União escrita por PequenaSafira, CherryStew


Capítulo 7
O grande dia (Parte final)


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem, eu sei que demorei muito para postar, mas finalmente depois de muito tempo esta aqui a continuação.
Nos vemos la em baixo.



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Respira, inspira, respira, inspira...



Ok, controle-se Annabeth! Você não vai morrer.

Pedi para que as meninas me deixassem a sós por um
tempo antes de me encontrar com meu pai e seguir para o altar... altar, nunca
parei para pensar realmente o que esse momento vai significar na minha vida.



Não sei por que estou assim, estou esperando por
esse momento durante meses. Eu só vou me casar. Qual é meu problema afinal?
Annabeth Chase com medo de alguma coisa? Sim, eu estou com medo. Não sei bem o porquê
nem do que eu sinto medo, mas a ansiedade que eu sinto esta me consumindo. O
nervosismo percorre meu corpo me fazendo suar frio. Pela primeira vez eu estava
ansiosa e ao mesmo tempo temerosa em relação a alguma coisa. Nem quando Percy e
eu começamos a namorar eu me senti assim, como se alguma coisa muito importante
fosse acontecer da nossa união definitiva.  Bem, espero que seja algo bom ou só um
pressentimento bobo.



Estava pronta para pedir que alguém chame meu pai
quando sinto meus olhos ofuscarem repentinamente por um forte clarão dourado e
me deparo frente a frente com a deusa da sabedoria.



-Oi mãe.



Ela me estuda minuciosamente da cabeça aos pés com a
expressão vazia. Dirige o olhar até meu rosto e abre um sorriso.



-Você está linda. –Diz ela e abre seus braços em um
pedido mudo.



Enterro-me em seu abraço com as lagrimas ameaçando
cair. Ela acaricia com cuidado meu cabelo.



-Eu sei que não sou a melhor mãe do mundo, nem posso
ser, mas só queria estar com você agora. –Sussurra. –Me perdoe querida, sei que
está cheia de dúvidas e incertezas, que eu gostaria de responder, mas não
posso. Tenho medo por você, mas também sei que você fará o melhor de si. Nunca
se esqueça de que você pode mudar o seu destino, não será um oráculo ou nem
mesmo três velhas com uma linha que decidiram a sua vida.



-Obrigada mãe. Eu realmente não sei que esta me
deixando assim. –Falo com o rosto ainda encostado em seu peito. –Sinto-me
angustiada com alguma coisa. Como se algo fosse acontecer.



Ela me afastou pelos ombros e olhou em meus olhos.



-Você não precisa se preocupar com nada nesse
momento. –Disse tentando me acalmar. – Se preocupe em não borrar ou não amassar
nada. Mesmo que eu não aprove muito sua escolha no quesito marido, se é o que
te faz feliz.



-Muito obrigada por estar aqui, mãe. –Digo secando
com cuidado as lagrimas que estavam quase caindo. –A senhora sempre me ajudou
nos meus momentos de angustia.



Ela me abraçou novamente, e ficamos assim por alguns
segundos.



-Ah, antes que você vá, quero te dar uma coisa. –Com
um abano de sua mão, um pacotinho de veludo surgiu pairando no ar. Ela o pegou
e me entregou.



O abri com cuidado e derramei o que tinha em seu
interior em minha mão. Uma corrente de prata cintilou em minha mão e pude ver
um pequeno pingente em forma de carruagem que era puxada por um cavalo
tilintar..



-Ganhei de Poseidom, queria q ficasse com ela.
–Falou Atena desviando o olhar. –Ele me deu há séculos atrás. Acho que com você
ficaria perfeito, dada a ocasião.



Poseidom deu um presente a Atena? Como assim? Eles
sempre se odiaram. Ou será que nem sem...



-Bom, acho esta na hora. –Falou interrompendo meus
pensamentos. –Não quer que o filho de peixe pense que você o abandonou não è?



Neguei um pouco abalada ainda. Balancei a cabeça
eliminando esses pensamentos de minha cabeça e sorri para ela.



-Adorei o presente. Obrigada novamente por tudo.



-Não foi mais do que eu senti ser minha obrigação.
Estarei por perto. Não vou perder seu casamento.  –Deu um beijo em minha testa e desapareceu da
mesma maneira com que surgiu, em um clarão.



Toc, toc (N/A: Porta)



Abri a porta e me deparei com meu pai sorrindo e me
observando.



-Você esta linda.



-Você que está muito elegante pai. –Pude perceber
que estava usando um terno preto, simples, mas charmoso, e sem o seu chapéu de
aviador.



Ele corou e sorriu, assim como eu, ele também era
meio envergonhado com elogios. 



-Vamos que seu futuro marido esta te esperando.
–Falou me estendendo seu braço.



Peguei o buque e enlacei meu braço com o dele.



-Pronta?



-Sim. –Respirei fundo e dei o primeiro passo em
direção ao meu destino.







Paramos em frente ao longo tapete vermelho que havia
sido disposto entre as duas sequencias de fileiras. Vi-me diante de vários
arcos de flores brancas e azuis. O perfume de rosa e lavanda despertaram meu
olfato e pude ouvir a marcha nupcial ser tocada. Todos os presentes se
levantaram e pude reconhecer meus amigos e familiares sorrindo e alguns me
encarando abismados. Bem, eu não sou mais aquela garotinha do rabo de cavalo,
que só usava calça jeans e a camiseta alaranjada do acampamento meio-sangue.



Mas então eu o vi. E tudo parou. E se não fosse pelo
braço de meu pai enlaçado como meu, eu poderia jurar que não existia mais
ninguém no mundo tirando eu e aquele que me espera no altar. Ele estava com um terno
branco, um botão de rosa vermelha estava em preso no bolso de seu paletó, seu
cabelo estava bagunçadamente arrumado e seus olhos me encaram como se eu também
fosse a única ali. Nossos olhos se encontraram e seus lábios sorriram para mim.
Então eu soube que tinha tomado a melhor decisão ao aceitar o seu pedido.



Sorri para ele como nunca havia sorrido. A
felicidade preencheu o espaço da angustia em meu coração. Eu o amo, e como o
amo, posso ver que ele sente o mesmo por mim em seus olhos. Meu pai pegou minha
mão e colocou sob a dele, me deu um beijo na testa e sorriu para Percy.



-Cuide dela garoto.



-Como se fosse minha vida senhor.



Meu pai se afastou. Senti a mão de Percy se
entrelaçar coma minha e ele beija delicadamente meus lábios, nossos olhos não se
desviam por nem um instante. Mas somos forçados a quebrar essa ligação com o
arranhar de garganta de Quiron.



Ele meio que irá abençoar nossa união, já que um
casamento religioso seria meio estranho para dois semideuses.



-Bem, estamos reunidos aqui para celebrar a união
de...



E assim ele começa com a cerimônia. Muitas palavras
são ditas sobre nossa vida, nossas aventuras são relembradas e o nosso amor
inusitado é falado.



As lagrimas caem lentamente sobre meu rosto, não me
importo que possam estragar minha maquiagem ou demonstrar como me
emociono.Hoje, nesse momento, não me preocupo com nada, só ouço as palavras e
demonstro meus sentimentos. As mãos de Percy não soltaram as minhas em nenhum
momento da cerimônia, e quando chega a hora do aceito, nos viramos de frente um
com o outro ainda de mãos dadas.



Quiron faz a pergunta que une milhares de casais
todos os dias para Percy. Ele olha fixamente em meus olhos e responde em auto e
bom som:



-Sim!



Quiron faz a mesma pergunta a mim. Aperto as mãos de
Percy e digo:



-Sim!



-E eu os declaro marido e mulher.



Sem esperar mais tempo,
Percy me toma em seus braços e me beija. E novamente eu não vejo nem ouço nada.
Minhas atenções estão totalmente voltadas ao homem em minha frente que me beija
tão apaixonadamente. Sinto tudo naquele beijo, amor, carinho, proteção, tudo.
Estamos unidos, finalmente somos marido e mulher.




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Notas finais do capítulo

Bem, eu iria partir direto para a lua de mel, mas se vcs preferirem eu posto a festa. Me respondam sim? Obrigada e desculpem o atraso.