O Dia-a-dia (quase)normal de Um Filho De escrita por Mi-chan_Leto


Capítulo 8
Capítulo 8-Welcome Now To My Plnet Hell, parte II


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpe a demora. Pequeno mas está aí. No máximo em dois dias posto outro. ; )



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PoV Annabeth           

--Precisamos conversar—disse olhando para todos. Todos deixaram cair suas máscaras de descontraídos revelando, mesmo que parcialmente, sua preocupação com o Nico.

--Aquele monstro poderia ter acabado com o Nico se ele tivesse ido conosco hoje. Nosso colega está inteiro por um feliz acaso—disse Chris.

--Você acha que ele ficaria machucado? Ele é filho do pai dele! E todos nós podemos lutar junto com ele—disse Percy.

--Aquele monstro réptil não parecia tão burro quanto os outros, ele nos atacou à procura do Nico. Se ele está correndo perigo, devíamos mandar ele de volta para o acampamento. Não podemos proteger o Nico todo o tempo. Não sabemos quando ele vai voltar e se tem outros. E nem seríamos muito difíceis de achar. Foi um risco para nós e para o Nico trazê-lo aqui. Dois filhos dos grandes? Não sei o que pensamos.—argumentou Chris.

--Chris, faça-me o favor! Você acha mesmo que o Nico é inofensivo sozinho? Exatamente por ser filho dos Grandes!—falou Clarisse se levantando bruscamente—Você acha que se o único poder do Percy fosse fazer ondinha ele alguma vez na vida teria sonhado em me vencer?!—Por um momento, pudemos ver nos olhos de Clarisse o fogo presente no olhar de seu pai.—Ele sabe se defender—Completou ela com um suspiro, e se jogando na cadeira.

--E outra, nós matamos o monstro, ele não voltará para matar o Nico tão cedo—continuou Clarisse.

--Dependendo de quem tentou matá-lo, isso pode ser uma exceção—insinuou Chris.

--Qualé, o próprio pai não tentaria matá-lo—Liquidei essa linha de pensamento antes que ela continuasse.

--Não ele, mas talvez a madrasta. Testemunhei o ódio dela por ele. E tirando o fato do monstro saber nossa rotina, poderia se passar por um comum.—concordou Percy.

--Meu coração aperta ao pensar o que ele poderia ter feito com o Nico se ele estivesse com a gente. Espera, foco: Em resumo, tem um monstro atrás do Nico! Temos que chamar o Quíron aqui, ou talvez o pai dele...

--Que nem se daria ao trabalho—alegou Percy.

--Vocês podem estar de paranóia. Annabeth, eu sei que você ia sugerir que falássemos com o Quíron, mas vamos esperar um pouco antes de chutá-lo de volta para o acampamento, que é o que o Quíron vai fazer. Todos nós sabemos que ele não gosta de ser tratado da maneira que é lá. Não podemos fazer isso com ele.

--É o melhor que podemos fazer enquanto não temos certeza de nada. Poderíamos revezar para ficar disponíveis para socorrer caso algo semelhante ocorra, e podemos mudar nossos hábitos e horários caso esse monstro volte—Sugeriu Percy. A propósito, aquela menina falou algo suspeito? Ela é uma humana comum, suponho, ou você não a teria deixado ir embora assim.

--Ela só falou “Só estavam você lá?” Meio confusa, o que me deixou com a orelha em pé, mas aí ela pareceu aceitar normalmente tudo que eu disse.

--E o que você disse?

--Que estávamos treinando esgrima—respondeu por mim Clarisse.—Vamos aguardar o resultado da nossa escolha, mas qualquer coisa que pareça por em risco a vida de Nico vou “xoxá-lo” de volta ao acampamento. Nico triste é melhor que Nico morto. Vou tomar banho primeiro.

Assim se encerrou uma conversa que, para mim, não foi encarada com a devida seriedade.

PoV Nico

Ao voltar para casa depois de “devolver”  a camarãozinha, resolvi me preparar psicologicamente para ver a cara de todos e para voltar para a escola amanhã com ela sabendo onde moro,conhecendo meus amigos e de aulas de arco e flecha marcadas com a Annabeth—a traidora.

Entrando, todos olhavam para mim com cara de quem tá tentando disfarçar algo, e ao olhar para todos perguntei brincando, ccom uma falsa cara de desolado:

--Meu poodle foi atropelado por um caminhão?

Todos deram um risinho sem graça, mas percebendo que não teria a resposta do que eles estavam escondendo, resolvi subir e tentar fazer alguns para casas, mesmo minha mente estando tão desconfiada da maneira que estava. O que deu neles?

Levando muito mais tempo que deveria, finalmente terminei as atividades da escola, me perguntando porque me sujeitava à isso se eu podia simplesmente ir para o acampamento... pera. Não posso voltar para lá se todos não voltarem comigo, e com certeza não o farão. Eles nunca iriam sem mim, nem me mandariam para lá novamente, então não posso por minha conta risco sair daqui, até porque depende um pouco de mim o “alvará” que os permite ficar aqui. Na cama com tais pensamentos, acabei adormecendo de roupa e tudo.

--Nico, Nico? Você está ai? Está bem? Me responda!--Acordei assustado com a Annabeth primeiramente batendo na porta depois esmurrando-a, em total desespero.

--Annabeth? Estou bem, respira! Aconteceu algo?--perguntei enquanto destrancava a porta.

Abri aporta e a encontrei com uma cara de alívio, e me surpreendi com o abraço quee ela deu saltando em mim como se fosse a água no meio do deserto. Olhei desconfiado, e ela parecendo perceber que deu uma mancada, me soltou e comentou:

--Não te vimos desde ontem à tarde, você não foi comer à noite e não acordou para ir à escola agora de manhã. Achei que você estivesse passando mal ou algo do tipo. Está realmente bem?

--Sim, porque mentiria sobre isso?

--Já que você está bem arrume-se para ir para a escola.--disse ela se afastando.

--Pera, meu estômago tá doendo um pouco, estou me sentido um pouco febril... acho que vou desmaiar.--Fiz um pequeno teatro enquanto ela me olhava com incredulidade. As luzes se apagam... Eu vejo um túnel...

--Nico, se arrume logo ou perderá a carona—ordenou rolando os olhos antes de descer as escadas.--e rápido—acrescentou.

Me troquei rapidamente, vestindo a primeira coisa que via pela frente. Ao descer, encontrei todos terminando o café, a Clarisse brincou:

--Bom dia bela adormecida...

--Se eu realmente a fosse, teria acordado com o beijo de um príncipe, encantado, não com os berros da Fiona.--Todos, menos Annabeth, é claro, riram da declaração.

--Posso fazer o obséquio da próxima vez—declarou Percy, fazendo um biquinho exagerado ao extremo.

--Oh não! Senão me apaixonarei e daí não terá mais volta—suspirei de maneira sonhadora, entrando na brincadeira.

--Quantos anos vocês têm, seis? Vamos escovar agora e sair, se apresse se quiser vir com a gente. Ordenou Annabeth enquanto se levantava arrastando a cadeira. Todos respiraram fundo e se juntaram a ela, me deixando na mesa. Chris, tentando me consolar, ao passar olhou para trás e disse baixo:

--É TPM.

--Eu ouvi isso! Gritou Annabeth lá de cima

--Shhh, pessoas possuídas têm sentidos aguçados... Há quem diga que podem até ler pensamentos, sussurrei.

Desistindo de comer, e sem tempo para escovar resolvi pegar uma maçã, que poderia comer no carro e limpa os dentes de acordo com alguém aí.

Quando todos entraram no carro, Chris olhou para a maçã e depois para mim e disse:

--Nico, quantas vezes tenho que te dizer que você não é um shinigami?

--Quer testar sua teoria?--perguntei  encarando-o com as mãos nas têmporas, como se estivesse disposto a explodí-lo. Coloquei meus fones durante o resto do caminho, como um claro sinal de que não era pra falarem comigo. Quando pararam em frente à minha escola, Percy a annabeth disseram num estranho uníssono “Cuide-se”, e enquanto me controlava para não dizer “Garnier”, Chris me mandou um sinal que para os escoteiros quer dizer “Sempre alerta!”, e Clarisse que os olhava com uma cara de nãoacreditoqueestejamfazendoisso disse um simples “Tchau Nico”.

Entrei na escola e fui direto para meu lugar desenhar um pouco até a aula começar. Fiquei um pouco sonolento, afinal, não tomei café hoje, e resolvi lavar o rosto. Quando voltei do banheiro, Thamyres, Gabriela e a camarãozinha  conversavam com uma menina que eu nunca tinha visto an tes, mas de certa maneira tinha a sensação de já a conhecer, sensação esta que pareceu ainda mais real quando vi no seu pescoço um colar com contas que  pareciam do acampamento meio-sangue, mas não parecia as mesmas contas do nosso. Ela estava quase de costas para mim, com um cabelo longo a do ombro para baixo ficava ondulado, da tonalidade estranha de trigo. Assim que cheguei perto dela, ela se afastou de mim, indo na direção da minha mesa. Reparei que ela falava do meu caderno.

--Nossa, muito legal, não acham? Foi feito à mão ainda por cima! Que pessoa criativa... de quem é esse caderno? Perguntou ela, e quando as outras iam responder, à uma distância de dois passos falei me dirigindo a ela:

--O caderno e o dono da caderno são teus—Ela se virou para mi assim que ouviu minha voz, assim como as outras três amigas dela. Segurando sua mão, me abaixei para beijá-la, olhando fixamente para seu colar—diga-me apenas... de que jardim és rosa---beijei a mão dela e olhei do colar para seu rosto corado, esperando de toda a alma que ela entendesse que foi a maneira mais discreta que encontrei de perguntar de qual deus ela era filha, cantando-a usando a frase do mil e uma noites. Olhando o quão sem graça ela ficou, imediatamente me arrependi de ter sido tãããão sutil.

Gabriela fez uma cara de surpresa que imediatamente conteve, sendo ela educada como é. Mas Thamyres e a camarãozinha não foram discretas como ela.

--di Ângelo, o que pensa que está fazendo? Pegou a Sabrina para Cristo e gora a Thaís também? Você não—Thamyres foi logo interrompida pela Thaís, que surpresa e intrigada perguntou:

--di Ângelo? Você por algum acaso tem um primo ou... ou...--nessa hora ela parou, olhou para os meu cadernos, minha roupa, e então para mim e finalmente para as amigas dela com uma cara levemente assustada e perguntou: Nico di Ângelo?

PoV Annabeth           

--Precisamos conversar—disse olhando para todos. Todos deixaram cair suas máscaras de descontraídos revelando, mesmo que parcialmente, sua preocupação com o Nico.

--Aquele monstro poderia ter acabado com o Nico se ele tivesse ido conosco hoje. Nosso colega está inteiro por um feliz acaso—disse Chris.

--Você acha que ele ficaria machucado? Ele é filho do pai dele! E todos nós podemos lutar junto com ele—disse Percy.

--Aquele monstro réptil não parecia tão burro quanto os outros, ele nos atacou à procura do Nico. Se ele está correndo perigo, devíamos mandar ele de volta para o acampamento. Não podemos proteger o Nico todo o tempo. Não sabemos quando ele vai voltar e se tem outros. E nem seríamos muito difíceis de achar. Foi um risco para nós e para o Nico trazê-lo aqui. Dois filhos dos grandes? Não sei o que pensamos.—argumentou Chris.

--Chris, faça-me o favor! Você acha mesmo que o Nico é inofensivo sozinho? Exatamente por ser filho dos Grandes!—falou Clarisse se levantando bruscamente—Você acha que se o único poder do Percy fosse fazer ondinha ele alguma vez na vida teria sonhado em me vencer?!—Por um momento, pudemos ver nos olhos de Clarisse o fogo presente no olhar de seu pai.—Ele sabe se defender—Completou ela com um suspiro, e se jogando na cadeira.

--E outra, nós matamos o monstro, ele não voltará para matar o Nico tão cedo—continuou Clarisse.

--Dependendo de quem tentou matá-lo, isso pode ser uma exceção—insinuou Chris.

--Qualé, o próprio pai não tentaria matá-lo—Liquidei essa linha de pensamento antes que ela continuasse.

--Não ele, mas talvez a madrasta. Testemunhei o ódio dela por ele. E tirando o fato do monstro saber nossa rotina, poderia se passar por um comum.—concordou Percy.

--Meu coração aperta ao pensar o que ele poderia ter feito com o Nico se ele estivesse com a gente. Espera, foco: Em resumo, tem um monstro atrás do Nico! Temos que chamar o Quíron aqui, ou talvez o pai dele...

--Que nem se daria ao trabalho—alegou Percy.

--Vocês podem estar de paranóia. Annabeth, eu sei que você ia sugerir que falássemos com o Quíron, mas vamos esperar um pouco antes de chutá-lo de volta para o acampamento, que é o que o Quíron vai fazer. Todos nós sabemos que ele não gosta de ser tratado da maneira que é lá. Não podemos fazer isso com ele.

--É o melhor que podemos fazer enquanto não temos certeza de nada. Poderíamos revezar para ficar disponíveis para socorrer caso algo semelhante ocorra, e podemos mudar nossos hábitos e horários caso esse monstro volte—Sugeriu Percy. A propósito, aquela menina falou algo suspeito? Ela é uma humana comum, suponho, ou você não a teria deixado ir embora assim.

--Ela só falou “Só estavam você lá?” Meio confusa, o que me deixou com a orelha em pé, mas aí ela pareceu aceitar normalmente tudo que eu disse.

--E o que você disse?

--Que estávamos treinando esgrima—respondeu por mim Clarisse.—Vamos aguardar o resultado da nossa escolha, mas qualquer coisa que pareça por em risco a vida de Nico vou “xoxá-lo” de volta ao acampamento. Nico triste é melhor que Nico morto. Vou tomar banho primeiro.

Assim se encerrou uma conversa que, para mim, não foi encarada com a devida seriedade.

PoV Nico

Ao voltar para casa depois de “devolver”  a camarãozinha, resolvi me preparar psicologicamente para ver a cara de todos e para voltar para a escola amanhã com ela sabendo onde moro,conhecendo meus amigos e de aulas de arco e flecha marcadas com a Annabeth—a traidora.

Entrando, todos olhavam para mim com cara de quem tá tentando disfarçar algo, e ao olhar para todos perguntei brincando, ccom uma falsa cara de desolado:

--Meu poodle foi atropelado por um caminhão?

Todos deram um risinho sem graça, mas percebendo que não teria a resposta do que eles estavam escondendo, resolvi subir e tentar fazer alguns para casas, mesmo minha mente estando tão desconfiada da maneira que estava. O que deu neles?

Levando muito mais tempo que deveria, finalmente terminei as atividades da escola, me perguntando porque me sujeitava à isso se eu podia simplesmente ir para o acampamento... pera. Não posso voltar para lá se todos não voltarem comigo, e com certeza não o farão. Eles nunca iriam sem mim, nem me mandariam para lá novamente, então não posso por minha conta risco sair daqui, até porque depende um pouco de mim o “alvará” que os permite ficar aqui. Na cama com tais pensamentos, acabei adormecendo de roupa e tudo.

--Nico, Nico? Você está ai? Está bem? Me responda!--Acordei assustado com a Annabeth primeiramente batendo na porta depois esmurrando-a, em total desespero.

--Annabeth? Estou bem, respira! Aconteceu algo?--perguntei enquanto destrancava a porta.

Abri aporta e a encontrei com uma cara de alívio, e me surpreendi com o abraço quee ela deu saltando em mim como se fosse a água no meio do deserto. Olhei desconfiado, e ela parecendo perceber que deu uma mancada, me soltou e comentou:

--Não te vimos desde ontem à tarde, você não foi comer à noite e não acordou para ir à escola agora de manhã. Achei que você estivesse passando mal ou algo do tipo. Está realmente bem?

--Sim, porque mentiria sobre isso?

--Já que você está bem arrume-se para ir para a escola.--disse ela se afastando.

--Pera, meu estômago tá doendo um pouco, estou me sentido um pouco febril... acho que vou desmaiar.--Fiz um pequeno teatro enquanto ela me olhava com incredulidade. As luzes se apagam... Eu vejo um túnel...

--Nico, se arrume logo ou perderá a carona—ordenou rolando os olhos antes de descer as escadas.--e rápido—acrescentou.

Me troquei rapidamente, vestindo a primeira coisa que via pela frente. Ao descer, encontrei todos terminando o café, a Clarisse brincou:

--Bom dia bela adormecida...

--Se eu realmente a fosse, teria acordado com o beijo de um príncipe, encantado, não com os berros da Fiona.--Todos, menos Annabeth, é claro, riram da declaração.

--Posso fazer o obséquio da próxima vez—declarou Percy, fazendo um biquinho exagerado ao extremo.

--Oh não! Senão me apaixonarei e daí não terá mais volta—suspirei de maneira sonhadora, entrando na brincadeira.

--Quantos anos vocês têm, seis? Vamos escovar agora e sair, se apresse se quiser vir com a gente. Ordenou Annabeth enquanto se levantava arrastando a cadeira. Todos respiraram fundo e se juntaram a ela, me deixando na mesa. Chris, tentando me consolar, ao passar olhou para trás e disse baixo:

--É TPM.

--Eu ouvi isso! Gritou Annabeth lá de cima

--Shhh, pessoas possuídas têm sentidos aguçados... Há quem diga que podem até ler pensamentos, sussurrei.

Desistindo de comer, e sem tempo para escovar resolvi pegar uma maçã, que poderia comer no carro e limpa os dentes de acordo com alguém aí.

Quando todos entraram no carro, Chris olhou para a maçã e depois para mim e disse:

--Nico, quantas vezes tenho que te dizer que você não é um shinigami?

--Quer testar sua teoria?--perguntei  encarando-o com as mãos nas têmporas, como se estivesse disposto a explodí-lo. Coloquei meus fones durante o resto do caminho, como um claro sinal de que não era pra falarem comigo. Quando pararam em frente à minha escola, Percy a annabeth disseram num estranho uníssono “Cuide-se”, e enquanto me controlava para não dizer “Garnier”, Chris me mandou um sinal que para os escoteiros quer dizer “Sempre alerta!”, e Clarisse que os olhava com uma cara de nãoacreditoqueestejamfazendoisso disse um simples “Tchau Nico”.

Entrei na escola e fui direto para meu lugar desenhar um pouco até a aula começar. Fiquei um pouco sonolento, afinal, não tomei café hoje, e resolvi lavar o rosto. Quando voltei do banheiro, Thamyres, Gabriela e a camarãozinha  conversavam com uma menina que eu nunca tinha visto an tes, mas de certa maneira tinha a sensação de já a conhecer, sensação esta que pareceu ainda mais real quando vi no seu pescoço um colar com contas que  pareciam do acampamento meio-sangue, mas não parecia as mesmas contas do nosso. Ela estava quase de costas para mim, com um cabelo longo a do ombro para baixo ficava ondulado, da tonalidade estranha de trigo. Assim que cheguei perto dela, ela se afastou de mim, indo na direção da minha mesa. Reparei que ela falava do meu caderno.

--Nossa, muito legal, não acham? Foi feito à mão ainda por cima! Que pessoa criativa... de quem é esse caderno? Perguntou ela, e quando as outras iam responder, à uma distância de dois passos falei me dirigindo a ela:

--O caderno e o dono da caderno são teus—Ela se virou para mi assim que ouviu minha voz, assim como as outras três amigas dela. Segurando sua mão, me abaixei para beijá-la, olhando fixamente para seu colar—diga-me apenas... de que jardim és rosa---beijei a mão dela e olhei do colar para seu rosto corado, esperando de toda a alma que ela entendesse que foi a maneira mais discreta que encontrei de perguntar de qual deus ela era filha, cantando-a usando a frase do mil e uma noites. Olhando o quão sem graça ela ficou, imediatamente me arrependi de ter sido tãããão sutil.

Gabriela fez uma cara de surpresa que imediatamente conteve, sendo ela educada como é. Mas Thamyres e a camarãozinha não foram discretas como ela.

--di Ângelo, o que pensa que está fazendo? Pegou a Sabrina para Cristo e gora a Thaís também? Você não—Thamyres foi logo interrompida pela Thaís, que surpresa e intrigada perguntou:

--di Ângelo? Você por algum acaso tem um primo ou... ou...--nessa hora ela parou, olhou para os meu cadernos, minha roupa, e então para mim e finalmente para as amigas dela com uma cara levemente assustada e perguntou: Nico di Ângelo?


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Notas finais do capítulo

Bom pessoas, até quarta, espero que tenham gostado, e please, deixem reviews, para eu saber que alguém está lendo e assim continuar : *
Love ya



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