O acaso Me Sorriu. escrita por analuisauchiha


Capítulo 17
Capítulo 17 Tudo de novo.


Notas iniciais do capítulo

Por favor, nada de tomates em mim amadas.
Tenho vários motivos para passar tanto tempo sem atualizar essa história. Um deles é a minha completa falta de inspiração para essa história, enquanto minha mente trabalhava a mil na minha nova postagem "O errado, certo" . E hoje depois de vários devaneios conseguir encontrar algo bacana e emocionante para postar.
Então mil perdões ♥
Eu amo vocês e não vou abandonar nem essa fic que já esta na reta final, nem muito menos "Tudo bem, eu te amo".
Bom é isso e vamos a o novo capitulo.



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Pov de Bella:

            Como o tempo pode passar tão rápido? Isso eu não sabia responder, mas agora eu já estava com oito meses de gravidez, gorda feito uma baleia e comendo feito um elefante. Meu querido noivo ainda tinha a cara de pau de olhar para mim e dizer que eu estava linda. Pura mentira. Quando ele me falava isso desatava a chorar e não parava mais. Ele apenas sorria e dizia: ”Hormônios de grávida”. Decidimos deixar o nosso casamento para depois do nascimento do nosso bebê e também Nessie já estaria um pouco maior.

            Deixando de lado meu tamanho, e os desejos de comer até ovos cozidos com sorvete de creme, minha vida estava maravilhosa. Morava com Edward, e já tinha uma vida de casada, minha filha era perfeita. Optamos por não saber o sexo, Alice era quem estava quase enlouquecendo querendo contar, mas eu havia dito que não queria nem uma palavra sobre o assunto. Iríamos mudar para uma nova casa que esta passando por reformas. O único cômodo completo era o quarto dos dois tesouros da nossa família, o do bebê em tons neutros que foi completamente planejado pela minha talentosíssima sogra(quarto do bebê:http://www.dicasgerais.com/decoracao-de-quarto-de-bebe-%E2%80%93-dicas-de-decoracao/), e o do Renesmee onde ela mesma mandou e desmandou. (quarto de Renesmee:http://4.bp.blogspot.com/-r3hfzp0h_5I/Th5VWXW-t2I/AAAAAAAAD1k/I_bq7fnjMgU/s1600/quarto_para_meninas4.jpg).

            Uma coisa que havia aumentado consideravelmente era a minha preguiça, eu não tinha animo para mais nada, mas Alice me faz dar caminhadas todos os dias. E era isso que eu tinha hoje para fazer se não fosse minha enorme vontade de continuar na cama, sendo abraçada pelo meu amor. Este sim vinha sofrendo era acordado no meio da noite para sair à procura de sorvete de Kiwi, mas ele sempre fazia isso com um sorriso no rosto. Havia tirado uma licença de dois meses para passar o final da gestação comigo. O que era extremamente fofo, se não fosse minhas mudanças de humor que na mesma frase me fazia dizer que o amava mais queria que ele fosse para o inferno. O incrível era exatamente isso, essas fases da gravidez, coisas que depois seriam lembradas com sorrisos. Juntamente com as coisas cômicas vinham às emocionantes, como da primeira vez que o bebê chutou foi ao ouvir a voz de Edward dizendo que o amava, ou Nessie cantando uma cançãozinha de ninar para ele quando ele não me deixava dormi por ficar se mexendo. O cuidado que ela tinha comigo, do orgulho quando ela falava “Meu irmãozinho.” Tudo isso fazia da minha vida um paraíso jamais imaginado por mim.

            Meu despertador avisou que já era hora de levantar. Desliguei antes que acordasse o Edward também. Ele havia dado o ultimo plantão ontem e tinha chegado lá pelas duas da manha. O bom mesmo seria deixá-lo dormindo mais um pouco ir um dia sozinha caminhar não me faria mal. Tomei um banho quente. Me vesti.(Roupa de Bella:http://www.polyvore.com/cgi/set?id=37776509&.locale=pt-br) E sai do quarto, não antes de dar um beijo no meu amor. Passei no quarto de Renesmee e dei um beijo nela também, hoje era sábado e ela não iria para a escolinha. Tomei apenas um copo de suco e sai.

            Caminhava tranquilamente pela calçada, respirando o ar puro que um park do outro lado da rua nos presenteava. Caminhei até o próximo semáforo a fim de atravessar a rua. Parei na calçada e a única coisa que escutei foi o barulho de pneus cantando. Me virei e vi um carro vindo em minha direção, em alta velocidade, fiquei sem ação. A ultima coisa que eu ouvi foi um grito depois meu corpo foi arremessado e nada mais veio a minha mente.

Pov de Edward.

            Acordei sentindo falta de algo em minha cama, parecia grande demais. Coloquei meu braço de lado para encontrar minha Bella, mas não havia nada. Meus olhos se arregalaram e me virei instantaneamente. Aquela teimosa tinha ido caminhar sem mim, será que ela não entendia que oito meses de gravidez já é muito para ela ficar andando sozinha.  Me levantei, tomei um banho, calcei um tênis de corrida. Pedi para a Maria ficar de olho na Renesmee caso ela acordasse, tinha que ir encontrar a maluca da minha noiva.

            Sai para mais uma manha fria de Nova York, comecei uma corrida ritmada em direção ao Park próximo a minha casa. Tudo foi tão rápido que eu não conseguir raciocinar, um carro ia na direção dela em alta velocidade. Minha voz não saia, minhas pernas estavam presas no chão até ela ser arremessada a no mínimo oito metros de distancia.

- BELLLLLLLLLAAAAAAAAAAAAAAAA – corri na sua direção onde muitas pessoas já se aglomeravam. Empurrei varias delas, até vê-la completamente ensangüentada, arranhões no rosto. Meu corpo não seguia os comandos da minha mente. Até olhar para a sua mão e ver a nossa aliança ali. Tirei o meu celular do bolso e disquei o numero do meu pai o mais rápido possível. A respiração dela estava fraca, havia sangue por todo canto. Depois de três toques eu já estava quase jogando o celular longe.

- Bom dia filho. – falou meu pai alegremente.

- Pai me ajuda. – falei desesperado.

- O que houve meu filho, sua voz esta estranha. Você esta doente?

- Pai é a Bella. – falei com a voz entrecortada.

- Ela vai ter o bebê? – falou emocionado.

- Não pai. Ela foi atropelada. Pelo amor de Deus envia uma ambulância o mais rápido possível para a rua do meu apartamento. Ela ta perdendo muito sangue, a respiração esta fraca, tem algumas fraturas também. – falei chorando.

- Calma filho, eu to chegando se acalma. – falou e desligou o celular. Me entreguei ao choro ao vê-la ali, daquela maneira. Meu coração gritava e na minha mente a visão de Kristen entrando em uma maca praticamente morta veio a minha mente. Não podia acontecer de novo, tudo de novo não. Eu não conseguiria suporta dessa vez. Nós íamos ter um filho, meus soluços aumentaram. – Filho se afasta eu tenho que cuidar dela. – falou meu pai segurando meu ombro. Me afastei e sentei a um metro de distancia no meio fio. O que eu tinha feito para Deus para receber esse castigo? Porque eu não conseguia ser feliz? – Vamos. – falou meu pai fechando as portas da ambulância, uma de tratamento intensivo. Meu pai me levou para o seu carro, e enquanto dirigia fazia alguns telefonemas. Eu não conseguia raciocinar, minha mente não sai da ambulância que seguia na nossa frente cortando caminho levando nela e razão da minha vida.

            Quando chegamos ao hospital meu pai foi seguindo a maca enquanto Emmett vinha em minha direção e me abraçava. Me levou até a sala de espera e me colocou sentado. Enfia as mãos em meu cabelo, querendo arrancá-los todos de uma vez para ver se essa dor me distraia da sensação do meu coração estar sendo esmagado. Eu estava vulnerável, estava com as mãos atadas. Não havia nada que eu pudesse fazer. Não havia nada ao meu alcance, tudo estava nas mãos do meu pai. Minha mãe chegou acompanhada de Alice sentou do meu lado e me abraçou.

- Mãe porque ta acontecendo tudo de novo? – eu falei chorando enquanto ela mexia no meu cabelo, como se eu fosse um menininho chorando com medo de escuro. – Ela é a minha vida.

- Calma filho, Bella é forte. Você não vai perdê-la eu prometo. – falou me abraçando mais forte.

- Eu não vou agüentar tudo de novo mãe. – falei soluçando. E minha mãe continuou me abraçando.

            Já se passava cinco horas desde que meu pai entrou juntamente com a Bella, e nem uma noticia chegou. Eu estava parecendo um zumbi, Alice e Jasper que chegou um pouco depois foram para a minha casa ficar com a Nessie, enquanto Emmett, Rosálie e minha mãe permaneceram no hospital comigo. Eu não conseguia comer, nada passava pelo bolo que se formou em minha garganta. Essa agonia da espera estava me matando, ficar sem noticias estava me deixando cada vez mais arrasado. Mais três horas se passaram e nada. Senti um toque no meu ombro, levantei a cabeça e encontrei meu pai com uma expressão muito seria. Não podia ter acontecido de novo.

- Filho, ela teve um traumatismo craniano, sofreu uma pancada muito forte no útero, teve hemorragia interna e fraturou uma perna. – falou e minha mãe começou a chorar a cada palavra dita por meu pai eu negava com a cabeça, não tinha como a mulher que me pediu sorvete de pistache ontem esta dessa maneira. – Nós fizemos o possível mais o bebê não resistiu. – as lagrimas que já eram abundantes em meu rosto ficaram mais ainda. – Era um menino, o pequeno Antony. – falou meu pai com lagrimas nos olhos também. – Bella passou por uma cirurgia muito complicada, uma cesariana ao mesmo tempo em que tentávamos conter o restante das lesões. Infelizmente ela esta em coma. – me deixei desabar e cair de joelhos, todas as forças do meu corpo tinha mais forças para se manter em pé.

            Consegui olhá-la através de um vidro. Estava tão pálida, sem vida, e sem a barriga que a deixava mais linda ainda. Não havia nada que eu pudesse fazer a não ser rezar e foi isso que eu fiz. Fui para casa, afinal a nossa filha me esperava com uma explicação. Assim que eu a vi chorei como uma criança, ela largou os brinquedos que estavam na sua frente e correu para os meus braços.

- O que foi papai? Poque o senhor ta cholando? Cadê a mamãe? – falou com a voizinha infantil.

- Apenas abraça o papai filhota. É disso que ele esta precisando. – falei e fiquei ali abraçado com minha filha.


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Notas finais do capítulo

Bom é isso.
Quero informa que eu criei um blogue e previa dos capítulos, duvidas,e qualquer outro tipo de esclarecimento vão ser feitos lá.
http://annaapodi17.blogspot.com/
Bom é isso. Beijos e até o próximo.