A Estátua de Atena escrita por maridomingos


Capítulo 5
Capítulo 5




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Nós gastamos absolutamente todo o nosso dinheiro.

A viagem para Los Angeles foi silênciosa. Estávamos todos muito cansados para falar. Muito mais com o motorista olhando para nós no retrovisor de 5 em 5 minutos.

Me virei de lado para Annabeth, sonolento.

- Você acha que... Vai dar certo?

Ela franziu a testa, e se virou para mim.

- Não sabemos, Percy. Mas lembre-se, que eu ainda estava em dúvida sobre quem seria mais difícil... - então ela desviou o olhar para o retrovisor, onde o motorista nos encarava enquanto dirigia - O do céu... Ou o subterrâneo.

Entendi que ela não queria falar certos nomes perto de humanos.

- Eu tenho toda a certeza que é Ha... O subterrâneo.

Ela encolheu os ombros. Ao meu lado esquerdo, Grover roncava.

- Só sei que... Não prometi uma coisa para nada. Não quero que tudo o que sofremos para chegar aqui seja em vão.

- Nem eu. - então, me lembrei da minha promessa para meu pai. Os pêlos de meu braço se arrepiaram.

Então, fechei os olhos rezando para não ter sonhos.

E aconteceu. Acordamos com o motorista nos chacoalhando de um jeito rude.

- Acoooordem! - ele gritava.

Nós nos levantamos, confusos. Então, Annabeth abriu a porta ao seu lado e saltou para fora. Fiz o mesmo, e Grover também.

Saímos correndo por Los Angeles, o que era estranho, porque não precisávamos ter pressa.

Paramos para descansar na lona de uma loja.

- Alguém se lembra onde fica o Mundo Inferior? - disse Grover, alto, bem na hora que uma mulher saia da loja.

Annabeth lançou o olhar alerta "vou te matar".

A mulher entrou no carro, olhando para nós com uma expressão de medo. E arrancou o carro da calçada.

- É por isso - Annabeth apontou para o carro voando rua a dentro - Que não devo confiar em garotos.

Grover bufou.

- Fica em baixo da placa de Hollywood. - me lembrei.

Annabeth assentiu.

- Vamos ter que ir até lá a pé - ela disse - Não temos mais dinheiro para táxi's.

Andamos tanto, que achei que meus pés iriam caír. Annabeth andava em um ritmo impressionante, e de 2 em 2 minutos se virava para mandar a gente andar mais rápido. Eu sempre resmungava.

Eu estava quase carregando Grover nos braços. Ele estava apoiado em mim.

- Ah, Percy, me desculpe... - ele começou.

- Não cara, tudo bem. - eu me apressei em dizer, e juntos caminhamos mais rápido para alcançar Annabeth.

Já era fim de tarde, quando enfim conseguimos avistar a placa de Hollywood no horizonte.

- Vamos gente - dizia Annabeth - Estamos quase lá.

Suspiramos fundo. Contei nossos passos até estarmos diante do morro.

Nós nos olhamos.

- Hora de escalar. - disse Annabeth.

Franzi a testa e olhei para os turistas atrás de nós, tirando fotos.

- Hãn, tem certeza?

Annabeth pareçeu não entender.

- Vamos! - ela começou a escalar o morro em direção á placa, e ninguém pareçeu nem nota-la.

Eu subi antes e depois ajudei Grover. Juntos, cambaleamos em direção a Annabeth. Eu sempre olhava para trás, para ver se alguém nos olhava.

Quando alcançei Annabeth, tinha que comentar isso.

- Por que eles não acham estranho? - eu disse.

- Eles devem pensar que somos algum tipo de aventureiros malucos, Percy.

- Mas... Isso é permitido?

- O que? - ela disse sem paciência.

- Escalar o morro da placa de Hollywood!

Ela suspirou fundo.

- Não sei, Percy. Mas nunca se esqueça que semi-deuses não seguem leis.

Não tinha nada a dizer, então continuamos escalando devagar.

Chegamos ao letreiro. Era tão enorme que me causava medo.

Olhamos para baixo. Os turistas paeciam formigas.

-Prontos? - perguntou Annabeth.

Olhei para Grover. Seu queixo batia.

- Mas e se nós não pudermos entrar? Pelo o que eu sei, só mortos... - ele começou, mas Annabeth fez sinal de silêncio.

- Grover, se não quiser, pode ficar aqui fora, e...

- Não! - ele debateu - Preciso combater meus medos. Vamos... Entrar logo. - ele não parecia seguro.

Coloquei a mão em seu ombro.

- Está tudo bem?

- Sim. - ele disse - Eu estou pronto.

Eu e Annabeth trocamos um olhar.

Eu olhei para o por do sol. Eu esperava voltar a ver ele novamente.

Então entramos no buraco atrás do letreiro, mergulhando na tremenda e assustadora escuridão.

Enquanto desciamos a gigantesca escada, eu sempre tateava atrás de mim, para ver se Grover estava nos seguindo. Ele sempre estava lá, e eu sabia disso, só de ouvir seus gemidos.

- Ei Grover - eu sussurrei - tudo bem aí amigo?

- Sim - ele gemeu - tirando o fato de que eu estou mais aterrorizado do que nunca antes.

- Calma cara, nós...

- Shiiiiu! - sibilou Annabeth na minha frente - Querem ser mortos sem antes chegar lá.

Nós não dissemos nada, e continuamos a descer as escadas, completamente cegos.

Enfim, consegui chegar ao chão. Havia pequenas "luzes" ao redor, e eu consegui ver o rosto de Annabeth. Ela olhava ao redor, com uma expressão estranha.

Olhei para trás, e consegui ver Grover, parecendo que viu fantasma ( o que não era difícil no Mundo Inferior ).

- Eu vou morrer. - disse Grover.

- Ei...

- Calados! - sibilou Annabeth, ainda analisando o lugar. Havia um Rio preto em nossas frentes, com um barco e dois remos. Nós nos entreolhamos.

- Ei, não há ninguém - Annabeth disse - Me sigam!

Ela andou em direção ao rio, mas nós não a seguimos.

- Você está louca? - eu disse.

Ela se virou para mim.

- Qual o problema agora?

Eu hesitei, nervoso.

- E se alguém nos pega aqui, de repente?

Ela suspirou fundo.

- Eu vou ter mesmo que seguir essas sugestões estúpidas? Vamos, entrem no barco!

Grover me olhou nervoso.

Nós fomos devagar, e entramos, sempre olhando para trás.

- Se forem tão lerdos assim, aí mesmo que vamos ser pegos! - disse Annabeth e começou a remar - Qual o problema de vocês?

- Ah, nenhum. Nós só estamos na Terra dos Mortos, em um barco abandonado, remando para algum lugar perigoso em procura do deus da Morte. Nenhum problema. - disse Grover, nervoso.

Annabeth suspirou impaciente.

Estávamos quase chegando á margem, quando algo me atacou no ombro.

Eu gritei de dor.

- O que foi?! - Grover foi o primeiro a perguntar, quase pulando do barco.

- Alguma coisa... Me atacou no ombro...

- Ah, não é nada - disse Annabeth - Eu estou de frente para você e não vi nada.

Suspirei nervoso.

Chegamos á margem e descemos do barco.

- Tem alguma ideia para onde ir? - perguntei.

- Sim. - disse Annabeth - Me sigam!

Ela correu para dentro da escuridão, e claro, eu corri atrás, com medo do que podia nos seguir.

Então, estávamos diante á uma grande porta com trancas.

- É aqui onde Hades está. - disse Annabeth, perplexa.

Eu respirei ofegante, sem esconder meu medo.

- Annabeth, pelos deuses...

Ela bateu a porta, e me deu vontade de sair correndo de volta ao barco.

- O que está fazendo?? - perguntei nervoso.

Grover chegou cambaleando atrás de nós.

- Batendo na porta. - ela respondeu sem emoção.

- Bater nessa porta é sinônimo de bater na porta da morte. - eu disse, cautelosamente.

Antes que ela pudesse me esganar, a porta de abriu, mostrando o belo rosto de uma mulher, sorrindo para nós.

Perséfone.

- Heróis. - sua voz soava incrívelmente gentil - O que fazem aqui?

Nós nos olhamos.

- Queremos falar com Hades. - Annabeth disse.

A mulher a encarou, admirada.

- Entre, oh filha de Atena. - ela abriu um pouco a porta, e sem pensar duas vezes, Annabeth entrou, fazendo-me a perder de vista.

A mulher olhou para mim, e em seguida para Grover.

- Queremos... Hãn, entrar também. - eu disse.

- Acompanhantes? - ela disse.

Nós assentimos.

- Boa sorte, heróis. Poucos saem com vida. - ela deu um maravilhoso sorriso, o mesmo que as pessoas fazem quando tudo está bem, e abriu a porta um pouco mais.

Nós entramos devagar, e vimos Hades sentado em seu trono, e Annabeth aos seus pés, ajoelhada. Conseguimos ouvir um pouco da conversa deles:

- Mas senhor...- dizia Annabeth - Eu... Eu preciso dessa... - sua voz falhou ou eu não consegui ouvir.

Nos aproximamos mais, a ponto de estar ao lado de Annabeth.

Hades desviou a atenção de Annabeth para mim.

- Percy Jackson, - ele se levantou de seu trono e sorriu - Você por aqui, outra vez.

Eu cruzei os braços.

- Senhor.

Ele sorriu.

Grover pareçeu que ia desmaiar.

- Senhor, acho que minha companheira Annabeth já te contou tudo.- eu disse.

Ele olhou para ela, e depois para mim novamente.

- Sim, já. - ele disse.

Eu assenti, e apertei com força minha caneta no meu bolso.

- Então... O Senhor vai... Nos forneçer a pérola?

Hades explodiu em uma risada abafada. Parecia estar vendo uma das mais interessantes comédias.

- Forneçer? - ele repetiu, sem parar de rir - Hades não forneçe coisas!

Suspirei, constrangido, vendo o quanto eu tinha soado ridículo.

Ao meu lado, Annabeth começou a soluçar.

Hades se aproximou mais de Grover e apertou sem braço. Ele se transformou em pó puro, com um gemido agudo.

- Não! - eu gritei, me jogando em direção á ele, mas era tarde demais. Caí em cima da poeira.

Hades riu mais ainda.

- O que fez com ele?! - Annabeth gritou.

- Ele não está morto. Está sequestrado na minha sala de sequestros. Há heróis que estão lá a mais de 40 anos, nunca tendo sido resgatados pelos amigos...

- Isso não vai acontecer com Grover! - eu me levantei, chacoalhando a poeira de minha roupa.

- Ah, eu não sei... - Hades foi á algum lugar na sua sala, e puxou uma corrente. Foi até Annabeth, á empurrou contra a parede da outro lado da sala, e jogou a corrente á parede logo após. Automaticamente, a corrente a acorrentou completamente.

- Annabeth! - gritei.

- Ah querido... - começou Hades - Está tudo nas suas mãos agora. Ou eu dou a pérola para vocês dois, deixo vocês saírem, ou...

- Calma aí, vocês dois? Somos em três!

- Exatamente. - ele cruzou os braços - O sátiro fica.

O encarei complexo.

- Não! - eu gritei.

- Então nada de pérola.

Olhei para Annabeth, que lutava inutilmente contra as correntes, em pânico. Então, olhei para o lado. Uma pequena fonte de água marrom jorrava.

- Percy! - gritou Annabeth.

E eu entendi.

Me concentrei na fonte. Fechei os olhos com força e ergui os braços. Quando me dei conta, a água estava no meu tornozelo, e Hades flutuava no meio da água, gritando.

Enquanto ele estava afogado nas águas, que agora estava em meu joelho e havia cobrido Annabeth até o pescoço, corri até Annabeth e a desacorrentei com facilidade.

Ela se levantou.

- Obrigada - ela começou a correr para dentro do Mundo Inferior, mas eu agarrei sua mão.

- Onde pensa que vai?

Ela se virou para mim com um olhar suplicante.

- Percy, escute - ela olhou para a água, verificando de que Hades não via nada - Eu sei onde fica a sala de reféns, e por favor não me pergunte como... Eu vou lá, e pego Grover e acho alguma saída.

- Mas e a pérola?

Ela suspirou fundo.

- Eu vou gritar por socorro. E você vai convencer Hades de que fomos raptados por um cão infernal, e que fomos mortos!

- Mas isso é loucura!

Ela apertou minha mão.

- É a única solução. - seus olhos cinzentos se integravam nos meus.

Tive que desviar o olhar para a água, e os braços de Hades se chacoalhando.

- Vá, então - eu disse, e simplismente a beijei - Eu confio em você.

Ela parecia estar quase caindo para trás, mas assentiu sorrindo.

- Vai dar tudo certo Cabeça de Alga. Não se esqueça disso.

Ela largou minha mão, e correu escuridão a dentro.

Corri de volta ao lugar onde eu estava, como se nada tivesse acontecido.

A água parou conforme o meu pedido. Hades se levantou, ensopado.

- Percy Jackson, agora eu te mato. - sua voz era rude e assustadora.

Puxei minha caneta e tirei sua tampa, se transformando em uma espada em minha mão.

- Lembre-se, senhor - eu disse, erguendo a espada - Que agora sou ivulnerável. - eu sorri.

Ele rungiu de raiva e partiu para cima de mim com uma espada que eu nem tive tempo de ve-lo pegar.

Nós lutamos espada contra espada, quando ouvi o grito de Annabeth: Socoooooorro!

Eu parei por um instante. Hades olhou automaticamente para a parede onde havia deixa-do Annabeth.

Por um momento terrível uma parte de mim perguntava o que realmente havia aconteçido com Annabeth. Se aquele grito foi fingimento ou verdade.

Quase desmaiei, quando me dei conta que Hades gritava furioso.

- Ela foi raptada! - eu gritei - Você não viu?

Ela olhou para mim confuso.

- Não...

- O seu cão infernal... A pegou... Ah meu Deus... - eu consegui chorar, só de pensar em perder Annabeth e Grover para sempre. - E provavelmente pegou Grover também... - eu soluçava.

- Ah.- Hades disse - Isso é bom!

Eu caí de joelhos de constrangimento.

- Eles foram embora - eu disse - Pra sempre!!

Hades me encarou.

- O que quer que eu faça, heróizinho?

- Você disse que era para mim ir embora ou com Grover ou com a pérola - eu me levantei, com o rosto inchado - Eu estou indo embora sem Grover e sem Annabeth - abaixei a cabeça - O mínimo que posso fazer por ela, não por mim, é reconstruir a estátua... Oh Senhor...

Ele ficou me encarando.

- Tome essa estúpida pérola - ele jogou uma pérola gorda e verde na minha cara - E suma antes que eu mude de ideia.

Chorei mais uma vez, e guardei a pérola no meu bolso.

- Obrigado. - murmurei, e saí correndo para fora da sala, de volta o escuro, que me levaria ao rio, que me levaria a escada, que me levaria á noite dos vivos novamente.

Eu estava descendo o morro de Hollywood correndo, e agora, por íncrivel que pareça, todos os turistas olhavam para mim, mesmo a noite.

Corri, corri, corri, olhando sempre para a multidão. Enfim, o momento mais feliz em toda a minha vida: avistei Annabeth com Grover meio desacordado aos seus braços, sentada num banco do parque.

Cheguei ao chão, e atravessei os turistas com empurrões. Cheguei ao parque com o maior sorriso do mundo.

- Ah meu Deus... - eu disse e agarrei os dois juntos o mais forte que eu pude.

Annabeth parecia estar chorando.

- Eu nem acredito... - ela soluçou - Foi horrível.

Grover abria os olhos lentamente.

- Ah meu Deus, Percy... Você está vivo.- ele disse.

Eu sorri.

- Você está vivo!

Annabeth enxugou as lágrimas.

- Eu vi tantos heróis sequestrados... Eu queria ajudar todos eles, mas não havia tempo... Eu vi almas pertubadas... E para achar uma saída... Eu pensei que fosse morrer, ah meu Deus...

Eu mexi em seu cabelo, a acalmando.

- Está tudo bem agora. - eu não podia descrever o quanto eu estava feliz.

- Tirando o fato de que Hades pensa que estamos mortos. - murmurou Annabeth.

- Mas então! - se lembrou Grover - Você conseguiu a pérola?

Annabeth ergueu a cabeça, se lembrando completamente.

- É verdade!! Ele te deu?

Eu sorri, mostrando todos os dentes.

- Sim!

Nós pulamos de alegria, em meio a noite, com uma missão concluída. Eu estava tão orgulhoso deles...

Não tinhamos dinheiro para a volta de táxi, o que verdadeiramente era um problema.

Então, achei uns trocados amassados em meu bolso, que pagavam 3 passagens em um onibus podre, quebrado, e lotado de passageiros. Nos esprememos no meio do calor, e partimos de pé até Nova York, o que pareceu cansativo, mas estávamos feliz demais para pensar em cansaço.

Chegamos em Nova York era meia noite. Grover teve uma ideia maluca de dormirmos na rua, mas eu e Annabeth recusamos. Nós haviamos descido perto do parque da estátua, então decedimos aguentar até lá. Talvez dormissemos dentro do salão da estátua, mas não tinhamos certeza.

O parque estava vazio, é obvio, ainda sendo reconstruído pela destruição que causamos. A porta do salão estava estraçalhada, então entramos.

A estátua estava recosntruída, perfeitamente. Trabalhadores estavam sentados em bancos e no chão, resmungando.

- Eles não virão mais. Devem ter morrido. - mal-humorado murmurou.

Entramos na sala, e todos olharam para nós.

Sorrisos gigantes nos rostos de todos.

- Acho que vão precisar disso. - eu disse, com as três pérolas nas mãos.

Um dos trabalhadores foi até nós saltitando.

- Oh meu Deus... - ele olhou para as pérolas - Isso é muito bom!!

Nós sorrimos.

Ele subiu uma escada em frente a estátua e colocou as três pérolas perfeitamente na coroa.

- Muito obrigado, heróis. - ele disse, e todos se curvaram para nós.

Nós sorrimos.

- Nós podemos, hãn, passar a noite aqui? - perguntou Grover sonolento.

- É claro que podem!! - exclamou outro trabalhador.

- Nós, hein, também precisamos de algum dinheiro para voltar para o Acamp... Voltar para casa. - disse Annabeth.

Um trabalhador tirou um chumaço de dinheiro do casaco.

- Aqui. - ele entregou para Annabeth.

- Vamos sair... - um trabalhador disse. - Nosso trabalho está feito. Obrigado, crianças.

Nós sorrimos, e os trabalhadores saíram do local em fila.

Nos acomodamos no chão, satisfeitos.

- Boa noite gente. - eu disse.

Annabeth se virou, deitada, para a estátua da mãe, e sorriu.

- Boa noite.

Grover já roncava. Annabeth fechou os olhos, ainda sorrindo.

Eu lhes apresento meus melhores amigos: corajosos, capazes de me fazerem pensar que minha vida pode não ser assim tão ruim.


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