Acordei com o barulho de uma porta sendo fechada, me espreguicei e encontrei a cama vazia.

- Edward? – nada. – EDWARD? – eu gritei, mas nada.

Devia ter ido encontrar o povão, tomei meu banho e fui para a sala que tinha em nosso quarto.Fui andando até a porta, pelo visão periférica vi um envelope branco na mesa de centro.

Bellinha,

Vim aqui e você estava dormindo!

Estamos no saguão te esperando para o luau.

Beijos

Rosie.

- Vamos lá... – suspirei e desci, encontrando todos sentados em alguns sofás conversando. – E aí...

- Aqui nada e aí? – Emmett perguntou sorrindo.

- Não dirija a palavra a mim. – sussurrei ameaçadoramente. – Você e a Rosie estavam transando no corredor, bêbados, enquanto eu estava conversando seriamente com o Edward, então CALE-SE! – exclamei e sentei no colo do Edward, lhe dando um selinho.

- Que seja.... vamos logo, senão nada de luau. – Alice saiu arrastando todos pra fora.

- Depois precisamos conversar. – falei para Edward que abraçava minha cintura, ele suspirou.

- Tudo bem... só vamos aproveitar, por enquanto, ok? – ele sorriu de lado e beijou meus ombros.

- Sempre.

(...)

- ALICE CULLEN? – gritei para a porta.

- Não adianta, ela não está ai. – Edward sentou no chão.

- Onde estamos? Vou acabar com ela. Maldita baixinha. – bati minha testa na porta. – TE ODEIO ALICE! – gritei e sentei no chão.

- Olha eu não faço a mínima onde estamos, sinceramente.- deu de ombros e encostou a cabeça na parede.

Sim, estávamos eu e Edward trancados sabe-se lá Deus onde, por causa que a Alice resolveu descontar seu Porshe Gozado, é o fim!

Flashback

Estavamos voltando para o Hotel quando Alice disse que tinha de pegar sua bolsa em uma “sala” estranha, eu e Edward meio que para redimirmos- e transar loucamente, sem ninguém interromper. – resolvemos ir buscar a bolsa da Prada dela, entramos na sala quando ouvimos um PLAFT.

- ALÔ?- gritei batendo na porta trancada.

- Isso não é um telefone. – ouvi a voz de Alice. – Voces vão ficar ai, até dizerem que vão me dar um Proshe não gozado. Eu odeio vocês! Byee!

Fim do Flashback

- Eddie?

- Sim?

- Pelo menos vamos poder conversar. – suspirei, ele virou o rosto. – Edward. – me aproximei dele, sentei em seu colo de frente pra ele. – Me olha,porcaria. – ele me olhou. – eu realmente, te acho um energúmeno,idiota,lindo,gostoso,que transa loucamente bem. – ele sorriu e acariciou minha bochecha.- e euteamo. – falei rapidamente e ele franziu o cenho.

- O que?

- euteamo.

- Devagar Bella. Respira, palavra por palavra. – sorriu divertido.

- Ok...vamos lá, não é difícil. – sussurrei para mim mesma, enquanto ele sorria. – não ria. – acusei ele ficou quieto, somente com um vestígio de sorriso nos lábios. – Eu-te-amo,muito, loucamente. – suspirei e o olhei, ele estava paralisado, os olhos arregalados e a respiração fragmentada. – reaja Edward! – chocoalhei seus ombros.

Não vi o que houve, mas depois disso, eu estava deitada com Edward em cima de mim me beijando com amor e paixão.

- Eu te amo tanto. – ele suspirou. – tanto,tanto que chega a doer. – o olhei assustada. – não no mal sentido, no ótimo sentido. E agora você me amando também, ai meu Deus! – ele distribui selinhos por todo meu rosto. – EU TE AMO ISABELLA SWAN! – gritou e sorriu bobamente.

De repente ele estava se levantando e me levantando junto, se ajoelhou na minha frente.

- Eu não tenho uma aliança aqui. – suspirou. – mas vou comprar assim que sairmos e matarmos a baixinha, mas... Isabella Swan, aceita ser minha namorada de verdade? – prendi o ar.

Eu não imaginava isso, digo... pode ser normal, para pessoas normais, não para pessoas como nós. QUAL É SOMOS ASSASSINOS, HELLO!

Eu não posso aceitar, definitivamente não. Mas eu conseguiria viver sem ele, sem o meu Edward.

Sim, meu. Porque ele sempre foi e sempre será meu, assim como sou dele. Idiota eu, que não percebia e fingia que não era.

Minha visão ficou turva, não conseguia mais respirar, tudo foi ficando preto.

Não, eu não podia desmaiar de novo, não! Eu sou uma fraca! Ta vendo o que você faz Edward Cullen? Idiota.

Respirei fundo – ou pelo menos tentei. – e minha visão foi voltando ao normal, aos poucos.

Analisei a expressão de Edward, ele tava pensativo e ansioso.

- Edward, você sabe que não somos normais, certo? – falei com dificuldade, ele suspirou derrotado.

- Acho que entendo. Desculpa. – se levantou.

- EDWARD! Me deixa terminar. – bufei. – mania de vocês homens tirarem conclusões precipitadas, cale a boca e depois que eu terminar você fala. – respirei fundo. – Muito bem, não somos normais, isso é um fato. Mas, eu não sei se conseguiria viver sem você, não dá mais! Depois que você descobre que é bom e viciante, não tem como parar. É assim que acontece comigo, depois que descobri o quanto é bom estar com você e ser sua, ficou viciante e eu não consigo mais parar. – peguei o ar. – Eu sou uma idiota, de ter me apaixonado por você tão rapidamente, não eu não me arrependo. – disse rapidamente, quando percebi que ele ia falar algo. – Mas, vamos ser sinceros, você era Edward Cullen o galinha. – ri sem humor. – Mas agora você é meu e eu sou sua, sempre. Porque tem de ser assim. Eu te amo, e eu aceito ser sua namorada. – sorri envergonhada por expor todos os meus pensamentos para Edward.

- Acabou? – ele perguntou com a cabeça tombada levemente para o lado, assenti, e ele segurou minha cintura e me girou. – eu te amo, minha namorada. – sorri bobamente, namorada! Isso caia tão bem. – estamos parecendo adolescentes virgens. – ele disse rindo e me beijou.

- Pois bem... somos assassinos profissionais apaixonados parecendo adolescentes virgens, para mim ta bom e pra você? – questionei sorrindo.

- Desde que você esteja comigo, tudo está bom! – me beijou novamente.

- Temos de ver o Porshe não-gozado da Alice. – sorri divertida.

- Depois que eu te amar! – me beijou apaixonadamente, logo me encostando na parede.

Sim, nos íamos fazer amor. Não que não fizemos antes, mas agora nos sabíamos um do sentimento do outro, tenho certeza que será perfeito.