O Diário de Keissy escrita por dulcelunatica


Capítulo 30
Capitulo 27 – Sonserina!


Notas iniciais do capítulo

estou postando mais um hoje pra compensar a demora do ultimo capitulo



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No final da aula Angel não largava mais meu braço, quando a perguntei o porquê ela respondeu:

-Vai que você vai embora de novo! –fala ela rindo.

-Ruiva! –falam os gêmeos ao mesmo e me pegam no colo, me giram.

-Oi gente – falei quando me colocaram no chão.

-Vamos hora do almoço – fala Lino me abraçando, nos viramos e ouvi outra voz me chamando.

-Keissy –me virei e Cedrico estava com um sorriso de orelha a orelha, corri até ele e nos abraçamos- como você conseguiu voltar?

-Me expulsaram – falei dando de ombros.

-QUE? –perguntaram os cinco de olhos arregalados.

-Foi assim... –comecei a explicar o que tinha acontecido para eles enquanto andávamos em direção ao castelo, Fred e Jorge quase se rolavam de rir. Chegando ao castelo comecei a me sentir envergonhada as pessoas que passavam por nós murmuravam coisas do tipo “ei não era a Potter?” ou “olha lá a Potter!” Chegamos ao salão principal que graças a Merlin estava quase vazio com exceção de...

-Keissy! –grita Kátia quando entrei no salão, ela corre até mim quase me derrubando quando me abraça. Ela chamou muita atenção com seu gritinho animado e histérico, e agora os que estavam no salão murmuravam ou nos encaravam. Cedrico vai pra mesa dos lufas enquanto nós sentamos na mesa da Grifinória. Percy aparece algum tempo depois e também se assusta com a minha presença. Gina quase tem um ataque histérico quando me vê, mas enfim... Rony, Hermione e Harry apareceram no meio do almoço:

-Harry! –falei me levantando e correndo para abraçá-lo.

-Keissy? –falou ele em choque me abraçando. Abracei Rony e Hermione e tive que re-explicar tudo novamente aos três. Estava me retirando com meus amigos quando:

-Keissy – chamou a voz de Dumby me virei e o diretor me encarava de sua cadeira no centro da mesa. Ele fez sinal para que eu me aproximasse e segui até a grande mesa dos professores. Acenei em direção a Hagrid que sorriu animado, encarei Dumby- você vira hoje a minha sala. Está dispensada das aulas e não vá ao salão comunal do Grifinória, certo?

-Tudo bem – respondi sem entender. Passei o dia nos jardins e encontrei uma arvore onde estavam escritas as seguintes palavras: “Geração Maroto: Tiago, Sirius, Remo, Pedro, Lilian, Maite, Rosalina, Frank e Alice.” Meus pais estiveram aqui? Incrível! Peguei minha varinha e escrevi em baixo “2° Geração Maroto: Keissy” Lembrete: trazer o pessoal aqui para escreverem seus nomes.

Andei pelos corredores e segui até o escritório de Dumby, entro no escritório e me deparo com todos os professores de Hogwarts. Isso mesmo todos.

-Keissy, sente-se –falou Dumby me indicando uma cadeira- você já deve ter notado que não pode ir até a Grifinória hoje –assenti- bem o que acontece é que você vai ter que ser selecionada novamente. Eu sei que é estranho, mas você trocou de lugar com uma Sonserina e temos que manter o controle. Então – Minie me entrega o velho chapéu seletor eu suspiro e coloco o chapéu “um interessante muito interessante... Sua mente mudou muito Potter, mas ainda se encaixa na Grifinória... Contudo, sua mente está ficando má e acho melhor que você vá para a...”

-Sonserina! –exclamou o chapéu assustando a mim e meus professores, com exceção de Dumby que me encarava por cima de seus oclinhos.

-Muito bem –começou Dumby enquanto os outros professores saiam da sala e eu me controlava pra não chorar- Keissy, entendo que você esteja assim. Preciso te explicar que tudo isso é para sua segurança e a de Harry. Sirius Black ainda está à solta e se conseguir entrar aqui será melhor se você estiver na Sonserina.

-Prefiro que ele me encontre a estar na Sonserina – falei começando a soluçar.

-Mas você ainda estará aqui em Hogwarts, com Harry e seus amigos. E melhor será a monitora da Sonserina.

-Co... Como? –gaguejei.

-A sim – falou ele passando pela escrivaninha um pequeno envelope. O abri e lá estava meu distintivo de monitora- Parabéns você é a nova monitora. Fiz questão. E antes que me esqueça. Severo. –chamou ele, nisso Snape aparece pela porta e para em pé ao meu lado- Keissy os alunos ainda estão nas aulas, Severo ira te acompanhar até a sala comunal da Sonserina e te mostrar seu dormitório, pode ir.

Segui com Severo Snape pelos corredores do castelo totalmente em silencio, se fosse outro professor ao meu lado eu estaria desabando em lagrimas, mas não vou me rebaixar a esse ponto. Andamos até as masmorras, déssemos uns seis degraus e ele parou diante de uma parede.

-Sangue-puro – fala ele e na parede aparece uma porta com a serpente Sonserina, ele abre a porta e entramos no salão comunal da Sonserina. Era muito diferente do Grifinório, as paredes acinzentadas, as poltronas pretas, as luzes esverdeadas davam a impressão de que estávamos debaixo do lago [o que não duvido nada]- Potter esse é o salão comunal da Sonserina, o esquema das senhas é o mesmo da Grifinória –ele falou recomeçando a andar, passamos por um corredor cheio de portas. Snape parou na ultima porta e a abriu- Você terá um dormitório só seu. Dumbledore já acha muito ter que estar aqui, então aqui –ele me passou a chave e um rolo de pergaminhos- este é seu horário e as coisas que deverá fazer como monitora, não tenho mais nada para te falar se me der licença.

Snape saiu. Empurrei a porta e entrei no dormitório. Pausa para buscar meu queixo... As paredes eram acinzentadas como as do salão, mas com desenhinhos para que ficassem mais femininas. A cama estava encostada em uma das quatro paredes, com um bidê de cada lado, em cima havia um enfeite roxo, as luzes estavam envolta da cama. Em outra parede estava o armário. Percebi uma passagem na terceira parede que me levavam a um banheiro, todo decorado nas paredes com um tipo de mosaico, pia e demais partes eram pretas, com exceção da banheira branca. Voltei ao dormitório e fui até o meu malão peguei uma pena e pergaminhos e escrevi para os meus amigos:

“preciso falar com vocês, vão até os jardins depois das aulas. By: Keissy”

Chamei Pubis e enviei a mesma mensagem a Angel, Kátia, Fred, Jorge e Lino. Coloquei minhas vestes sonserinas [ainda fico mal falando isso] e me dirigi aos jardins. Parei de frente a árvore da geração maroto, me sentei, coloquei o rosto nos joelhos e comecei a chorar.

-Keissy – fala Angel que estava mais na frente de meus outros amigos. Ela corre até mim e me abraça- o que foi que aconteceu?

-O maior pesadelo da minha vida se tornou realidade – falei entre soluços, Kátia sentou do meu outro lado e também me abraçou. Antes de os garotos chegarem me levantei e me virei para as garotas- Ainda não notaram o que tem de errado?

-Keissy –começa Kátia, ela olha para a serpente gravada em minhas vestes- o que...

-Eu fui pra Sonserina! –berrei sem conseguir me controlar e me sentei novamente em outra crise de choro, nesse instante os garotos chegaram- Minha vida foi destruída de novo.

-Calma vai ficar tudo bem – fala Lino.

Ficamos ali por mais um tempo e então antes de eu voltar para o salão comunal pedi que falassem para os outros e avisassem Olívio por mim, agora eu não podia mais jogar no time da grifinoria. Voltei às masmorras, entrei no salão comunal e graças a Merlin estava vazio, com o frio me sentei perto da lareira e fiquei um tempo por ali, até que uma voz me despertou de meus pensamentos:

-Potter? O que faz aqui?  -aquela voizinha irritante de Pansy Parkinson chegou aos meus ouvidos me deixando levemente irritada- Esse é o salão comunal da Sonserina você não devia estar aqui. Não vai me responder?

-Não te interessa o que eu faço aqui Parkinson – respondi sem me virar pra ela.

-Sei que não, mas... Porque está com vestes Sonserinas de novo?

-Porque sou uma sonserina agora

-O que? Fala mais alto, garota!

-PORQUE SOU UMA SONSERINA AGORA! –berrei enquanto me levantava e saia dali deixando-a atordoada.

Voltei para o meu dormitório e dormi muito mal aquela noite. Quando acordei eu não queria sair dali, não queria ver ninguém, mais precisava ir pra aula. Eu precisava enfrentar tudo isso. Sai do dormitório e andei pelo corredor dos dormitórios femininos. Chegando ao salão comunal sonserino me deparei com certas pessoas que eu não estava a fim de ver:

-Olha só se não é a Potter – fala Pucey, ele e o resto do time de quadribol estavam sentados nas poltronas próximas a lareira.

-Por que não se senta aqui com agente – pergunta Higgs malicioso.

-Não obrigada – respondi sarcástica.

-Perai! O que faz aqui? –pergunta Flint me encarando

-Olha, eu não quero ter que explicar tudo isso de novo tá... –falei colocando minhas mãos na cabeça e a sacudindo- pra falar a verdade eu nem saberia explicar, porque eu nem sei direito o que está acontecendo... –me sentei no chão apoiando as costas na parede e coloquei as mãos no rosto.

-Faz assim, fala o que aconteceu e o problema é nosso se não entendermos – fala Pucey rindo.

-Tá, no começo desse ano Dumbledore me mandou uma carta avisando que eu ia me mudar pra Beaxbatons. Passei um mês lá, então me expulsaram e eu voltei pra cá. Quando achei que ia ficar tudo bem fui ao escritório de Dumbledore e eu tive que fazer a seleção de novo, e o chapéu seletor me colocou aqui na Sonserina e agora vou ter que ficar aqui até me formar ou acontecer alguma coisa de novo.

-É bem simples sua situação – ri Bletchley.

-Perai, mas você tá na Sonserina?! Como? Isso é impossível! –exclama Flint indignado.

-Fala isso pro chapéu seletor então Flint – eu falo me levantando e percebi que eles notaram minhas vestes sonserinas, ou estavam olhando meu corpo [o que não duvido nada do jeito que são safados] peguei e sai dali. Andei pelos corredores e subi algumas escadas saindo das masmorras, os alunos nos corredores me encaravam assustados como se eu pudesse azarar qualquer um a qualquer momento. Continuei meu caminho até que senti alguém puxando meu braço:

-Keissy, como assim não pode mais jogar? O que foi que aconteceu? Por que está chorando? –perguntava Olívio desesperado me encarando, eu o abracei com força.

-Minha vida acabou Olívio, não posso mais jogar quadribol, vou ficar afastada de vocês e ainda pior estou na Sonserina – quando falei isso ele me abraçou mais forte.

-Você foi pra Sonserina? Calma vai dar tudo certo. Qualquer coisa você sabe que pode contar comigo né? –sorri e ele foi comigo até o salão principal, o soltei e fui me dirigindo à mesa da Sonserina quando me puxaram de novo:

-Keissy falamos com o Dumby. Ele disse que você pode ficar aqui na mesa da grifinoria, se quiser é claro –fala Angel, ela e Kátia seguravam meu braço, sorri e fui com elas até a mesa- então como é seu dormitório? Quem são suas novas companheiras?

-Ninguém –falei me servindo de suco, e assustando as duas- tenho um dormitório só pra mim, e olhem isso –falei mostrando meu distintivo- sou monitora agora.

-Que ótimo Keissy –fala Fred que chegava a mesa com Lino e Jorge- imagina quando o Percy descobrir.

-Descobrir o que? –pergunta Percy que chegava com expressão superior e confusa no rosto.

-Keissy é monitora – responde Jorge fingindo estar vomitando- mais uma vergonha na família. Graças a Merlin eu e Fred termos escapado!

-Vergonha nada Jorge –fala Percy dando um tapa na nuca do irmão- Parabéns Keissy.

-Obrigada Percy – agradeci, eu já estava muito melhor agora. Minha primeira aula era com a Grifinória então fui com meus amigos grifinórios até a aula de transfiguração, sentei com Angel na aula. Os próximos horários seriam com a Lufa-Lufa e eu teria que explicar as coisas agora a Cedrico. Cheguei aos jardins, e encostei-me a uma das arvores próximas a cabana de Hagrid onde estavam já alguns alunos a espera do inicio da aula.

-Keissy o que você está fazendo aqui? –pergunta Cedrico me vendo parada ali, ele estava com alguns amigos, não respondi sua pergunta, coloquei o rosto nas mãos e comecei a chorar [que raiva não consegui me controlar] escutei os passos de Cedrico se aproximando de mim- Keissy o que foi? –ele me abraçou tentando me acalmar, expliquei o que tinha acontecido em meio a soluços- Pensa pelo lado positivo, você realizou seu sonho. É monitora! –ele disse brincando me fazendo sentir bem melhor. Então Hagrid nos chamou para o inicio da aula:

-Muito bem venham comigo –falou ele, paramos perto da floresta, havia muitos pedaços de carne por ali- vou mostrar a vocês uma coisa nova hoje, as carnes são para atraí-los para cá – ouvimos algo passar por ali e então uma coisa muito estranha saiu de trás das arvores, era preto e com asas muito estranhas, parecia um cavalo alado deformado, mas conforme se aproximava notei que eram até bonitos, pareciam meigos e carinhosos. Alguns alunos ainda olhavam para o nada não olhavam as criaturas a nossa frente, com exceção minha, de Cedrico e de alguns sonserinos desconhecidos, estes encaravam a criatura assustados.

-Hagrid o que são esses... Animais? –perguntei assustada.

-Isso Keissy são testralidos, imaginei que você pudesse velos –me responde ele- agora quem mais aqui pode ver os animais a nossa frente? –Cedrico mais alguns levantaram a mão- que ótimo, nessa turma são bem poucos – eu e Cedrico nos entreolhamos assustados.

-Por quê?Não é bom ver eles? –um sonserino pergunta.

-Não o fato de poder ou não os ver, mas sim o porquê a pessoa pode vê-los –responde Hagrid- um testralido só pode ser visto por pessoas que já viram a morte, ou seja, que já perdeu alguém próximo.

-Meio obvio eu poder vê-los –falei dando de ombros, eu, Ced e alguns alunos da Lufa-Lufa voltávamos para o castelo- por causa dos meus pais.

-E eu por causa da minha mãe – falou Ced desanimado, parou por alguns instantes e ficou encarando o outro lado do lago. Segui seu olhar até uma garota com vestes da Corvinal. Lancei um olhar maroto ao meu amigo babão e falei:

-A baba ta escorrendo Cedrico –ele voltando a si passa a mão no queixo, e dou um tapa no seu braço e me afasto falando- Merlin o que eu fiz pra merecer isso! –falei levantando os braços para o céu, enquanto os lufas riam da cara do meu amigo.  


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Notas finais do capítulo

espero que gostem é