Segredo Familiar. escrita por mokoli-me
Notas iniciais do capítulo
Esse capítulo pode ser um pouco chato,mais ele vai fazer com que você entenda o que virá pela frente.
Convidado indesejado.
O final de semana chega, e finalmente as coisas aqui em casa estão melhores, minha mãe quando não trabalha, não fica tão nervosa e meu pai sempre tem que trabalhar aos sábados.
Coloquei o meu biquíni, e fui nadar na piscina de casa com minha mãe, que parecia muito alegre.
Estou na cozinha, pegando alguns doces para comer e escuto o interfone falando “Cláudia é o Albert”.Meu tio, como é possível?Ele sempre aparece em horas inadequadas.
Um mês é muito para um convidado ficar em uma casa, ele é muito folgado, nem parece irmão de meu pai Christian.Lembro-me, que meu Bryan chamava Christian e Cláudia, sempre pelos seus nomes.
Minha mãe, sempre sabe quando ele vem, só nunca avisa, porque diz que surpresas são mais agradáveis.
―Oi pequena.
―Oi ,tio Albert.
―Filha, vou mostrar a casa para o tio Albert, não fique perto da piscina e brinque no seu quartinho, tranque a porta, nós vamos demorar porque ele vai arrumar o sótão, não se preocupe.
Fiz o que minha mãe pediu, sempre faço o que ela manda. O quartinho só tinha brinquedos e fazia tempo que eu não ia lá.
Fiquei lá por um tempo, mas me lembrei de meu irmão Bryan, eu sinto saudades. Subi para o meu quarto, precisava pegar minha caixinha dos tesouros, em que eu guardava a foto dele.
Chego no meu quarto e posso ouvir um barulho estranho. Parece minha mãe, será que eu devo ver se ela está bem?
Me aproximo do último quarto no fim do corredor ,que leva até o sótão, a porta está fechada, mas o barulho vem dalí. Lembro-me, que meu pai tinha feito um buraco na parece para colocar uma tomada, e esqueceu de fechar e de pôr a tomada. Sentei, e olhei.
Não acreditei no que estava vendo. Um dia também peguei meu irmão Bryan fazendo o mesmo com sua namorada, ameaçei ele até me contar o que era aquilo. Lembro-me como se fosse hoje:
―Bryan, se você não me explicar o que estava fazendo, eu vou perguntar pro papai ou pra mamãe.
―Isa, isso é coisa para adulto eu não posso te contar.
―Mas você só tem 16 anos.
―Jura que vai ficar calada?
―Juro – prometi, de dedos cruzados.
―Aquilo era sexo ,uma coisa que as pessoas fazem quando se gostam, para se sentirem bem.
―Bryan, o papai e mamãe também fazem isso?
―Sim, porque eles se amam e são adultos, não se pode fazer isso quando se é criança, só quando cresce, assim como eu.
―Entendi, mas a última coisa:porque tantos gritinhos?
―Um sinal para dizer ao parceiro que está gostando.
―Obrigado, eu não vou contar nunca pra ninguém porque eu te amo.
―Eu também te amo Isa – me deu um abraço apertado.
―Se você não percebeu, está pelado e me abraçando!Tome um banho porque está fedendo a suor, ou volte a fazer…...sexo.
Ele riu muito e continuou a fazer aquilo, não me importei, ele confiava em mim.
Voltei a realidade, minha mãe se encontrava deitada no chão, completamente nua,meu tio Albert também se encontrava do mesmo jeito, mas em cima dela fazendo uns movimentos engraçados, mas logo interpretei a cena toda, eles estavam fazendo sexo.
Será que meu pai sabia?O que eu sei é que se faz isso quando se gosta de alguém, quando está namorando, ou casado, e minha mãe e meu tio não eram nada disso.
Era diferente de como o Bryan fazia, o Albert parecia ir forte demais, minha mãe estava se agarrando com força no assoalho.
Saí dalí sem fazer barulho e fui refletir em meu quartinho de brinquedos junto a caixinha de tesouros.
Olhei a foto e pensei sobre o que estava acontecendo com minha mãe. Eu sou uma garota inteligente, talvez eu consiga.
―Pensa, pensa cabeça. – dizia a si mesma.
Para uma pessoa trair, ela precisa beijar outra, minha mãe está fazendo mais do que isso com meu tio.I sso deve ser igual a : a minha mãe Cláudia está traindo meu pai e agora eu sei um segredão dela. Mãe você está na minha mão!!!
Os dois passaram o dia como se não tivessem feito nada de errado. Uma coisa me assombra:conto ou não para o meu pai?
Eu sempre penso muito nas coisas e decidi que se eu contasse, ele iria sofrer mais ainda.
Ele chegou tarde da noite,mais tarde que o normal, carregava uma carta na mão. Suas únicas palavras foram:
―Fui demitido.
Um choque se abateu sobre a casa, minha mãe não teria dinheiro para pagar tudo sozinha, mais brigas iriam se formar, minha decisão foi certa em não falar nada a meu pai. Era o que Bryan teria feito, só que por pouco tempo.
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