Escolhas escrita por kathleen_Shadow


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Eu me esforcei para conciliar os acontecimentos com o livro, mas mudei algumas partes, espero que gostem.
Boa leitura e deixem reviews dizendo o acharam.



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Com a chegada das cartas de Hogwarts a ida ao Beco Diagonal foi marcada para o sábado. O Sr. Weasley conseguiu carros especiais do Ministério para levá-los em segurança até o Caldeirão Furado, onde receberiam reforços. Harry parecia incomodado com a idéia, mas não disse nada. Quando chegaram no local o garoto alegrou-se ao ver Hagrid e descobrir que quando falaram em “reforços” estavam falando dele.

O clima feliz do reencontro não durou muito, assim que entraram no Caldeirão Furado puderam sentir o efeito dos últimos ataques, o local estava completamente vazio, o Beco Diagonal também mudara, as vitrines estavam cobertas por cartazes do Ministério, alguns eram ampliações de panfletos com dicas de segurança, e outros fotos dos Comensais da Morte foragidos. Algumas vitrines estavam fechadas com tábuas, enquanto ao longo das ruas várias barracas de aspecto miserável ofereciam os mais variados produtos com promessa de proteção contra todas as forças e criaturas das trevas. As pessoas nas ruas andavam apressadas, tinham expressões assustadas no rosto, andavam em grupos e ninguém parava para conversar, era óbvio o estado de pânico em que se encontrava a população bruxa.

Decidiram que seria mais rápido se o grupo se dividisse para fazer as compras, o Sr. E a Sra. Weasley foram com Gina comprar os livros na Floreios e Borrões enquanto Harry, Rony e Hermione iam com Hagrid na Madame Malkin comprar roupas novas. O trio entrou na loja e Hagrid decidiu que seria melhor ficar vigiando do lado de fora. Assim que entraram viram que não estavam sozinhos, um garoto alto, pálido, com cabelos loiros quase brancos, rosto pontudo, olhos azuis acinzentados, expressões arrogantes e voz arrastada, Draco Malfoy, estava discutindo com a mãe sem notar a presença dos três. Ele caminhou até o espelho para olhar o efeito que a roupa causava, e assim que viu o trio refletido no espelho seus olhos estreitaram, ele ficou surpreso ao ver Hermione, pois até onde sabia ela e toda a família trouxa dela estavam mortos, mas ele se recuperou do choque rapidamente e virou-se para encará-los.

- Ora, ora, se não é o Trio Maravilha. - seu olhar parou em Hermione - Pensei que a sangue-ruim finalmente estivesse onde merece, debaixo da terra com seus pais trouxas. - disse venenosamente.

- Não há necessidade de falar assim, e não quero varinhas empunhadas na minha loja! - exclamou Madame Malkin, indo até onde eles estavam e vendo Harry e Rony com as varinhas apontadas para Malfoy e expressões furiosas no rosto.

- Não façam nada, não vale a pena. - disse a garota, calmamente, sem deixar-se abalar pelas palavras do loiro.

- Como se vocês arriscassem usar magia fora da escola - debochou Malfoy - e quem lhe deu o olho roxo, Granger? Quero agradecer a eles.

- Chega! Madame, faça alguma coisa! - Exclamou Madame Malkin para Narcisa.

- Guardem as varinhas, vocês não irão atacar meu filho, ou será a última coisa que farão. - disse friamente.

- Sério? - retrucou Harry ficando na frente da mulher que, mesmo pálida, lembrava muito a irmã. - E o que você vai fazer? Mandar uns colegas comensais nos matar? É melhor entrar na fila.

- Parece que a proteção de Dumbledore lhe deu uma falsa sensação de segurança, mas saiba que ele não estará sempre aqui para protegê-lo.

Hermione estava calada observando a discussão entre eles, mas ao ouvir o que a mulher disse ela deixou de prestar atenção, sabia que aquelas palavras tinham algum significado. Ela parecia muito certa do que dizia e o olhar dela dizia que ela sabia de algo desconhecido para eles e a Ordem. A garota ficou pensando nisso e mal notou a troca de insultos mais duros, o descontrole de Draco e as risadas de Rony, só acordou quando viu que Harry estava prestes a atacar Narcisa, que parecia louca para que o garoto se descontrolasse. Ela resolveu que estava na hora de intervir.

- Harry, não. - disse baixando a mão do garoto - não entre no jogo dela, é isso que ela quer, que você perca o controle.

Madame Malkin resolveu agir como se nada estivesse acontecendo, curvou-se para Malfoy e comentou algo sobre encurtar a manga esquerda, no momento em que ela encostou no garoto este berrou  e deu um tapa na mão da mulher. Irritado jogou as roupas no chão e saiu com a mãe da loja.

Eles compraram as roupas e ao sair da loja encontraram Gina e o casal Weasley vindo ao seu encontro, terminaram as compras sem mais incidentes, faltava pouco tempo para eles irem embora então a Sra. Weasley achou melhor irem logo conhecer a loja dos gêmeos.

Contrariando o resto do comércio do local, a Gemialidades Weasley destacava-se com seus fogos de artifício, seus cartazes debochados e os produtos coloridos que pulavam, piscavam e gritavam chamando atenção. A loja estava apinhada de fregueses. Fred deu para Hermione um creme para curar o hematoma causado pelo telescópio, a garota desconfiou mas resolveu aceitar, afinal, pensou ela, pior não poderia ficar. Gina encantou-se com os Mini-Pufes e enquanto a Sra. Weasley inclinava-se para ver melhor Harry, Rony e Hermione olharam pela vitrine e avistaram Draco Malfoy sozinho e apressado olhando por cima do ombro. Os três estranharam a atitude do garoto e o fato da mãe dele deixar seu precioso filho vagando sozinho por aí. Hermione não falou nada, já tinha suas suspeitas sobre as atividades do garoto nas férias, e se ela estivesse certa teria de tirar proveito disso de alguma forma, caso contrário, ele seria uma pedra no caminho dela. Porém a curiosidade de Harry como sempre levou a melhor, e ele quis seguir Malfoy usando sua capa da invisibilidade, a amiga tentou convencê-lo, sem sucesso, de que não era uma boa idéia, mas o garoto tinha o apoio de Rony e tudo que restou para ela foi ir junto com eles. A garota sabia que essa era a chance de descobrir de uma vez por todas se ela estava certa ou não, mas sabia que, uma vez que Harry começasse a suspeitar do sonserino, ele ficaria obcecado por isso, e a vigília do amigo seria um problema. Seguiram o loiro até a Travessa do Tranco e depois viram-no entrar na Borgin e Burkes, usando as Orelhas Extensíveis eles ouviram parte da conversa entre o colega e o dono da loja. Pelo que conseguiram ouvir da conversa, Malfoy tinha algo que precisava ser consertado mas ele não podia levar até a loja então pediu que Borgin lhe dissesse como fazer, também tinha deixado algo reservado na loja, algo que ele não queria ser visto carregando, e para convencer o dono e fazê-lo guardar segredo havia mostrado alguma coisa que amedrontou o velho e ameaçou-lhe com Fenrir Greyback. Hermione estava muito curiosa, embora tivesse suas suspeitas precisava saber o que Malfoy mostrou que deixou o homem tão assustado e preocupado, mas teria que fazer isso sem que seus amigos suspeitassem, decidida saiu debaixo da capa e entrou na loja, fez algumas perguntas para disfarçar, porém quando parou perto do balcão olhou fixamente para os olhos do homem que já estava desconfiado, e assim que mencionou o nome Malfoy conseguiu o que queria, os poucos minutos que manteve o contato visual foram mais do que suficientes, e quando Borgin a expulsou da loja ela deixou os amigos pensarem que sua tentativa de descobrir o que Malfoy queria fora infrutífera e óbvia demais. Se eles soubessem, pensou a castanha.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam do capítulo? E da atitude da Mione? O que ela quis dizer?
Deixem-me saber o que vocês pensam.
Amanhã tem mais!



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