A campainha tocou, ecoando pela antiga casa dos Salvatore. Ainda era muito cedo, mas todos já estavam de pé, tentando assimilar os acontecimentos das últimas 48 horas.

“Deve ser nosso reforço” Rose foi a primeira falar.

Stefan suspirou, largando a mão de Elena e indo abrir a porta. Por um segundo, ele não viu ninguém. Então olhou novamente e viu uma criaturinha que lhe olhava com um ar de desdém.

”Posso ajudar?” perguntou Stefan.

“Claro que pode. Basta me deixar entrar para eu poder matar a Rose!”

Stefan percebeu que ela falava sério, mas mesmo assim se afastou.

“Qual é, Stefan? Andou tomando verbena?” ela perguntou enquanto passava por um Stefan incrédulo e entrava na casa. Dois passos atrás dela, ele viu quando ela parou na frente de Elena, lhe dando um pequeno sorriso.

“Sorte sua que eu consigo ouvir seu coração bater, senão eu já o teria arrancado e agora estaria enfiando ele pela sua garganta” ela disse com cara inocente.

“Alguém pode me dizer o que a Tinkerbell tá fazendo aqui?” perguntou Damon já impaciente.

“Eu disse que era o reforço” Rose disse de algum lugar da sala. Antes que qualquer um notasse, a pequena criatura já estava em frente a ela, nos olhos algo entre a raiva e a decepção.

“Achei que você tinha dito que podia fazer isso” ela disse, balançando as mãos na frente do rosto de Rose. “Mas, em vez disso, vocês estragaram tudo! Cadê aquele idiota do Trevor? Aposto que foi ele quem pôs tudo a perder. Eu vou arrancar a cabeça dele!”

“Chegou tarde” disse Damon, lhe capturando a atenção.

“Como?”, ela olhou para Damon. “Cadê o Trevor?”, ela perguntou novamente para Rose, que lhe respondeu com apenas uma palavra:

“Elijah.”

A pequena suspirou, dando alguns passou pra trás. Parecia processar a informação.

“Será que você não teria nenhum móvel que, por acaso, você não goste muito?” A pergunta era para Stefan, mas foi Damon quem respondeu.

“Eu nunca gostei muito daquele vaso”, ele disse enquanto apontava para a peça, um vaso de porcelana chinesa, posicionado em cima da lareira.

Ela tomou o vaso nas mãos e o apertou lentamente, até que não sobrasse nada mais do que uma pilha de pó.

“Obrigada”, ela sorriu. “E me desculpem por ter sido tão mal-educada. Meu nome é Elisabeth e a Rose disse que vocês precisavam de ajuda.”

“O que faz você pensar que pode nos ajudar?”

“Damon, mesmo depois de tantos anos, você ainda não mudou nada. Continua o mesmo imbecil que eu conheci no passado.”

Damon olhou confuso pra ela. Agora que ela mencionara, ela realmente lhe parecia familiar.

“Deixa eu refrescar sua memória”, ela disse enquanto se aproximava dele com um sorriso. “Sou Elisabeth Fell e, em 1864, nós íamos nos casar.”

Agora ele lembrava!