19º Capitulo_ OH MUNDO ESTRANHO!

Os meus olhos arregalaram-se com a imagem sendo acompanhados por um arrepio, que porra ele estava a fazer!? Assim morro de enfarte!

Depois de Edward abocalhar o meu dedo cheio de cobertura de chocolate o meu ar sumiu e o raciocínio não podia ser encontrado, então quando ele começou a sugar o meu dedo indicador mordi o lábio para conter o gemido.

MAS QUE MERDA É ESTA!

– ARRANJEM UM QUARTO!! – Gritou Emmett com um enorme sorriso nos lábios fazendo-me acordar do meu estado lerdo, mas ainda conseguia sentir o olhar verde em mim enquanto a boca dele sugava o chocolate na minha boca.

Primeiro tenho o sonho mais estranho da minha vida e agora este idiota toma a liberdade de chupar o meu dedo deixando-me em completo êxtase! Como é possível!?

Afastei-me de Edward como o Diabo foge da cruz, não podia deixar que continuasse o que quer que isto fosse.

Edward olhou para mim com a sobrancelha erguida como se questionando o porquê da minha reação, a sua confusão fez o meu sangue ferver, afinal ele sabe qual é o nosso acordo e no mesmo não está incluído chupar a porra do meu dedo. Dei um sorriso amarelo e aproximei-me dele tentando ser sexy fazendo entender que aquela merda tinha sido uma boa ideia, agarrei na t-shirt fechado o punho e puxando-o para mim, em seguida sussurrei ao seu ouvido.

– Acabou. – suou a minha voz rouca.

Em seguida afastei-me dele e caminhei até ao Emmett para ver como estava o bolo, não posso aturar que um atleta abusado comece a dar uma de engraçadinho para cima de mim, aliás até mesmo consigo sentir que se isto continuar vai dar merda da grossa, portanto pus um ponto final.

Ignorar é a única coisa que vou fazer por Edward, será como se nem existisse, o pior será a minha mãe... Irá haver drama!

– Emmett, querido ainda demora muito? – Disse fazendo beicinho, podia sentir o cheiro maravilhoso do bolo e ele estava a acordar o monstro escondido no meu estomago, há vou devorar-te bolo!

Sem nem aviso Edward que deve ter tido um pequeno momento a processar a ideia, agarrou no meu braço rudemente e começou a puxar-me para longe da cozinha.

– Mas que Merda!? – Esbravejei enquanto era arrastada escadas acima.

Mas quem ele pensa que é para estar a arrastar a minha pessoa na minha PRÓPRIA CASA!!!! INFERNO!

– Calada! – Rosnou Edward olhando para mim com os olhos negros de tanta raiva, alguém ficou mordido com o que disse... Mas que porra tenho a ver com isso, eu disse que acabou então ACABOU! Ai coisa lerda!

– ESTAS NA MINHA CASA ENTÃO NÃO MANDAS CALAR-ME! – Disse obrigando-o a parar, Edward assustou-se com o grito por poucos momentos e largou-me no exato momento em que fiz força contra ele para soltar-me, o resultado não foi bom.

Consegui sentir dor por todo o meu corpo, afinal caí do cimo das escadas até ao chão e digamos a verdade, sempre que caiu é sempre da pior forma, resumindo e concluindo lá estava eu com uma porra de dor sem nem mesmo conseguir mexer-me.

– EDWARD ÉS UM HOMEM MORTO! – Gritei com horríveis dores a correrem pela minha pele, parecia até mesmo que tinha punhais a rasgar a minha pele. Gritei de dor.

– Bells não grit... Pelos guardiões do templo de Zeus o que aconteceu!? – Exclamou Jasper assustado, mas nem mesmo se o Harry Potter entra-se pela porta far-me-ia esquecer a porra de dor que esta a correr pelo meu corpo.

Depressa tudo ficou demasiado confuso, devo ter batido com a cabeça visto que uma dor alucinante deu inicio na minha cabeça deixando tudo ao meu redor esquecido, para o meu prazer a inconsciência tomou conta de mim dando fim á dor.

Senti a minha pele queimar no rastro do toque do dedo que sentia caminhar pela minha perna, não fazia qualquer ideia da origem do mesmo e nem mesmo onde estou, mas não é o momento de fazer perguntas parvas pois o importante é não parar. Quando o toque desenhou o seu caminho na minha cintura na direção do umbigo circulando-o em seguida todos os meus pelos arrepiaram ainda mais se possível. Gemi.

Em deleite com o meu corpo recebendo milhares de emoções, com a sensibilidade ao rubro o delicado dedo continuou subindo levando-me ao delírio, apertei os lençóis com as mãos tentando extravasar todo o extasie que me inundava e de algo tinha a certeza, que estava numa cama onde passaria o melhor momento da minha vida!

O dedo subiu pelo meu pescoço lentamente criando em meu peito antecipação, fazendo assim a minha pulsação acelerar até que ele abandonou a minha pele fazendo um suspiro de protesto sair dos meus lábios, os meus olhos com uma raiva crescente por a caricia ter tido o fim procuraram o autor do meu delírio e na minha frente estava Edward com um olhar verde intenso chupando o dedo que á poucos segundos percorriam o meu corpo, o meu corpo queimou ainda mais de desejo e ganhando uma coragem desconhecida com a minha mão direita puxei pelo seu pulso levando o dedo que anteriormente estava em sua boca e lambi toda a sua intenção, olhei nos olhos de Edward e estavam negros de tanto desejo. Depois de Edward gemer com a imagem coloquei o seu dedo indicador na minha boca chupando-o num vai e vem erótico sentido o seu excitante sabor.

Tudo desapareceu do nada e deu lugar á uma dor controlada e a um turbilhão de pensamentos enevoados. Abri os olhos com um sorriso nos lábios com uma dor doce que circulava na minha pele. Será que drogaram-me?! OH FADINHA DE BRANCO!?

– Oh querida sou a tua enfermeira Claire. – Disse apresentando-se a fadinha.

ENFERMEIRA?!

Enfermeiras costumam-se vestir de branco, olhei para a “fadinha” e ela estava com uma agulha na mão ou será varinha?!

– Magia!? PODEMOS VOAR?!!?PODEMOS, PODEMOS????- Gritei tentando levantar-me com rapidez para não perder mais tempo. A Fadinha voltou a colocar-me de volta na cama e um biquinho cresceu nos meus lábios, mas que fadinha mais chata!

– Querida sofres-te um acidente tens de descança para teres alta do hospital o mais rápido possivel. – Disse a fadinha amigavelmente.

HOSPITAL?!?! AH ISSO NUNCA!!

Ainda grogue levantei-me da cama arrancando os fios que estavam ligados ao meu braço, pelo menos era o que parecia. Tudo estava turvado e quando os meus pés tocaram no chão podia sentir a relva a tocar nos meus pés.

Relva no hospital?! Oh não estou drogada!

Tentei correr para a porta mas a fadinha/enfermeira colocou-se na minha frente para travar a minha saída, com o pânico de estar num hospital começou a correr pelas veias e quando vi tinha dado um murro na cara da fadinha deixando-a gemer de dor com um possível nariz partido, agora sim é que nunca vou voar como o Peter Pan! Aproveitando a “distração” da fadinha com a dor fugi coxeando pela porta fora entrando no corredor onde ogros circulavam com cara de poucos amigos e muita vezes acompanhados por mais fadas, mas pareciam ignorar-me.

OH MUNDO ESTRANHO!

Depois de tanto andar pelo hospital o efeito das drogas pareceu começar a passar e a dor começou a dar presença no meu corpo, sempre a coxear devido a perna partida a exaustão estava a tomar conta de mim, mas recuso-me a continuar aqui dentro deste inferno!

Quando olhei para a frente lá estava uma cadeira de rodas, não é tarde nem cedo, olhei para os lados para ver se estava a ser observada e caminhei para a cadeira de mansinho, quando finalmente consegui sentar-me arranquei o mais rápido possível pelos corredores e como isso não era muito normal já podia ouvir algumas fadas... neste momento parecem realmente enfermeiras... Ui que drogas boas!

Tomei ainda mais velocidade quando percebi uma luz ao fim do túnel, essa é a minha luz, mas como nada na minha vida é simples algo atravessou-se no meu caminho e quando dei por mim estava em cima de Edward que gemia de dor, fazendo flash do meu sonho correrem na minha mente fazendo-se acompanhar pelas minhas faces vermelhas.

Continua...