Damon lhe tomou os lábios em um beijo ardente. Se o anterior tinha sido suave, esse podia ser descrito como arrebatador. Elisabeth passou os braços ao redor do pescoço dele, e colou o corpo ainda mais no dele.

Quando interromperam o beijo, ambos estavam sem fôlego. Damon lhe lançou sorriso travesso, enquanto lhe acariciou os cabelos. “É melhor você me dizer agora se quer o mesmo que eu. Porque, se a gente começar, eu não sei se eu vou conseguir parar depois, como eu fiz de manhã na cozinha.”

Ela mordeu o lábio e analisou a situação. Poderia recuar agora, sabia que Damon cumpriria a palavra e entenderia. Por outro lado, culparia-se de não ter tido coragem de fazer o que desejara por tantos anos.

“Eu não quero parar.” Ela afirmou, decidida.

Damon abriu um sorriso que, para Liz, seria capaz de iluminar Mystic Falls por um mês inteiro. Ele a beijou novamente e, antes que ela pudesse protestar, ele já a carregava escada acima.

Ele a deitou na cama suavemente, como se ela pudesse quebrar. Depois, deitou-se a seu lado e ficou olhando pra ela, até que Liz se sentiu incomodada.

“Você vai ficar aí me olhando? Eu te dou uma foto minha, se você quiser!”

Ele lhe beijou levemente os lábios. “Olha só quem está impaciente! Se me contassem, eu nem acreditaria.”

Ela passou a mão pequena e delicada nos cabelos dele, a pela clara contrastando com os fios negros. “Você desistiu?”

“De jeito nenhum, princesa. Só estou te admirando.” Ela revirou os olhos e ele a beijou de novo. “Adoro quando você faz isso.” Mais um beijo e ele completou. “Também estou te dando um tempo pra você ter certeza se você...”

“Eu já disse que não quero parar.” Ela lhe beijou e ele se levantou.

“Damon, vem cá! Aonde você vai? Vai querer que eu implore, é?

“Não precisa. Você chama, eu venho. É, eu sou fácil assim.” Ele apenas fechou as cortinas e voltou a deitar-se. “Onde é que nós paramos mesmo?”

Mas ele sabia exatamente. Os lábios uniram-se novamente. A língua dele invadiu-lhe a boca, enquanto as mãos buscavam explorar os corpos um do outro. Damon desceu as alças do vestido, até desnudar-lhe os seios. “Linda!” ele disse junto ao ouvido dela.

Liz arrepiou-se ao sentir a respiração de Damon e suspirou. Afundou os dedos nos cabelos dele e uniu-se a seus lábios para outro beijo. As mãos dele lhe acariciavam os seios, numa lenta tortura, que fez com que ela ansiasse por mais.

Damon interrompeu o beijo e tirou a camisa. Liz já o tinha visto com o peito nu, mas poder explorar toda a extensão do tórax definido com as mãos foi delicioso. Ele gemeu sob o toque dela, e Liz se sentiu orgulhosa. Era ela quem causava essas reações nele. Ela. Hoje, não existiriam Katherine, Elena, Rose... nem nenhum outro fantasma que pudesse atrapalhar.

“Alguém está pensando demais” Damon lhe beijou o lóbulo da orelha, para em seguida dar mordidinhas no pescoço dela.

“Impossível pensar em qualquer coisa com você fazendo isso!”

“Bom saber.” Ele aproveitou para retirar-lhe o vestido. Sorriu pra ela e jogou-o no chão. “Vestido bobo. Completamente inútil. Sem ele, você ainda me dá água na boca.”

Ela sorriu, tímida. “Pára, Damon. Eu sei que eu não...”

Ele lhe beijou os lábios. “Você me deixa louco. É inteligente, corajosa, meiga, sexy, ardente... mas não acredita quando eu digo que você é linda?”

“Damon, eu não...”

“Então eu vou ter de repetir até você acreditar. E não vai ser nenhum sacrifício.” Ele disse, enquanto se livrava também da calça jeans, ficando só com sua boxer preta.

Ele começou a beijar-lhe na orelha. “Linda!” Passou para o pescoço. “Linda!” Moveu-se novamente para os lábios. “Linda!” E desceu mais ainda até que lhe alcançasse os seios. “Linda! Maravilhosa! Perfeita!”

Ele tomou-lhe um dos seios na boca e Liz arqueou as costas em resposta. Ele sugou o mamilo rosado, até que ela gemesse de prazer.  Passou para o outro seio, dedicando-lhe a mesma atenção.

Liz arranhava-lhe as costas, enquanto tentava se lembrar como respirar. A sensação era inebriante, e ela queria mais.

“Damon!” ela sussurrou o nome entre gemidos, que foram abafados por mais um dos beijos dele.

“Eu disse que ia cobrir esse corpinho delicioso com o meu” ele sorriu, provocante. “Hoje, o mundo pode acabar lá fora, que enquanto eu tiver você nos meus braços, nada mais importa. Eu vou te dar prazer como você nunca sentiu.”

Ela acreditou em cada uma das palavras dele. Ele continuou a beijar toda a extensão de seu corpo. Beijou-lhe até chegar ao centro de seu desejo. Ela ainda usava uma calcinha branca, de renda. Ele colocou um dedo de cada lado, puxando a lingerie para baixo.

Elisabeth jamais imaginou que acabaria ali, nua, na cama de Damon. Mas, naquele momento, aquele lhe pareceu o lugar mais perfeito do mundo.

“Linda!” Ele voltou a repetir entre suas coxas e ela sentiu o hálito cálido. O efeito foi devastador. Ela gemeu e Damon baixou lentamente a cabeça, para provar-lhe o gosto nos lábios.

“Damon!” Ela sentiu um arrepio pelo corpo todo. Ele manteve a boca em seu sexo, os lábios acariciando-a de forma torturante.

“Você é deliciosa!” Ele voltou à carícia, lambendo, chupando, mordendo, beijando. Ela estava a ponto de explodir.

“Damon, você está me deixando louca!” Ela mal conseguia pensar.

“É essa a intenção” Ele disse, para em seguida penetrá-la com um dedo. Liz gemeu alto. Jogou a cabeça pra trás, entregue àquela sensação.

Ele continuou a levá-la ao delírio, com a boca e as mãos. Quando ele introduziu o segundo dedo, Liz já estava próxima ao ápice. Ele percebeu e aumentou a velocidade dos dedos dentro dela, e tomou-lhe o clitóris na boca.

“Damon! Tão bom! Não para! Eu vou... eu vou...”

O orgasmo veio violento, fazendo Elisabeth tremer e gritar o nome de Damon. Ele ainda continuou a lambê-la e beijá-la, até que o último espasmo de prazer cessasse.

Liz suspirou e fechou os olhos. Jamais sentira nada assim. Ninguém nunca lhe dera tanto prazer. Damon beijou-lhe os lábios e tirou a cueca, para perceber a admiração de Elisabeth, que lhe olhava com um misto de excitação e receio.

“O que foi?” Ele deitou-se sobre ela, entre suas pernas. Liz sentiu o toque prazeroso do membro dele em sua umidade.

“É muito grande.” Ela passou os dedos timidamente por toda a extensão do membro, vendo-o fechar os olhos e buscar controle.

“Princesa, se você fizer isso de novo, eu não vou conseguir me conter.” Ele afastou-lhe delicadamente a mão.

“Eu não quero que você se contenha” ela protestou e quis retomar a caricia.

“Mas se você continuar a passar esses seus dedinhos em mim, eu vou acabar antes de termos começado.” Ele lhe beijou novamente os lábios e se certificou que ela estava pronta pra ele. “Não se preocupe. Nós fomos feitos pra isso. Você pra mim e eu pra você!”

E lentamente, ele começou a penetrar-lhe com o membro rígido. Liz gemeu de prazer e Damon também suspirou. Ela era tão pequena, tão apertada, que ele teve de respirar fundo. Era bom demais.

“Delícia!” ele falou em seu ouvido. “Você é muito gostosa, princesa!”

Aos poucos, ele estava todo dentro dela. Ela surpreendeu-se com isso. Estava completamente entregue ao prazer que ele lhe proporcionava. Ela passou as pernas pela cintura dele, o membro atingindo-lhe ainda mais fundo.

“Damon!” ela gemeu. “Mais! Mais!”

Ele aumentou a velocidade, o vai e vem de seus corpos levando-os ao delírio. Ele olhou-a nos olhos, e viu seu próprio desejo refletido ali. A cada estocada, Liz era levada para mais perto do êxtase. Ela fechou os olhos.

“Olha pra mim, Liz. Eu quero ver você. Eu quero olhar nos seus olhos quando você gozar!” ele beijou-lhe profundamente. “Goza pra mim, Liz!”

“Eu quero gozar com você!” ela estava entorpecida de prazer.

“Como quiser, princesa”. E ele investiu sobre ela cada vez mais fundo, cada vez mais rápido, até que ela lhe cravasse as unhas nos ombros.

“Agora, Damon!”

“Agora, Elisabeth!” ele acelerou ao máximo. Liz ouviu Damon soltar um palavrão e dizer em seu ouvido, “Delícia, que gostoso! Goza comigo, Liz!”

Ela se entregou ao êxtase. Entre gemidos de prazer, partilharam o orgasmo, um prazer fantástico, poderoso, intenso, um gritando o nome do outro.

Damon beijou Elisabeth com tanto carinho, que a admirou. Depois, rolou na cama, levando-a com ele, fazendo-a deitar em seu peito.

Elisabeth nunca tinha se sentido tão leve, tão realizada. Damon havia sido tudo aquilo que ela sempre esperara de um amante. Cumprira a promessa feita. Dera-lhe prazer como ela jamais sentira.

Liz estava perdida em pensamentos quando o sentiu tremer sob seu corpo. Ela levantou a cabeça, apenas para ver que ele estava, surpreendentemente, gargalhando.

“Você se preocupou à toa” ele beijou-lhe a testa franzida. “Eu disse que ia caber, princesa!”

“Cala a boca, Salvatore!” ela bateu no peito dele e se aninhou. Ele a abraçou e dormiram assim, um nos braços do outro. Saciados. Felizes. Completos.