Capítulo 10 - O Expresso de Hogwarts e a Seleção das Casas

O último mês passou com uma rapidez extraordinária. Logo já era o dia 1 de setembro, dia que eu iria para Hogwarts.

- Katherine, suas coisas já estão aqui embaixo. Desça logo. - Ciça gritou do andar de baixo.

- Estou pegando a Asha e minha varinha Ciça. - eu gritei de volta.

15 minutos depois, estávamos chegando na estação de King's Cross da forma bruxa. Pó de flu. Afinal, Draco e eu não podemos aparatar. Mas eu sou um caso a parte. (N/A: Sabem no quinto filme, quando o Harry e o Sirius conversam naquela salinha da estação... Então, é ali que fica a tal lareira para os bruxos que chegam com o pó de flu.)

- Katherine, ainda temos 20 minutos. Vai querer atravessar a barreira agora? - Lucius perguntou.

- Por mim tudo bem. De qualquer forma vamos ter que esperar. - eu falei saindo da sala.

Lucius, Ciça e Draco vieram atrás de mim, e quando chegamos na barreira, eu e Draco atravessamos juntos. Logo depois Lucius e Ciça apareceram ao nosso lado. A plataforma 9 ¾ já estava lotada, mesmo ainda faltando 20 minutos para o Expresso de Hogwarts sair.

- Kate, querida. Vamos procurar um compartimento vazio para você. - Ciça falou.

- Claro. - eu respondi. 

Lucius pegou meu malão e o colocou dentro do trem para mim. Eu saí dali, assim que encontrei um compartimento vazio, e coloquei meu malão ali dentro.

- Katherine, tome cuidado com as pessoas que pedirem para sentarem com você. Observe muito bem, analize bem. Se você achar que é sangue-puro, tudo bem, mas se depois que vocês se apresentarem, você descobrir que é um sangue-ruim, dê um desculpa qualquer e saia do compartimento imediatamente. - Lucius falou assim que eu saí do trem.

- Lucius, eu sei muito bem julgar as pessoas. Acho que vou saber com quem fazer amizade. - eu falei seca.

- Katherine, não faça amizades com sangues-ruins. Não suje o seu sangue-puro fazendo amizades com a ralé. - ele falou.

- Lucius Malfoy, chega! - eu falei. 

- Katherine, querida. Se cuide e escreva para nós sempre de der. E nos avise em que casa você ficou. - Ciça falou me abraçando.

- Claro Ciça. - eu respondi retribuindo o abraço.

- Kate, me conte depois tudo. Tudo sobre Hogwarts. - Draco pediu com um sorriso encantador.

- Mas eu já não te contei tudo Draco? - eu perguntei rindo.

- Contou. Mas eu nunca vou me cansar de escutar as suas histórias Kath. - ele respondeu me abraçando.

- Vou sentir sua falta em Hogwarts, baixinho. - eu falei retribuindo o abraço.

- Baixinho não Kath. Eu tenho quase a mesma altura que você. - eu falou se afastando de mim.

Nós três, eu, Ciça e Lucius começamos rir. Draco era quase 10 centímetros mais baixo que eu. Mas quando eu voltasse para as férias de Natal, provavelmente ele já estaria muito mais alto, quase do meu tamanho.

- Katherine, é melhor você já entrar. Faltam só 5 minutos. - Lucius falou.

- Muito bem. Nos vemos no Natal. - eu falei acenando para eles enquanto entrava no trem.

- Escreva. - os três gritaram para mim.

Eu apenas sorri. De longe, pude ver a família Weasley. Eu não os conhecia, mas Lucius sempre falava de como eles eram traidores do sangue. Mas como eu nunca liguei para essa coisa de sangue, acho que poderia me tornar amiga deles. Acenei uma última vez para os Malfoy e entrei na cabine.

Minutos depois, o trem estava saindo da estação de King's Cross, rumo à Hogwarts. Estava com a cabeça encostada na janela, quando a porta da cabine abriu. Na porta, estavam os gêmeos Weasley e um garoto que eu nunca tinha visto.

- Com licença, se importa se nós nos sentássemos aqui. - um dos Weasley perguntou.

- É claro que não. Sentem-se. - eu respondi indicando os assentos em minha frente.

- Obrigado. - os três responderam enquanto entravam e guardavam os malões.

- Eu sou Fred Weasley. Esse é meu irmão, Jorge Weasley. E esse é nosso amigo, Lino Jordan. - um dos Weasleys, Fred, se apresentou e apresentou os outros.

- Sou Katherine. - eu respondi simplesmente.

- Katherine...? - Jorge perguntou.

- Katherine Liwener Riddle. - eu respondi sorrindo.

- Nome comprido o seu. - Lino comentou.

- Eu tenho o sobrenome do meu pai e da minha mãe. - eu expliquei.

- Você é aquela garota que estava com os Malfoy, não é? - Fred perguntou.

- Sim. Eu fui criada por eles, depois que meus pais sumiram. - eu falei contando meia verdade.

Nesse instante, a porta se abriu novamente. Duas garotas, uma morena e uma loira estavam paradas com os malões.

- Podemos nos sentar? - a morena perguntou sem graça.

- Claro. - eu respondi.

- Obrigada. - elas responderam.

- Sou Melanie Wright e essa é Bianca White. - a loira as apresentou.

Eu me apresentei novamente, assim como os três garotos. Conversamos durante um bom tempo. Nessa conversa, descobri que os cinco que estavam sentados comigo eram puro-sangue.

- Vocês três são do primeiro ano certo? - Fred perguntou.

- Sim somos. - nós três respondemos.

- Nós já somos do segundo. - Lino falou. - Em que casa pretendem ficar? Nós três somos da Grifinória. - ele falou apontando para os dois Weasleys.

- Grifinória ou Sonserina. - eu respondi mesmo já sabendo em qual casa eu entraria.

- Grifinória ou Corvinal. - Melanie respondeu.

- Grifinória ou Lufa-lufa. - Bianca respondeu.

- Sonserina Katherine? - os três perguntaram em coro.

- Meu pai era da sonserina. - eu respondi.

- Espera. Você disse que o seu sobrenome é Liwener? - Bianca perguntou de repente.

- Sim. - eu respondi sem entender.

- Da família Liwener? Descendentes de Godric Gryffindor? - ela perguntou tirando um livro de dentro do malão, o livro das famílias bruxas de puro-sangue.

- O que você faz com esse livro? - Melanie perguntou.

- Meus pais fizeram eu trazê-lo. - ela respondeu procurando alguma coisa. - Achei. Aqui está. "A família Liwener é uma família cuja a linhagem sanguínea é antiga. Descendentes diretos de Godric Gryffindor. A última da linhagem é Katherine Liwener Riddle. Filha de Luna Liwener e Tom Servolo Riddle. Luna Liwener era filha caçula de Alexis Moon e Franco Liwener." - ela leu. - Ai meu Merlin! É você. Você é descendente de Gryffindor.

- Sim, eu sou. Mas meu pai foi da sonserina. - eu repeti tirando o livro das mãos dela e fechando-o. - De certa forma, ele era descendente de Salazar Slytherin. - eu falei.

- UAU!!! Uma descendente de Slytherin e Gryffindor. - Lino falou rindo.

- Difícil dizer para que casa você vai Kath. - Jorge falou. - Eu posso te chamar de Kath né? - ele perguntou sem graça.

- Claro. De Kath ou Kate. - eu respondi rindo.

Continuamos conversando e os cinco ficaram especulando sobre qual casa eu iria ficar. A mulher com o carrinho de doces passou e eu comprei umas tortinhas de abóbora. Algumas horas mais tarde, a porta foi novamente aberta. Alexia Nott estava parada na porta com duas meninas atrás dela.

- Ora, ora. A Katherine veio mesmo para Hogwarts. - ela falou debochada.

- O que você quer Alexia? - eu perguntei fria.

- Ora, meu pai falou que você viria, mas eu não acreditei. Só estou confirmando. E vim te dar um aviso querida. - ela falou.

- Que aviso Nott? - eu perguntei.

Ela tentou entrar na cabine, mas não tinha espaço para ela ficar de pé dentro da cabine, por causa dos lixos que estavam espalhados pelo chão.

- Saiba Katherine, que em Hogwarts, eu irei brilhar, e não você. Em casa, você pode ser a preferida, mas aqui... Eu serei. - ela falou. 

- Você está brincando não é, Nott? - eu perguntei rindo. - Alexia, meu bem. Você já deu seu aviso. Pode ir embora. - eu falei.

- E se eu e minhas amigas não quisermos ir? O que você vai fazer Riddle? - ela perguntou.

- Saia Alexia. - eu mandei me levantando.

- Não estou com vontade. - ela falou.

- Saia ou você sabe o que pode acontecer com seu pai. - eu ameacei.

Ela empalideceu e virou as costas saindo de lá. Eu voltei a me sentar e todos na cabine me encararam.

- O que foi aquilo? - Fred e Jorge perguntaram juntos.

- Aquela idiota, era Alexia Nott. Eu conheço ela desde quando eu tinha 5 anos eu acho. Ela tem um irmão, é um ano mais novo, Theodore. Prefiro mil vezes o Theo do que a Alexia. A garota é insuportável. - eu falei.

- O que você quis dizer com "Saia ou você sabe o que pode acontecer com seu pai"? - Melanie perguntou.

- O pai dela é ou era... Como dizer? Servo? Do meu pai. Ele deve muita coisa ao meu pai, e como meu pai está desaparecido, o pai da Alexia é meu servo. Ela sabe as consequências. - eu falei.

- Nossa. Agora fiquei com medo de você. - Fred falou fazendo todos rirem.

- Querem uma dica? Fiquem longe dela. Sinceramente, não vale a pena ficar perto dela. - eu falei depois que parei de rir.

- Ela é tão ruim assim? - Melanie perguntou.

- Ela não é ruim. Mas ela não mede esforços para conseguir o que quer. Se ela precisar matar alguém, provavelmente ela mata. - eu falei.

- Ui. Eu não fui com a cara dela. Agora que você falou isso, eu nem vou querer falar com ela. - Bianca falou.

- Nós já estamos chegando. É melhor vocês se trocarem. Vamos deixar vocês sozihas para isso. - Fred falou interrompendo nossa conversa.

- Se troquem. - Lino falou enquanto saía da cabine para deixar nós nos trocarmos.

- Aquela Alexia. Ela parece ser tão metida. "Saiba Katherine, que em Hogwarts, eu irei brilhar, e não você." Coisa mais metida. - Melanie imitou a Alexia.

- Mel, você imitou a Alexia certinho. - eu falei rindo junto com a Bianca.

- Sabe Katherine, se eu não for nem para a Grifinória e nem para a Corvinal, eu quero ir para a Sonserina. Acho que nós poderíamos ser amigas. - Melanie comentou, enquanto nós nos trocávamos.

- Eu também acho isso. - Bianca concordou.

- Eu não sei se eu poderia ir para outra casa que não seja a Grifinória ou a Sonserina. O mesmo sangue que correu nas veias de Godric Gryffindor e Salazar Slytherin, correm nas minhas. Seria muito complicado eu entrar na Corvinal ou na Lufa-lufa. - eu comentei.

- Realmente, seria mesmo. - elas falaram juntas. - Mas eu acho que se eu fosse para a Sonserina, meus pais não falariam nada. Eles quase nunca falam. - Melanie comentou com a cabeça baixa.

- Sabe Mel, não importa para qual casa você vá. O que importa é que você sempre vai ser uma garota super especial. - eu falei colocando a capa da escola por cima da roupa. 

- Obrigada Kath. - ela agradeceu.

- E você Bianca? - eu perguntei.

- Acho que meus pais prefeririam que eu fosse para a Grifinória, mas eles não vão ligar muito. Eles sempre falam que não interessa a casa. O que interessa é o que eu sou. - Bianca falou.

- Viu Mel? Não se preocupe. - eu falei.

- Obrigada. De verdade. - ela falou.

- Vem, vamos ficar lá fora para os meninos se trocarem. - eu falei abrindo a porta da cabine.

- Já se trocaram? - Jorge perguntou enquanto eu, Bianca e a Mel saíamos da cabine.

- Sim. Agora é a vez de vocês se trocarem. - eu falei indicando a porta da cabine com a cabeça.

- E não demorem. Não queremos ficar no corredor. - Mel falou.

- Claro senhoritas. - Lino falou junto com o Fred, enquanto eles entravam.

...

- Alunos do primeiro ano. Alunos do primeiro ano, por aqui. - Hagrid estava gritando na plataforma quando nós desembarcamos.

- Oi Hagrid. - eu falei quando cheguei perto dele.

- Oi Katherine. - ele respondeu, para logo depois gritar novamente. - Alunos do primeiro ano. Por aqui por favor.

- Nos vemos depois no castelo. - Fred falou indo para o lado oposto com Jorge e Lino.

- Tudo bem. - eu gritei para ele escutar.

- Todos estão aqui? Acho que sim. Vamos por aqui. - ele falou começando a andar.

- Como nós vamos para a escola? Andando? - Alexia perguntou.

- Não. Vamos de barco. - Hagrid foi educado e respondeu.

- Será que ela nunca leu Hogwarts: uma história? - Mel perguntou para mim.

- Não sei, mas acho que até um nascido trouxa sabe disso. - eu respondi rindo.

- Muito bem, agora dividam-se em um grupo de 4 pessoas em cada barco. - Hagrid mandou quando chegamos no lago.

Eu, Bianca e Mel entramos em um, e logo depois um garoto veio se juntar a nós.

- Rodrigo. Rodrigo Banes. - ele se apresentou.

- Katherine Riddle. Essas são Bianca White e Melanie Wright. - eu falei.

- Muito prazer. - ele falou.

Chegamos do outro lado do lago e desembarcamos. Hagrid nos guiou até a porta da escola. Ali, nós encontramos a Minerva.

- Hagrid, daqui eu assumo. - ela falou depois de agradecê-lo. - Sejam bem vindos à Hogwarts. O banquete de abertura do ano letivo começará dentro de alguns minutos. Mas antes de se sentarem às mesas, serão selecionados entre as casas. A Seleção é muito importante, porque depois de selecionados suas casas serão suas famílias.

"As quatro casas são: Grifinória, Corvinal, Lufa-lufa e Sonserina. Cada casa possui uma história. Enquanto estiverem em Hogwarts seus triunfos lhe renderão pontos para sua casa, enquantos os erros farão perder pontos. No final do ano, a casa com maior número de pontos receberá a taça das casas.

"A Cerimônia de Seleção começará dentro de alguns minutos na presença de toda escola. Voltarei quando estivermos prontos. - ela falou sem parar. 

Logo depois nos levou a uma sala ao lado do salão principal, e nos deixou ali enquanto saia e ia até o salão principal.

- Ai Kath, estou nervosa. - Mel falou mexendo nos cabelos.

- Mel, se acalma. É só a Seleção. Não é nenhum jogo de Quadribol. - eu falei rindo.

- Mas Kath, e se quando chegar na minha vez, e o Chapéu dizer que não tem nenhuma casa aqui para mim? - ela perguntou.

- Então é porque você é muito idiota garota. - Alexia falou atrás de mim.

- Alexia, porque você não vai procurar Merlin? Se você achar ele, manda um abraço meu pra ele tá? - eu falei me virando para ela. - Mel, relaxa. Você vai ser selecionada. - eu falei me virando para a Mel.

- Eu não teria tanta certeza assim. - Alexia falou de novo.

- Você ainda está aqui? Eu não tinha falado pra você ir procurar Merlin? - eu perguntei.

Antes que ela pudesse responder, a professora McGonagall retornou.

- Já estamos prontos. Me sigam. - ela falou saindo da sala.

Nós a acompanhamos e entramos no salão principal. Nunca tinha visto o salão cheio. Fiquei maravilhada. No fundo do salão, aonde ficava a mesa dos professores estava o banquinho de três pernas e o Chapéu Seletor. 

Mesmo já sabendo qual era minha casa, eu fiquei novamente com medo de não ser selecionada.

- Fiquem aqui por favor. - Minerva falou subindo os dois degraus de diferença.

O Chapéu cantou uma música descrevendo os potenciais de cada casa (N/A: eu não vou escrever porque não tenho idéias.), e depois Minerva desenrolou um pergaminho.

- Quando eu chamar seus nomes, dêem um passo à frente e coloquem o chapéu em suas cabeças. - ela falou. - Katherine Riddle.

Eu dei um passo a frente, coloquei o Chapéu e me sentei no banquinho.

- Olá novamente Katherine. - ele falou para mim.

- Olá Chapéu. - eu respondi.

- Vejo que você fez amizades no trem e falou sobre a sua descendencia. - ele comentou. - As coisas se complicam assim. Vou ter que conversar com você para o tempo passar. - ele falou.

- Ora, chapéu. Por favor deixe eu sair daqui. Nós dois e os professores sabem para qual casa eu vou. Pra que demorar? - eu perguntei.

- Muito bem. SONSERINA!!! - ele gritou.

A mesa da Sonserina começou a me aplaudir enquanto eu retirava o chapéu e o colocava de volta em cima do banquinho. Me dirigi para a mesa da sonserina onde muitos me cumprimentaram.

Depois de algumas pessoas...

- Melanie Wright.

Vi a Mel colocando o Chapéu na cabeça e se sentando. Segundos depois, o chapéu anunciou: - SONSERINA!

Mel veio correndo na minha direção.

- Meus parabéns Mel. - eu falei enquanto ela se sentava ao meu lado.

- Obrigada Kath. - ela falou.

- Bianca White.

A Bianca mal colocou o chapéu, que ele anunciou: - SONSERINA!!!

- Parabéns Bianca. - eu e Mel falamos.

- Obrigada. Acho que eu sou mais sonserina do que pensei. Mal coloquei o chapéu e ele anuncio qual seria minha casa. - ela falou rindo.

- Alexia Nott.

- Por favor Merlin. Coloque ela em qualquer outra casa. Menos na sonserina. - eu rezei.

- SONSERINA!

- Merlin, está brincando comigo. - eu falei revoltada enquanto a Alexia vinha na direção da mesa.

- Katherine, não faça a gente rir. Por favor. - Mel implorou enquanto se matava se rir.

Só nesse momento que eu fui reparar nos professores. Snape estava me encarando fixamente. Deixei ele entrar na minha cabeça.

- Meus parabéns senhorita Riddle. - ele falou sarcástico.

- Obrigada professor Snape. - falei também sarcástica, e ele fez uma careta.

Notei também que Pierre Jackson não estava ali. No lugar dele, estava uma mulher que eu nunca tinha visto.

- Severo, onde está o Pierre? Quem é a mulher? - eu perguntei projetando uma imagem da mulher na minha mente.

- Pierre pediu demissão. Foi tentar ser auror. A mulher é a nova professora de DCAT. Honória Blackwood. - ele me respondeu.

Nesse momento o último aluno foi selecionado para a Lufa-lufa e Dumbledore se levantou.

- Bem-vindos. Aos alunos que regressam, um bom regresso. Aos alunos do primeiro ano, espero que vocês gostem da escola, e também espero que no final do ano, suas cabeças estejam um pouco menos oca do que está no momento. Chega de falatório e vamos ao banquete. - ele falou e as mesas de encheram de pratos cheios de comidas.

- Meu Merlin! Nunca vi tanta comida. - Mel comentou.

- É a melhor comida que eu já comi na minha vida. - Bianca falou rindo depois de comer um pedaço do frango.

Eu ri das duas e comecei a comer.

Depois que o jantar terminou, Dumbledore se levantou novamente para dar os avisos e apresentar a nova professora, a Honória Blackwood. Depois disso, fomos dispensados para ir para a cama.

- Nossa, eu comi demais. - Mel falou quando nós nos levantamos.

- Eu também. Kath, você não comeu quase nada. - Bianca falou.

- Sinceramente, eu não estava com muita fome. - eu falei.

- A comida daqui é a melhor de todas. - Mel falou enquanto nós seguíamos o monitor da Sonserina.

Quando chegamos em uma parede ele falou a senha, Sangue-puro, e a parede virou uma porta dando passagem ao dormitório da Sonserina.

- O dormitório das meninas é a porta à esquerda, e o dos meninos à da direita. Suas coisas já foram levadas lá para cima. Boa noite. - ele falou indo se juntar a um grupo que estava perto da lareira.

As meninas do primeiro ano eram 7. Eu, Bianca, Melanie, Alexia, Rachel, Lexi e Júlia.

Eu, Bianca, Mel e Alexia subimos para ver onde seriam nossas camas. Quer dizer, as três subiram para isso, eu subi para pegar a Asha. Para a minha surpresa, quando eu abri a porta, Asha já estava enrolada em cima do travesseiro da cama que ficava exatamente no meio do quarto. Alexia não tinha visto e se jogou na cama.

- Essa cama vai ser minha. - ela falou para nós três.

- Eu acho que não, Alexia. - eu falei enquanto Asha ia se arrastando para perto dela.

Bianca e Mel repararam na Asha naquele momento e as duas paralisaram.

- E quem vai fazer eu sair daqui? - Alexia perguntou arrogante.

Nesse momento Asha alcançou o pulso da Alexia e se enrrolou ali, fazendo ela se levantar da cama em um pulo.

- Ela. - eu falei chegando perto da cama e pegando a Asha na mão. Obrigada Asha. - eu falei.

- Essa cobra, é sua? - as três perguntaram em coro.

- Sim. É a Asha. - eu respondi rindo.

- Fique com a cama. Não quero ser picada por essa cobra horrorosa. - Alexia falou.

Minha cobra, é muito temperamental, e não gostou nem um pouco do que a Alexia falou. Preciso falar o que ela fez? É claro que ela atacou a Alexia. Por alguns centímetros que ela errou o braço da Alexia.

- Cuidado com o que fala Alexia. Ela entende. - eu falei rindo.

- Asha gostou das outras meninas. Mas não gostou da menina Nott. - Asha falou enquanto se enrolava em meu pescoço.

- Katherine, ela é segura? - Mel perguntou chegando mais perto.

- Bando de loucas. - Alexia murmurou e saiu do quarto batendo a porta.

- Sim, ela é segura. Ela gostou de vocês duas, mas não gostou nem um pouco da Alexia. É melhor ela tomar cuidado com a Asha. - eu falei rindo.

- Nós podemos relar nela? - Bianca perguntou esticando a mão.

- Claro. - eu falei desenrolando a Asha do meu pescoço e colocando ela na cama.

Ela rastejou até a mão da Bianca e subiu pelo braço dela, logo depois voltando para meu braço esticado.

- Você é ofidioglota não é? - Bianca me perguntou de olhos arregalados.

- Sim. Eu sou.

- Senhora, Asha está com fome. Asha pode sair para caçar? - Asha sibilou perto do meu ouvido.

- Pode Asha. Mas não ataque as corujas e ninguém do castelo. Quer caçar, cace. Mas lá fora. - eu mandei.

Ela escorregou do meu braço para o chão e foi se arrastando até a porta que estava entreaberta.

- O que ela disse e o que você respondeu? - Mel perguntou.

- Ela disse que está com fome, e perguntou se podia sair para caçar. E eu respondi que podia, só não era para ela atacar as corujas e nem as pessoas. - eu respondi.

- É de dar medo. - elas falaram.

- O Draco fala a mesma coisa. - eu comentei. - Vamos dormir? Estou com sono.

- E a Asha? - elas perguntaram.

- Ela volta quando estiver satisfeita. - eu respondi abrindo meu malão e trocando de roupa.

- Boa noite. - elas falaram depois que já estávamos deitadas.

- Boa noite. - eu respondi.