4. My Sweet Vampire escrita por Eva Winchester


Capítulo 4
Capítulo 4 - E mais histórias...


Notas iniciais do capítulo

BOA LEITURA!!!!!!



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P.O.V das irmãs Walters (Eva):

Dean deu um passo atrás e pegou um dos meusfacões que eu havia deixado em cima da mesa. Sam se pos na frente de Angela, tentando protege-la e eu permaneci os encarando fazendo a cor dos meus olhos voltar ao normal.

– Qual é? Vocês acham que eu vou realmente morder vocês? – falei me levantando e pegando os papeis do chão.

– O que você pensaria? Somos enormes sacos cheios de sangue. – falou Dean.

– Cale a boca Dean. – falou Angela. – Eu conheço a minha irmã, ela não vai nos atacar. – Me senti bem quando ela disse aquilo, mesmo sabendo no que eu havia me transformado, ela não hesitou em me defender.– Estou feliz que você esteja aqui. – falando isso ela saiu de traz de Sam e se aproximou de mim, eu prendi a respiração. Angela me abraçou forte e eu senti o calor do corpo da minha irmã, agora eu era como um bloco de gelo. Preocupei-me se ela se importaria.

– Eu fico feliz em ainda estar aqui. – falei retribuindo o abraço, porém com a respiração presa. Dean me olhou desconfiado. – Mas a história ainda não acabou. – Todos voltaram a se sentar, menos Dean, ele ficou em pé na porta, e eu continuei. – Quando eu voltei, senti uma necessidade enorme de beber sangue e Peter me trouxe uma jovem, ela estava assustada e chorava muito. Ele talhou um corte profundo em seu pescoço e a colocou perto de mim. Minha boca começou a encher de água e eu senti o cheiro doce daquele sangue...

– Você a matou? – falou Sam. Dean continuava em estado de alerta, próximo da porta.

– Não. – respondi baixinho. – Mas quase o fiz, cheguei a aproximar minha boca de seu pescoço e ela implorou pela vida. Então me lembrei que eu era a caçadora e não a caça e não quis. Peter disse que mais dias ou menos dias eu ia ceder e me trancou no mesmo lugar que ela. Foi a pior experiência para mim, desejar tanto uma coisa que estava em minha frente, mas o principio me mantinha distante, até que eu consegui pensar em algo. Mandei ela gritar como louca e fingir que eu a estava atacando. – parei de falar e olhei para Dean, ainda em estado de vigilância. – quando eles abriram a porta, eu arranquei a cabeça de cada um ali dentro, usando as mãos. – Sam me olhou fixo e arregalou os olhos. – me escondi até o sol ir embora e levei a jovem comigo.

– E como você controlou sua sede? – perguntou Dean rispidamente.

– Eu me alimentei de animais e tenho feito isso desde então. – respondi séria, o jeito que ele me olhava me causava dor. O homem que eu amava me olhava com olhos de ódio, de repulsa. – Não te mantém forte o suficiente, mas pelo menos não te deixa morrer.

– Porque você esperou até o sol ir embora? Vampiros podem andar no sol. – falou Sam.

– Eu também pensei isso, mas assim que o sol tocou minha pele, eu senti uma dor alucinante. – me levantei e andei até a porta do banheiro. – Esqueçam tudo que aprendemos sobre os vampiros.

– Como assim? – perguntou Angela.

– Existem dois clãs no mundo, os Hematófagos Comuns e os Hematófagos Modificados. Eu sou uma Hematófago comum e aqueles que encontramos por ai são os outros. Nós, do meu clã, estamos quase extintos, porque somos fáceis de identificar e também fácil de eliminar. Morremos de várias formas, não apenas cortando a cabeça. – Encarei Dean mais uma vez e ele olhou parao facão. – ainda assim essa é a melhor maneira. Estacas de madeira nos fazem paralisar, assim o caçador pode nos decepar. Sangue de morto, balas de prata e outros objetos feitos do mesmo material ferem bastante a ponto de quase nos esgotar a energia. – Dean agora olhou a arma e deixou a faca em cima da cama. - O Sol nos mata e o fogo também. – Dean levantou uma sobrancelha. – Não Dean, água benta e alho não nos atingem.

– Puta que pariu, você lê pensamentos? – falou ele admirado.

– Sim! – ele gelou. – Sei que você está doido para mirar essa arma em meu peito e disparar todas as balas, mas seu coração grita que não.

– Mesmo assim meu instinto diz que é melhor acabar com isso. – falou ele agora demonstrando remorso.

– Dean, se ela quisesse nos fazer algo, já teria feito. – falou Sam. - Só lamento você ficar desse jeito para sempre Eva.

– Quem te disse que eu vou ficar assim para sempre? – falei sorrindo.

– O que? – falou Angela. – Você não esta pensando em...

– A principio pensei que não tinha mais jeito, então tentei me matar. – falei séria. – Cheguei a apontar a arma com balas de prata para meu coração e quase puxar a droga do gatilho, mas ai Lenore apareceu.

– Lenore? – falou Dean surpreso.

– Você a conheceu? – falou Sam.

– Sim, ela me ajudou, porque disse que ela e o grupo eram eternamente gratos a vocês dois. – Sam sorriu. – Ela disse que na minha raça, havia um jeito de voltar.

– Qual? – perguntou Dean voltando a ficar sério.

– Eu tenho que matar quem me transformou, no caso, matar o Peter. – respondi séria. Eu não conseguia parar de encarar o meu loiro, mas toda vez que eu olhava para ele, via aquela cena de Dean encostado na porta, com a arma em punho, apontando disfarçadamente para mim, esperando qualquer movimento precipitado meu. Que droga! Estávamos bem e isso acontece, para ele parecia que eu era uma aberração.

– Aquelas pessoas, que o Dean disse que estavam sem a cabeça no bar, eram...

– Vampiros? – interrompi o pensamento do Sam. – Sim, todos eles.

– Então é isso que você tem feito nos últimos meses? Caçando? – perguntou Angela.

– Sim. – respondi secamente. – eu não podia simplesmente voltar para casa e dizer “Oi turma, cheguei e tenho novidades”. Então fui procurar algumas pessoas que pudessem me ajudar no paradeiro de Peter. Fui procurar Ellen e Joanna harvelle.

– Elas estão bem? – perguntou Angela com um sorriso.

– Estão sim, mandaram lembrança. – respondi também sorrindo.

– Vocês também conhecem Jo e Elle? – perguntou Dean.

– Somos caçadoras e já paramos muito no bar da estrada. – falou Angela nostálgica.

– Elas desde então, estão me ajudando na procura. – respondi baixinho.

– Porque você não ligou Eva, nós poderíamos te ajudar também. – falou Sam simpático.

– Eu tinha que caçar o desgraçado sozinha e me livrar dos outros que cruzassem o meu caminho, era arriscado demais para vocês e protege-los era a minha prioridade. Então para isso eu tinha que deixar vocês pensarem que eu morri, era mais fácil para todos.

– Fale isso por você. – Dean se exaltou.

– Você está querendo dizer algo? Pode dizer. –falei calmamente.

– Quer saber, quero sim, para começar se você não bancasse a idiota impedindo que fossemos atrás de um maldito sacerdote e se você não tivesse dado seus ataques de nervos e saído daquela forma naquele dia, nada disso teria acontecido. Você nos pouparia tempo. Você não sabe o que é procurar uma pessoa por hospitais e necrotérios, achando que dessa vez pode ser quem procura. Você foi egoísta.

– Então você está me culpando por eu ter me transformado nisso? – falei hesitante.

– Me processe. – respondeu ele sério. Aquilo estava me matando.

P.O.V. dos irmãos Winchesters (Dean):

– Me processe. – respondi com ódio. Era obvio que a culpa dela ter se transformado nisso, era dela. Se ela tivesse me dado permissão, eu não precisaria mentir dizendo que tinha ido ver o Bobby e ela nuca se aborreceria comigo e sairia daquela forma de casa. Ainda não entendo o porquê ela queria tanto morrer, se havia a esperança, porém ainda assim eu conseguia viver com aquilo.

Mas quando ela nos disse no que havia se transformado, eu estremeci e perdi toda a esperança. Eu amava demais aquela mulher e ela me diz que agora é uma das coisas que eu caço. Ela não queria que eu comemorasse, queria?

Cada célula, cada músculo, cada parte do meu corpo ordenava que eu descarregasse a arma em Eva, desse um fim nisso tudo, mas a droga do meu coração dizia que não. Então eu só podia ficar afastado em estado de alerta, qualquer movimento errado que ela desse, eu juro, eu não hesitaria. Ela já havia conseguido convencer Angela e Sam, mas a mim, ela teria que ralar muito.

Ela continuou conversando com os nossos irmãos, mas eu não conseguia mais prestar atenção. Eu só conseguia me lembrar das palavras de Sam, quando eu e o Gordon caçávamos a Lenore e seu grupo: “Ela merece o beneficio da duvida”. Eu dei essa confiança a uma mulher que eu não conhecia e para Eva eu estava querendo dar era as balas de prata da minha arma, nunca eu vou conseguir me entender.

Eva de repente parou de falar e se levantou, pegou o casaco e pos nas costas.

– Onde você pensa que vai? – Perguntei serio, engatilhando a arma. Ela veio caminhando na minha direção e eu não me movi nem um centímetro.

– Eu sou uma maldita criatura da noite agora, então só tenho esse tempo para me alimentar. – respondeu ela com os olhos azuis brilhando. – Infelizmente fui privada de piqueniques ao sol.

– Eu vou com você! – falei com um sorriso irônico na cara. – para me certificar de que não vai fugir de novo e que não vai cruzar o caminho de nenhum inocente.

– Se você quiser vir eu não vou impedir, mas não vai ser uma experiência muito agradável. – falou ela me olhando de canto de olho.

Ela tinha toda a razão...


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Notas finais do capítulo

Esse capitulo está maior e explica como Eva pode voltar ao normal.. mas até lá, ela vai ter que aturar o cabeça dura do Dean, será que ela vai continuar calminha do jeito que está ou vai inflamar????????acompanhem... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkbeijinhos!!!!



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