A Profetisa - Heroes Series escrita por AliceCriis


Capítulo 53
50


Notas iniciais do capítulo

FINALMEEEENTE *---*
CHEGAMOS AO CAPÍTULO 50 *----*
eu não sei se eu vou postar amanhã... vou viajar eu acho :
mas volto no mesmo dia *--*



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50 – Explodo uma quimera.

- Mas minha mãe já me ensinou como ir ao Olimpo. – resmunguei, sentando na costumeira sala de treinamento que minha mãe e meu pai utilizavam, para treinar-me.

- Então... – ela estreitou os olhos. Não sabia dizer se ela estava desconfortável em seus jeans, ou se ela estava furiosa comigo, companheiro. Dica: procure não encontrar com Athena, cujo o dicionário Claire Bennett significa: deusa nerd, descontrolada e cheia de problemas com calças jeans. – Diga-me filha do deus sol: onde é o Olimpo?

- Não existe apenas um Olimpo. Cada continente tem um. E aqui na América, é no monte Rushmore. – respondo revirando os olhos.

- Você não me respondeu a parte mais importante. – ela me fuzilou com os olhos – Como chegar lá?

- Você vai até o monte Rushmore, e vai até o Olimpo.

- Existe uma senha... E você sabe qual é?

- Abra-te-césamo? – sorri, sem graça.

- Esse comportamento é inaceitável! – gritou ela, e estalando os dedos, e de repente ela estava com uma armadura e com espada – sem jeans.

- O que eu falei de errado? – grunhi me levantando. – Eu sou a filha de...

- Você tem que ser você! Não importa de quem és filha. Aja por si própria!

Athena olhou para a porta, e sua raiva acabou – O que faz aqui, Cedric?

Eu engoli seco. Aquele garoto estava ali, na soleira da porta intrincada de chamas douradas feitas com ouro puro. – Oi mãe. – ele sorriu de novo, e ajeitou um óculos de grau á frente dos olhos. – E aí, garota?

Anda Claire! Responde ele! Claire? Minha voz tinha trancado na garganta. – O-o-oi. – resmunguei, ele franziu o cenho. Pelo amor dos anjos da Prada! O que há comigo? Corei consideravelmente.

- Quis conversar um pouco. – ele se sentou em um dos bancos prateados pelo salão. – Algum problema se eu ficar aqui?

Pude analisar-lo pela primeira vez, ele não era fortão como Laster, Tyler e Joe. Era alto e magro, seus músculos eram bastante discretos. Seu cabelo era tão desgrenhado, que cobria toda sua testa, e seus óculos com armações quadrados, pendiam na ponta de um nariz taciturno. E alguma coisa nele... Era tão... UGH!

Não consegui tirar os olhos dele, até que ele me fitou curioso e eu virei o olhar.

- Cedric, não acho muito recomendável... tenho que transformar uma prole divina com ego alto, em uma heroína... – pensou Athena, analisando a espada.

- Posso ajudar, hã? – ofereceu-se, prestativo. Glup!

Minha cabeça berrava alto: CLAIRE GALLATEA BENNETT! O QUE HÁ COM VOCÊ?! Eu sou linda, decidida e perfeita! O que está havendo, hã?! Como pode estar assim, por que para um cara?! Hã?

- Tudo bem, Cedric. Mas fique quieto. Não nos perturbe. – Athena me olhou ameaçadora novamente. – Gallatea, pegue sua arma.

Instintivamente, peguei Otróplia de meu dedo, e a espada cresceu em minha mão.

- Tente me atingir. – ela disse e não se moveu nenhum centímetro. Sorri maliciosa e empunhei minha espada e movi a espada em direção ao bíceps de Athena, ela se esquivou com facilidade e depois, investi contra a perna esquerda da deusa que acertei e ela vacilou.

- Satisfeita?

- Melhor do que eu imaginava. – ela me analisou sem muita paciência. – Podemos passar para o próximo nível.

- Isso vai ser interessante... – disse o garoto sentado confortavelmente no banco.

- Que tal uma quimera? – sugeriu a deusa olhando para seu garoto.

- Posso...? – perguntou o garoto levantando as mangas.

- Á vontade, meu garoto. – disse Athena sorrindo largamente pela primeira vez.

Cedric se levantou – engoli seco e evitei olhar para seu rosto – ele mexeu com os dedos e falou alto: - Quimerius deslocate!

Escuridão e brilho escapou pelas mãos do garoto de óculos, e uma forma começou a se mexer no meio do salão.

- Eis aqui, uma verdadeira quimera! – sorriu Athena, enquanto um bicho com corpo e cabeça de leão e mais duas cabeças de dragão e cabra.

- Eu... eu... – engoli seco olhando a criatura colocar os seis olhos em mim. – Eu tenho que fazer o quê com esse bicho?!

- Você tem que destruí-lo, Gallatea. – falou calmamente, caminhando para junto de Cedric.

O bicho olhava maldosamente para mim. Rugiu, e baba caiu sobre o piso cheio de escritas em grego. A cabeça de cabra balia alto amedrontada e a cabeça de dragão cuspia fogo, com fúria. Corri para fugir do momento Sharon da quimera, e empunhei minha espada fortemente, tentando atacar o bicho que rugia incansavelmente.

Tentei invadir seu espaço, mas ele rugiu alto, e babou em meu cabelo. FILHO DA MÃÃE!

Eu não podia agüentar! Aquele bicho maldito tinha babado nas sagradas madeixas de Claire Gallatea Bennett!

Pensei no vento – no meu vento. O ar em minha volta se agitou, enquanto eu tentava estocar a espada na cabeça da quimera. O vento me levantou, assim como meu planejado, e sobrevoei as três cabeças do bicho bizarro que tentava me atacar de qualquer maneira. Segurei minha espada empunhada, e com todos os instintos me dominando, atarraquei a espada no dorso da fera, que grunhiu alto, e desapareceu em uma longa labareda de fogo.

Caí no chão de joelhos, respirando pesadamente. Olhei para Athena me analisando ao lado de seu filho.

- Eu sou ou não sou, demais? – bufei cansada e cai de bruços no chão.


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