4. My Sweet Vampire escrita por Eva Winchester
Notas iniciais do capítulo
Outro capitulo para vocês...
BOA LEITURA!!!!!
Já era quase sete horas da manhã e Angela, Dean e Sam estavam ainda acordados, Eva não voltou e o caos se instalou naquela casa.
– Droga, o telefone dela está desligado. – falou Angela, tentando ligar para o outro numero.
– Também não consigo mandar mensagem para o seu bip. – falou Sam.
– Eu vou atrás dela, eu já deveria ter ido. – falou Dean enquanto descia as escadas e arrumava o casaco, que a pouco vestira.
– Eu vou com você. – falou Sam.
– Acho melhor não Sammy, fica com Angela e liga para os hospitais, delegacias e... – ele parou, respirou fundo. – necrotérios e checa se a descrição dela bate com alguém.
– Está bem.
– Eu vou trazê-la de volta Angela, é uma promessa.
...
Dean já estava há duas horas dentro do impala e percorria as ruas atrás de Eva, olhava cada detalhe, sabia que se ela ainda estivesse na cidade, ele a encontraria. Os seus olhos eram treinados para ver coisas minuciosas e certamente nada o escaparia, mas até o momento ele não havia achado nada. O telefone tocou.
– Dean! – falou a voz do outro lado da linha.
– Fala Sammy. – respondeu o jovem loiro, não havia se descuidado nem um instante da procura.
– Achamos uma moça que confere com a descrição de Eva. – O coração de Dean apertou.
– Onde?
– No necrotério de um hospital, estamos indo para lá agora.
– Qual é o nome do lugar?
– É oMercy Health Center, em Oklahoma City. – falou Sam com a voz embargada. – fica há uma hora e meia daqui.
– Estou indo para lá agora. – falou Dean e desligou o celular. Sam ficou preocupado, nunca vira o irmão daquela forma, imaginou que, se aquela mulher morta, fosse realmente Eva, como Dean reagiria? Já sofrera tanto por conta da morte do Pai e da mãe, agora teria que aturar também a morte de Eva, com certeza ele não agüentaria. Dean se fazia de forte, aprendera a mascarar os reais sentimentos, mas Sam sempre via o irmão desmoronar e ficava sem saber o que fazer, palavras nunca davam certo, tinha que deixá-lo sozinho e esperar que o problema passasse.
Dean foi o primeiro a chegar no local.
– Boa tarde, eu sou o detetive Dean Howard, estou procurando um corpo de uma mulher. – falou ele mostrando o distintivo. - olhos azuis, pele branca, cabelos castanhos claros, com idade entre vinte e cinco e trinta anos. Pode ter dado entrada ontem. Alguma dessas características confere? – ele falava com o medico - legista.
– Sim detetive, chegou ontem uma mulher aqui com essas características. – Dean sentiu o estomago embrulhar.
– Posso dar uma olhada no corpo?
– Claro, só me diga, qual a sua ligação com essa mulher?
– Se for quem eu procuro, é a minha irmã. – mentiu Dean.
– Se for ela eu sinto muito. – falou o legista, puxando o corpo da gaveta e tirando o cobertor de cima. Dean paralisou e respirou fundo.
Ele estava saindo da clinica quando Sam e Angela chegam preocupados.
– Então? – perguntou Sam.
– Não é ela. – respondeu Dean.
– Graças a Deus, graças a Deus. – Angela abraça Sam.
– Temos que continuar procurando – falou o mais novo dos Winchesters.
– Eu já rodei Denton inteira atrás dela e não achei. Ela não está na cidade.
– Eu tive uma idéia, vamos voltar para casa. – falou Sam.
...
– Você se lembra do numero da placa do carro dela? – perguntou Sam.
– Carro? – falou ela rindo. – Eva só dirige o carro quando está comigo, ela conduz uma moto.
– Moto? – perguntou Dean sério. – Ela odiava velocidade.
– Quer um conselho Dean? Não veja Eva como antigamente, ela é outra pessoa agora. – Angela sorriu, não um sorriso de felicidade, um sorriso de desespero e prosseguiu - a placa é do Arizona, 472 VFH, por quê?
– Tem um sistema na internet – falou Sam abrindo o computador e digitando a placa. – que localiza os veículos através das fotos tiradas pelas câmeras da estrada, então se ela passou por uma dessas câmeras, vamos saber para onde ela foi.
– Maninho, você sempre salvando o dia, está me deixando orgulhoso. – Falou Dean tocando no ombro de Sam. O computador rastreou por um tempo e finalmente parou, apareceram varias fotos da moto de Eva.
– Ok, ela está indo para o norte, a última vez que ela foi vista foi em Bartlesville, ainda deve estar por lá.
– Bartlesville não é longe, fica a mais ou menos quatro horas daqui. – falou Angela pegando a bolsa com armas e as chaves da pick-up Ford ranger, cabine dupla e preta, modelo 2010.
– Acho melhor você vir conosco Angela, não vou deixar você dirigir sozinha. – falou Sam.
– Me deixa dirigir, por favor, estou bem. Me sinto melhor assim.
– Ok! – concordou Sam.
– Só me diga que vamos encontrá-la. – falou a jovem quase chorando.
– Nos vamos encontrá-la, está bem? – falou Sam. Angela balançou a cabeça e todos deixaram a casa.
...
Todas as tentativas de chegar a Eva foram frustradas, hora porque a moça já havia saído da cidade, hora porque simplesmente eles perdiam o rastro dela. Até parecia que ela não queria ser encontrada. Dois meses haviam se passado e a busca continuava. Dean, Angela e Sam estavam hospedados em um motel na cidade de Clarks, Nebraska.
– Sammy? – perguntou Dean.
– Columbus, foto tirada hoje, a cidade fica a meia hora daqui. – falou Sam.
– Ótimo. – falou Dean. – Eu vou sozinho dessa vez, Angela me empresta a chave da pick-up, é mais rápida. – falou ele.
– Dean, já é noite, acho melhor esperar para amanhã. – falou o irmão.
– Não Sammy, não vou esperar. Eu quero saber o que está acontecendo com Eva, tenho que ir antes que ela fuja de novo. – ele parou e respirou fundo. – as chaves Angela.
– Aqui. – Angela arremessa a chave para Dean que pega ainda no ar.
– Cuida do meu baby, Sammy. – falou Dean pegando a mala verde e saindo logo em seguida.
...
Dean dirigia em alta velocidade pela rodovia US – 30, queria acabar logo com isso, saber por que Eva fugia de todos, principalmente dele. Chegou a Columbus cerca de vinte minutos depois e andou pelas ruas em busca da jovem. Assim que ele virou na 28ª avenida, deu de cara com a moto dela estacionada em frente a um local chamado Gottberg Brew Pub. Ele não pensou duas vezes, estacionou a pick-up quase que instantaneamente e foi andando na direção do local com uma arma em mãos, mas assim que entrou no local não acreditou no que viu.
Haviam varias pessoas com a cabeça decepada e outras que se escondiam atrás de mesas e balcões, pensou que Eva poderia ser uma dessas pessoas e a procurava, até que próximo ao balcão de bebida uma mulher erguia um homem pelo pescoço.
– Onde ele está? – perguntou ela.
– Eu não sei, eu juro.
– Eu não vou perguntar de novo. – Ela estava vestindo a jaqueta de couro de Eva, mas não era ela. Isso ele tinha certeza. Os cabelos eram negros como a noite e ela não poderia ser humana, estava erguendo um cara que pesava cerca de cem quilos, há um metro do chão com apenas uma das mãos.
– Ele saiu da cidade hoje ao cair do sol. – respondeu o homem. A moça começou a arquejar e em um só golpe arrancou-lhe a cabeça.
– Larga as espadas. – falou Dean apontando a arma para ela. Ela paralisou.
– Dean? – falou ela se virando.
– Eu não acredito. – falou ele. – Eva?
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Espero que tenham gostado... reviews????beijinhos!!!!