Down Goes Another One escrita por Aphroditte Glabes
Notas iniciais do capítulo
OOOI! gente *----*
Vim aqui pra postar pra vocês.
Obrigadas a todos que deixaram review no último cap.
PS: Dividi esse capítulo em dois, só para deixar vocês curiosos *_*
PPS: É POV Jessica *_*
POV Jessica.
Eu ainda estava deitada na minha cama no outro dia de manhã. Minhas pálpebras estavam pesadas e eu estava quase adormecendo novamente. Levantei com um pulo e fui até meu banheiro tomar um bom de um banho. A água relaxou meus músculos. Foi ótimo, a melhor coisa que fiz até agora quando cheguei no Acampamento. Argh, chegar no Acampamento me lembra aquele idiota do Lucas. Ah, sério. Ele é horrível. Irritante, ainda por cima só fica se achando... Odeio pessoas assim.
—Take me, I’m alive, never was a girl with a wicked mind, but everything was better, when the sun... AAAH! – gritei enquanto dava pulos no banheiro, olhando para o box. Uma garota, bem bonita por sinal, estava me encarando com olhos vermelhos injetados, era uma empousa.
Puxei Morte, mas nem consegui usa-la, pois alguém arrombou a porta e me jogou para longe, em direção a pia. Me levantei, enquanto limpava um filete de sangue que escorrera pela minha boca quando a bati na torneira. Sabe meu “salvador”? Bem, ironicamente foi de quem eu estava pensando mal. Lucas.
—Você me persegue? – perguntei irritada.
—De nada – disse acidamente.
—Estava muito bem sozinha! – protestei.
—Aham, eu vi – ele disse descrente e se esquivou de um soco que eu pretendia dar no meio da sua cara.
—Idiota – sibilei – Como a empousa entrou aqui?
—Provavelmente foi convidada, mas não acho que alguém faria isso...
—OK – o interrompi – Não conte para ninguém.
—Por que faria isso? – ele perguntou, cético.
—Vamos ver – fingi estar pensando – Se você não contar para ninguém, prometo não te humilhar na frente de todos... Por um certo tempo.
Ele me olhou desconfiado.
—Feito.
—Ótimo – falei, enquanto o empurrava para fora do meu chalé.
***
Não almocei. Não tive fome, e pouco queria encarar os outros. Estava tomando um banho depois do incidente quando alguém bateu na porta do chalé. Pus rapidamente uma blusa do Acampamento e uma calça jeans, estava secando os cabelos quando abri a porta. Era Clarisse.
—Nanica – ela disse e eu revirei os olhos – Vamos lá, os representantes dos chalés vão se reunir para discutir estratégias. Você, Jake Mason do chalé de Hefesto, Katie Gardner do de Deméter, Connor e Travis Stoll, os gêmeos do chalé de Hermes, Will Solace de Apolo, Jenna de Nike e Nico de Hades.
—Er, OK – falei – Onde vamos nos reunir?
—No chalé de Nico – ela deu de ombros – Ninguém vai lá além dele. Menos provável de sermos espionados.
—OK – falei de novo – Vamos lá.
Saímos em silêncio do chalé, seguindo até um chalé mais distante dos outros. Era feito de pedras negras e era bem sinistro. Entramos sem bater e encontramos os outros líderes dos chalés. Os dois garotos idênticos eram Connor e Travis. Era impossível não saber quem eram. Um garoto que tinha as íris dos olhos douradas assim como os cabelos, achei que era Will Solace.
—Jake – disse uma garota alta, de cabelos e olhos castanhos hostis disse – Nós precisamos que seu chalé fique na defesa.
—Jenna – ele disse irônico – Acho que está esquecendo que foi o que eu disse.
Uma outra garota, com cabelos cor de trigo e olhos claros revirava os olhos enquanto examinava um mapa de uma floresta. Ela e Nico estavam discutindo baixinho sobre qual seria o melhor lugar para esconder a bandeira.
—Ei, pessoal – disse Clarisse – Jessica chegou.
—Olá – falaram alguns, respondi baixinho e sentei em uma cadeira vazia ao lado de Clarisse.
—Bem – começou Jake – Vamos por Jessica a par de tudo. Aqui está o mapa da floresta do Acampamento.
—Certo – falei, enquanto estudava o mapa.
—Esse é o nosso lado – apontou – Estávamos pensando sobre quem vamos deixar na retaguarda...
—Hum – falei - Ouvi que o seu chalé ficaria na retaguarda. Posso ajudar.
—Seria ótimo – ele sorriu.
—O meu ataca – disse Clarisse com cara de poucos amigos.
—É – falei desconfortável – Bem, não sou filha de Atena. Mas minha mãe me ensinava estratégias de Guerras usadas antigamente, Guerra de Tróia, Primeira e Segunda Guerras Mundiais...
—Estamos ouvindo – disse Jenna.
—Bem – falei. Eu devia estar um pimentão de tão vermelha – Primeiro devemos esconder bem a bandeira. Eles normalmente vão pensar que não está em um lugar óbvio, mas devia estar.
—Não entendi – disse um gêmeo.
—Claro que não – zoou o outro – Nem eu.
Revirei os olhos.
—Vocês normalmente escondem a bandeira onde?
—Aqui – disse Will – Perto do Punho de Zeus.
—Escondam em um lugar totalmente diferente – falei e apontei – Aqui. Bem longe do Punho de Zeus.
—Hum – falou Clarisse – Ali você e o chalé de Hefesto poderiam cuidar da bandeira?
—Sim – falou Jake e eu assenti.
—Pensei em deixar o chalé de Apolo – olhei para Will – De prontidão com os arcos nas árvores próximas ao riacho. O chalé de Hermes dividido, um entrando em cada extremidade do campo inimigo e o chalé de Ares pelo centro.
—Eu posso pegar a bandeira – disse Nico, levantando os olhos – Só preciso saber onde ela está. Aprendi como andar pelas sombras... Posso andar várias vezes sem cansar...
—Ótimo – falamos Clarisse e eu ao mesmo tempo.
—Seria ótimo – falou Katie com os olhos brilhantes – Meu chalé fica na retaguarda, vou mandar meus irmãos criarem armadilhas com galhos e buracos escondidos. Plantas venenosas e espinhos e...
—Entendemos, Katie – disse Clarisse – Primeira vez que vejo seu lado perverso...
Rimos.
—Meu irmão e eu vamos com Nico até a bandeira – disse Jenna e Nico assentiu.
—Podemos ganhar esse Capture a Bandeira – disse Clarisse, com olhos brilhantes.
—Sim – falei. Alguém bateu na porta.
—Guarde os mapas – falou Jenna para Nico, que jogou tudo no banheiro, trancou a porta e pos a chave no bolso.
—Entre – ele disse e a porta se abriu, revelando um garoto alto de cabelos pretos desgrenhados e olhos verdes. Era o garoto que estava de mãos dadas com a garota aquela garota loira – Percy – cumprimentou Nico.
—E aí?
—Estamos montando estratégias – explicou Nico.
—Vão perder – provocou Percy.
—Duvido – provocou Clarisse – Não com Jess do nosso lado.
Percy olhou para ela, divertido, deu uma piscadinha para mim e se voltou novamente para falar com Nico.
—Annie quer que você a ajude na construção do Olimpo. Ela não sabe alguma coisa...
—Annabeth não sabe alguma coisa? – perguntou Clarisse irônica – Nico, avise se o Mundo Inferior congelar.
Todos riram.
—Bem, só isso – disse Percy.
—Só veio aqui por isso? – perguntou Will.
—Na verdade Annie queria que eu descobrisse o que estavam tramando – admitiu.
—Sabia – disse Jenna – Annie sempre querendo vencer. Mas dessa vez, nós vamos.
—Duvido – ele disse.
—Não duvide – falei, lançando um olhar maldoso para ele.
—PERCY – alguém gritou, e todos rimos.
—Vai lá, cachorrinho – zombou Clarisse e Percy saiu, vermelho.
Depois de terminar de discutir os planos e estratégias para o Capture a Bandeira, cada um foi para o seu chalé. Estava em torno das quatro horas da tarde e eu fui até o chalé de Hermes, pedir um pequeno favor a eles. Assim que entrei, fiquei estática. Aquele era o chalé mais bagunçado que eu já visitara, e sejamos sinceros, nem eu consigo fazer tanta bagunça assim.
—Jess – falou um dos gêmeos – O que está fazendo aqui?
—Vim pedir um favor – admiti e ele sorriu de orelha a orelha, abaixei o tom – Primeiro, quem é você? Connor ou Travis?
Ele riu.
—Connor.
—Certo, Connor. Preciso que você pegue emprestado algumas comidas para mim, não fui almoçar, sabe...
Ele sorriu.
—Claro, Jess – disse – Primeiro favor é de graça.
—Obrigada – agradeci com um aceno de cabeça.
Ele piscou.
—Qualquer favor que precisar, é só falar comigo. Qualquer favor mesmo...
—Pervertido – dei um tapa nas costas dele de brincadeira.
Depois de alguns minutos, Connor me trouxe uma garrafa de suco de morango, torta de morango, alguns morangos e um pedaço de pão, a única coisa que não era derivada de morangos. Agradeci novamente e voltei ao meu chalé para comer. Quando terminei, já era cinco horas. O Capture a Bandeira começava as sete. Decidi treinar um pouco. Queria estar cem por cento hoje a noite. Era meu primeiro Capture a Bandeira e eu não queria passar vergonha. Fui até a arena e encontrei os chalés de Atena treinando junto com Percy. O único do meu grupo de hoje a noite era ele. Lucas. Quando me viu, revirou os olhos e me mandou um olhar mortal. Dei de ombros e fui até ele.
—Quer treinar? – zombou – Se vossa excelência precisasse de treinos...
—Calado – falei – Não gosto que zombem de mim.
—Oh, claro – disse em tom afetado – Mas todos podem rir de mim.
—Não tenho nenhum problema com isso – dei de ombros, enquanto sacava Morte e a empunhava.
—Claro – ele disse novamente então pulou para me atacar. Rapidamente estendi minha espada na minha frente para bloquear o ataque. Ele deu um sorrisinho e jogou a espada em direção as minhas pernas. Dei um pulo meio desajeitado para o lado, tentando chegar as costas dele.
—Na na ni na não – falou, enquanto girava sua espada com a minha. Deu mais um giro e bateu a guarda da espada dele na minha mãe. Exclamei um xingamento e a deixei cair. Aquilo doeu. Um segundo depois ele estava com a espada no meu pescoço.
—Viu, filha de Macária – disse – Falei que não me ganharia novamente.
—Veremos – falei, erguendo meu rosto – Pena que vamos lutar do mesmo lado hoje a noite.
—É – ele rosnou – Mas na próxima vez...
—Se houver próxima – sorri, abaixando a espada dele e juntando a minha – Duvido – dei uma piscadinha de lado e saí da arena.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aí? Vale mais reviews?
Comentem *_*