa. A maneira como ele se refere a vocês é muito bonita, ele os ama muito.

- Não deixa ele te ouvir dizer isso – zombou o grandalhão rindo.

- Bella ele não vai te matar – disse a baixinha me encarando com seus olhos cor de mel.

- Mas ele disse que quer o meu sangue – comentei baixinho – e se foi por isso que foi embora pode dizer a ele que eu lhe dou de bom grado o meu sangue.

- Não seja ridícula garota – ralhou a loira indignada chegando a me assustar. – você esta drogada ou o que? – perguntou ela irritada.

- Ninguém sentirá minha falta pode ter certeza – afirmei irônica – E vocês sentem a falta dele, posso ver pelas expressões de vocês.

- Sim nós sentimos falta dele, mas isso não quer dizer que vamos permitir que ele te mate – explicou a baixinha.

- Você brigou com ele esse tempo todo – comentou o grandão – e agora vai entregar os pontos.

- Não sei do que esta falando? – falei sem entender o que ele queria dizer.

- Emmett quer dizer que você foi a única que enfrentou Edward – explicou o loiro – E isso mexeu com ele pode ter certeza.

- Ah sim devo tê-lo irritado muito – comentei sarcástica – Me admira muito ele já não ter me apagado de vez.

- Bem que ele quis – soltou o tal Emmett. Três pares de olhos o fulminaram e ele apenas deu de ombros.  

Nesse momento o sinal tocou e tivemos que entrar a baixinha me acompanhou sorrindo.

- Bella tenho a impressão que seremos grandes amigas – afirmou ela feliz.

Sorri era difícil ficar indiferente ao alto astral da irmã de Edward.

As aulas foram muito monótonas sem a presença irritante de Edward Cullen.

Mike faltou por dois dias e quando voltou estava cabisbaixo e muito introspectivo.

- Bella eu queria me desculpar – disse ele me abordando na hora do intervalo.

- Espero que não se repita Mike – falei vendo o quanto ele estava constrangido.

- Garanto que nunca mais faço isso – prometeu ele parecendo sincero.

A semana se passou sem que ele retornasse e isso foi me deixando cada vez mais triste.

Alice a irmã de Edward e Jasper seu namorado sempre me faziam companhia e quando estava com eles me sentia melhor, mas depois que me afastava ficava somente aquela sensação de perda.

Porra o que esta acontecendo comigo!

Até as baladas deixaram de me empolgar. A única coisa que me deixa melhor são as drogas então passei a me drogar ainda mais.

Em minha casa estava tudo uma bagunça com a mudança da nova mulher do meu pai e de seus filhos.

O melhor era ficar viajando mesmo.

Edward

Depois que me afastei de Isabella e me fartei de sangue animal resolvi ir para o Alasca.

Quem sabe alguns dias com os Denalli me ajudam a esquecer aquela garota e seu apetitoso sangue.

Minha família não gostou muito, mas entenderam que se eu ficasse seria pior.

Todo meu corpo clama por Isabella, me sinto queimar de desejo por ela e isso esta acabando com minha sanidade.

Fui recebido pelos Denalli com grande festa sempre me dei muito bem com eles em especial com Tanya que me recebeu de braços abertos e pensamentos indecorosos.

Por mais que eu tente não consigo sentir nada por ela.

Ela é linda e tem um corpo maravilhoso cheio de curvas sensuais, mas não tem o cheiro da Bella ou seu rubor quando esta constrangida ou nervosa. Não tem aquele ar petulante que tanto me encanta.

Sim não há como negar, estou encantado por Isabella Swan.

Pela primeira vez em mais de cem anos uma mulher me fascinou e me deixou de quatro literalmente.

Será que Jasper tem razão e estou apaixonado por uma humana.

Essa vontade de tê-la em meus braços, de vê-la dormindo de ver seu sorriso ou o rubor do seu rosto quando falo em seu ouvido será que isso é amor?

Não pode ser! Esse sentimento não existe isso é pura ilusão, mas então o que é isso que estou sentindo.

Por que meu peito se aquece quando a vejo, porque essa vontade de vê-la feliz, de tirar aquela angustia que sempre aparece em seu semblante.

Porque não consigo parar de pensar nela e naqueles olhos chocolate que contem tanta amargura para uma pessoa tão jovem.

Preciso para com isso! Chega de pensar em Isabella Swan!

- Edward querido o que faz aí sozinho – perguntou Tanya toda insinuante.

- Estou pensando na minha família – menti descaradamente me apoiando na parede da varanda.

“Tenho algo muito melhor para fazer meu gato” – pensou ela maliciosa.

- Sabe que não quero me envolver de novo Tanya – lembrei-a de nosso ultimo encontro.

- Quem falou em envolvimento? – perguntou ela se aproximando.

- Não quero te magoar – falei pensando em Carlisle que gostava muito dessa família.

- Estou apenas com saudade – disse ela deslizando um dedo pelo meu peito – O sexo entre nós sempre foi ótimo – lembrou ela e tinha razão só que agora ela não exercia a menor atração em mim.

A única que domina meus sentidos é Isabella. Só de pensar nela já me excito.

Tanya notou isso e achou que fosse por sua causa e mais do que rápido colou seu corpo ao meu e se pendurou em meu pescoço se esfregando em mim de forma vulgar.

- Tanya não faz isso – pedi tentando me afastar dela sem parecer grosseiro.

- Eu te quero Edward – falou ela me beijando.

Apesar de ser um vampiro poderoso sou um homem e há dias que estou na seca e uma gostosa dessas me dando mole é demais para mim. Tanya é uma amante espetacular e mesmo não sentindo o mesmo que sinto por Bella tenho certeza que encontrarei satisfação nos braços dessa vampira.

Entre nós vampiros tudo ocorre muito rápido afinal não precisamos nos controlar com medo de nos machucarmos. Em questão de segundos estávamos nus e nos beijando intensamente.

Tanya deslizou seus lábios por meu corpo até atingir minha virilha e com total pericia me tomou em sua boca fazendo movimentos de vai e vem cada vez mais rápido, agarrei seus cabelos e guiei seus movimentos estava a ponto de gozar então a puxei para cima e em um movimento rápido a prensei na parede.

- Vem Edward quero te sentir todo – gemeu ela.

Fechei meus olhos e a penetrei com tanta força que se ela não fosse uma vampira estaria seriamente machucada.

Seus gemidos me incentivaram a continuar cada vez mais forte e rápido. De repente não era Tanya ali em meus braços e sim Isabella meu corpo todo estremeceu ante a imagem formada em minha cabeça.

Isabella com seu jeito petulante e atrevido, com sua dureza no olhar. Senti seu corpo estremecer em gozo e me rendi ao meu próprio.

- Bella – gritei em meio ao êxtase, sentindo meu corpo estremecer e se derramar dentro de seu corpo.

- Mas que porra é essa? – gritou uma voz que nada tinha a ver com minha Bella.

Abri meus olhos e me deparei com Tanya me fitando enfurecida.

- Tanya eu...

- Quem é Bella? - gritou ensandecida. – Como pode transar comigo pensando em outra?

- Me perdoe Tanya – pedi me vestindo e pela primeira vez tive vergonha de encarar uma pessoa.

- Perdoar? – gritava ela sem se importar com mais nada – Você é um patife Edward Cullen.

- Não te prometi nada Tanya – lembrei-a friamente – Você veio me procurar então não se faça de vitima.

- Ora seu... – me afastei dali antes que ela continuasse. Era hora de ir embora e enfrentar de frente os meus problemas.

Me despedi dos Denalli e pude ver pelos seus pensamentos que eles estavam chateados pelo que ouve com Tanya.

Claro que eles ouviram tudo afinal com a audição que temos não existe privacidade. Eles não estavam com raiva de mim, mas eram solidários a Tanya é claro.

Voltei correndo para casa, com certeza Alice já havia visto tudo e se minhas decisões mudaram algo logo eu saberei.

Mas uma coisa é certa não me afastarei mais de Isabella. Vou tê-la de um jeito ou de outro e ninguém nem mesmo minha família poderá me impedir. 

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