Muitos alunos estavam animados com o jantar do dia das bruxas que estava acontecendo no salão principal. No final do jantar todos nos dirigimos para nossos devidos salões comunais quando aconteceu: Harry, Ron e Mione estavam parados diante da mensagem e junto dela estava Madame Norra petrificada. Muitos ficaram assustados com tudo aquilo, mas os professores chegaram e mandaram todos voltarem para suas casas. Não consegui dormir bem essa noite pensando sempre no que havia acontecido ali.

Depois daquilo todo colégio estava tentando decifrar o que seria a camara secreta. Minha preocupação aumentou quando fiquei sabendo que algo poderia estar vivo dentro da camara e era o que petrificou madame Norra.

O primeiro jogo de quadribol da temporada estava chegando e Grifinória e Sonserina disputavam quem conseguia o campo para jogar. Algumas confusões aconteceram por causa do novo apanhador do time sonserino: Draco Malfoy e suas novas Nimbus 2001. Eu estou muito feliz com a minha Comic, nunca liguei muito para vassouras e nem entendendo muito bem, mas sei que estamos com uma grande desvantagem.

Ala Hospitalar

O jogo acabou de acontecer. Harry apanhou o pomo novamente e Malfoy caiu da vassoura [foi hilário]. Eu estou aqui porque um balaço me acertou nada grave, minha maior preocupação é Harry que parece que quebrou o braço.

Boa noite.

Salão Principal

Harry acaba de sair da ala hospitalar, o que é muito bom, mas como nada é perfeito, Minie acaba de nos avisar que houve outro ataque, dessa vez com Colin Crevey. Um aluno foi atacado e nem sinal do culpado! Como isso é possível!?

Biblioteca

Outro ataque: Ernesto um garoto da Lufa-Lufa e o nosso fantasma Nick-Quase-Sem-Cabeça estão petrificados na ala hospitalar. O detalhe é que Harry estava na cena do crime e agora toda escola acha que ele é culpado.

Há alguns dias foi montado aqui no colégio um clube de duelos, onde nós, os alunos, aprendem a duelar. No ultimo encontro uma coisa muito estranha aconteceu. Harry e Malfoy estavam duelando e Malfoy lançou um feitiço que conjurava uma cobra. A serpente que estava indo em direção a Harry parou e começou a encarar Ernesto como se fosse atacá-lo. Harry, não sei como, começou a falar umas coisas estranhas, algo como uma língua de cobra, como um chiado. E parecia até que a serpente entendia o que ele falava. Foi muito estranho!

Fui conversar com Fred e Jorge e eles me explicaram que Harry parece que é um oflidioglota, quem fala língua de cobra! E que a um motivo para o símbolo da Sonserina ser uma serpente. Salazar Sonserina era oflidioglota. Agora todos acham que ele é o herdeiro de Salazar Sonserina e é ele que está causando tudo isso.

Vestiários

Estou no vestiário da Grifinoria esperando o inicio do jogo. Todos parecem calmos. O jogo é contra a Lufa-Lufa. Tenho que ir, me deseje sorte.

Bem, quando estávamos indo para o campo, Minie chegou avisando que o jogo fora cancelado e que todos deveriam ir imediatamente para o salão comunal. Chegando lá ela nos avisou que outro ataque acontecera, as vitimas eram a monitora da Corvinal Penélope e Hermione. E deixou bem claro que se o responsável por tudo isso não aparecesse teriam que fechar a escola.

Todos os ataques aconteceram em alunos nascidos trouxas, quem Sonserina acredita que não é digno de estudar bruxaria. Quando será que isso vai acabar?

Narrado pela Keissy

Aff! Ninguém merece ter que agüentar dois tempos de Historia da Magia! Finalmente posso ir jantar! Voltando a caminho do salão principal escutei um choro vindo do banheiro. Entrei sem fazer barulho e vi um fantasma chorando dentro de um dos boxes:

-Por que você está chorando?

-Por que você se preocupa? Eu sou só uma murta chorona, feia e que todos nesse colégio odeiam!

-Não pense assim! Todos acham que as outras pessoas nos odeiam, mas é só impressão. Me diz por que você chora?

-Eu estava aqui, chorando sozinha, pensando na morte, quando umas garotas começaram a rir de mim!

-Não ligue pra elas! Me diz por que você fica nesse banheiro?

-Por que foi aqui que eu morri! Só posso ficar aqui e nas tubulações do castelo.

-Perai! Você morreu aqui?!

-Morri, na verdade foi bem nesse boxe – fala a murta apontando para o chão.

-Como você morreu?

-Eu estava fugindo de uma garota que vivia me incomodando, e me escondi aqui, comecei a chorar. Foi quando eu escutei passos, era uma voz de um garoto, abri a porta para mandá-lo embora e...

-E?

-E ai morri!

-Foi só isso? Não se lembra de mais nada?

-Me lembro de dois olhos amarelos muito grandes e... –mas algo interrompeu o discurso da murta. Um barulho vindo da porta fez com que eu me escondesse dentro de um dos boxes, deixando apenas uma fresta para poder enxergar o que estava acontecendo. Gina entrou apresada no banheiro e parou diante da pia. Abriu um livro e esse falou umas palavras estranhas, a pia começou a se mexer e Gina saiu correndo dali. Sai de dentro do boxe e parei em outra pia de costas para a que se abria. O que estava acontecendo? Estou com aquela sensação de que eu deveria sair correndo dali o mais rápido possível. E assim eu faria, levantei meu rosto para enxergar o meu reflexo e atrás de mim no grande espelho, a última coisa que vi foram olhos amarelos e a grande serpente que me encarava, adormeci segundos depois que meu grito percorreu o castelo.

Narrado por mim

Todos jantavam no salão comunal quando ouviram o grito de Keissy. Os alunos assustados se entreolhavam pensando no pior.

-Monitores levem todos de volta a suas casas. Professores venham comigo – falou Dumbledore começando a andar em direção a saída.

-Será outro ataque? –perguntou Madame Pomfrey apavorada.

-É muito provável – falou Dumbledore apresando o passo.

-Quem será? –perguntou Fliwtich.

-Pela voz era... –começou McGonagall.

-Diretor! Diretor! –chamava Pirraça aparecendo por uma das portas.

-O que é Pirraça? –perguntou Filch irritado.

-Ouve outro ataque diretor. No banheiro da murta-que-geme. É a garota Potter – falou ele indo à frente mostrando o caminho.

-Essa não! Keissy! –fala Hagrid correndo a frente dos demais.

-Ela está caída na frente da pia, mas nem sinal do que a atacou – fala Pirraça entrando na porta do banheiro e indicando a garota ruiva caída no chão.

-Ela está petrificada, mas ainda está viva – fala Dumbledore tirando o cabelo da frente do rosto da garota.

-Graças a deus! –fala Sprount.

-Murta! –chama Dumbledore.

-Sim... Diretor – responde ela aparecendo por um dos ralos.

-O que ouve aqui?

-Ela estava falando comigo quando ouvimos um barulho e ela se escondeu em um dos boxes. Depois a única coisa que eu vi foi o grito dela e o barulho de algo indo embora. Depois não tinha mais nada aqui dentro só ela caída no chão.

-Minerva vamos a torre da Grifinória avisar a Harry e os Weasleys. Pomfrey leve-a para a ala hospitalar junto com os outros. E os demais professores diretores das casas avisem aos alunos – falou Dumbledore se retirando juntamente com a professora Minerva. Entraram na torre da Grifinória e imediatamente todos se calaram.

-Tivemos mais um ataque essa noite –falou Dumbledore calmamente- e mais uma vez a vitima é grifinoria.

-Quem foi dessa vez diretor? –perguntou um garoto do fundo.

-Keissy foi encontrada no banheiro do segundo andar – e falando isso todos os Weasleys e Harry congelaram com o baque.

-Ke... Keissy? –perguntou Percy parecendo assustado.

-Sim senhor Weasley –respondeu Minerva- enquanto não descobrirmos o verdadeiro culpado disso tudo todos os alunos deveram estar acompanhados de um professor na saída das aulas e todos os alunos devem voltar imediatamente ao salão comunal.

-Boa noite a todos – falou Dumbledore, mas antes de sair colocou a mão no ombro de Harry para reconfortá-lo e Minerva murmurou um “Sinto Muito, Potter” e ambos saíram.

Ala Hospitalar

Acabei de acordar. Madie e Sprount conseguiram fazer a poção das mandrágoras e agora todos que estavam petrificados começaram a voltar ao normal. Eu fui a ultima a ser petrificada. Gina fora levada para a camara, mas Harry e Rony a salvaram bem a tempo.

Esse tempo todo parecia que eu estava dormindo. E agora acordei para mais um dia. Eu me sentia muito melhor a caminho do salão principal. Hoje por incrível que pareça é o ultimo dia de aula. E amanhã voltamos para nossas casas.

Estou chegando ao salão comunal depois de quase um mês inconsciente.

-Boa noite Keissy – cumprimentou o fantasma a minha frente.

-Boa noite Sr. Nicolas – respondi animada, entrei no salão e mal tive tempo de respirar já estava sendo sufocada com os braços de meus amigos.

-Keissy como você está? O que aconteceu? Como é estar petrificada? –eles me bombardeavam de perguntas. Mas eu não fui à única, todos os que estavam petrificados chamaram muita atenção naquele jantar. Depois do discurso de Dumbledore a porta do salão se abre e por ela aparece Hagrid:

-Desculpem o atraso. A coruja que trazia minha carta de soltura para Azkaban se perdeu. Uma bendita ave chamada Errol – fala ele avançando no corredor. Hagrid para de frente para Harry e agradece, meu irmão se levanta e fala:

-Hogwarts não seria a mesma sem você – e em seguida o abraça. Dumbledore se levanta e puxa uma salva de palmas, seguido por Minie, Harry, Ron, Mione, eu, os Weasleys, a Grifinoria, os lufas, os corvinas e por incrível que pareça até alguns sonserinos. Todos se levantaram e foram cumprimentar Hagrid antes de um belo e animado jantar de despedida.

Fui para o dormitório e arrumei meu malão com ajuda de magia. Tomei um banho e fiquei na minha cama o resto da noite sonhando com a vida.