Final Fantasy Ix-2: Twilight Of Gaia escrita por Irwin


Capítulo 29
O Medo Que Bloqueia O Caminho


Notas iniciais do capítulo

Os trechos em itálico não pertencem à narrativa de Fratley



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" Conforme Lark havia me orientado, deixei a sua pedra, que depois chamamos de Desert Star, em Cleyra. As sacerdotisas me prometeram que cuidariam muito bem dela e celebrariam rituais de agradecimento regularmente. Com a situação resolvida, deixamos aquele local, apesar de uma dúvida ainda permear por nossas mentes. Afinal, quem eram aqueles monstros e de onde surgiram?
Durante nossa viagem a Alexandria, Lark me contara tudo. Eu gostava de sentir que ele perdia o receio e a timidez para comigo pouco a pouco e, assim, tomei conhecimento da guerra entre nosso planeta e Terra, e também sobre Garland e o ataque a Madain Sari. Estávamos agora na Summit Station, na divisa entre Lindblum e Alexandria, onde fizemos uma pequena parada antes de seguir em frente

- Tudo isso que contou é fascinante- comentei- Nunca pensei que pudessem existir outros mundos, muito menos que Gaia já tomou parte numa guerra interplanetária...pra ser sincero, também me parece bem assustador.

- Melron era um dos poucos que sabiam disso e me contou. É por isso que os outros povos não deveriam saber disso nunca, mas achei justo que ao menos você soubesse

- Foi muita bondade sua abrir mão de um objeto tão valioso para ajudar pessoas que nem conhecia

- Só fiz o que acredito que Melron teria feito- disse Lark

- Ainda acho estranho todo este continente ser coberto por neblina- disse Lark, olhando pelo vitral da janela

- Com o tempo você se acostuma- disse- Mas, me diga, por que pediu para irmos a Alexandria?

- Nada em particular- Lark respondeu- Mas, já que o exército dessa cidade estava ajudando a enfrentar aqueles monstros, pensei que talvez saibam mais sobre eles e possam nos contar

- É uma boa ideia- respondi, embora minha atenção estivesse voltada para um homem encapuzado que estava em outra mesa do restaurante- Aquele homem que encontrei em Cleyra, Kuja, também não me disse muito.

- Estou preocupado por ter visto alguns dos monstros que destruíram Madain Sari aqui...tenho quase certeza de que aquelas criaturas são subordinadas de Garland

- Se é assim, como foram parar em Cleyra?

- É isso que não entendo...-disse ele, um pouco confuso- Mas espero encontrar algumas respostas quando chegarmos lá

- Pegaremos um airship pra chegar até lá. A viagem deve durar algumas horas, pois todos que oferecem esse serviço de transporte ainda são muito lentos, alguns são até para transporte de carga, mas acabam colaborando com quem tem pressa

- A vista dessas planícies é deslumbrante- comentou Lark- Se não estivesse tão apreensivo, até acharia bom que a viagem fosse lenta

Continuamos discutindo o assunto até que notei que o misterioso encapuzado e seu acompanhante deixavam sua mesa e seguiam para o lado de fora. Eu já estava cansado daquela situação, então pedi a Lark que me aguardasse por um instante:

- Eu já volto.

Uma vez do outro lado, rapidamente localizei o homem e o chamei:

- Espere!

- Hum? Algum problema?- perguntou estranho, virando-se

- Está me seguindo desde que deixei Burmecia- revelei- O que você pretende?

- Como é? Não sei do que está falando

- Não minta, Siegfried!- disse, furioso, retirando seu capuz

- Ahh ele nos descobriu, chefe!- assustou-se o outro

- Fratley, Fratley...- disse o outro, com após um breve sorriso- Continua muito astuto

- Ainda não me respondeu

- Eu confesso, sinto falta dos velhos tempos. Achei que, talvez, você colaboraria comigo...

- Colaborar?- perguntei- Da última vez, você tentou me matar só porque não concordei em ajudá-lo, e agora vem com isso de novo...

- Na verdade, já sabia que reagiria assim- replicou Siegfried- Resolvi segui-lo também por que poderia me guiar a algum lugar interessante e com algumas riquezas, já que conhece esse mundo como ninguém...em todo modo, garanto que nosso encontro aqui foi meramente casual; eu já tenho outra coisa em mente

- E o que você vai fazer?

- Isso já não lhe diz respeito- disse- Vamos embora, Kengol

- Sim senhor!

Enquanto os via afastarem-se, não pude deixar de me preocupar com o que ele poderia estar tramando. esses pensamentos só foram quebrados quando alguém chamou por mim:

- Fratley, o que foi?- perguntou Lark, surgindo ao meu lado- Quem era aquele homem?

- Já viajamos juntos por um bom tempo, mas ele revelou-se um caçador de recompensas frio e inescrupuloso, então disse para seguir esse caminho sozinho

- Entendo- disse Lark- Olha só, aquela moça que te cumprimentou quando chegamos, Mary, disse que um airship que faz transporte de passageiros vai partir pra Alexandria daqui a quinze minutos.

- É, vamos logo!- concordei

Assim que chegamos no airship, notamos que muitas pessoas também seguiam para lá, entre elas, Siegfried e seu comparsa. Ele apenas esboçou mais um de seus sorrisos sarcásticos ao nos ver, e já estava claro para mim que pretendiam aplicar algum de seus golpes sujos em Alexandria.
Enfim, procurei não me preocupar com isto por hora, e aproveitar aquele momento para mostrar a Lark as belas paisagens do continente.
Como havia previsto, foi uma viagem longa e tranquila e, horas depois, já dava para avistar com mais detalhes o belíssimo planalto de Alexandria; a fonte do rio Ceebell, que se extende por todo o continente.

- É Alexandria, Lark- disse- O que acha? Já faz um bom tempo que não venho aqui...

- É uma cidade linda- respondeu Lark, entusiasmado- Não é tão grande como Lindblum, mas me parece um ótimo lugar para morar

' Esta é a oportunidade perfeita. Assim que puser as mãos naquele tesouro, serei o caçador de recompensas mais respeitado do reino. Nem meu irmão, nem a imbecil da Lani, muito menos aqueles lixos de Tantalus não serão nada perto de mim! ' pensava Siegfried, ao observar a cidade cada vez mais próxima

Quando aterrissamos e saímos pelas ruas da cidade, notei que havia uma movimentação muito grande de gente, o que logo me fez perder aqueles dois de vista.

- Será que está havendo algum evento especial?- indaguei

- Tem muita gente aqui...

Ao ver um guarda passando perto de nós, chamei-o por um momento:

- Por que a cidade está tão movimentada hoje?

- É que, esta noite, haverá uma celebração no castelo para comemorar o aniversário de dez anos da Princesa Garnet, e, a mando do rei, desta vez será aberta para o público- respondeu- Aliás, deve ser por isso que estão tão felizes; não precisarão subir no telhado para ver uma cerimônia real como de costume

" Só mesmo numa ocasião muito especial para o castelo de Alexandria abrir suas portas para as massas...e posso apostar como foi esse o motivo que trouxe o Siegfried até aqui " pensei na hora

- Isso é perfeito, não é, Fratley?- exclamou Lark- Poderemos entrar no castelo e conseguir informações de alguém de lá!

- Sim, mas...

- Por favor- ele insistiu- Fiquei muito preocupado depois de ver aquelas criaturas...

- Está bem, garoto- respondi- Vamos aproveitar esta chance.

- Aqui estão nossos disfarces- disse Siegfried para Kengol, escondidos num beco escuro- Você lembra tudo que deve fazer?

- Claro- respondeu o homenzinho, pegando seu disfarce de soldado- Quando a princesa e os outros guardas estiverem distraídos, eu arranco o pingente de seu pescoço e me misturo na multidão

- Dizem que aquela joia possui um valor inestimável- ponderou Siegfried- Estaremos feitos se a obtivermos! Não vá me falhar, seu paspalho.


Às oito da noite em ponto, os portôes principais que conectavam à cidade à doca do castelo foram abertos e uma verdadeira multidão seguiu para os vários botes que já estavam preparados para transportar as pessoas. A ansiedade nos fez esperar ao lado dos portões desde uma hora antes e, por isso, conseguimos lugar logo nas primeiras embarcações.

- Que coisa -suspirei- Só um desses barquinhos é bem mais luxuoso que o nosso...

- A princesa daqui deve memso ser muito querida, considerando toda essa gente que veio lhe prestar homenagem - ponderou Lark

- Dizem que também é a mais bela princesa em toda a história de Alexandria

Quando finalmente chegamos ao pátio do castelo, vimos diversos guardas orientando e monitorando a passagem dos visitantes. Por ser uma cerimônia livre, não facilitarão na segurança, deduzi, e, de certa forma, me senti aliviado, pois ainda não havia esquecido que Siegfried estava rondando por aí.
Fomos gentilmente conduzidos até um grande auditório ao ar livre, no qual tratamos de procurar por assentos vazios o mais rápido possível, pois já se encontrava cheio de gente mesmo que tenhamos chegado cedo, sem falar nos camarotes, completamente ocupados por pessoas da alta sociedade.

- Aqueles nobres devem ser de Treno - disse, apontando para uma plataforma mais alta- A família real tem muitos amigos lá, e veja, aquele homem é Cid

- É um castelo enorme- disse Lark, pouco interessado nos convidados- Estou impressionado, apesar do de Lindblum parecer ainda maior.

- Assim que encontrarmos algum soldado desocupado, poderemos perguntar a ele

Cerca de vinte minutos depois, um homem minúsculo posicionou-se ao lado do trono real mais acima, onde o rei estava sentado, a fazer carinhos num Gimme Cat, e começou a falar:

- Senhoras e senhores; regente Cid; rainha Stella e todos os demais visitantes, muito obrigado por estarem aqui esta noite. Meu nome é Tot, amigo pessoal do rei Xande VIII e tutor da princesa Garnet e, como bem sabem, hoje comemoramos os dez anos de nossa amada princesa. Vamos então, respeitosamente, aclamar a rainha Brahne e a aniversariante, por favor.

Ao dizer isso, deu lugar à rainha e sua jovem filha, que se aproximavam. A rainha Brahne parecia serena e tranquila, sentando-se no trono após cumprimentar a todos rapidamente. A princesa Garnet parecia muito triste e cabisbaixa, embora fosse seu aniversário, sentando-se à sua direita. Ao vê-la, Lark teve um impulso e levantou-se.

- O que foi!?- perguntei, confuso

- Nada...eu só tive uma sensação estranha...- ele respondeu, um tanto inquieto

- Lá está ela, vamos nos preparar- sussurrou Siegfried, já vestido de guarda

Após um grupo de músicos realizar uma apresentação musical, a rainha Brahne levantou-se para tomar a palavra. Eu estava mais preocupado com Lark, que parecia cada vez mais agitado em sua cadeira, até que, por fim, me disse:

- Fratley, eu preciso chegar mais perto...

- Qual é o problema, Lark?

- Aquela garotinha, a princesa...por alguma razão ela me deixou apreensivo...e aquele colar no pescoço dela...eu preciso vê-lo de perto

Por um momento, até achei graça:

- você não está pensando que ela possa ser...

- Eu preciso ir até lá!- disse mais uma vez, e seguindo para a frente do auditório- Não venha comigo!

- Lark, espera!- chamei- Não pode fazer isso, nunca vão deixar você se aproximar dela

Mas o garoto estava obstinado e nem me ouviu, misturando-se entre os visitantes que estavam de pé por não terem encontrado lugares vazios, à espera de uma chance de penetrar no castelo.

- Droga!- exclamei

O castelo estava praticamente vazio por dentro já que quase todos os guardas estavam patrulhando pelo pátio e pelo auditório, e o Capitão Steiner e a General Beatrix, além de Zorn e Thorn, estavam na sacada juntamente com a rainha e a princesa.
Percebendo isso, Lark entrou sorrateiramente num momento em que ninguém observava e se deparou com um corredor com uma escadaria à esquerda. A julgar pela localização da sacada, deduziu que poderia chegar até lá por ela, mas sabia que seria quase impossível ver a princesa de perto, então permaneceu hesitante por um momento, até que decidiu subir as escadas lentamente.

Foi então que notou outro corredor mais acima e, em uma das extremidades, alguém abria uma porta dupla. Lark procurou esconder-se abaixo da escadaria, pronto para correr de volta ao auditório caso a pessoa viesse em sua direção, até que ouviu uma voz resmungando:

- Droga! O pingente que está com ela é mesmo o verdadeiro, ela não o tira nem por um momento...
Escondido atrás duma pilastra, Lark rapidamente abateu o minúsculo guarda que descia pelas escadas fazendo-o adormecer, e arrastou-o silenciosamente para um cômodo ao lado, que parecia vazio.

" Eu sabia; era aquele bandido!" pensou, ao retirar o elmo de Kengol

Rapidamente, vestiu-se com aquela armadura e seguiu novamente pelas escadarias, deparando-se novamente com a porta dupla de madeira. Aproximou-se para averiguar quando foi abordado por uma voz grave:



- Você! O que está fazendo!?

Lark virou-se e deu de cara com um cavaleiro de meia idade, com uma expressão não muito amigável:



- Você deveria estar fazendo a ronda pelo auditório!

- Er...desculpe, senhor, é que pensei que talvez pudesse precisar de algo e...

- Que seja! Dê licença pois preciso levar Sua alteza para seus aposentos

Só então reparou que a pequena garota estava atrás do cavaleiro, ainda com um semblante triste.

- Ela quer descansar um pouco e o Dr. Tot não pode ficar com ela agora

- Ah...sim, claro...

O jovem Summoner não sabia como poderia se conter. Ao vê-la passar ao seu lado, certificou-se de que aquela era a joia de sua mãe que estava em seu pescoço...e aquela garota...como era parecida com sua mãe, embora não tenha mais um chifre
Quase tropeçou nos degraus de tão nervoso que estava, mas ainda não sabia que ficaria ainda mais abalado quando outra pessoa passou por ele pelas escadas. Um homem de cabelos e roupas brancas, que praticamente nem notara sua presença. Mas quando Lark o viu, o desespero tomou conta de si. Saiu correndo para o auditório a fim de encontrar Fratley e contar-lhe tudo que estava acontecendo, mas esbarrou em outro guarda, deixando seu elmo cair no chão.

- Ora ora...o amiguinho do Fratley...- disse Siegfried


Eu já estava muito preocupado, não poderia esperar mais. Lark já estava lá dentro há muito tempo e meu nervosismo aumentou quando vi aquele sujeito, Kuja, chegando ao castelo. Não sei por que, mas algo nele não me transmitia confiança. Já estava preparado para ir lá quando o vi do outro lado, sendo empurrado por um guarda, em direção a uma das torres do castelo e, sem pensar duas vezes, fui atrás deles.

' É aquele rato intrometido...está seguindo para aquela torre...' pensou Kuja, notando a presença de Fratley logo abaixo

- Fique aí quietinho enquanto chamo os outros guardas pra decidirem o seu destino- disse Siegfried, atirando Lark numa cela- Assim, trago a atenção deles para cá e poderei levar o pingente da princesa com toda calma...

- SEU MALDITO!- exclamou Lark, enfurecido com o que ouvira


- MWAHAHAHAHAHA- gargalhava o guarda, ao deixar a torre

- Reconheceria essa risada em qualquer lugar...- eu disse, surgindo de trás duns arbustos e entrando na torre

Percorendo longas escadas que seguiam para o subsolo, cheguei a uma sala ampla que deveria ser a base da torre, já que havia janelas próximas ao topo, mas que parecia ser uma masmorra , onde o seu único prisioneiro me chamou assim que havia notado minha presença:

- Fratley!

- Lark! Eu disse para não fazer nada, veja só no que deu!

- A princesa...Sarah, e aquele homem! ME TIRA DAQUI!- esbravejou

A grade logo cedeu aos golpes de minha lança, e Lark seguiu desesperado para a saída

- Espera!- eu o detive- Por que está desse jeito!?

- O Anjo da Morte está aqui, ele vai matar a minha irmã!

- Intrusos?- perguntou Beatrix, assim que recebera a informação do falso guarda

- Sim- informou Siegfried- eu o deixei no calabouço e pensei em vir comunicar o Capitão, mas ele não está aqui

- Ele foi levar a princesa...tudo bem, eu me encarrego disto

- Não se preocupe General, permita que eu o faça- interveio Kuja

- Mas...

- A rainha pode precisar de você- continuou- Eu posso interrogá-lo junto de alguns de seus soldados

- Está bem


Na masmorra, a situação continuava crítica:

- Como tem certeza que é ele!?

- Aquela aura...eu não posso estar errado!

- Aura?...ok, vamos embora daqui!- disse

- Nunca!- protestou Lark- Eu não posso deixar ela aqui, este lugar é o mais perigoso do mundo!

- Lark...

- Eu tenho que ir lá!

Vendo que o desespero lhe subiu à cabeça, não tive outra escolha a não ser aplicar-lhe um golpe que o deixou desacordado:

- Fratley...-sussurrou, pouco antes de fechar os olhos

- Desculpe garoto, mas não posso permitir que sacrifique sua vida

Ouvi barulho de passos vindo em nossa direção. Rapidamente, dei um grande salto até o lustre, e quebrei uma das janelas.

- Onde estão?- perguntou-se Kuja, entrando no calabouço

- Tsc, escapou pela janela...maldito Fratley- resmungou Siegfried

- Chefe, chefe!- gritou um homenzinho, entrando logo após os soldados- Acho que acabei dormindo, o que aconteceu?

- ...como é?- indagou Kuja, e, dirigindo-se a Siegfried, retirou-lhe o elmo- Com licença...

- ah!- espantou-se um dos guardas- É Siegfried, o bandido Caçador de Recompensas!

- Pelo menos não foi tudo em vão...prendam os dois...- disse Kuja, com descaso, e retirando-se

- Idiota!- gritou Siegfried para seu ajudante


Assim que alcancei novamente o pátio do castelo, segui carregando Lark o mais rápido que conseguia até umd aqueles botes, fazendo o possível para não chamar a atenção dos guardas. Só quando estávamos na metade do trajeto até a cidade é que me senti mais aliviado.
Na cidade, seguíamos por uma rua pouco movimentada, quando ele finalmente despertou e, dando-se conta de onde estava, fez menção de retornar ao castelo, oq ue me obrigou a detê-lo.

- Fratley, me solta! A minha irmã está à mercê daquele monstro; ela é só uma criança e, além disso, não deve saber de nada; eu sou o único que pode fazer alguma coisa!

- Acalme-se Lark!- insisti- Se fosse assim ele já a teria matado há muito tempo! Se aquele homem é mesmo o tal anjo da Morte, então o objetivo deve será promover a guerra entre os povos, não é isso!??
- Mas...

- Se for até lá agora, será morto- adverti- E talvez ele nem saiba quem ela é na verdade e só esteja tentando manipular a rainha

- Eu...eu não sei o que fazer...- confessou, caindo desiludido no chão

- Garoto...isso foi bom...encontramos quem você tanto procurava, e agora que sabemos da situação, poderemos fazer algo por ela!

- Fratley...

- Daremos um jeito- garanti novamente, estendendo-lhe minha mão- Teremos de agir sozinhos, mas daremos um jeito, agora levanta

- ...obrigado- sussurrou, e eu repondi-lhe com um sorriso

- Sarah...não vou descansar enquanto não salvá-la! “


***IX***


 


No próximo capítulo: " Graças ao Zidane, agora vivo em harmonia com os gaianos, mas aquelas lembranças estranhas continuam a me atormentar..."


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