Considerações Finais

Depois de um tempo, com os reviews que recebi, as achei necessárias.

Primeiramente por mais difícil que seja acreditar, para algumas pessoas, eu nunca quis chocar ninguém com essa fic. Mesmo falando de assassinato, cutting e o tal do estupro que vocês cismaram em ver na história e que na realidade nunca existiu, eu deixei bem claro que as relações sexuais eram consensuais quando escrevi que: “Hinata nunca disse não”. Por mais horrendo que isso seja.

Quanto ao cutting eu tentei tratá-lo de um modo natural, quase banal, pois era assim que a Hinata o via graças a sua doença, é óbvio que quem não entende o que ela estava passando vai se escandalizar, mas ela não tem mais essas barreiras morais, ela não entende mais que “se cortar é monstruoso” porque pra ela não é, para ela é natural.

E quem ainda se escandaliza com assassinado com o mundo em que vivemos e a TV que assistimos é um baita de um hipócrita.

Houve muitas pessoas que culparam o Neji pela situação da Hinata. No segundo capítulo ela aparece tomando antidepressivos e até mesmo o summary da fic diz que “sua vida sempre foi em tons de cinza”, ou seja, Neji não era a causa da doença de Hinata, só um agravante, nessa fic ele é como um vampiro ou um dementador – se você é fã de Harry Potter como eu – do tipo que sua as energias de quem o rodeia, sendo a protagonista tão vulnerável a esse tipo de coisa, é claro que os efeitos nela eram mais visíveis.

Por fim, eu nunca ousei pensar que todos que lessem essa fic iria entendê-la, não estou insultando a inteligência de ninguém ou sua capacidade de compreensão, mas essa história é do tipo que só sentindo na pele pra entender completamente.

Mesmo com todos esses mal entendidos eu fiquei surpresa e encantada por ninguém ter abandonado a fic no primeiro capítulo e por ela ter rendido tantos reviews.

Muito obrigada a todos que me acompanharam até aqui, tomara que esse posfácio que esse tenha esclarecido tudo que eu não tenha conseguido deixar claro na fic.

Um agradecimento especial à Fer-chan e à Yuko-chan que tomaram a pílula vermelha comigo.

Kisu no Kokoro