Razões do Amor escrita por FranHyuuga


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

- TwoShot elaborada com carinho para o 1º Concurso do Clube SasukeHina_fans do Nyah!

— Agradeço à Aglaubia por me inspirar a elaborar essa história ao me presentear com uma das suas maravilhosas OneShots! {Obrigada, linda!}



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Razões do Amor

{Por FranHyuuga}

Sabe, Sasuke...

Eu costumava observá-lo quando você estava distraído.

Eu soube somente após certo tempo que você nunca esteve realmente distraído.

Você sempre notou minha admiração silenciosa, não é?

Meus olhos fixos sobre seus movimentos.

Meus ouvidos atentos às suas palavras.

Meu corpo ciente da sua presença.

Algumas vezes, ainda me flagro pensando sobre como você notou alguém como eu. E apesar de reconhecer que ninguém poderia amá-lo tanto quanto amei, Sasuke… É surpreendente que você, em algum momento, tenha sentido algo por mim.

Eu me pergunto: como tudo pôde terminar assim?

Havia sonhos. Havia planos.

Havia amor. De nós dois.

Mas, para nós... Eu sei.

Isso não era o suficiente, não é?

* * *

Os passos avançavam sobre o piso lustroso da enorme mansão. O corpo feminino tinha suas curvas graciosas moldadas pelo vestido azul e os longos cabelos índigo dançavam suavemente com os movimentos.

– Está muito bonita, Hinata-sama – Neji elogiou a prima ao vê-la se aproximar. Nunca imaginou que a herdeira Hyuuga pudesse se tornar uma figura tão importante à Corporação. A tímida garotinha que outrora conhecera havia amadurecido.

– Obrigada, Neji – Ela respondeu com um sorriso educado nos lábios. – Está pronto?

– Não quer aguardar seu pai? – a pergunta soou surpresa. Hinata sempre o aguardava.

– Não posso esperá-lo – a jovem sentenciou, caminhando decidida até a porta. – Tempo é dinheiro.

Neji encarou-a por um momento, incerto sobre a atitude tão racional da prima. A cada dia via o brilho bondoso daqueles olhos perolados ser ofuscado pela realidade fria da Corporação.

Ele nunca pensou testemunhar a morte lenta da doce Hinata.

E de forma desagradável, isso o assustava.

* * *

Eu não era quem você conhecia.

A pessoa que você admirava, não existia.

No fundo você sabia disso, Hinata.

Seus olhos não mentem.

Eu podia decifrá-los.

Eu ainda posso.

Os dias que passamos juntos foram os melhores.

Cada sorriso seu parecia inundar minha vida e eu sinto falta do som da sua voz. Eu sinto falta das suas mãos sobre o meu rosto. Do cheiro agradável do seu corpo.

Isso não importa mais.

O passado não retornará.

E o futuro não a incluirá novamente.

Afinal...

Nós dois escolhemos isso, não é?

* * *

Olhos azuis o miravam repreensivos. A presença de Uzumaki Naruto àquela hora em sua sala era rotina e o loiro se questionava se Sasuke se importava em chegar à melhor idade* com saúde suficiente para caminhar sozinho.

– Eu não chamarei de novo, Sasuke – a voz grave do amigo expressou, mas o moreno parecia alheio à tentativa.

– Não estou com fome – respondeu mais uma vez, mirando a tela do notebook à sua frente.

– Todo mês é a mesma coisa – queixou-se o outro. – Alguns dias você simplesmente pune a si mesmo como se tivesse cometido um crime.

Os orbes ônix eram opacos quando Sasuke encarou o amigo. Ele reconhecia ser verdade, mas não era capaz de evitar o sentimento opressor que suas lembranças causavam.

Cinco anos e ele simplesmente não era capaz de esquecer seu passado.

– Dê-me dez minutos – exigiu, vencido, contendo a ansiedade ao ver Naruto sair da sala satisfeito.

Assim que a porta se fechou, o Uchiha discou no celular o número da única pessoa que poderia oferecer o que precisava. A voz rouca atendeu-o no segundo toque e o moreno quase gritou:

– Gaara! – Houve um breve momento de silêncio no outro lado da linha.

– Ela ainda não soube. – E ouvindo isso, Sasuke suspirou ao desligar o telefone.

* * *

Eu me lembro de quando éramos crianças.

Nós três sempre andávamos juntos, não é?

O ruivo, a tímida e o moreno.

Um trio destacável.

Inseparável.

Eu me sentia feliz com nossa amizade.

Eu me sentia viva a cada vez que tinha olhos verde-água ou ônix sobre mim.

Apesar de compreender que vocês sempre manteriam suas competições...

Eu admirava o respeito que nutriam um pelo outro.

Eu ainda admiro.

Acima do que sentíamos, Sasuke, havia a amizade entre vocês.

Gaara sempre foi leal a você, mesmo quando terminamos.

Mesmo quando desejei esquecê-lo, Gaara não permitiu.

Ele manteve minhas lembranças vivas, latentes.

No fim, era apenas um tolo otimista, não?

Nós dois sentimos sua falta, Sasuke.

E hoje, aquele garoto ruivo – agora um homem – continua aqui.

E você?

Onde está agora?

* * *

– Eu não concordo com essa oferta – a voz feminina exclamou com um leve tom de indignação.

– Não há razão para esta atitude imprudente, Hinata-sama – o franzino conselheiro da Corporação reiterou. – Uchiha Sasuke é o melhor advogado do Japão e certamente é um excelente representante.

Os perolados da jovem eram frios ao pousarem sobre a figura de seu interlocutor. Ela não acreditava que o destino pudesse ser tão cruel colocando à sua frente a única pessoa com a qual não desejava ter contato.

– Penso que podemos contar com outro profissional para esta função. – O delicado cenho franziu-se com a afirmativa. – Não precisamos desta pessoa em especial – completou, ciente de que não era capaz sequer de pronunciar o nome.

– Hinata, o Conselho desaprova sua posição – a voz pastosa de Hyuuga Hiashi, o patriarca e líder da Corporação, pronunciou e a jovem conteve a respiração de forma nervosa. – Não há argumentos para não contratarmos Uchiha Sasuke.

A herdeira cerrou as pálpebras em frustração.

– Eu entendo. – E com estas palavras, encerrou a reunião.

* * *

Você se lembra do nosso primeiro beijo, Hinata?

Eu pensei que seus lábios eram doces porque você comia aquela estúpida torta de morango, mas eu pude comprovar – poucos minutos depois – que eles teriam sempre este sabor.

Eu adorava surpreendê-la com um beijo roubado. Você corava com tanta facilidade; sempre revelando seus sentimentos. Eu fui tolo por não ter entendido antes, mas você sempre soube...

...quão importante era expressar os sentimentos.

Você nunca pôde esperar romantismo da minha parte.

Eu nunca revelei o que você representava.

O que você despertava em mim.

E eu não a pedi em namoro.

Eu não disse: ‘te amo’.

Eu não fiz nada.

E mesmo com todos estes meus defeitos, você aceitou...

...que a partir daquele encontro, me pertencia.

* * *

– Eu soube que você assumiu a Corporação Hyuuga – Naruto comentou com a boca cheia de lámen.

– É um cliente importante – a resposta fluiu com descaso dissimulado, mas o loiro não notou.

– Acho que devíamos comemorar! – A mão elevou o copo de saquê. – Um brinde à sua brilhante carreira!

Os olhos ônix fixaram-se sobre o rosto do amigo que exibia um sorriso satisfeito com o feito. A última coisa que o Uchiha gostaria de comemorar era o novo contrato que fizera. A amostra perfeita de como sua vida havia mesmo se tornado miserável.

– Brinde depois que recebermos a primeira parcela no final do mês – afirmou, resoluto, e o loiro pousou o copo sobre a mesa com lentidão.

– Sendo tão frio, Sasuke, você nunca encontrará uma pessoa para te aguentar.

O moreno fitou o próprio prato e pensou, de forma irritantemente amarga, que tudo seria diferente se recebesse este alerta há cinco anos.

* * *

Aqueles três anos foram mágicos.

Os três anos em que estivemos juntos.

Em que eu me autointitulei sua namorada.

Você nunca fez questão de me dizer qual tipo de relacionamento tínhamos.

E eu nunca fiz questão de cobrar essa resposta.

Eu tinha medo do que você diria.

Eu temia sua reação.

Você sabe o que ofereci para estar ao seu lado, não é?

Abri mão do orgulho Hyuuga, ignorando a repreensão de meu próprio pai.

Deixei de ser reconhecida como a herdeira de uma grandiosa Corporação.

Ignorei os comentários maldosos das revistas de fofocas e desconhecidos.

Lancei-me à sorte de viver um relacionamento do qual eu mesma duvidava.

No qual eu sequer tinha certeza de ser amada.

Eu o amei tanto, Sasuke, que me permiti viver o que sentia ignorando o medo. E mesmo quando moramos juntos, por seis meses, eu não fui capaz de perguntar:

“Se eu fosse embora, você se importaria?”

“Eu sou especial para você?”

.

“Você me ama?”

.

Eu me odeio por ainda desejar saber...

Teria sido diferente se eu perguntasse?

* * *

Andava de um lado a outro na sala mal arrumada e cheirando a cigarro barato. O sofá repleto de roupas amassadas e o cinzeiro sujo sobre a mesa de centro revelavam o descuido típico de um homem.

Com o nervosismo que sentia, o melhor a fazer era ocupar-se em tornar aquele ambiente um pouco mais habitável. Concentrou-se em limpar a louça, os móveis e lavar a roupa com o pouco sabão em pó que encontrou.

Estava pendurando uma cueca boxer quando a porta da lavanderia se abriu revelando a figura séria que aguardava.

– Você devia limpar seu apartamento para variar – ela brincou, vendo o ruivo acender um cigarro despreocupadamente em resposta.

– Isso a privaria de se divertir lavando minhas cuecas – a voz rouca expressou e a morena corou constrangida.

Depois de um breve silêncio, Hinata se aproximou e tomou o cigarro da boca masculina, levando-o aos próprios lábios e tragando-o de forma demorada. Os olhos verde-água estavam fixos sobre seus movimentos, mas ela parecia alheia ao brilho de admiração que lhe era lançado.

– Você devia ter me informado de que ele seria o “tal” advogado – comentou, um leve tom acusatório no timbre suave.

– Isso só a teria irritado. – O rosto feminino tornou-se melancólico, sem máscaras diante do olhar atento.

Ela apagou o cigarro no cinzeiro que estava próximo e não demorou para procurar no ruivo o que a fez aguardá-lo durante duas horas, envolvendo-o em um abraço apertado.

– O que acontecerá agora? – questionou sem aguardar uma resposta.

* * *

Eu sempre soube que o Gaara também te amava.

A diferença entre nós dois era única...

Eu a conquistei primeiro.

Não hesitei em manchar nossa amizade. Não hesitei em torná-la minha e manipular as situações para que você não visse ninguém além de mim. Para que você não o notasse.

Eu me odiei durante muito tempo pelo que fiz para vocês, Hinata.

Gaara não merecia, mas destruí suas chances como um completo babaca possessivo. Como uma criança birrenta que evita partilhar seu brinquedo.

Ele não merecia, especialmente, porque foi mais longe.

Aquele ruivo idiota realmente devia tê-la.

Aposto que você ainda não sabe, não é?

É típico dele... Sempre sendo ‘bom’.

Sempre pensando em você.

Você nunca se questionou por que ele mora em um apartamento apertado? O ‘herdeiro Sabaku’; em um bairro de quinta, num prédio acabado.

Ele deixou tudo, satisfeito por continuar a ser seu amigo.

Apenas um maldito e íntimo amigo.

Eu aposto que ele também se surpreendeu, Hinata.

Pensei que você sempre escolheria me seguir.

Sem questionar.

Sem pensar.

Eu amava sua passividade, porque a fazia ser presa a mim.

E quando você questionou e hesitou, meu mundo ruiu.

Eu não soube lidar com sua resposta sincera.

Hoje eu sei, Hinata.

Eu nunca lhe dei razões para me escolher, não é?

* * *

O sol estava se pondo no horizonte, tingindo o céu azulado com suas cores de fogo, enquanto as pessoas retornavam para suas casas ou aproveitavam o comércio para se divertirem. No entanto, por uma razão específica, Uchiha Sasuke conduzia seu carro esporte à toda velocidade com um único destino.

As mãos pressionavam o volante e os pensamentos invadiam a mente atormentada pelos últimos acontecimentos. Ele nunca pensou que as coisas pudessem acontecer tão rápido.

Alcançou o prédio de fachada envelhecida e simples, estacionando o veículo e seguindo a passos largos até o pequeno elevador. No quinto andar, pressionou a campainha do apartamento 504, afrouxando a gravata no processo e franzindo o cenho com a expectativa.

– Eu sabia que você viria – o homem ruivo expressou de forma apática, dando espaço para que o Uchiha entrasse.

– Você sempre sabe demais, Gaara – Sasuke respondeu, observando a limpeza incomum do local. – Contratou uma empregada?

Foi a Hinata – comentou, sentando-se no sofá. – Ela odeia sujeira.

Sasuke sentou-se em frente ao ruivo, contendo a expressão de desagrado. Os olhos ônix brilharam em uma hostilidade velada, devidamente ignorada pelo outro.

– Então...? – Gaara expressou, aguardando o motivo da visita com falso interesse.

– O que ela disse? ­– a pergunta soou verdadeiramente incerta e Sasuke pousou os cotovelos sobre os joelhos, levando as mãos aos fios negros enquanto evitava encarar os olhos verde-água fixos sobre seus movimentos. Alguns minutos em silêncio e sua voz se elevou uma oitava ao expressar: – Maldição, Gaara! Responda!

O ruivo o fitou longamente e acendeu um cigarro, tragando-o de forma lenta. Os olhos claros pousaram no teto enquanto o corpo viril se acomodava mais ao velho sofá.

– A ausência dela o deixou descontrolado, Sasuke? – o comentário não soou agressivo. ­– Ela não quer falar sobre você. Não quer ouvi-lo. Não quer vê-lo.

O moreno suspirou ruidosamente antes de se levantar e seguir até a porta. Ele sabia que Hinata não o perdoaria, mas não era capaz de negar a si mesmo uma pequena esperança.

– Sabe... ­– a voz profunda continuou – Eu estou cansado disso. – Sasuke o encarou aturdido, pois Gaara nunca se manifestou daquela maneira. – Eu vou investir nos meus sentimentos, porque você não está fazendo nada pelos seus.

E ao ouvir aquelas palavras, de forma irritantemente dolorosa, Sasuke reconheceu que ele estava certo.

* * *

Ei, Sasuke.

Você se lembra da nossa primeira discussão?

Apesar de aparentar ser controlado, o ciúmes sempre tirou sua razão.

Eu nunca acreditei que o Gaara pudesse olhar para mim de outra forma.

Ele sempre foi tão próximo, como um irmão. Eu nunca seria capaz de corresponder a outro tipo de sentimento que não fosse esse.

Você sabia disso, não é?

Eu nunca entendi por que você não acreditava em mim.

Era tão estúpido o seu olhar de ódio ao me ver sorrir para ele.

As suas palavras frias ao me ouvir elogiando-o por algum feito.

A sua violência ao exigir que o nome dele não soasse pelos meus lábios.

Você sempre teve uma maneira estranha de demonstrar o que sente.

E eu pensei que estas atitudes eram uma forma deturpada de dizer que eu era importante para você. Eu realmente pensei que o entendesse.

Doeu quando descobri.

Eu nunca estive tão enganada.

* * *

Era meio-dia e Hinata andava de um lado a outro da sala, encarando o telefone em breves intervalos com o coração acelerado.

Inferno, mesmo depois de cinco anos Sasuke ainda era capaz de fazê-la desejar morrer ao ouvir sua voz.

“Olá, Srta. Hyuuga, aqui é Uchiha Sasuke e eu gostaria de agendar um horário para programarmos a emissão do novo contrato.” – Quem ele pensava que era para falar diretamente com ela como se nada tivesse acontecido?

“Pode ser em um jantar esta noite?” – Era só o que lhe faltava! Um jantar... A sós... Com ele. Sinceramente, se Sasuke pensava que ela ainda era aquela garotinha tola, estava enganado.

“A menos que não deseje... Hinata.” – E ainda teve a ousadia de desafiá-la chamando-a pelo primeiro nome! Aquele arrogante, mesquinho, egoísta...!

Ela era realmente uma tola por ter aceitado.

O que ela ainda desejava provar? Que não pensava nele? Que sua presença não mexia com seus nervos como antes? Que havia se tornado autossuficiente?

Suspirou, exasperada.

Sim. Era exatamente isso.

Ela precisava provar que Uchiha Sasuke não lhe representava mais nada.

* * *

No dia em que nos formamos no Ensino Médio, eu pensei que você era a mulher mais linda que poderia existir naquela festa. E quando saímos, no frio daquela noite, eu tive certeza de que você era a única pessoa que havia para mim.

Você sorriu muito naquela noite.

E mesmo no nosso pequeno apartamento, sem móveis ou decoração, vislumbrei nos seus olhos um brilho quente de felicidade.

Eu também estava feliz, Hinata.

E eu sei que é difícil para você acreditar.

Eu tinha planos para nós dois.

Esperava colocá-los em prática a partir daquele dia.

Eu só não contava que você também os tivesse e não se contentasse.

“Eu sempre abandonei tudo por você, Sasuke! Você não pensou, ao menos por um segundo, em fazer o mesmo dessa vez?” – Aquelas palavras ainda machucam.

Ir para Tóquio era o mais sensato.

Eu precisava oferecer a você algo melhor.

Eu só não esperava que para você, o melhor fosse viver comigo.

Naquele apartamento simples.

Naquela vida pacata.

Konoha era pequena demais para mim.

Eu só compreendi tarde demais que era ‘tudo’ para você, não é?

* * *

Ele preparou o ambiente como um verdadeiro estrategista de guerra. A mesa se localizava sob uma janela grandiosa, em frente a um jardim repleto de flores, oferecendo uma paisagem agradável e romântica.

Os talheres reluziam à luz de velas e as taças de cristal brilhavam de tão límpidas. Margaridas, brancas e cheirosas, ornamentavam a mesa e ele sabia serem as preferidas de Hinata.

Sasuke estava sentado, pontualmente às 20 horas, em sua postura elegante com seu terno Armani preto. A gravata de tom bordô concedia-lhe uma aparência viril e jovial, contrastando com a face inexpressiva. Os intensos orbes ônix estavam fixos sobre o belo jardim. Ela estava atrasada.

– Sr. Uchiha? – a voz suave soou no ambiente silencioso e o moreno suspirou antes de fitá-la longamente, analisando os traços femininos ainda mais atraentes. O vestido preto, de corte reto, valorizava as curvas acentuadas e Sasuke pensou que Hinata estava ainda mais bonita do que se lembrava.

– Pensei que não viesse – comentou, levantando-se e aproximando-se com passos calmos.

– O contrato é importante – ela respondeu e Sasuke não pôde deixar de identificar a entonação enfática na frase. O moreno ignorou a postura distante e profissional, tomando a mão delicada entre as suas e beijando-a, procurando sentir a maciez da pele com seus lábios.

– Claro – concordou ignorando a expressão chocada no rosto feminino.

– Este restaurante está um pouco vazio, não acha? – a voz suave questionou, em tom advertido e Sasuke mirou com intensidade os olhos perolados.

– Eu o reservei inteiro para esta noite – E daquele momento em diante, Hinata teve certeza de que seria um longo jantar.

Continua...

*Melhor idade: Há algum tempo não se denomina “terceira idade” e, sim, “melhor idade”, ok? Isso porque as pessoas têm alcançado essa idade com saúde suficiente para manterem-se ativas profissional e socialmente. õ/ {Momento Cultural}


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Notas finais do capítulo

Olá, povo!!!
Estou sumida, repleta de atividades, cansada e um tanto desanimada.
Maaas, reconhecendo tudo isso, resolvi “me forçar” a voltar a escrever, participando desse Concurso, rs.

É uma TwoShot (nunca fiz uma O.O rs) e, como o Concurso vence amanhã, já sabem quando virá o próximo e último capítulo, não é? *-*

Ok, confesso! *coloca as mãos para cima* EU AINDA NÃO ESCREVI O RESTANTE! Portanto, mais do que nunca, os reviews de sugestões, críticas, reclamações... que eu receber ME AJUDARÃO MUITO! õ/ rs.

...Obrigada a quem leu…
E espero contar com sua sinceridade para enviar… ~ Flores ou Pedras em reviews.

Beijo carinhoso... =*
FranHyuuga