Lílian e Tiago, Uma História escrita por AninhaPotter


Capítulo 6
Capítulo 5 - O pior Natal


Notas iniciais do capítulo

Desculpem por não ter editado antes...
Agora eu repostei o Capítulo...



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Pov Tiago

   No café da manhã de uma quinta-feira Dumbledore chamou a mim, ao Aluado e ao Almofadinhas para uma conversa. Chegamos ao corredor que dava para a sala do diretor, ele pronunciou uma senha que soou algo como: soverte de limão (que eu não faço a mínima idéia do que é, deve ser coisa dos trouxas) e entramos na sua sala. Ele conjurou umas poltronas e sentamos nelas.
 - Bom, o que eu tenho para falar não é fácil meninos. - Disse Dumbledore.
 - Não, não, não! Por favor, não nos expulse! O que eu fiz? Juro que não fiz nada, professor!!! Ta bom, eu faltei a uma aula ontem e acobertei um menino do quarto ano, que estava jogando uma bomba de bosta no corredor do terceiro andar, mas eu juro que não faço mais... - Disse o Sírius, com cara de culpado.
 - Faltou a uma aula, foi, Sr. Black? Mas não é disso que eu estava falando, é de algo mais sério, vocês não acharam a Evellyn Gray, aquela Corvinal que é prima do Sr. Lupin? Pois é, tenho más notícias sobre isso.
 - O que houve Sr.? - Perguntou o Aluado segurando-se nos braços da poltrona.
 - Desculpe Sr. Lupin, mas não temos como fazer um antídoto para ela, as Mandrágoras estão sendo consideradas produtos não comercializáveis classe B, e não conseguimos nenhuma planta para a poção-antídoto. - Dumbledore disse, entregando um copo com água para o Remo.
O Remo acabou de tomar a água e Dumbledore disse:
 - Vocês tem alguma dúvida? - Perguntou-nos o Diretor calmamente.
 - E agora, Sr. o que vai acontecer com a Evellyn? - Eu perguntei.
 - Não sabemos ainda, Sr. Potter, mas creio que devo escrever aos pais da menina, eles são trouxas, mas tem de saber sobre a filha.

* * *


 - Oh, Deus, coitada da tia Carly! Tão ligada à filha! Coitadinha! - Disse o Remo, depois que estávamos no corredor, seguindo para a nossa aula de Poções.
 - Atrasados, não? - Perguntou Slughorn, assim que tomamos os nossos assentos em sua aula.
 - Desculpe-nos, Professor, mas estávamos falando com o Diretor Dumbledore. - Disse o Remo e o Professor voltou a aula normal.

POV Clarie

 - Remo, o que aconteceu? Você está pálido! - Eu disse.
 - O diretor não conseguiu a Mandrágora para fazer a poção pra Evellyn, então não vai ter como fazer o antídoto. - Ele disse sussurrando e com cara de derrotado.

 - Oh Remmy, vamos dar um jeito, quer dizer, deve haver um jeito! Nós vamos conseguir! Ela sairá bem de tudo isso. 

 - Assim espero, assim espero. - Ele disse e finalmente nos focamos na poção que estávamos, a de morto-vivo. 
   Na hora do almoço nos sentamos todos juntos, inclusive a Lene, a Lice, o Franco e a Dorcas, elas eram boas amigas e o Franco também é legal, ele estuda com o Arthur.
 - Remo, você está tão pálido! O que houve? - Perguntou a Lice.
 - Foi a minha prima, a Evellyn, ela está na Ala Hospitalar e Madame Pomfrey não consegue achar um antídoto. - Então de repente, todos olhamos para ela (a Madame Pomfrey).
 - Se eu conheço bem a minha mãe ela está muito preocupada com a Evellyn. - Disse a Joanne.
 - Parece que sim. - Disse o Remo.

POV Lílian

 - Bom, vamos mudar de assunto, gente. - Eu disse - E aí, vocês já começaram a estudar para as N.O.M.S ?
 - Claro! - Disseram o Remo, a Alice, a Molly, a Joanne, e a Clarie ao mesmo tempo que o Tiago e o Sírius diziam:
 - Não... - Tiago disse com cara de culpado e o Sírius disse como se fosse óbvio.
 - Como vocês são irresponsáveis!!! - Eu disse. - Faltam quatro meses para os testes!
 - Lilly, Lilly querida! Aprenda com os mestres, nós não estudamos até um mês antes, e mesmo assim só por que o Reminho aqui nos enche o saco... - Ele disse apontando para o Remo.
 - Isso foi muito gay, tá Sírius. Reminho??? - Disse o Tiago rindo. Sírius deu um soco no ombro do Tiago.
 - Oi Benjy! - Disse a Dorcas assim que o viu.
 - Oi Dorcas! - Ele disse e a beijou. - Oi gente! - Ele acenou pra todos nós. - Vamos dar uma voltinha, Dorcas?
 - Claro Benjy. - Ela disse e foi passear com ele.
 - Bem, também quero andar pelo Jardim, Tiago, vamos lá? - Óbvio que era eu falando.
 - Uhum, Lilly! - Disse ele tomando rapidamente o suco de abóbora e me dando a mão.
   No Jardim nós nos sentamos embaixo de um carvalho muito alto e começamos a conversar.
 - Tiago, você não começou a estudar mesmo? - Eu perguntei.
 - Hummm, não. - Ele disse. - Ti, eu tenho que te lembrar que as N.O.M.S são muito importantes pro resto de sua vida?
 - Eu sei Lilly, só que estou com um pouco de preguiça de estudar... - Hummm, sei. - Ahh, vamos parar de brigar e começar a namorar... - Ele disse e sorriu maroto, piscando em minha direção. - O que me faz lembrar que eu ainda não te pedi em namoro formalmente... - Ele disse pegando em minha mão e me olhando nos olhos.
 - Hã? Agora eu estou confusa. - Eu disse. - O que nós tínhamos?
 - Acho que nós estávamos namorando sim, só que não era formal.
 - E você gosta de coisas formais, Ti?
 - Com você eu gosto de tudo, Lilly! Mas você aceita realmente e formalmente e seriamente namorar comigo? - Ele me perguntou com os olhos brilhando.
 - Hmmm, deixa eu pensar... Claro! - Eu falei e o beijei calorosamente. Seus beijos eram muito bons, quentes, doces e amorosos, só nos separamos depois de ficar sem ar, então nos olhamos e ficamos abraçados até ele olhar no relógio e ver que faltavam dez minutos pra aula de Estudo dos Trouxas.

POV Arthur

 - Tchau gente. - Eu disse quando chegamos a porta da sala de Estudo dos trouxas, eu e o Franco tínhamos vindo aqui trazer a Molly (eu estava carregando a mochila dela, é claro), e a Alice já que pra gente esse tempo era vago.

 - Tchau Molly. - Eu disse e a beijei. - Vamos Franco? - Ele ainda estava beijando a Alice. - Vamos logo, a professora já vai chegar! - Só aí ele veio de verdade. - Ai, a Allie é tão linda! - Ele disse sonhador. - Eu acho que vou pedi-la em casamento assim que ela acabar a escola. Não vou nem esperar um gavião chegar e roubá-la de mim... Será que minha mãe vai aceitar? Bom, acho que ela vai amar a Allie, mas também quem não gosta da Allie? Ela é tão perfeita! Teremos muitos filhinhos lindos e ótimos em herbologia, iguais a mim.

Ele falou tudo isso e eu já nem estava prestando atenção, nós estávamos passando por um armário de vassouras abandonado (acho que estamos no segundo andar) quando eu ouvi um estalar lá dentro e o som de uma voz.

 - Acho que tem alguém aí dentro. - Eu disse ao Franco apontando para o armário. - Será que tem alguém matando aula? Vou ver se preciso dar uma detenção a alguém... - Eu disse abrindo a porta.- O que você está fazendo aqui? Você não é o Hagrid? - Então eu a vi, lá no fundo do armário, escondida atrás das pernas do Terceiranista. - Oh Merlim!!! O que é isto? É uma... É uma... ACROMÂNTULA? - Franco já estava ao meu lado, ele tinha ficado fora do armário, mas como eu havia gritado ele entrou, e agora o armário tinha ficado pequeno e eu estava quase perto do bicho. - Franco, sai daqui! Eu quero passar! - Então todos, menos o bicho, fomos para o corredor.

 - O que, diabos, era aquilo lá? - Eu disse sacudindo as mãos em direção ao armário.

 - É uma Acrô/ - O Hagrid tentou falar e eu o cortei.

 - Eu sei que é uma Acromântula, mas o que ela estava fazendo em um armário de vassouras aqui na escola?

 - É que hummm... Ele é hummm... Meu... - Disse o Hagrid olhando para os próprios sapatos.

 - Seu? - Eu perguntei absurdado. - Você tem uma Acromântula?

 - O que você estava pensando quando trouxe ela para cá? Que absurdo cara! - Disse o Franco.

 - Bom, como meu pai morreu quando eu era criança eu não tinha como deixar ele com ninguém, mas por favor, não contem a ninguém! - Ele implorou.

 - Me desculpe, mas eu tenho que falar com o diretor. - Eu disse, imaginando o que o diretor faria se soubesse.

 - Oh não! Por favor, não! - Disse o menino-gigante que parecia a beira das lágrimas. - Ele é inofensivo!

 - Ahh, claro! Uma Acromântula inofensiva! Que absurdo Hagrid!

 - Mas ele não faria nada com ninguém, ele é muito bonzinho, e é apenas um filhote! Tem apenas quatro meses! E só come as coisas que eu consigo na orla da floresta... É inofensivo!

 - Bom, se é como você diz eu vou pensar, mas só por consideração a você Hagrid, por que você é bom, porém se algo estranho acontecer eu contarei ao Diretor, e trate de lacrar esse armário, pois ninguém deve ver este animal. E a propósito, você não tinha nenhuma aula agora?

- Hum, na verdade eu tinha, mas agora já perdi... - Ele disse consultando o relógio.

- Então vá para o seu Salão Comunal antes que eu me arrependa e lhe dê uma detenção. - Eu disse, recomeçando a andar.

- Vamos para a biblioteca, temos um trabalho gigante de História da Magia. - Disse o Franco, mexendo na mochila e pegando umas anotações. - Que droga! Um metro e meio de pergaminho. - Ele falou e nós entramos na biblioteca, prontos para um enormemente (chato) trabalho de História da Magia.

POV Joanne

   Eu vou passar o natal em casa junto com a minha mãe, ela me disse ontem quando eu fui visitá-la na Ala Hospitalar que meu tio Mike está doente e ela quer ir vê-lo, eu aceitei, afinal, eu também quero vê-lo. O duro é falar pro Sírius que eu não vou passar o natal com ele, afinal, ele não vai para casa e nós havíamos combinado de passarmos o natal juntos.

   A Lilly não vai para casa por causa da irmã dela Petúnia, o Tiago não vai porque quer ficar com a Lilly, o Sírius não vai porque não quer ver (e brigar) com a família dele, o Remo não vai porque a mãe dele está na casa da tia Carly dele e ele não quer incomodar a tia em um momento tão difícil, cuidando de hóspedes, a Clarie vai ficar por causa do Remo, para não deixa-lo sozinho no natal, e agora eu vou ter que deixar o Six na mão... Coitadinho dele...

   Agora eu estou indo avisar a ele que vou passar o feriado em casa.

 - Oi Six. – Eu disse dando um beijo na sua bochecha, no canto dos lábios, ele me deu um sorriso maroto e disse.

 - A senhora gosta de me provocar, não é? – Ele disse me puxando para um beijão.

 - Um pouco. – Eu disse corada, depois que voltei a ter fôlego. – Bom, eu tenho algo para te dizer, mas promete que não vai ficar com raiva ou magoado comigo? – Eu perguntei temerosa.

 - Por que eu ficaria com raiva? – Ele disse sério de repente. – Vai terminar comigo? – Ele perguntou com cara de cão abandonado.

 - Não! Claro que não Sírius! Eu só vim aqui porque eu quero te dizer que vou passar o natal em casa... – Eu disse explicando.

 - Joanne! Mas você prometeu passar o natal aqui!

 - Desculpe Six, mas meu tio está doente e eu quero vê-lo.

 - Está bem. – Ele disse triste. – Eu só pensei que nós passaríamos esse, que será nosso primeiro natal juntos...

 - Teremos muitos natais pela frente ainda... Eu prometo! – Eu disse, selando as minhas palavras com um beijo.

 - Mas afinal, quando você vai me deixar sozinho e abandonado? – Ele disse fazendo drama.

 - Mas como o senhor é melodramático, hein, Sírius Black?!? – Eu disse rindo.

 - Responde Jo.

 - Hoje, na verdade agora mesmo vou pegar minhas malas e me encontrar com a minha mãe.

 - Ok... Eu te ajudo com as malas. – Ele disse quando eu me levantei.

 - É assim que eu gosto! Garoto prestativo. – Eu falei divertida.

 - Não enche, vai!

  Alguns minutos depois eu trouxe a mala para o Salão Comunal e Sírius seguiu comigo para os Jardins, segurando a minha mala, óbvio.

- Olá Joanne, olá Sírius Black! – Disse minha mãe divertida. Ih ferrou, esqueci de contar a minha mãe que tenho um namorado!

 - Olá Madame Pomfrey. – Disse Sírius, respeitoso.

 - Tchau, Six. – Eu disse assim que ele me entregou as malas.

 - Tchau, Jo. – Ele me disse e beijou meu rosto.

   Depois de atravessarmos o portão da escola minha mãe começou.

 - Por que não o apresentou formalmente? – Disse minha ela.

 - Vergonha... – Eu disse corada.

 - Ele é um bom garoto, sabe.

 - É eu sei. – Eu disse e peguei na mão da minha mãe para eu aparatar como acompanhante, a última coisa que eu vi antes de aparatar foi o Six acenando.

POV Sírius

   Droga! A Joanne foi passar o natal em casa e agora eu vou ficar segurando vela aqui. O Tiago não desgruda da Lilly, o Remo também não desgruda da Clarie e os nossos outros amigos foram passar o natal em casa. Sobrei legal...

   Eu vou lá para os Jardins me sentar em um banquinho e ler um livro... Mentira! Eu vou é atrapalhar todo mundo a namorar!

Mua hahahaha#cof cof cof...

*Risada maligna modo of*

'Na manhã do Natal'

POV Lílian

   Hoje é natal!!! Eu já disse que A-M-O o natal? Pois é, isso é uma realidade...

Vou olhar na árvore de natal para ver se tem presentes para mim...

   Como eu acordei muuuito cedo eu nem me dei o trabalho de trocar de roupa para descer pro Salão Comunal, afinal, minha roupa de dormir não era indecente, eu estava com uma blusinha regata branca desenhada o Papai Noel e a Mamãe Noel.

   Own!!! Que fofo o presente que o Ti me deu! É um colar com um coração escrito ‘Lilly’, amei! Vou usar sempre...

   O Remo me deu um livro, o Sírius me deu um disco da minha cantora trouxa favorita, Cindy Lauper, a Clarie me deu um ursinho em forma de cervo (sugestivo não?) e a Joanne me deu uma pulseirinha com um pingente em forma de ‘B’ (aposto que ela ficou com um F de BFF e deu um pra Clarie).

   O Arthur, a Molly, a Lene, a Lice, o Franco e a Dorcas fizeram uma vaquinha e me deram uma gatinha!!! Own! Amei! Ela é branquinha com os olhos amarelados. Eu sempre quis um bichinho, mas meus pais nunca me deram... Eu implorava natal após natal por um bichinho, mas eles deixaram... Agora eu ganhei um!!! O nome dela é Cindy, claro que é por causa da Cindy Lauper...

   Eu estava lá mimando a minha Cindy quando o Tiago apareceu.

 - Que gato é esse? – Ele perguntou.

 - É gata! E é minha, Ti, o nome dela é Cindy... – Eu disse feliz e me sentando em um sofá com a minha gatinha e com o Tiago.

 - É muito bonita, quem te deu?

 - A Molly, o Arthur, a Dorcas, a Lene, a Alice e o Franco... Parece que fizeram uma vaquinha... Compraram até ração... Vou ter que agradecer de joelhos para eles! Eu amei ela!

 - Que legal... Gostou do meu? – Ele perguntou.

 - Muito, vou usar sempre...

 - Quer que eu o coloque para você?

 - Claro! – Eu disse me pondo de pé e colocando a gata no chão.

 - Parece que você ganhou muitos presentes hoje, hein? – Ele falou e eu dei de ombros. – De quem é aquele? – Ele perguntou apontando para um embrulho azul pequenininho perto da árvore.

 - Não sei... Ainda não tinha visto... – Eu disse sincera. Eu peguei e li o bilhete em voz alta:

“Ainda penso em você todas as noites antes de dormir”

 - Quê? – Perguntou o Tiago pegando o bilhetinho e lendo. – Quem foi que mandou isso? Isso é uma declaração! Essa pessoa não tem vergonha não?!? Você sabe quem é Lilly? – Ele perguntou inquisitivo.

 - Não! – Eu respondi na hora. – Mas acho que conheço essa letra... Não consigo me lembrar de quem é... – Eu disse pensando.

 - Não consegue se lembrar? – Ele disse.

 - Não. – Eu desembrulhei o presente e achei uma coisa que realmente me assustou.

 - Uma flor murcha? – Ele perguntou espantado e rindo.

 - Eu não acredito!!! Não acredito! Não pode ser! Não, não pode! – Eu estou abismada! Quando eu toquei na flor ela virou a ficar bela e parecia que tinha acabado de ser colhida. - Essa é a flor que eu fiz voar no dia que eu descobri ser bruxa... Então a Petúnia brigou comigo e eu soltei a flor, mas aí o Severo, que era meu vizinho se aproximou de mim e me disse que eu era bruxa... Então eu fui embora com a Túnia. /Quer dizer, com a Petúnia, que ficou me enchendo o saco, foi aí que eu comecei a ser amiga do Severo.

- Então quer dizer que ele guardou a flor por todos esses anos? – Me perguntou o Tiago abismado.

 - É o que parece... – Eu disse e meus olhos se encheram de lágrimas.

 - Você está chorando por causa dele? – Ele perguntou com o olhar faiscando.

 - Por causa da nossa amizade, ele era um bom amigo, Ti, e está se perdendo no caminho errado! – Eu disse chorando.

 - É verdade...

 - Bom, mas eu não quero mais chorar por ele.

 - Ok, você ainda quer que eu coloque o colar no seu pescoço?

 - Claro! – Eu segurei a parte do meu cabelo que estava nas costas para frente, ele fechou o colar e me deu um beijinho no pescoço.

 - Feliz natal, Lil. – Ele disse e começamos a nos beijar, nos sentamos no sofá e começamos a conversar, eu peguei a Cindy e comecei a fazer carinho nela, e assim depois de algum tempo eu subi para trocar de roupa. Esse natal não está me saindo tão ruim...

Narrador On

  Nada que Dumbledore e Madame Pomfrey tentavam fazer para reanimar Evellyn Gray dava certo, o Diretor ainda se lembrava como fora o dia em que mandou a carta para os pais dela. Na verdade a carta em si não continha nada demais, nela só havia a notícia que o Diretor viria na tarde do outro dia a esta casa trouxa em Yorkshire. Triste mesmo foi quando ele chegou e contou a história, a mãe teve um desmaio e precisou ser segurada pelo pai, que de repente adquirira uma palidez total. O Diretor falou da gravidade da situação enquanto a mãe se debulhava em lágrimas, as mais sinceras, Evellyn era filha única, seus pais sonharam com seu nascimento durante anos e anos, tivera seu nascimento planejado antes mesmo que sua mãe estivesse grávida.

   A notícia de que ela estava petrificada fora como uma facada no coração de seus pais, sua mãe teve uma séria depressão e agora se comportava como zumbi e orava a Deus todos os dias para sua querida filha se curar logo, afinal, ela ainda tinha esperanças de que houvesse algum jeito da menina voltar a viver. Com a notícia do desastre a mãe de Remo, Dorothy, se instalou na casa da irmã para cuidar dela, mantinha um contato diário com Remo, através de cartas nas quais sempre perguntava por Evellyn e como Remo estava, se havia acontecido outro ataque e tudo mais. Bem, a resposta sempre era a mesma, Evellyn estava normal, Remo estava se cuidando e não haviam acontecido outros ataques.

   Os dias se passavam sem muitas emoções, boas ou ruins, até que uma carta chegou no dia de Natal, uma carta que levava duas vidas queridas, uma verdadeira catástrofe na família de Dorothy Lupin.

Extra

Pov Dorothy

   Eu estava morando, por assim dizer, na casa da minha irmã Carly, para cuidar dela, hoje um dia particularmente difícil, já que a Evellyn sempre passava o Natal em casa, eu escrevi para o Remo e estou esperando a resposta como sempre. Estou tirando a mesa do café e a Carly está lavando a louça.

- Ah, olha Dory, tem uma coruja na janela. – Gritou a minha irmã da cozinha.

  Eu peguei a carta e coloquei um pouco de nozes para a coruja comer, junto com um pouco de água na sala.

Oh Deus! Minha garganta está com um caroço do tamanho de uma laranja e meus olhos estão tão turvos que nem consigo terminar de ler a carta, ela caiu das minhas mãos e meu coração se contraiu. No chão jazia a carta que eu não havia conseguido acabar de ler:

Prezada Sra. Dorothy Lupin,

   Temos a infelicidade de informar-lhe que houve um atentado contra trouxas na cidade de Bristol, a Sra. Jannette e o Sr. Paul McCurdy, foram encontrados mortos em sua casa, com marcas de um feitiço das trevas, os corpos foram devolvidos às autoridades trouxas locais e o Ministério da Magia da Inglaterra instaurou um inquérito para apurar o assassinato, a Sra. pode enterrar seus pais tranquilamente e juramos proteger toda a sua família, mágica ou não.

Atenciosamente,

Heliot Ryan

Departamento de Comunicação Mágica.

- Oh Deus! Carly venha aqui! – Eu gritei.

- O que é, Dory? – Ela me perguntou aflita, provavelmente por causa do meu rosto, eu entreguei a carta a ela e ela leu, seus olhos se encheram de água igual aos meus, nos abraçamos e choramos, por muito, muito tempo.

- Esse é o pior natal da minha vida! – A Carly disse enquanto chorávamos.


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Notas finais do capítulo

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