só Um Joguinho escrita por Shayera


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Uma one fofinha do casal mais lids do momento para mim.



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(Ponto de vista de Sam Puckett)

Era uma tarde totalmente enfadonha (Aprendi essa palavra besta com o bobão do Freddie, nem sei o que significa.) no edifício Bushwell. Mais precisamente na casa da minha melhor amiga, Carly. Estávamos jogadões no sofá e super entediados e a tarde só estava começando. Tentei me animar, mas olhar para a cara do Benson babando no sofá não estava ajudando. Ouvir os ruídos que Carly fazia enquanto dormia também não me animam em nada. Quem diria que Carly Shay ronca? Ops, me distraí. Bom, continuando eu pensei seriamente em jogar o Freddie pela janela, porque isso com certeza me animaria, mas a Carly não iria gostar da ideia. Mas ela está dormindo não está? Pensei em iniciar uma guerra de comida, mas as guerras de comida só eram animadas quando o Spencer está com a gente. O que não é o caso. De repente eu tive uma ideia para animar geral. Talvez não fosse uma ideia tão boa assim, mas, pelo menos, o tempo iria passar mais depressa.

– Carly, acorda. – Chamei a bela adormecida ela resmungou e virou para o outro lado. – Vamos lá, amiga, acorda! – Chamei a sacolejando e ela caiu no colo de Freddie. – Carly Shay! – Gritei nome dela.

– Ah, não chamada oral, não. – ela reclamou despertando.

– Que mané chamada oral, criatura! Já saímos da escola faz um tempão. – eu expliquei.

– Ah, tá parado aqui hoje, não é? Eu acabei dormindo. – ela justificou esfregando os olhos.

– Jura? Nem tinha percebido... – eu zombei da cara da dorminhoca. – Que tal um joguinho para passar o tempo? – dei a ideia.

– Parece legal. – ela pareceu se animar mais. – Vamos acordar o Freddie... – ela cutucou o moleque que já estava, como eu disse, babando o sofá. Ela balançou o nerd pelos ombros. E depois diz que eu sou a bruta. – Freddie, acorda. – o chamou em voz alta e o chacoalhou de novo.

O carinha tinha um sono pesado, hein?

– Deixa que eu faço isso, tá legal? – pedi afastando Carly que me fitou com ar suspeito. – Freddie, levanta você não quer nos deixar esperando lá no altar, quer? Quer que eu te bata até no dia do teu casamento? – eu disse num tom de voz normal e foi o suficiente para o mané sobressaltar.

– O que? Quem? – ele perguntou desorientado. – Já tô indo, não sai daí que eu já tô indo... – ele gritou se levantando. E eu gargalhei. Muito otário, né?

– Vai para onde, mané? – eu perguntei e ele olhou para trás vendo Carly e eu sentadinhas no carpete.

– Então a história de altar e casamento era...? – ele deixou a pergunta incompleta.

– Mentira. – eu completei com um sorriso de satisfação. – Você tem dezesseis anos, ainda é um nerd e a Carly ainda não gosta de você. – eu expliquei a verdadeira realidade a ele. – Mas, em compensação, vamos jogar um joguinho maneiro. Quer jogar com a gente? – perguntei. Ele olhou para o chão meio tristonho.

– Pode ser! Eu tenho um joguinho legal de estratégia... – ele disse.

– Vamos jogar verdade ou conseqüência. – Carly falou e eu concordei. Não queria jogar joguinhos de nerd.

– Vocês duas, por algum acaso, tem ideia de quanto isso é infantil e idiota? – Benson perguntou.

– Você é infantil e idiota e, nem por isso, a gente fica jogando na cara. – eu justifiquei.

– E o que você está fazendo agora não é jogar na cara? – Carly perguntou rindo.

– Claro que não. – eu respondi e ela arqueou a sobrancelha. – Isso se chama falar a verdade, amiga...

– Há alguma diferença entre jogar na cara e falar a verdade? – Freddie indagou todo histérico.

– Claro que tem. – eu disse usando minha melhor cara de boa moça. – Por exemplo, se eu jogar essa luminária na sua cara não quer dizer que eu esteja falando a verdade. Eu só... joguei na cara. – Carly gargalhou. Eu sabia que ela se divertia ao extremo com as discussões idiotas entre mim e Freddie.

– Acho que ele já entendeu, Sam. – Carly disse. – Vou pegar a garrafa e a gente começa, tá legal? – ela foi à cozinha e voltou com uma garrafa de refrigerante nas mãos. – Antes de tudo quero deixar bem claras as regras. Nada de agressões físicas – ela olhou para mim, por que será, hein? – Nada de expor um ao outro ao ridículo. E nada de sugerir desafios fora do comum. – ela decretou regulando olhares entre mim e o nerdão.

– Mas aí o jogo não tem graça... – Freddie argumentou.

– Odeio ter que fazer isso, mas o teu bichinho de estimação aí, tem razão. – eu disse apontando para o nerd com o queixo.

– Bichinho de estimação? – ele perguntou ofendido.

–Vamos começar logo esse jogo ou não? – Carly apressou para evitar uma possível briga.

Ela afastou a mesa de centro e sentamos em círculo no meio estava a garrafa. Olhamos os três para o objeto no centro do circulo um pouco apreensivos.

– Quem começa? – Perguntei ainda olhando para a garrafa. Pensei se aquilo era realmente uma boa ideia. Em jogos como esse sempre dava uma merda no final.

– Quem estiver a fim de voltar atrás. – Freddie sugeriu olhando para mim.

– O que é? Cansou de viver? – perguntei ofendida. – Quem te disse que eu estava pensando em desistir? 

– Aquela ruga enorme na sua cara gritou: “Morro de medo desse jogo. Eu desisto!” – Carly disse com voz fina e balançando freneticamente as mãos. Isso que é amiga, ajudando o nerd a me zoar. Pois é!

– Ria, Freddie, mostre bastante seus dentinhos. Porque em breve você não terá um para contar história... – preciso dizer que fui eu que ameacei o sujeito?

– Começa logo, Sam. – Carly mandou. E eu girei a garrafa.

– Verdade ou conseqüência, Carly Shay? – perguntei.

– Verdade, é claro! – ela respondeu

– O que, exatamente, você pensou quando o Griffin te convidou para ir ao quarto dele? – perguntei e ela se espantou.

– Não me lembro, faz tanto tempo... Mas, com certeza, foi algo como: O que esse garoto quer? – ela respondeu bem humorada. – Satisfeita?

– Tudo bem sua vez, Carly... – Freddie disse. Ela girou a garrafa e parou entre mim e Freddie. Eu, como não sou boba, discretamente, assoprei e a garrafa se moveu parando exatamente no nerdão.

– Freddie, verdade ou consequência? – Carly perguntou e ele assentiu.

– Consequência. – ele falou querendo dar uma de corajoso.

– Vá até sua mãe e diga a ela que você é gay. – Ela mandou e ele abaixou a cabeça. Nossa como minha amiga é má. Talvez seja por isso que ela é minha best. Ele foi em direção a porta e pude ver quando ele entrou em seu apartamento. Alguns segundos depois...

– O QUE VOCÊ DISSE? FREDWARD BENSON, VENHA JÁ AQUI. – ouvimos os gritos da aloprada, mas muito gente boa, mãe do Freddie. Ele entrou correndo, trancou a porta e se sentou ao meu lado novamente. Eu e Carly gargalhamos.

– Não esquenta, ainda vai piorar. – eu falei perto do ouvido dele. – Sua vez agora.

– Você ainda está ilesa sua loira malvada... – Carly disse. Ele girou e eu torci para não cair em mim. Deu certo: Carly.

– Nada de perguntar se eu gosto de você, tá legal?– ela avisou e ele não respondeu só perguntou:

– Verdade ou consequência? – nossa que “animação” toda era aquela na voz dele

– Verdade. – Minha amiga quase soletrou.

– Se sentiu traída quando nós não te contamos sobre o beijo, ou teve um pouco de ciúme? – Ele perguntou. Senti vontade de esmurrá-lo. E a nossa promessa de não repetir e nem tocar mais no assunto? Tudo bem que a promessa já foi quebrada várias vezes, mas não é legal!

– Pode bater nele, Sam? – minha amiga perguntou.

– Mesmo eu estando com muita vontade... Sem agressões, lembra? – ela bufou depois de ser contrariada. – Suas regras, Shay. Suas regras. – eu fiz questão de lembrá-la.

– Eu contava tudo para vocês. E o que vocês fizeram? – ela perguntou.

– Carly, o nome do jogo é verdade ou consequência não enrole ou consequência. – eu falei.

– Tudo bem, mas que fique bem claro que você me paga por isso, Puckett. Verdade, não é? Sim, senti um pouco de ciúme sim... – ela admitiu, mas ao contrário do que eu pensava, Freddie não abriu um sorriso de orelha a orelha. –Eu pensei que estava perdendo meus melhores amigos naquela hora. – ela disse tristonha. E esse é o momento onde um silêncio sepulcral invade o lugar onde estamos.

– Vamos continuar o jogo? – perguntei meio hesitante.

– Minha vez de rodar, certo? – ela perguntou e nós assentimos. Novamente torci para que não caísse em mim. E novamente deu certo.

– Verdade ou consequência? – ela perguntou a Freddie. Ele, estranhamente, me fitou e voltou se para Carly para respondê-la.

– Depende, qual vai ser o desafio? – ele perguntou.

– Vou pedir para você... – ela começou a falar, mãe eu a interrompi.

– Ei, você não pode falar! – eu bronqueei. O jogo já não tinha muita graça e a graça que tinha ela me tira? Qual é?

– Verdade. – ele respondeu rápido.

– Ainda é apaixonado por mim? – ela perguntou. E isso é pergunta que se faça? Revirei os olhos.

– Tá olhando para mim por que? – eu perguntei assim que senti os olhos de Freddotário em mim

– Posso escolher consequência? – ele pediu.

– Não, você pode no mínimo me responder. – ela disse. Agora a porca torce o rabo. Será que ele vai recitar um daqueles poemas bobos que eu sei que ele escreve?

– Lembra que uma vez eu te disse que já havia superado? – ele perguntou e ela assentiu. – Eu não menti sobre isso. – meus olhos se arregalaram tanto quando os de Carly. – Minha vez. – ele girou a garrafa e caiu em mim. Oh, droga! – Verdade ou consequência? – ele perguntou. Eu estava decidida em trazer um pouco de animação a esse jogo.

– Verdade. – eu não estava com medo do desafio que ele me imporia só disse que falaria a verdade porque, falar a verdade uma vez na vida não mata...

– Por que me odeia tanto?

– Vocês não sabem brincar disso... – eu comentei. – Vocês fazem apenas perguntas que não teriam coragem de fazer em outras situações.

– Esse é o objetivo do jogo... – Freddie explicou. –... Samantha. – ele finalizou. Ah, como eu odiava quando ele falava o meu nome todo. Aquela voz dele fazia meu nome parecer tão...tão... tão sexy. Oh, droga. O que eu estou pensando? – Agora pare de enrolar e responde...

– Cale a boca! Não sei a resposta, tá legal? .– ele me olhou desconfiado. – Acho que é uma reação natural. – Dei de ombros e estiquei o braço para rodar a garrafa... Eu sabia da verdadeira resposta. Eu o odiava por ser aquele puxa-saco que ele era. Eu o odiava por ele viver paparicando a Carly. Eu o odiava por ele nem sequer olhar para mim. Opa! Que bagaça é essa que eu estou pensando?

– Não senhora, essa resposta ainda não me convenceu...

– Onde está escrito, nas regras do jogo, que a minha resposta tem de convencer alguém?

– Esse jogo é tão idiota que nem tem regras por escrito, tá legal? – ele falou agitando as mãos para o meu lado. Como se eu tivesse medo dessas mãozinhas de barbie. Humpf!

– Idiota é você. – eu disse apontando para ele.

– Eu não sou idiota. Idiota é você e esse jogo estúpido. – agora e tô me sentindo ofendida.

– Idiota e estúpido é você!

– I-D-I-O-T-A –ele soletrou me provocando. – E-S-T-Ú-P-I-D-O. – ele soletrou novamente Carly limpou a garganta tentando chamar atenção.

– Retire o que disse sobre mim e sobre o jogo. – ameacei. – Melhor, retire o que disse e admita que você é um bobão. – eu ordenei e ele negou com a cabeça. – Anda, diga logo que é um bobão! – ameacei-o fechando o punho.

– Freddie, verdade ou conseqüência? – Carly perguntou interrompendo nosso disputa.

– Ei. Era a minha vez de rodar a garrafa! – eu disse. Mas fui ignorada.

– Conseqüência. – ele não devia ter dito isso. Sabe que a Carly pode ser bem má quando quer. Espera aí, por que eu estou me preocupando com esse Zé ruela?

– Tem certeza que não quer dizer a verdade? – ela perguntou. E o babacão assentiu todo seguro de si. – Beije a Sam. – ela apontou para mim.

– Oh, porra, o castigo é para ele não para mim. – eu disse e eles me olharam assustados. – Assim você acaba com a amizade, Carly!

– Vamos atalhar isso? – ele pediu com voz enfadada.

– Nada de atalhar, não, senhor! Por que não escolheu a verdade? Tem medo dela? Tem alguma coisa para escond... – parei de falar assim que senti as mãos dele puxando meu cabelo, trazendo meu rosto para perto do dele. Argh, eu não sabia que ele tinha tanta atitude assim não. Senti uma enorme vontade de me chutar. Não por estar o beijando, mas por não ter gravado exatamente a sensação dos lábios dele nos meus. E o como é bom quando ele mordisca meus lábios. Quando finalmente resolvi corresponder o beijo nós ouvimos Carly pigarreando. Foi você que fez isso tudo acontecer, agora não atrapalha, Shay! Ele me soltou depois de um selinho final. Oh, por que diabos esse garoto tem de ser tão doce?

– Oi, Maninho! – Carly falou.

– Hey, maninha... e seus dois amigos corados... – Spencer nos saudou.

– Oi, Spencer – o nerd e eu respondemos juntos.

– O que vocês dois andaram fazendo, hein? – Ele perguntou apontando para mim e Freddie. Eu nada disse, apenas abaixei a cabeça envergonhada.

– Eu sou um bolinho de arroz. De arroz. As mãozinhas vieram só depois. Só depois. As perninhas ainda estão por vir. Estão por vir. E eu não tenho boquinha pra falar. Por que? Por que? Porque eu sou um bolinho de arroz. – Ouvimos Carly cantarolar e fitamos ela. – O que foi? Uma menina americana não pode mais cantar não?

– Cantar tudo bem, mas passar o atestado de louca só você mesmo, Shay. – Eu me pronunciei.

– Então, não desconversem o que vocês andaram fazendo na minha ausência para estarem ofegantes e corados, hein? –

– Estávamos... Estávamos... – Freddie gaguejou não sabendo o que falar.

– Dançando. – eu completei tentando soar verdadeira. Oh, qual é! Eu era a rainha da mentira até pouco tempo.

– Dançando? – ele questionou duvidando da minha palavra.

– É, dançando. Para passar o tempo. Estava muito chato aqui...

– Qual música...? – ele andou até a mesa de centro e pegou o pequeno controle do aparelho de som. – Deixa eu ver... – ele apertou o botão e ligou o aparelho. Uma música que me parecia uma salsa ecoou pela sala. – Dança um pouco para eu ver... Eu sempre quis dançar essa música. – ele pediu com os olhos brilhando mais que uma criança na frente de um pote de doces. Eu olhei para a cara de Freddie, que me olhava assustado. – O que a gente faz agora? Eu perguntei, silenciosamente, apenas movendo os lábios. – Improvisamos – ele me respondeu da mesma maneira. Bati o pé no chão entrando no ritmo de Loca, por Shakira.

Loca Loca (Louca louca)
No te pongas bruto (Não seja bruto)
Loca. (Louca)

Que te la bebe (Senão ela te engole)
Dance or Die Loca (Dance ou Morra louca)

Eu olhei para o nerd e ele percebeu o quanto à música era sugestiva. Ele entendia tão bem de espanhol quanto eu. Dance ou morra. A frase ecoava na minha cabeça. Resolvi, apenas, mandar tudo ao espaço e entrar no ritmo. Quadris

El está por mi y por ti borró (Ele está afim de mim e de ti esqueceu)
Y eso que tú tienes to?
(Acha que tu tens tudo?)
Y yo ni un Kikí. (E eu não tenho nada?)

Em que buraco eu me enfiei? Eu não sei, mas decidi que, definitivamente, essa musica NÃO era NADA sugestiva. E sei que, no momento, eu estou no meio da sala dos Shay’s fazendo o típico passinho natural “para frente, para trás e para os lados” da salsa. A música invadia totalmente o meu corpo e eu deixei para lá toda aquela preocupação. Olhei para Freddie, que parecia se dar muito-bem-obrigada com o ritmo da música. Por um momento, eu abaixei a cabeça e fitei meus pés, mas, quando levantei meu olhar, reparei que ele vinha em minha direção num rebolado sutil, mas extremamente sensual. Com uma mão ele capturou uma das minhas e a outra ele depositou minha cintura me puxando para mais perto dele.

Yo soy loca con mi tigre (Sou louca como meu tigre)
Loca, Loca, Loca (Louca, louca,louca)



Ouvimos a última estrofe da música e eu já estava ofegando a batida continuou por mais um cinco segundos. E, quando a ultima batida ia soar, me surpreendi com a finalização dele, ele se atreveu a encaixar sua perna entre as minhas. Preciso dizer que corei terrivelmente? Acho que não.

– Cara, vocês dois mandam muito bem! Isso foi surpreendente! – Spencer disse pulando animado feito uma criança.

Eu e Freddie continuamos parados, juntos e ofegantes onde estávamos. Podíamos até termos dado um pequeno show, mas aquilo cansou. Ele descansou sua testa na minha, num ato de cumplicidade que estávamos longe de ter, e tomou meus lábios num beijo nada cálido. Deixei-me levar pelo momento, e por que não dizer pelo impulso, e retribui o beijo com a mesma empolgação. Podia sentir o olhar de Carly e Spencer enquanto eu arranhava levemente o pescoço de Freddie, que gemeu em resposta. E foi exatamente o gemido dele me que trouxe a realidade e me fez afastá-lo.

– Tá legal. Isso sim foi surpreendente – Os irmãos Shay disseram em uníssono. E nós rimos.

– Talvez seja mesmo surpreendente, mas espero que se acostumem porque eu não estou disposto a abdicar desses beijos. – Freddie disse me dando um selinho e eu abaixei a cabeça envergonhada. – Acho melhor você se acostumar também – ele sussurrou em meu ouvido.




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Notas finais do capítulo

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